Cansei de ser Certa
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.
Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo. Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles.
Viu-a assim por um lapso, em sua beleza morena, real mas já se distanciando na penumbra ambiente que era para ele como a luz da memória. Quis emprestar tom natural ao olhar que lhe dava, mas em vão, pois sentia todo o seu ser evaporar-se em direção a ela. Mais tarde lembrar-se-ia não recordar nenhuma cor naquele instante de separação, apesar da lâmpada rosa que sabia estar acesa. Lembrar-se-ia haver-se dito que a ausência de cores é completa em todos os instantes de separação.
Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de seccionar aqueles dois mundos que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao lado, e dele separada por imperativos categóricos de suas vidas, não lhe dava forças para desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias - um ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas criadas.
De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde...
Tudo é expressão.
Neste momento, não importa o que eu te diga
Voa de mim como uma incontenção de alma ou como um afago.
Minhas tristezas, minhas alegrias
Meus desejos são teus, toma, leva-os contigo!
És branca, muito branca
E eu sou quase eterno para o teu carinho.
Não quero dizer nem que te adoro
Nem que tanto me esqueço de ti
Quero dizer-te em outras palavras todos os votos de amor jamais sonhados
Alóvena, ebaente
Puríssima, feita para morrer...
CÂNTICO
Não, tu não és um sonho, és a existência
Tens carne, tens fadiga e tens pudor
No calmo peito teu. Tu és a estrela
Sem nome, és a morada, és a cantiga
Do amor, és luz, és lírio, namorada!
Tu és todo o esplendor, o último claustro
Da elegia sem fim, anjo! mendiga
Do triste verso meu. Ah, fosses nunca
Minha, fosses a idéia, o sentimento
Em mim, fosses a aurora, o céu da aurora
Ausente, amiga, eu não te perderia!
Amada! onde te deixas, onde vagas
Entre as vagas flores? e por que dormes
Entre os vagos rumores do mar? Tu
Primeira, última, trágica, esquecida
De mim! És linda, és alta! és sorridente
És como o verde do trigal maduro
Teus olhos têm a cor do firmamento
Céu castanho da tarde - são teus olhos!
Teu passo arrasta a doce poesia
Do amor! prende o poema em forma e cor
No espaço; para o astro do poente
És o levante, és o Sol! eu sou o gira
O gira, o girassol. És a soberba
Também, a jovem rosa purpurina
És rápida também, como a andorinha!
Doçura! lisa e murmurante... a água
Que corre no chão morno da montanha
És tu; tens muitas emoções; o pássaro
Do trópico inventou teu meigo nome
Duas vezes, de súbito encantado!
Dona do meu amor! sede constante
Do meu corpo de homem! melodia
Da minha poesia extraordinária!
Por que me arrastas? Por que me fascinas?
Por que me ensinas a morrer? teu sonho
Me leva o verso à sombra e à claridade.
Sou teu irmão, és minha irmã; padeço
De ti, sou teu cantor humilde e terno
Teu silêncio, teu trêmulo sossego
Triste, onde se arrastam nostalgias
Melancólicas, ah, tão melancólicas...
Amiga, entra de súbito, pergunta
Por mim, se eu continuo a amar-te; ri
Esse riso que é tosse de ternura
Carrega-me em teu seio, louca! sinto
A infância em teu amor! cresçamos juntos
Como se fora agora, e sempre; demos
Nomes graves às coisas impossíveis
Recriemos a mágica do sonho
Lânguida! ah, que o destino nada pode
Contra esse teu langor; és o penúltimo
Lirismo! encosta a tua face fresca
Sobre o meu peito nu, ouves? é cedo
Quanto mais tarde for, mais cedo! a calma
É o último suspiro da poesia
O mar é nosso, a rosa tem seu nome
E recende mais pura ao seu chamado.
Julieta! Carlota! Beatriz!
Oh, deixa-me brincar, que te amo tanto
Que se não brinco, choro, e desse pranto
Desse pranto sem dor, que é o único amigo
Das horas más em que não estás comigo.
Quanto mais conheço o ser humano, mais certa estou de que Deus sabe bem com que espécie está lidando. Seres frios, improváveis, débeis quando querem ser, fracos e inúteis. Ainda por cima sentem-se como reis e rainhas.
Mal sabem que são meras criaturas, ridicularizadas por satanás que os quer matar, roubar e destruir.
O que custa, ser humilde? Há que se vale tanta hipocrisia se amar é melhor que odiar? Vãos humanos..... Tristeza..... Sem volta!
