Boa noite
Ontem a noite
Sabe, foi muito bom passar a noite com vc!!
Eu fiquei ali lutando contra o sono, não queria dormir. Só queria aproveitar ao maximo aquele momento, olhando pra vc, sentindo o seu corpo e seu cheiro. Ha como eu sonhei com isso; te-la nos meus braços.
Meu coração estava acelerado, pois durante anos eu só pude te ver de longe. Mas agora, vc estava ali, bem pertinho e nos meus braços.
Meus olhos se encheram de lagrimas e eu pensei comigo; eu poderia ficar aqui com ela para sempre! Eu poderia passar a vida toda desse jeito
Se aquele hamster da escola nos ensinou alguma coisa, essa coisa é que ir pra casa com uma pessoa diferente toda noite não é nada que você precise se envergonhar
"Noite Solar"
"O meu corpo não se move; eu não sei que horas são ; talvez quinze pras nove; e os meus sentidos se vão; os meus olhos escuressem ; e minha alma ? Eu não sei se sobe ou desce. Me sinto a flutuar , num espaço sem ar ; numa imensa escuridão , grandes luzes a brilhar ; talvez parou o coração ; ou eu estou a sonhar ? Talvez uma mera ilusão , em uma "NOITE SOLAR" , que nessa escuridão brilhante, tenta me assolar; Pode ser um fato ou uma imaginação , ou pode o escuro de um coração; que deseja uma Luz e não uma Ilusão."
A NOITE ACORDADA
Pelo cerrado a me conduzir
ia eu pela noite sozinho
sem sono pra dormir
Ia eu pela noite sem dormir
solitário e tão quietinho
sem sono e a refletir
Eu ia sem sono sem concluir
pela noite sem caminho
sozinho e tentando sorrir
E se ao sono tento aderir
a noite comigo juntinho
caminha tentando coibir
Eu sozinho pela noite a ir
sem caminho, pintainho
e sem sono para dormir...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Já estive naquela cama
De quem diz que ama
E não sabe amar
Mesmo que por uma noite
Um único beijo que fosse
Pra saciar o desejo doce
Que a carência insiste em deixar
Queria eu todo dia
Que o dia meu
Fosse todo o dia
Dia e noite
Noite e dia
Ao lado seu
E noutro dia
Repetiria.
Suave música ao fundo
Só a quietude destoa
Baixas vozes melódicas
Aguçam estranhas manias
De empurrar o mundo.
Vento cantando
Sopra feito solidão
Voz única e violão
O mundo se move
Nesta canção.
Canto teus encantos
Repetindo o intérprete
Canto-te em mim
Na minha voz falsete.
Foi-se a meia noite,
A vida, a esta hora,
É o próprio silêncio
Que a gente cala.
Noite
Inúmeras são as noites em que sozinho
permaneço, sem desejo e sem carinho
nem mesmo a lua me faz companhia,
sinto apenas a solidão acompanhada de nostalgia
Muitas coisas preenchem os espaços
vazios do meu coração, que em pedaços
ficou depois da ilusão do nosso amor,
hoje o que resta é apenas os espinhos da flor
Distante surge luz, é uma estrela
que faz aparecer minhas lagrimas por causa dela
Não é saudade daquela ilusão
É medo do escuro, apenas solidão
Logo o sono me conquistará
E tudo irá voltar a mentira
De mais um dia alegre e vazio que termina
E uma noite que começa repleta de neblina
NOITE
Cai a noite no planalto
Vinda de lugar algum
Estrelas lá no alto
O anoitecer no dejejum
De um quarto vazio
Além da janela, a cidade
Brasília, num luzidio
A magia é divindade
Ruas desertas, silêncio vadio
O dia foi embora, majestade
Sentado num canto, já é tardio
Cai a noite na cidade!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Setembro de 2017
Brasília
Às noites entrego tudo aquilo que não me pertence...
