Budismo
A melhor posição que a humanidade em todos aspectos precisa seguir
na busca de uma sociedade evoluída é “O Caminho do Meio”.
Um ponto de equilíbrio entre os extremos.
No Brasil o combate amplo contra a Corrupção Generalizada na Política
não deve significar a propagação do ódio contra quem pensa e é diferente.
Nós somos diferentes.
A verdade moral do animal social humano,
deve buscar a virtude pela bondade e não pela defesa de dogmas pela brutalidade.
Sérgio A.B. Paixão
Karma não é Destino
Você não pode negar sua herança kármica, disse o último Traleg Rinpoche, mas isso não significa que não pode mudar.
As críticas ao conceito de karma frequentemente são centradas na noção de responsabilidade individual e sugerem que essa noção gera uma atitude de antipatia em relação aos outros e leva a uma tendência à culpa. O pobre é culpado por ser pobre, e assim por diante. Diz-se, erroneamente, que o budismo culpa os indivíduos por todas as suas circunstâncias e nega-lhes o poder de ação.
Se somos pobres, por exemplo, podemos acreditar, de imediato, que ficaremos assim até acabarem as dívidas cármicas; e então, depois da morte, podemos renascer em circunstâncias afortunadas, quem sabe, nos tornando um rico empreendedor. Entretanto, este tipo de pensamento não combina com a ênfase do budismo na interconectividade de tudo, que confirma a abundante complexidade de influências sobre as pessoas, incluindo seu ambiente.
Certamente o budismo contem a ideia de um acúmulo de carma, impressões, disposições, probabilidades ao longo de nossa vida – padrões de comportamento adquiridos, etc. Mesmo assim, isso não quer dizer que simplesmente esperamos por um karma particular impresso ou dívidas ou heranças que evaporam ou desaparecem, antes que alguma coisa possa ser feita.
A teoria kármica do budismo não é semelhante ao fatalismo ou predeterminação. Nós temos poder de escolha (livre arbítrio) em nossas ações. Se não tivéssemos, então a teoria kármica poderia verdadeiramente produzir julgamentos e atitudes moralistas, e os ensinamentos do Buda seriam muito menos inspiradores e muito menos efetivos.
A teoria kármica não tem se fixado em particularidades como essa e não está ligada a uma ordem moral estática. Evidentemente que um elemento de determinismo está envolvido e isso deve ser aceito. Nós somos quem somos por causas de nossa herança kármica.
Poderíamos não ser como nós somos sem essa herança, mas isto não significa que temos que permanecer assim. O ponto em questão é que a teoria kármica nos encoraja a pensar:
“Eu posso me transformar na pessoa que eu quero ser e não insistir naquilo que já sou”. Esta seria uma compreensão adequada da teoria budista de karma.
Como o mar, às vezes estamos calmo, às vezes revolto, às vezes sujo, às vezes limpo, mas nunca deixamos de ser mar.
Tudo na vida possui um ciclo de existência - nascimento, crescimento, doença e morte. Aquele que compreender essa nobre verdade, encontrará a felicidade absoluta.
Alguns relacionamentos são como mandalas de areia: tem uma incrível beleza e servem para lembrar da brevidade das coisas.
Preciso me despedir de todas as pessoas todos os dias, pois o homem que chega a noite já não é o homem que saiu pela manhã.
A cobra cascavel,
usaseu chocalho
para avisar que
só quer ficar em paz
mas, o humano cascavel,
usa o seu chocalho
para atrair aos
que têm a mente
pura de bebê.
Te convido a pensar um pouco…
Você sabia que de acordo com as religiões de origem indiana, nomeadamente hinduísmo, jainismo e budismo existe uma árvore divina que realiza desejos a Kalpavriksha?
Se você sentar embaixo dela e desejar algo, ela realizará imediatamente. Sendo assim, se você tivesse essa oportunidade, o que desejaria? Lembro que vale a pena refletir nas consequências!
ESTADO DE FOME
Há fome de fama e dinheiro.
Há fome de ascensão.
Há fome de domínio e revanche.
Há fome de ostentação.
Todas insaciáveis,
disfarçadas de saudável ambição,
ao tempo em que cresce a fome do estômago,
curável com alimentos em justa distribuição.
Nesse desequilíbrio,
parte da humanidade padece
por enfermidades da alma e compulsão,
enquanto a outra parte morre indigente
pela ausência de pão.
* Estado de fome é um conceito budista que caracteriza o baixo estado de vida em que pessoas são controladas por seus desejos insaciáveis, vivendo em estado de contínua insatisfação.