Dia Nacional do teatro
"A sensação de algo quebrado por dentro drena as energias, faz com que a mente nos leve a pontos estranhos e nada é o suficientemente bom... Os remendos aliviam, mas não curam e o sussurro da estupidez se torna o hipnotizante canto da sereia..."
A qualidade de um ator não está só em interpretar bem o herói a ponto do público amá-lo, mas também em interpretar tão bem o anti-herói a ponto do público odiá-lo.
Muitos dizem serem capazes porém poucos são de fato capazes, não confunda quantidade com qualidade, muitos querem mostrar habilidades, enganar os outros, fingindo ser o que não são para tentar se sobrepor perante aos demais, falar qualquer um fala, ninguém precisa mostrar capacidade para ninguém, tão pouco mostrar que é competente, pois isso não se expõe como uma peça de roupa em uma vitrine de uma loja, se faz como em uma peça de teatro em um espetáculo onde muitos virão você se destacar.
O ser humano é a continuidade de uma tremenda massa de pessoas. Como as folhas de uma árvore, as pessoas vêm e vão.
Quando se vacila, tropeça e cai, caem também as cortinas atrás de você e as máscaras à sua frente: eis que o teatro revela todo seu elenco verdadeiro.
O ator de verdade não se veste como ator, não fala como ator, não se comporta como ator, o ator de verdade é um ser humano evoluído, politizado, coerente, sociável, defensor da minoria, um leitor compulsivo, que carrega uma única bandeira, a bandeira do amor e da paz. O ator de verdade se preocupa com o bem-estar do próximo, um ator de verdade valoriza a família, os amigos e qualquer à sua volta, luta pelo direito de todos. O ator de verdade perscruta a filosofia da vida, busca garantir a harmonia e a liberdade, e mantém uma fé inabalável pela utopia.
O ator deve ser exatamente como deveria ser a humanidade, porque no final um ator de verdade deve ser reconhecido como um, no palco, e ser exemplo de humanidade fora dele.
O ator de verdade perscruta a filosofia da vida, busca garantir a harmonia e a liberdade, e mantém uma fé inabalável pela utopia.
Suprimam-se os cenários e figurinos, iluminação e música. Suprimam-se até o texto e o público, os acessórios e os figurantes. Basta conservar o cara-a-cara entre um único ator e um único espectador para que o fenômeno teatro se produza
Ensaio da loucura do terceiro milênio.
Renato Lima
No sentido oculto da vida paira neste instante a vontade de descobrir o que não se pode descobrir, que chato esta ideia de problemas existenciais em pleno século XXI.
O espirito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier escreveu.
“ ..., se a Grécia e a Roma da antiguidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente; se o império português e o espanhol se alastraram quase por todo o planeta; se a França, se a Inglaterra tem tido a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo, o Brasil terá também o seu grande momento, no relógio que marca os dias da evolução da humanidade.
Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de superatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. ”
Complementa ainda Emmanuel, por meio de Chico Xavier, diz em 1938:
“O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro. ”
Martin Luther King (1929-1968), “Aprendemos a voar como os pássaros e a nadar como os peixes, mas não a arte de conviver como irmãos”.
Neste ensaio a loucura no terceiro milênio, nossas ansiedades buscam entender e chegar até estes ideais de forma rápida e compensadora. Nada disso caríssimos irmãos, vamos viver o nosso agora sem querer colocar a pressa em busca de nossos desejos próprios, se um dia tudo mudar de repente fica estranho.
Então refletiremos o que Martin Luther King afirma, vamos começar na arte de conviver como irmãos e desenvolver um mundo melhor para que cheguemos neste Brasil que Emmanuel relatou, levando em conta também a tolerância, Voltaire (1694-1778): “A tolerância é tão necessária na Política como na Religião. Só o orgulho é intolerante”.
Este processo de praticar a tolerância com paciência deve fazer parte da nossa caminhada, esta é a distância entre a semente e a flor, onde o bom é saber que a pratica da paciência pode ser adquirida com exercícios diários, sabendo que o mundo não vai mudar se você correr feito louco para colocar todos os trens do mundo no trilho, daí a tolerância faz parte de um pacote magnifico que todos deveriam adquirir ao longo da estrada longa da vida.
Lembrando-vos que a ansiedade por um mundo melhor cresce a cada dia que já chegamos a desenvolver a tal da ansiedade ao futuro, pois ela é nada mais que isso excesso de futuro, e a depressão tão conhecida em nossos dias é o excesso de passado e o estresse excesso de presente cita o livro o poder da esperança (Melgosa e Borges 2017pág 12).
Procure não perguntar tudo a vida,porque
são tantas as perguntas, que fogem as respostas quando chegam a si mesmo.
Arte em SP
Não existe amor em SP
Existe arte
Está em todos os lados
As paredes e murais se tornam telas
Os grafites dão cor e vida a esta cidade tão cinza
É escrita inscrita na parede
É arte, textura e linguagem
É intervenção, protesto e provocação
Manifestação sem palavras
E então o piso se torna palco
Famoso teatro que então quando toma conta
Já é tarde demais
É o extremo da vida
Que nos ensina sem vivenciar
Onde a vida de um da vida ao outro
Se expressando através de um corpo
Estes Sempre nos lembrando que qualquer movimento é um ato de arte
A salvação, a motivação e a inspiração que move e prova que em SP há um coração.
Triste e solitário é o artista que faz um monólogo na qual sua única platéia é ele mesmo e o palco é o seu ego.
As maiores descobertas da humanidade nasceram de coisas aparentemente impossíveis. Há algumas centenas de anos atrás as pessoas morriam por afirmar que a terra era redonda.
Hoje as pessoas copiam e colam a definição de vento para se apresentar menos ignorante que a presidenta.
Mas a ciência é assim: ela questiona. E questionar o “impossível” não é sinal de burrice, mas de inteligência.