Jesus, volte logo, precisamos, necessitamos do Teu Socorro!!!!
Tenha misericórdia.....
Amém.
As vezes fico pensativo de certa forma me contrariando, me questionando, por ser como sou, espontâneo tenho muitas virtudes mas também defeitos, mas extremamente correto, verdadeiro, fiel e digno. Quem me conhece sabe perfeitamente do que me refiro, e do que estou falando, agora quem teve uma breve passagem pela minha vida não tem opinião formada a meu respeito.
Não posso ficar lamentando e me cobrando o porque de quem saiu do meu convívio, tenho mais que agradecer a Deus por isso, quem não ficou do meu lado e precipitou-se, não se permitindo tempo suficiente para explorar tudo que há dentro de mim, aí fico plenamente convicto de que quem não me merece jamais ficará comigo...
Uma coisa é certa;
As pessoas não tem culpa de como elas nascem.
Mas, tem a total responsabilidade no tipo de ser humano que elas se transformam, no decorrer da vida.
Com o hábito de realizar uma certa autoavaliação, o ser vivo racional torna-se mais interessado em melhorar seus costumes, passa a ser uma pessoa melhor.
A astronomia me causa um grande sentimento de humildade. Quando você tem uma certa noção da imensidão do Universo e da vastidão do tempo, fica difícil acreditar que isto tudo foi construído para nós, seres humanos. Uma longa e interminável sequência de eventos aleatórios; destruição de estrelas, colapsos de nuvens moleculares, criação de estrelas, formação de planetas, vida, extinções, eventos cataclísmicos, evolução, ser humano; somos apenas mais uma imperceptível etapa desta jornada cósmica. Acho que todos deveríamos aprender astronomia porque ela é formadora de caráter, te ajuda a desenvolver esse sentimento de humildade e insignificância que ajuda a evidenciar a necessidade de tratarmos melhor um ao outro e também ao planeta que chamamos de lar.
Ser confiável.
Depois de certa idade observar o mundo é a melhor escola.
Ver como as outras pessoas vivem, tentar melhorar sempre e se necessário for, nivelar o próprio comportamento por cima, nunca por baixo.
O crescimento que aperfeiçoa dá prazer a quem cresce e causa boa impressão e admiração naqueles com quem se convive.
Ser confiável é uma das maiores virtudes do homem.
Eu estava certa quando disse que nunca deixaria de acreditar no ser humano mas, errei feio quando acreditei que o ser humano não mais me enganaria!
Ser mãe é ser tudo na medida certa que nada pode faltar. É doar-se por completo deixando só um pouquinho pra quando sentir saudades. É querer sempre mais de dos filhos, deixando o mesto tando para o caso de você precisar. Ser mãe é ser tudo sem medo de perder nada.
Na busca pela felicidade.
Todo o ser humano é de certa forma, muito parecido.
Temos dentro do nosso ser, do nosso projeto, sentimentos extremamente fortes.
Entretanto você observa pessoas a sua volta que aparentam uma felicidade radiante, enquanto outras demonstram uma insatisfação angustiante.
Ora, se somos fruto de um mesmo projeto, se temos dentro de nós sentimentos basilares idênticos, como explicar essa assimilação e exteriorização diferentes?
Será que existe uma fórmula para ser feliz?
Meu objetivo ao escrever esse pequeno resumo sobre a vida, e a maneira que a encaramos é, poder de alguma forma, compartilhar sentimentos, interpretações, aceitações, desistências e principalmente assimilação do que cada um de nós tem dentro de si.
Não me veja como alguém que tem respostas formuladas ou fórmulas prontas.
Gostaria que me sentisse como um companheiro, andando numa mesma estrada, buscando chegar ao mesmo lugar. Alguém que sente as mesmas coisas, as mesmas euforias, decepções e angustias.
Nada além de um “ébrio”, consciente da sua fraqueza física, que tem aprendido a viver sem álcool e ainda derivar da vida, o que dela pode ser extraído”.
As vezes é difícil, eu sei..
As vezes ficamos fatigados...
As vezes a incompreensão se apodera de nosso ser..
As vezes os pensamentos dominam nosso corpo, nossa realidade, nossa vida..
As vezes tudo que vemos na luz, é a escuridão!
Nos sentimos num beco sem saída, e estamos nesse beco, nem sempre por escolhas, mas simplesmente porque a vida nos colocou ali.
Uma sensação que tudo em sua volta não é real, que tudo esta fora do lugar...
