Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade
Ilógico é dizer que Deus é diferente de suas criaturas – Ele não poderia criar algo que não fosse semelhante a Si mesmo.
O homem, ao conceber Deus em seu intelecto, faz deste um ente ontologicamente semelhante a si mesmo.
Sendo o homem semelhante a Deus, logo todo indivíduo é seu próprio Mestre, imanente em sua própria Lei. Dispensados estão os “procuradores” da Divindade por fraude ao crente, estelionato espiritual e falsidade teológica.
No modelo de civilização a felicidade só existe pela coação dos desejos e pelo sofrimento, o que nem sempre é absorvido, mas que invariavelmente resulta em culpa e desta necessidade de autopunição vivem as religiões.
No caso do ideal cristão, o homem é escravizado pela “culpa original” e no processo de conversão se estabelece uma falsa interpretação do mundo que dá privilégio ao sofrimento sabotando a vida saudável.
O mecanismo psicológico inconsciente da punição é a projeção do delinquente como bode expiatório. A extrojeção da agressividade e do sentimento de culpa sobre o delinquente é feita através da imagem da expiação carregada pelos sentimentos de culpa da comunidade.
De acordo com Olavo de Carvalho foram mortos em Cuba, desde 1959, 115.127 cubanos sem qualquer julgamento.
São 56 anos de ditadura, o que daria 2.055 por ano.
20 milhões na União Soviética
65 milhões na República Popular da China
1 milhão no Vietname
2 milhões na Coreia do norte
2 milhões no Camboja
1 milhão nos Estados Comunistas do Leste Europeu
1,7 milhões na África
1,5 milhões no Afeganistão
E vem falar de 474 no Regime Militar no Brasil, como se tivesse sido "Anos de Chumbo"...
Foi um regime que nos livrou desses comunistas...
Neste país de tanta pujança e riquezas naturais somos aviltados a cada instante por nossos governantes. E talvez esse seja o grande motivo de nossa força interior, que nos faz seguir com fé e determinação, na esperança de que o próximo dia será melhor.
Passa-se a noite, vem um sol ardente e bruto
Morre a flor e nasce o fruto
No lugar de cada flor
Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto
Morre o amor e nasce o pranto
Fruto amargo de uma dor
Vim fazer uma louvação à boa leitura! Ela sempre, sempre é bem vinda, é salutar e contribui muito até para o aperfeiçoamento da oratória e da escrita. Mas é sempre bom lembrar que muita coisa não tem livro que ensine, a vida, o tempo, o mundo em volta ensinam muito mais. Como reflexo do plano mental, somos constituídos pelo fator sentimento e o conjunto de fatores decorrentes deste constroem o entendimento real acerca do que se processa no intelecto, especialmente nas áreas humanas, o que não contrapõe os bons livros de forma alguma. Mas muito além dos grandes homens que discorreram sobre sua forma de ver o mundo e influenciaram povos inteiros há a experiência latente no dia a dia, nas emoções e provas que nos conduzem à clareza quanto aos singelos segredos da vida. Quem já leu O Alquimista, por exemplo, livro escrito por um brasileiro membro da Academia Brasileira de Letras e celebrado em todos os continentes, ali encontra uma boa lição sobre isso, enquanto o estudante de alquimia se perdia confuso e aflito com símbolos e livros infindáveis, o pastor de ovelhas observava com atenção ao deserto e por ele penetrava na "Alma do Mundo", como diz o autor. Salve salve aos bons livros e bons leitores que trazem para prática boas lições e ainda assim conseguem ver no mundo um livro aberto. Gente assim, muito mais que copiar lições, gera conteúdo.
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