Calor
Calor é uma energia transferida de um corpo para o outro; o amor é o vínculo da perfeição que é dado ao coração do outro, envolvendo a energia do corpo com as intenções da alma em prol da felicidade do próximo.
Ecos de uma Nova Estação
É inverno, e sinto o frio se aproximar.
Há um sussurro gelado que dança nas folhas que restam,
como se as árvores se vestissem de ausências,
despindo-se de folhas, como almas diante do inevitável.
Suas sombras alongam-se,
guardiãs de um silêncio que só o inverno traz.
Os pássaros emigram,
levando sonhos e canções para terras distantes,
enquanto nós, aqui, envoltos em mantos e lembranças,
esperamos a temperatura cair,
como quem espera o nascer de um poema.
Os bancos do parque, agora vazios,
guardam histórias de verões passados,
memórias aquecidas pelos sorrisos que se foram,
tal qual lembranças escondidas em caixas de sapatos.
E há, sempre, a estátua do herói,
imóvel em seu bronze e sua glória,
silenciosa testemunha de nossa transição,
do calor para o gélido aconchego das novas manhãs.
Nas ruas, a pressa dos passos se transforma em lentidão,
como se o frio pedisse um compasso diferente,
um momento para refletir,
para sentir a terra e o tempo.
Internamente, ecos de uma nova estação.
Chove bastante aqui dentro,
venta forte e inverno-me.
Mas, ao invés de praguejar, varro as folhas caídas,
agradeço o beijo da brisa,
e tento preservar os galhos,
até o meu próximo florescer.
És fascinante, tens uma essência acolhedora e resplandecente,
radiante como o Sol
com o calor do teu coração,
a tua beleza também é evidente semelhante a uma linda constelação, assim, és uma mulher envolvente
que traz uma agradável inspiração.
Dia fortemente ensolarado, agradeço por estar neste lugar pacífico, refrescante, agradável, onde estimo devidamente o teu lindo apecto, iluminado pela resplandecência do Sol, um momento singelo, tranquilo, profusamente restaurador.
Em vista disso, sem nenhum vestígio de pressa, desfruto calmamente da tua companhia, o mesmo se eu estivesse folheando atentamente um bom livro, daquele que vai ficando ainda mais interessante após cada trecho que é lindo.
Grato, alegro-me por estar aqui contigo, estás tão graciosa, desse jeito despreocupada, feliz com teus cabelos cacheados, notoriamente, uma dádiva este nosso tempo juntos, sendo muito bem aproveitado.
Dar-te-ia o paraíso se a mim me fosse possível!
Não me leve a mal se o meu sentimento extrapola o pólo do sol poente; polo com acento não há mais quem agüente, tampouco, esse trema, que como eu ainda trema um pouco, pois, nesse crepuscular o meu velho coração crescente, pergunta mouco: Onde se encontra meu bem? Vivemos tanto tempo o mesmo tempo de antanho, portanto, o meu amor estranho aumenta vindo desse tempo ausente. A luz do firmamento é tão ínfima perto desta santa lembrança, pois, o seu coração resplandecente, esquenta a minha pobre memória carente. Somente as velhas lembranças acalentam-me, enlouquecem-me, e aquecem-me, e a dúvida permanece: Onde está você? Somente agora sei avalizar a sua presença em formato de ausência, mas nada mais dá pra fazer a não ser, saber: onde está você? Hoje o meu melhor companheiro é o seu velho travesseiro com o seu cheiro conservado pelo meu pensamento esgarçado. Embora, seja meio triste-engraçado, quando acordo e olho ao lado vejo o amantíssimo Pedro, o seu velho gato rosnando, posto deva estar agradando-o com aquele antigo amor profano, causador do meu ignorante ciúme ao sentir o seu extra-sensível perfume... Cadê você, afinal; onde foi que chafurdou?
Deixe-me dormir, acordando para novos encontros com você, somente assim poderei sentir o seu calor musical, colorindo com o mais odorífico amor o sonho desse moribundo e velho trovador mortal!
Estou pensando seriamente em não mais acordar...
jbcampos
Hoje dei uma passada em um bairro aqui de Guaíba, muitas casinhas com telhado de zinco ou brasilite, fiquei imaginando como sobrevivem a este calorão de 45 graus, famílias sem ao menos um ventilador, como conseguem? criancinhas que não tem culpa desta desigualdade social enfrentando o calor e o mosquito, como conseguem dormir? Não devo pensar muito, só em pensar ja passo mal.