Aquela sensação avassaladora de impotência diante da vida, diante do que se deseja, diante do que se sonha..
Muitas pessoas sentem exatamente isso, em proporções diferentes, mas sentimentos similares.
A coisa mais importante que posso afirmar é que: temos opções.
Não podemos mudar o mundo, mas temos opções para lidar com ele.
Entendendo isso, podemos caminhar em direções assertivas, que nos propiciarão resultados surpreendentes.
Conscientes desse mundo maluco que existe dentro de nós, podemos ser pessoas felizes apesar de situações adversas.
Vamos nesse caminho, ao qual lhe convido a caminhar comigo, passar por 5 pontos de parada.
A cada parada vamos entender um aspecto diferente de nós mesmos e refletir na melhor maneira de lidar com a situação.
Algumas situações ou sentimentos, não podem ser apagados ou excluídos.
Não podemos fazer com nossos sentimentos e pensamentos, como fazemos por exemplo, com um arquivo indesejado de computador, selecionar e jogar na lixeira. Não fomos projetados com essa função.
Isso é algo muito importante a ser entendido.
Logo, se não podemos excluir, entendemos que tudo o que vivenciamos, tudo a que nos expomos, nos acompanharão pelo resto de nossas vidas.
Já tentou apagar alguma lembrança ruim, tentou apagar uma imagem que te causa profunda dor? –pois é! Não é simples assim. Algumas marcas causam profundas dores.
- talvez a perda de alguém que amamos! – talvez a traição daquela pessoa que escolhemos para viver o resto de nossas vidas! Talvez uma violência física e psicológica! – talvez o abandono ou ainda a rejeição!
Realmente não podemos apagar esses sentimentos, mas é certo que podemos canaliza-los de maneira tal a continuar nossa caminhada e ainda sermos felizes.
Esse é o sentido da palavra ressignificação, reescrever dentro de nós a verdade sobre a situação e moldar a maneira que vemos o que nos aflige.
Em alguns aspectos como esses, teremos que ir um pouco mais a fundo, mas em geral, vamos apenas conversar, em cada uma das 5 paradas, como amigos que se olham nos olhos, que se entendem, que se respeitam e principalmente que se acreditam!
As 5 paradas da nossa jornada pela nossa mente, no caminho da felicidade são:
Escolha a sua verdade e seja fiel a ela.
Escolha entre “você” e você mesmo!
Você dentro do tempo da vida.
Reescrevendo sua própria história
Força além do normal
Finalmente, ao chegarmos ao final dessa caminhada, vamos conversar sobre a aceitação (não passividade) e sobre o enfrentamento, consigo mesmo, que mostrará qual a sua verdade, aquela que é encontrada no recôndito silencio do seu ser e que lhe conduzirá ao maior reencontro da sua vida, o reencontro com a pessoa que pode propiciar o maior grau de felicidade e plenitude – você mesmo!
De certa forma, sempre viveremos por que respiramos e vemos. Desde o inicio da pré-historia da humanidade nos períodos paleolítico e neolítico foram a visão das imagens nas cavernas que encaminhou as mudanças comportamentais e da mesma forma na contemporaneidade, hoje é pela visão da realidade virtual, da internet e das intermediações nas atmosferas digitais que os novos comportamentos nos influenciam e guiam.Mais uma vez, a máxima e a regra permanece, sempre viveremos por que respiramos e vemos
Certa noite, entreguei-me ao universo e perguntei: oh, grande ser, como faço para vencer na vida? Não demorou, tive a resposta: vença a si mesmo que terá vencido todas as batalhas.
Ensaio a respeito de Sêneca
A virtude nada mais é que a razão certa.
O que dizer ?
Bondade?
Vaidade?
Virtude?
A bondade nada mais é que uma virtude,
Virtude quando falada não é virtude
É vaidade;
Virtude?
Há essa tal virtude que contida dentro da alma alimenta!
De certo modo o que se alimenta, enche!
Esse tal ser humano quando enche transborda,
Mas se enchermos até ao ponto de transbordar que seja de virtude.
Transbordo que que alimenta o ego não é virtude, é vaidade disfarçada.
Tudo que eu queria na vida era ser feliz! Eu pensava que ainda faltava a felicidade em Mim.Certa noite parada em frente ao mar ,pensando em tudo que já vivi e tudo que já conquistei, vi que estava muito errada! Eu já era feliz,eu estava feliz e o que me faltava não era ser feliz ,mas ser grato! Seja Grato,porque quando aprender a ser grato,você verá quanto feliz tu és!
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