Calma
O amor começa quando a alma se abraça,
quando a gente se olha com calma e se enlaça.
Muitas vezes se ama quem não sabe amar,
e na partida, a dor tenta nos derrubar.
Mas quem vai embora não pode te definir,
não vale sua paz, nem te fazer desistir.
A vida é preciosa, tua luz é tesouro,
ninguém merece teu fim, nem teu ouro.
Se ame primeiro, se escolha sem medo,
teu coração é abrigo, não brinquedo.
E um dia, quem sabe, o amor de verdade
chega leve, com afeto e cumplicidade.
O peso de ser
Na vida calma e sem graça,
O tempo se arrasta em monotonia,
Onde as pessoas só cobram
E a hipocrisia encontra moradia.
As cores do mundo parecem desbotadas,
E o riso se torna um eco distante,
Enquanto as cobranças incessantes
Transformam sonhos em frustração constante.
Na dança da vida, falta a música,
E os passos se perdem na descrença,
Enquanto a hipocrisia reina suprema,
Sufocando a verdade com sua presença.
Mas em meio ao vazio e à desilusão,
Ainda há uma esperança acesa,
Que clama por uma mudança,
Por uma vida plena e verdadeira, sem surpresa.
Quebrar as correntes da hipocrisia,
E deixar a autenticidade florescer,
É o caminho para uma vida que pulsa,
Com a verdadeira essência do ser.
Então que possamos erguer-nos,
E buscar a verdade com bravura,
Para transformar a vida sem graça,
Em uma jornada cheia de ternura.
Sinto falta do meu antigo eu, o eu que antes deixava cada palavra fluir como a correnteza calma de um rio, o antigo e doce eu que pintava cada linha com imagens e cenários imaginários só porque achava bonito, que mesmo recebendo olhares maldosos e julgadores continuava dançando com a música alta pois era assim que libertava o próprio coração. O antigo eu, escritor, poeta, músico, dançarino, tudo que quisesse ser e não ser.
Mas esse eu morreu. Eu o matei. Ou talvez o mundo todo o matou. O mundo todo que cresceu e moldou neste antigo eu uma torre alta e assustadora, onde lá, ele passaria o resto de sua vida sendo infeliz, sendo sugado por fantasmas cinzentos que roubaram sua cor segundo após segundo, até não sobrar mais nada. E eu o matei deixando isso acontecer. Sem impedir, sem salvá-lo.
Eu sou a definição de calma e gentileza… Até perceber que alguém cruzou a linha. Quando isso acontece, não há espaço pra dúvidas você vai entender o motivo de eu ser seletivo, de manter minha vida cercada por poucos, mas fiéis. Eu não deixo qualquer um entrar, e quando deixo, é com confiança total.
Segunda Feira
A chuva risca a janela com uma calma cruel. Lá fora tudo molha, mas aqui dentro sou eu que escorro. Ando pela casa como quem esqueceu o porquê dos móveis, dos cantos, dos passos. Segunda-feira tem gosto de café morno, meio amargo, esquecido na borda da xícara — como certas lembranças. Tem cheiro de abraço que virou eco, de vozes que sumiram sem fazer barulho.
O mundo lá fora se arrasta em passos que não reconheço. Gente com pressa de viver o que eu nem sei mais nomear. Aqui, o tempo não passa — ele assenta, pesa, gruda. Nem acendo a luz. Pra quê? A manhã não traz nada além desse espelho embaçado que insiste em me devolver um rosto que já não me responde.
Eu gosto de viver com calma, gosto de respirar fundo, bem fundo; gosto de caminhar e pensar na vida, pensar em tudo, eu gosto de tocar nas folhas e apreciar os detalhes de cada centímetro que percorro.
Em um ato consciente de encontro com a vida, numa atitude consistente de afeto comigo mesmo, me derramo na intencionalidade, pois ali está o que preciso.
