Capitalismo
Soneto da Vida
Os dias passam, as noites vão
A vida apenas segue seu curso,
Enquanto fazemos nada senão
Conservar nosso velho discurso
De que tem mais valor o papel
Que as pessoas nossas irmãs,
Que mais vale poluir o céu
E espalhar nossas filosofias vãs
E na solidão deste mundo comunicativo
Morremos passando a vida na internet;
A vida vive nas notícias da manchete
E quando me perguntarem do que vivo,
Poderei dizer que reparei nas cores,
Que vivi, que um dia cheirei as flores
Quem dera se o problema fosse o sistema capitalista, promovendo desigualdade. O problema está na má fé das pessoas que estão no poder que não sabem/querem resolver os problemas da sociedade
Em virtude do sistema capitalista predominante no mundo, as pessoas perderam a sensibilidade e hoje são frias e calculistas.
"Quer minha admiração?
Transforme-se em um desses: Médico, Professor, Artista em geral, inventor, ou um ser modesto desprovido de ganancia.
Se só tiver cargo alto e conta gorda, não passa de um mero concorrente meu do capitalismo."
(Lauro Silva)
O ser humano vive na base de disputas, não tem como uma sociedade viver sem elas. A partir do momento que existe um caminho fácil e benéfico a ele, deixará os outros de lado e seguirá por ele. Logo, uma nova disputa é lançada, criando com o tempo novas desigualdades e novas teorias 'milagrosas' para o fim desse processo caracterizado como 'opressor'.
A ostentação, revela a pequenez do homem na sociedade capitalista. Ostentar significa, além de acumular bens, torná-los evidentes, mais do que isso, significa; ter e expor, para ser
Qualquer pensamento, qualquer conhecimento que você tiver e que for novo, qualquer manifestação da arte que for dom seu, devem ser compartilhados gratuitamente. Não se vende o que garante a sobrevivência da nossa raça, ou pelo menos não dever-se-ia vender. Enquanto as mídias, o capitalismo e a "democracia" me ensinam a ser o melhor dentre todos, a pensar só em mim, no meu progresso e em meus bens materiais; o Cristianismo me ensina a ser o último, a servir a todos e a morrer pelo outro.
Política publica laissez-faire
"Ênfase em particular na soberania do indivíduo, com direito à propriedade privada sendo essencial na liberdade do indivíduo."
Uma pessoa querida, altamente responsável, dedicada, honesta e laboriosa teve a casa onde residia invadida há pouco por sabe-se lá a identidade do(s) infeliz(es), os quais além de levarem muitos dos seus pertences, vandalizaram e destruíram alguns objetos. Mas uma triste vítima dessa nossa sociedade capitalista que propaga sem dó as suas maravilhas mas que oportuniza os benéficos do sistema a bem poucos privilegiados. Não chore amiga vítima, o que perdeste podes reconquistar e sei que irás. Minha revolta não pode ser exclusiva aos vagabundos, mas também aos nossos gestores, judiciário, LEGISLADORES E PRINCIPALMENTE GRANDE PARTE DO POVO QUE SÓ ENXERGA O PRÓPRIO UMBIGO FAVORECENDO E COLABORANDO COM ESTA DESGRAÇA SOCIAL DA QUAL JÁ FORAM OU SERÃO VÍTIMAS COMO A DE HOJE. UM BRINDE A MAIS UMA ELEIÇÃO!!!
VAMPIRO DE OHOS VERDES
Sentado à beira do caminho
Vendo a vida passar
E na cabeça a insegurança
Que alimenta o medo de fracassar.
Meus passos errados
Vão em tua direção
E quem sabe uma luz brilhe
Nessa escuridão, escuridão.
E quanto tempo mais
Você vai levar pra entender
Que eu preciso de você.
Ah! Eu só queria te dizer
Que eu não preciso da aprovação deles
Ah! Eu só queria que você pudesse entender
Que eu não sou igual a eles.
Manda quem pode
Obedece quem não tem juízo
Eles são quem manda no mundo
E m o eu fazem o que for preciso.
O sol da meia noite
Ainda não chegou
Mas, tudo passa
Como tudo passa enfim
A verdade escondida
Na cara da mentira
Rosto bonito e ,
Corpo perfeito se combina.
A verdade tem duas caras
A mentira todo mundo quer saber
Se não agora, então ontem!
Há sempre algo pra fazer.
Do alto do outdoor
Vejo o que não quero ver
A propaganda do negócio
Deixa meu ego cego e,
Meus olhos enlouquecidos!
Eles querem te vender!
Se minha alma tiver vergonha
Não vou mais distribuir santinhos
De santo corrupto
Não quero patrocinar minha destruição
Vou andar por outros caminhos.
O sol da meia noite
Ainda não chegou
Mas, tudo passa
Como tudo passa enfim.
Eles pensam que chegaram ao ápice da evolução
Mal sabem eles que outros também pensaram, antes da extinção.
Esse Capitalismo sedento, que contabiliza o mundo
Por uma liberdade comprada
Meu valor medido por lucro/hora.
Sou uma cor em um gráfico de rendimentos.
Será que valho o investimento?
Vendemos vida por salário minimo,
No Mercado quanto valem os sorrisos?
Vivemos em sociedade, seres da razão.
Enquanto os animais vivem em grupo,
Para própria proteção.
Vivemos cada um por si nessa selva de distinção.
Troco esse poema por um pedaço de pão,
Um arroz com feijão, porque pra quem não tem nada,
De nada adianta alimentar o coração.
Essa liberdade sai cara,
tantas vidas acabadas.
Será que ainda cabe perguntar,
Se a minha felicidade cabe no orçamento?