Minha flor!
A se eu pudesse
por um instante
dar ao teu sorriso
merecido versos,
e contos, poemas,
poesias aplicadas,
e singelas expressões
de amor e carinho.
Nunca te faltaria ao
teu ninho o calor...
Muitas vezes dia bom, é aquele ensolarado com calor de 39 graus.
Muitas vezes dia bom, é aquele chuvoso e com aquele
friozinho gostoso.
Para todos dois, existem ótimas opções prazerosas...
O calor fazia com que as pessoas saíssem de suas casas, como formigas do formigueiro. Se reuniam em bares. Eu andava sobre a calçada, pois precisava, senão nunca escolheria fazer isso.
Os beijos, os abraços, as conversas e os sorrisos me incomodavam.
E eu continuava com os olhos do inverno. Cabisbaixo e com o olhar esquivo. Andando pelo canto da calçada, beirando os muros. Procurando o frio da minha casa e me acalentando ao encher o peito de fumaça, em me embriagar sozinho.
O que mais me deixava infeliz era perceber que acendi o último cigarro ao contrário... E também que a vida continuava.
VERÃO
Som, cor, ritmo
Maravilha tropical
Mar, show, vida
Tempo quente verão
Ondas riscadas no vento
Natureza, bonita, beleza
Pele natural, passatempo
Quarenta graus, praia, sol
Acho desperdíçio ônibus com ar condicionado: No inverno, é um frio que ninguém suporta e no calor nunca refrigera...
SANGUE VERMELHO E SANGUE AZUL: AS CORES DA VIDA
Em algumas ocasiões da vida nossa pele fica vermelha, ou ruborizada. O que logo dizem é que ficamos envergonhados, mas há mecanismos fisiológicos por trás disso. Alguns fatos que levam a ruborização são o calor externo , o esforço físico, a febre ou as emoções.
O primeiro mecanismo que desencadeia o rubor, o calor externo, é percebido nas pessoas que acabaram de sair da sauna. Elas estão vermelhas como tomates, pois ocorreu nelas vasodilatação periférica para evacuar todo o calor absorvido. Ao ser submetido a grandes esforços o corpo produz grande quantidade de calor e tente se livrar deste também por vasodilatação periférica (veja o rosto dos maratonistas ou dos levantadores de peso). A febre induz aquecimento no corpo, que mais uma vez deve eliminar o calor excessivo_ e o faz aumentando o fluxo dos vasos subcutâneos. Então os responsáveis pela cor rosada da face são os vasos dilatados. Mas, ao contrário, quando estes se contraem nós empalidecemos. Emoções como raiva ou vergonha induzem a liberação de sinais neuronais que também dilatam os vasos subcutâneos.
Em determinadas ocasiões os lábios podem ficar azulados. Esse é o mais claro sintoma de frio. No frio intenso os vasos sanguíneos sofrem vasoconstrição a fim de evitar a perda de calor. As artérias quase não forneçam sangue arterial oxigenado aos tecidos periféricos, incluindo aí os lábios e logo estes ficam cheios de sangue rico em gás carbônico, o sangue dita venoso. E portanto os capilares labiais só podem aparentar uma cor azulada.
__INCÊNDIO
O rastro da tempestade
Rasgada na face, adormece
À beira das cobertas.
O sorriso torto permeia os olhos,
Inflama as pupilas descobertas,
Tonalizando o afã da pele.
Um suspiro de hortelã
Desperta aos trancos...
Pulverizando o silêncio.
Minha alma hospeda a tua,
Nossos corpos gritam: -Incêndio!!!
Chora sabiá
Em seu cântico de chuva, que não vem
Pela vasta paisagem seca que se vê
Pelo horizonte encoberto de fumaça;
Em que matas, o fogo castiga.
Chora sabiá
Pelos frutos, que não se seguram.
Chora sabiá
Pelo ardente calor.
Chora sabiá
Para que nuvens carregadas voltem logo
Para que a vida fique mais verde
E o ar fique mais límpido.
Para que tu sabiá!
Volte á cantar sereno nas manhãs;
De neblina e orvalho
E não triste;
Nas tardes
De ardente calor.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp