Frases sobre o Campo
Valente chão que me dizes
novidades da descrença,
nesse teu campo grisalho;
falas de seres infelizes,
sem confiança nem crença,
pedindo pão e trabalho.
Valente chão que me fazes
ser como o chão que tu és:
trigueiro, ermo e enxuto;
falas dos tais capatazes,
dos capitães das ralés,
com muitas falas de luto.
Valente chão que carregas
fardos de tais desertores,
cumulas culpas e faltas;
és contentor das bodegas
desses tão pobres-feitores
dessas patentes mais altas.
Valente chão sem emenda,
sem pegadas de mudança,
sem justiça e sem apuro;
pede a um deus que te atenda
com a tocha da esperança
para os pobres do futuro.
O aprendizado se dá no campo das experiências vivenciadas no sentir. É preciso se permitir a prática para viver uma relação profunda. O aprendizado é diário.
As delícias de um passeio no campo, o verde, um regato rumorejante, o chilrear dos passarinhos...
Para cuidar do bom funcionamento da cuca, evitando o stress, não tem nada melhor...Concordam?
Passar uns dias no campo, é um trem maimiódibão, aravejasó..
Mas como nem sempre é possível, vamos relembrar, ou mesmo imaginar as delícias de um passeio assim...
É um modo de sobreviver ao tal do " distanciamento social..."
Ósculos e amplexos,
Marcial
É BOM CUIDAR BEM DA CUCA
Marcial Salaverry
Algo de que ninguém pode duvidar, é que uma das melhores terapias que existe para um esfriamento de cuca, quando precisamos nos livrar do stress a que somos conduzidos em nosso dia a dia normal, é sem duvida um passeio pelo campo, aproveitando a melhor medicina natural que existe, que é nossa querida e amada Dra. Natureza, e assim sendo, é importante saber aproveitar, se tivermos oportunidade de passar alguns dias que seja durante o ano numa fazenda, por exemplo, ou mesmo em um pequeno sítio, onde possamos estar em contato com a vida campestre, podendo usufruir das maravilhas que a Natureza nos oferece, teremos certamente uma oportunidade única para promover um gostoso reciclamento em nossa vida. É certo que por vezes certas circunstancias da vida nos impedem de faze-lo, mas podemos usar de nossas lembranças para reviver tais momentos, ou então pelo menos imaginar que podemos estar usufruindo dessas maravilhas da Natureza...
Imaginem, pelo menos usando o poder do pensamento ou das lembranças, como é ou pode ser a delícia de ouvir pela manhã, logo cedinho, ao invés do barulhento despertador ou do rádio relógio despejando notícias de crimes, corrupção ou covid em nossos ouvidos, escutar o distante mugir de uma vaca, ou o gostoso canto matinal de belo galo de cristas coloridas. Sem dúvida, um gostoso despertar...
Uma visita ao curral, para tomar aquele leite quentinho, diretamente da fábrica para o consumidor, é uma verdadeira delícia, e ainda podemos dar um toquinho de cidade, colocando um pouquinho de conhaque nesse leite... Certo que para quem não está acostumado com esse leite purinho, ainda pode dar um ligeiro desarranjo intestinal, mas o prazer de bebê-lo, compensa uma eventual ida forçada ao sanitário... E no campo então, até o cheiro ocasionado pela famosa "bosta da vaca", tem algo como perfume natural, basta um pouco de boa vontade, e incorporação ao ambiente para sentir que é melhor esse cheiro, do que nauseabundo fedor da fumaça das fábricas, poluindo o ar, e nossos pulmões...
Depois do gostoso café matinal, com o tradicional pão caseiro, feito no forno a lenha, ( já estou com água na boca, só lembrando), vamos a um gostoso passeio, visitando o chiqueiro dos porcos. A visão daqueles leitõezinhos de pele rosada, faz-nos repensar na vontade de deglutir um gostoso leitão a pururuca, pois os bichinhos são tão graciosos, que tira a vontade de comê-los, e assim sendo, para quem gosta demais do bichinho em sua segunda etapa, desaconselho a visita ao chiqueiro...
Depois de uma bela caminhada matinal, respirando aquele ar tão puro, limpando nossos pulmões da poluição da cidade, aproveitando aquela visão das campinas verdejantes, dos pastos cobertos de capim gordura, da beleza dos milharais que se estendem a perder de vista, sentar à beira de um regato rumorejante, deixar que nossos olhos se percam no movimento sinuoso de sua água sempre a correr "chuá, chuá... chué, chué... parece que alguém, que cheio de mágoa..." Bem, o pensamento voa, as recordações assaltam a memória, e a vontade que dá, é pedir ao Amigão que pare o tempo, ou melhor, que "pare o mundo que eu quero descer"...
