Cansa de Mesmice
Célula Solitária
Triunfo simpatiza com fracasso,
Trunfo confia na mesmice,
A precisão confidencia ao acaso,
Entretanto, não nesta ocasião.
| Célula Solitária |
Organismo vivo
Ambicionando sentido.
Fanatismo nocivo
Tramando suicídio.
Mecanismos destrutivos,
Regulamentos erosivos.
Próximos demais,
Ausência de privacidade.
Espécie melancólica
Exibindo Intimidade.
Criaturas homônimas,
De interior inabitado.
Megalópoles empanturradas de indivíduos,
Vidrados nos vultos das caixas de vidro.
Beltranos repartindo o jejum,
Decompondo-se em vala comum.
Oxalá nosso vazio se preenchesse,
Restaurando as avarias emotivas,
Evitaríamos citar tantos clichês,
Ocupando-nos com iniciativas,
Alternativas, perspectivas,
Tentativas efetivas.
| Célula Solitária |
Se emancipando
Do isolamento da exclusão.
Triunfo simpatiza com fracasso,
Trunfo confia na mesmice,
A precisão confidencia ao acaso,
Entretanto, não nesta ocasião.
| Célula Solitária |
A inteligencia provoca insatisfação perante o previsível e a mesmice. Mais que um desafio da carne é uma complementação subjetiva e disforme da alma daquele que busca mas não sabe o que.
REINVENTAM A MESMICE
Brinquedo
Brinquedinho
Vamos todos ir brincar...
Saudade da ciranda
De ser criança, do luar!
Pique esconde, bonecas, bolas
Correria pra suar
Saudosismo, e daí? A vida segue e vou vivendo esse terrorismo de amargar...
Crescer, idealizar, recriar
A vida passa e o futuro é a mesmice a imaginar.
Memória, pensamentos, dilemas reinventados em novos formatos com antigos e eternos aprendizados;
A diferença é a igualdade customizada.
Somos sempre a semente que se planta e é replantada...
Como sempre dirá nossos avós: leva o guarda chuvas que vai chover...
Serão sempre profetas, meteorologistas, assim é o viver...
Sempre há chances de um novo aprendizado, novos erros, novos começos... saia da mesmice e simplesmente viva.
"Você não pode melhorar-se se apenas viver o cotidiano. A mesmice lhe mantém no mesmo lugar. Busque ter atitudes que faça ser uma pessoa melhor a cada novo dia e não se demore a melhorar, pois a vida é muito curta e há muito a realizar."
"Existem momentos que devemos decidir em ficar arrodeados de pessoas estacionadas na mesmice do comodismo ou prosseguir a caminhada sozinho e lutar para realizar e conquistar seus sonhos e objetivos. Quem decide é Você ou melhor Eu!"
Se deixares que tua vida se transforme numa “mesmice”,
você não a suportará.
Imagine o sufoco que seria, a certeza que seu amanhã fosse igual ao seu ontem.
Nosso comodismo poderá ser nosso fim, pois ao percebermos que estaríamos “cômodos”, na realidade isto estaria nos sufocando, pois nada disto poderia ser comparado
a algum sentimento feliz.
Tendo isto sendo despercebido por muito tempo, o retorno para a realidade será árduo demais para quem
sempre priorizou o puro comodismo.
(Teorilang)
Tem gente que não é remédio mais tem o poder de nos curar, nos tirar do tédio, da mesmice , do cotidiano ..tem gente que não é remédio mais vicia , nos deixa de cama, literalmente de cama..tem gente que não é café mais e forte , desperta na gente um gosto de bom dia daqueles de tirar o fôlego..tem gente que não é remédio mais remedia... soluciona ...
A mesmice
"Como faço para voltar?"
Gerações nascem, gerações morrem, mas a Terra permanece a mesma.
O Sol nasce o Sol se põe, e então retorna a nascer de novo.
O vento vem para o Sul... e volta para o Norte, da voltas e voltas, soprando em círculos.
Os rios correm para o mar, e o mar nunca se enche.
Tudo é cansativo, bem mais do que foi descrito.
Não importa o quanto vejamos, nossos olhos não se fartam.
Não importa o quanto ouvimos, não ficamos satisfeitos.