Em um mundo de velocidade, proceder lentamente é quase revolucionário, um novo mundo, uma nova vida, um outro ser e experiência de existência. Isso é, perceber um padrão raso e previsível e escolher ir na contramão; não tenho pressa, sinto os momentos, torno eles matéria minha.
Criar a beleza e permitir que cada um encontre e desfrute em seus próprios tempos da verdade, é o especial da coisa, por isso prossigo sem atropelamentos.
Se a pressa é inimiga da perfeição, a calma seria a amiga da perfeição? Eu diria bem o contrário, a calma é amiga da imperfeição, porque ela conhece e reconhece a trivialidade efêmera e infrutífera do mundo.
Viver devagar é se distanciar dos ruídos, viver devagar é se isentar do ritmo do relógio e dos seus números; assim, com sorte, perceber a estrutura por trás das coisas acontecendo e se perceber no meio disso, checando os reais desejos e potencialidades, validando tudo.
Pacientemente busco não reagir rápido quando pensar em perspectivas é a prioridade absoluta para preservar o melhor que habita em mim.
Nutro a minha alma com amor, paz e felicidade para que as raízes que me sustentam ganhem mais profundidade, gosto de sentir os meus pés no chão.
Não é sobre fazer tudo devagar, mas sobre degustar a vida, sentir seu cheiro, sentir seu sabor e enxergar suas cores.
DOIS
Uma ideia
Calma e doce
Alma e corpo
Lua ao fundo
Finda o outro
Sem relevo
Contorna o eterno
Amor profundo
Na varanda
Dois corações
Dos corações
Que pulsam o mundo
Cicatriz Azul
Minha dor tem cor de céu,
brilha calma, sem troféu.
É cicatriz que não sangra mais,
mas ensina o que a pressa desfaz.
Paciência é o tempo vestido de esperança,
É flor que desabrocha na calma da confiança.
É saber que o fruto não nasce ao gritar,
Mas no silêncio de quem escolhe esperar.
É arte de ouvir o relógio do universo,
Mesmo quando o coração grita em verso.
Paciência é ponte entre o querer e o chegar,
É saber que o caminho também faz o caminhar.
Ela não para, apenas desacelera,
Dá espaço para a vida, sem pressa ou espera.
É atitude nobre de alma madura,
Que entende: o processo também é a cura.
Aprendendo um tiquinho por dia...
Para quem é estúpida: ironia.
Para quem é eufórico: calma.
Para quem te irrita: distância.
Para quem acha que sabe de tudo: tempo.
Nos momentos que nos falta calma e paciência, temos que esperar pelo próximo momento, a agulha perdida num palheiro se acha quando nós menos esperamos. Talvez, ela esteja bem debaixo dos nossos pés. A Ansiedade da pressa esconde a solução.
Sol nulo dos dias vãos,
Cheios de lida e de calma,
Aquece ao menos as mãos
A quem não entras na alma!
Que ao menos a mão, roçando
A mão que por ela passe
Com externo calor brando
O frio da alma disfarce!
Senhor, já que a dor é nossa
E a fraqueza que ela tem,
Dá-nos ao menos a força
De a não mostrar a ninguém!
A meditação é muito eficaz em reduzir o estresse e a ansiedade! Ao cultivar a calma, a clareza e a resiliência, podemos enfrentar os desafios com mais confiança e sabedoria. Ao focar no presente e acalmar a mente, podemos reduzir a produção de hormônios do estresse e promover uma sensação de calma e bem-estar.
Nada traz mais calma do que saber que a própria consciência está limpa.
A serenidade verdadeira nasce da coerência entre o que sentimos, pensamos e fazemos.
Caráter!
Aprendeu a ter calma,
a sentir cada passo,
dos físicos aos metafóficos.
Já teve sonhos engavetados,
sonhos em rascunhos,
sonhos falidos e sonhos realizados.
Mas a vida não assustara,
não tinha medo da única coisa
que a vida tem a oferecer
é viver e assim seguia seus dias.
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