Mais tarde, com a alma lavada e enxaguada, e a barriga já roncando, vamos ao tradicional almoço, aquela comida feita em panela de barro e fogão a lenha, aquele feijãozinho com toicinho e linguiça, sai água de minha boca, e a nova visão do leitãozinho, tão bonitinho com a maçã na boca, faz esquecer as disposições matinais, e isso sem falar naquela pinga vinda do alambique doméstico... E depois, a visão daquela rede balançando, barriguinha cheia, esticar o corpo e ficar apenas apreciando aquele verde que se estende a perder de vista, e os olhos se fechando, porque ninguém é de ferro...
Ao cair da tarde, caminhar até chegar àquele outeiro, para apreciar melhor o maior, e mais lindo espetáculo da Terra, a maravilha que é um por do sol no campo... Simplesmente não dá para descrever, só vendo mesmo, e se encantando, e lá, com o coração não cabendo dentro do peito, ver o breve e romântico encontro do sol com a lua, que vai tomando o lugar do seu amado sol, as estrelas que vão surgindo, convenhamos que verdadeiramente é uma emoção difícil de ser controlada... E é com olhos molhados pelas lágrimas teimosas que insistem em descer, que voltamos para a fazenda, para o famoso lanche da noite, e dormir ainda não totalmente refeitos das emoções vividas, e que serão repetidas no dia seguinte, e que irão se iniciar com o indescritível espetáculo que nos dá o sol, quando reassume sua posição no firmamento.
Claro que também existe a chuva, mas fica para outra vez, e hoje, seja no campo ou onde for, espero que todos tenhamos UM LINDO DIA, mesmo que apenas na força das lembranças ou de nossa imaginação, para tentar esquecer essa coisa chamada pandemia...
_____________
"O caipira está andando de bicicleta pela estrada, quando de repente para um carrão importado ao lado dele, o motorista abre o vidro e pergunta:
- Por favor, amigo... Esta estrada vai para São Paulo?
- Sei não Dotô... ma si ela fô vai fazê uma farta danada pra nóis!"
"O impulso nervoso, quando ativado,
é considerado a mais poderosa força
em um complexo campo vibracional"
[...]
Há uma luz em toda esquina
Há um beijo a ser compreendido
Há um cego procurando ajuda,
questionando-se por que não é ouvido
Há amizades de pura malícia
Há entorpecentes servindo o bem
Há doutores que não veem a cura
e evocam o mundo do além
Há artistas que fazem campanhas,
doam dinheiro e desejam a paz;
Há campanhas que nos entristecem,
porque querem nos passar para trás
Há um menino desaparecido
Há um católico que virou pastor
Há traficantes dentro da cadeia
em contato com o exterior
Há um casal, em Bodas de Prata,
sonhando um dia um lindo filho ter;
Há uma jovem há trinta e seis semanas
acompanhando o seu ventre crescer
[...]
Tantas vias, tantos infortúnios,
recomeços e pontos finais;
Viva o hoje em plena gratidão
e nunca deixe o amor pra trás
Cheiro a rosmaninho, macela e poejo
aroma da terra, que o campo reparte,
nesta agricultura, que sendo uma arte,
é sempre a primeira no vasto Alentejo.
Em cada avenida destas proporções,
saltam os coelhos, pardelhas e patos,
avistam se as pegas, as lebres, os ratos,
as águias, abutres, mochos e falcões.
E entre as colinas, na safra do vinho,
os bichos alargam os meus horizontes,
ao fundo a malhada, videiras e montes,
carvalhos de roble, de sobro e de azinho.
Crocitam os corvos, gozões do lugar,
pra lá do cabeço, onde as rãs aquecem,
no tempo dos celtas, talvez cá estivessem,
menos essas crias que hão-de chegar.
Assoma-se o sol, a pique e altivo,
detrás da promessa de uma trovoada,
as ervas pressentem a terra molhada,
tudo em pouco tempo fica mais esquivo.
O silêncio aquieta a fauna e a flora,
a terra abre os braços ao vento e à chuva,
deitando pra dentro dos templos da uva
a voz de um silêncio com parte sonora.
A chuva acalmou, ergue-se a labuta
piam passarinhos, alegres, felizes:
cartaxos, carriços, melros e perdizes,
em tons de harmonia pra quem os escuta.
Assim, vai a vida, nesta arte rural,
onde os grilos cantam, o trabalho aquece,
e onde a paisagem nunca se esquece
que a vida mais bela quando é natural.
No campo de batalha interno,
quando a inteligência é vencida pelo desequilíbrio,
as sequelas são sentidas na carne.