As coisas que já se foram, retornam, e o que já se fez, novamente será feito. Pois não existe nada de novo em baixo da mesmice de nossas vidas.
Cada olhar rápido.
Cada palavrada dita sem ouvir.
Toda vez que analisamos o oponente, é uma prova que temos a tendência de vaguear
Há algo de que se possa dizer: "veja, isto é novo?" Não! Pois fizeram antes de nós.
Pois não há lembrança das coisas que já se passaram; e das coisas posteriores também não há de existir memórias daqueles que hão de vir depois delas.
Porquê tudo não passa de vaidade.
E dentro de mim, aquilo que é quebrado não posso concertar; e aquilo que se falta, não pode ser calculado.
Pois o meu sorriso é loucura, e a minha alegria de que serve?
"Este lugar está destruído."
Chega de tentar construir o triunfo.
Chega de criar seu sucesso.
Chega de formulas para a felicidade, em uma vida que não é feita de matemática.
Chega de vender um segredo.
De desenvolver uma identidade através da rivalidade.
Falsificando o amor por um troféu dourado.
Crucificando os oponentes em uma corrida sem linha de chegada, da qual não estamos participando.
Há grandeza o suficiente, há vitórias o suficiente, há felicidade o suficiente, e não pertence a mim.
O complexo da simplicidade
Há quem diga que a simplicidade é uma mesmice: transparente em sua essência e facilmente reconhecida em seu sentido. Assim, ela está em toda a natureza do que contém vida, simbolizando o mistério tão desvendado pelos homens, que ao chegar no final de inúmeras conclusões, esta ainda se torna sem solução.
Não é o fato de compreender o que é simples, mas apenas saber apreciar este mesmo. A partir do momento em que há a busca pelo entendimento, a simplicidade perde o seu conceito, e se transforma em indagações. Esta abre porta, para a ascensão do ego e da razão, tirando do espírito o poder do sentimento.
Pois buscar as respostas para que os nossos olhos já comtemplam, extingue toda a beleza do mistério envolvido, e então passamos a provar o gosto da pós ignorância: cega-se os olhos do coração, e abre-se a visão do intelecto. E aqui, neste momento, surge uma reflexão: “a simplicidade é de uma pureza que não requer explicação, e para os que discordam desta afirmativa, alienam-se na complexidade, vivendo na sombra de uma iludida e infinita solução!
Abecedário do Cotidiano
Alvoreceu,
Brilhou o dia,
Corri pra rua,
Devorei a mesmice ao sabor do pão na chapa,
Escondi os olhos que enxergam a vida passar,
Furtei a sensibilidade do semeador,
Guardei a fome na boca gulosa,
Habitei meu fardo no aconchego dos desconhecidos,
Imaginei o amor puro que não abre mão da normalidade,
Joguei fora o medo que decresce,
Km e mais Km dados em direção ao caminho longo que na verdade é curto,
Lavei as mãos para a desgraça desejada,
Morri,
Naveguei no mar revolto,
Olhei os grandes com desdém,
Pensei em parar e estou parando,
Quebrei a moralidade que pensa em acertar,
Rabisquei as respostas que não respondem,
Suei as gotas da coragem,
Talhei mais um dia de trabalho com a ferramenta da beleza que se alegra com o retorno oferecendo um abraço,
Uni o errado e o certo e resolvi fazer o que tenho vontade,
Vivi,
Www já virou uma palavra que me diz que faço parte da globalização,
Xavequei a loucura,
Yes, somos empurrados pra conversar com o idioma que conversa com o mundo,
Zelei por mais uma noite que me acolheu de A a Z,
Os falsos padrões de mesmice impostos pela sociedade de consumo fácil, hoje, afastam nos das nossas diferentes habilidades, individualistas, criativas, geniais e saudáveis que habitam silenciosamente ocultas por murmúrios em nossas múltiplas personalidades.
Estou cansada de tudo isso. Da mesmice da vida. Dos dias todos iguais, sem cor, sem sabor. Só queria alguma coisa diferente, um novo capítulo cheio de emoção no livro da minha vida.
Na mesmice da vida,
já não encontro contentamento.
Vôo com o diferente.
Sopro a força do vento.
Transmuto os véus da existência.
Confronto o próprio tempo.
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