Esquema
A camisa Xadrez
Foi num filme que a vi. Era a camisa dos meus sonhos. Xadrez, de gola com botão, para usar por fora da calça.
Fui na Casas Pernambucanas, achei um tecido bem parecido; xadrezinho vermelho com preto. Procurei um alfaiate que pudesse entender o que eu queria. Achei um. A alfaiataria dele ficava quase em frente ao armazém do Igawa. Valor acertado: mãos à obra. Uns quinze dias de espera. Muito serviço havia na frente a ser feito, me disse o alfaiate. Num belo sábado, eis que vejo a minha camisa pronta. Não ficou igual; ficou melhor do que a original. À noite, lá fui eu, todo garboso para o cinema com minha camisa, que nem lavar eu deixei. Falei para minha mãe que eu queria que a camisa ficasse com aquele cheiro de nova. Ela só passou. Depois do cinema, brincadeira dançante no Fênix, e aquela felicidade estampada no rosto misturada com a mescla de patchouli com lancaster. A gente era quase dono do mundo. Ivo
E hoje
O clima está
Propício
E perfeito
Para ver um filme
Descansar
Ler um livro
Tomar um café
Ou um chá se quiser
Dormir
Relaxar
Deitar e rolar
E até gozar
(N)a vida
Que delícia
De chuva abençoada!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Infância x Infantilidade (inspirado no filme "O Cidadão Ilustre")
(Geovani Vilela)
A infância nunca deve morrer,
Mas a infantilidade deve ser combatida todos os dias.
A infância carrega a essência do ser,
Porém a infantilidade não deixa a criança crescer.
A infância é bela, cheia de sonhos e ousadias,
A infantilidade é feia, carregada de ciúmes e invejas tolas.
A infância é cheia de vida, e dela nunca devemos nos despir.
No entanto temos que nos livrarmos do que nos deixa raquíticos e anêmicos: a infantilidade.
Olha como ela vem
Parece cena de um filme dos bons
Amor, esquece os outros edredons
E vem pro nosso lar
Seu lugar é onde quer que eu vá
Desde que o amor esteja lá
Não indique pessoas mal-resolvidas para entrar em programas sociais, senão a queima de filme recai sobre quem as indicou.
Tantos detalhes pequenos, um após o outro, passando na minha cabeça como um filme… quase me perturbando.
A história de Oseias, na Bíblia, é tão curtinha. E dela até fizeram um filme.
Amor Incondicional — A História de Oseias.
Será que nesse filme tu encontra um verdadeiro?
Da até pra contar nos dedos, se eu te falar que só
Existe você mesmo.
A tal da reciprocidade que tanto se fala é viver na vida real aqueles romances que você vê nos filmes e lê nos livros...
Vinde a mim os cansados.
É que eu me canso, também quem não cansaria ?
A mesma cena, o mesmo filme , nem se quer mudou o roteiro.
Pois desde a infância eu observo, como amarga o brigadeiro.
A boa nova genuína, já não é anunciada, o paganismo toma conta vestido de contos e fábulas.
Quanta humildade eu vi partir sentido oposto a mansidão.
Fruto dessa construção que só produz decepção.
Gente sincera eu vi chegar, mas não puderam aprofundar, por falta de conhecimento eu vi o amor a fé negar.
Eles correram sobre rédias para se justificar.
E sobre o gole do cansaço eu vi suas lágrimas brotar.
Apreenderam oque era ir, mas nunca aprenderam ser.
Enquanto isso no deserto a proposta continua.
Se prostrado me adorar, o mundo lhe darei.
Sobre correntes e grilhões buscam ser reis de suas denominações.
Felipe Almaz
Algo assim como filme catástrofe dos anos 80
quando surgiam as evidências dos
acontecimentos ruins
sempre tinha o inconsequente que se posicionava contrário as atitudes que poderiam evitar a tragédia anunciada
aqui, na vida real
o inconsequente é presidente
De onde nasce as lágrimas
Em um conto mais belo, na história do castelo, naquele filme enigmático, na pureza do menino simpático, na palavra dura, na repreensão da vida, na temida depressão que consome a emoção, uma triste constatação que precisa ser destruída, o pranto a lágrima, na perca, no abandono, no desespero e velório medonho, minha lágrima é cotidiana, derramo no deitar e levantar da cama, pois revelo minha fraqueza, não entendo da vida a beleza, não sei de onde sopra o vento do choro, da emoção, da tristeza , do pranto, me deixe quieto no canto, pois nessa prosa poética, minha dor vulnerável e patética produz lágrimas, do interior que brota dor, também se faz capaz, brotar lágrima de amor.
Giovane Silva Santos
Tudo era uma questão em filme, e, já temos tatos, realizados em seus olhos, moram dádivas e encantos.