UM FLOREJAR BALSÂMICO
Plantei meu corpo num campo florido
Brotei com gerânios, alfazemas...
O frescor da natureza miscigena a alma
Levantei com raízes profundas
Amanhecendo com o florejar balsâmico
Lá encontro a paz, harmonia em meus dias...
Vasto é o recolhimento no silêncio
Parte de mim nasce...
Refugia-se das turbulentas agitações cotidianas
Florescem pensamentos, atitudes, um bem estar indescritível.
Recarrego energias perdidas
Chuvisco de gotas caindo do céu
Lavam meu corpo por fora e por dentro
Limpeza de vestígios de momentos instintivos
Recolhimento interior de profundas aspirações
Poesias, poemas, contos...
Cantos e melodias escutadas na sinfonia da harpa
Magistral e celestial que acalenta
As noites enluaradas no sol que em mim aquece
Os olhos debruçam no sono profundo
Acordando com os pássaros em sinfonia
Neste amanhecer de mais um dia...
Abrigo não é a solução para animais em situação de rua. Isso só tira o problema do nosso campo de visão.
LEVAI UNS LIVROS PRO CAMPO
Olhai os lírios do campo...
Que palavras lindas!
Os poetas dão a vida,
fazem a gente sonhar.
Levai uns livros pro campo!
Essa gente sofrida,
regem a orquestra da vida.
Querem aprender a ler!!
Levai uns livros pro campo...
Assim como os Poetas..
Essa gente honesta,
Tem a essência do saber!
zezezus
“Cultive sempre sua felicidade fazendo alguém feliz , pois mesmo um campo florido necessita ser irrigado para produzir”.
(teorilang)
“Suas perspectivas dependem do teu campo de visão, ou você acrescenta altura para ampliá-la, ou perdera-se até do rumo a seguir”.
(teorilang)
Nunca deixem levar as tuas batalhas fora do seu campo de alcance
Pois saber onde pisa ainda é melhor do que saber como se luta!
Compreender o conceito de uma certa "metamorfose ambulante" no campo das ideias e renunciar a 'unidea', e aqui emprego o neologismo, parece-me algo essencial para o desenvolvimento intelectual próprio.
#MELANCOLIA
O dia e a noite são iguais por dentro...
Campo florido de saudades...
Estranha taça de venenos...
Despede o sol em último clarão...
Entre sombras, vagamente...
Na amplidão do eterno...
Minha alma voa livremente...
Surge o vento e me pergunta...
Aonde me levará minha jornada...
Um olhar triste nada responde...
Na melancolia...
Uma alma fadada...
Desde o sinal das auroras...
Se há dias maus, também há os felizes...
A vida é uma bela jornada...
A taça em minha mão ainda é cheia...
Num olhar profundo e ardente...
O espírito se cala, se aquieta...
O horizonte é o futuro...
Tal é na hora o presente...
Uma estrela tremula no firmamento...
E eu...
Em minha paz alcançada...
Aos pés do Criador me deito...
Sorrindo...
Sonolento...
Sandro Paschoal Nogueira
CULTOR
Do campo sou cultor
Com ternura cultivo
A terra por amor
A hortaliça e a fruta
Para a mesa de todos
É portado pelo suor da labuta
Não tenho diploma
E isso para mim não é
Motivo de vergonha
Minha escola foi a vida
Minha caneta foi a enxada
Nesta estrada comprida
Velho sou de idade
E de caminhada
Não sei o que é cidade
Aqui tenho o cheiro da terra
A bela chuva e o ar que refrigera
Daqui não saio, morrerei nela
Sou iletrado não sei lê
Só sei meu nome
Acho tudo complicado de entender
Aqui no final do dia
Ouço o cantar dos pássaros
Que me aprecia
Mãos ardidas do sacho
Pela manhã e pela tarde
Uma deleitosa água tomo do riacho
Com vontade no labor
Não troco minha vida de lavrador
Por um diploma de doutor.
HOMEM DO CAMPO
Suas mãos calejadas
Sua pele ardida
É no cabo da enxada
Que leva a vida.
Começa de madrugada
Joga uma água no rosto
Sai no meio da invernada
De bem com a vida, sem desgosto.
Cuida da terra por amor
Semeia a felicidade
Só conhece a dor
Quando fala em morar na cidade.
No campo educacional público, o menor determina o maior. Quando a tutora chega à escola, a rotina muda: o horário se estende, o lanche cheira melhor; fala-se mais baixo; papéis se lhe distribuem; bandeirolas se agitam; alunos também fingem. E não se fala outra coisa: O pessoal da Secretaria está aí. "Quem não deve não teme".
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