Adverso a si, entrelaço-me ao vácuo entre os suspiros...
Tento, enfim, destruir o que me destrói...
Quando, como, onde? Terás fim com meu último suspiro?
Ou carregar-me-ei pelos escuros labirintos de incertezas?
Ocultarei, assim, minha própria existência?
Enfatizarei, assim, somente a dor?
Das chuvas irei carregar-me...
Tempestades e dilúvios a me rodear...
Sempre desejando afogar-me
Naquilo que parte de mim nunca fará...
O SILÊNCIO DA NOITE
Autora: Profª Lourdes Duarte
Com o cair da noite o sol candidamente esmaece
Tomba a névoa da tarde, o ar sereno enlanguesce
Nuvens acobreadas em fogo se tornam densas,
A luz crepuscular com seus raios brilhantes
Faz o cair da noite mais romântica e bela.
Estrelas anunciam o anoitecer
logo vem a lua se resplandecer
Tão cintilante quanto o crepúsculo
Cor de prata, desmaia no azul infinito do céu
A brilhar, com seu manto sagrado.
Houve um êxodo, estranho, as vivendas fechadas
No jardim, soluça um repuxo sonoro dos passarinhos
O silêncio da noite, a terra mais vazia, anoitece
Contemplando ao longe, esplêndidas luzes
De estrelas que brilham no firmamento.
Com a noite serena, meus pensamentos,
Despiu -se de um dia que se foi.
A cismar, a indagar intimamente,
Como será o novo dia que amanhece.
***
Como diz Vinicius de Moraes,
“Nada renasce antes que se acabe. E o sol que desponta tem que anoitecer”.
Pálida Flor
Em águas de outros tempos mergulhei.
E naquele mar de solidão sem fim
Que de improviso me deparei
Com intenso amor em mim.
Por sendas verdes caminhei
E entre eucaliptos e flores me deitei
Para ti, amor, eu me entreguei
Mas em outros braços te encontrei.
A noite escura se fez, de improviso.
Em mim se tornou dor a vida, sem teu riso.
Meu tempo se foi, nada mais tem cor.
Pálida é a flor do amante sem o amor.
A noite pálida
tudo está tão calmo
relativo a mim
vejo sombras e ventos,
La fora o silêncio
As linguagens do ar.
.
No escuro
As árvores dormem
As nuvens choram
os pássaros escrevem;
com bicos e penas
seus lindos poemas,
sem ter amanhã.
A Dependência do Amor...
Dos meus versos
Talvez exista a mais bela história de amor
Que entre dor se transforma em rimas.
Palavras que se juntam em algum momento de ilusão
E a ilusão é o resumo da dor!
Pois o caminho de quem ama...é a solidão?
E entre versos a ''Droga do amor''
Virou bebida? a mistura entre ''drogas e garrafas''?
De quem sabe, a bela ilusão do ''lítio'' ou talvez o doce de um vinho de licor
E a noite faz aquele que acorda no chão aos prantos
E a overdose do amor?
Quem diria, que um dia trocaria..
Minha ''metanfetamina"
Por uma garrafa ,de um talvez, bom uísque
"Às vezes parece que a noite está dentro de mim...
É uma escuridão que parece não ter fim... É como o céu que escurece de repente antes do temporal.
É tempestade de sentimentos, parece que tudo vai desabar com os ventos fortes...Chove em mim lágrimas de desespero inundando meu travesseiro."
___Roseane Rodrigues___
*Barulhos silenciosos*
Noite calada
Dia chuvoso
Um barulho branco de chuva que percorre a madrugada silenciosa
O silêncio é o apaziguar do ser e o gritar da alma
A melodia dançante da chuva é o lamento dos que amam
O pulsar dos relâmpagos que iluminam as nuvens negras são como lâmpadas ineptas
O vento frio rasgando a madrugada como sonância de flauta, cantante, trazendo memórias esquálidas que me torturam
Noite calada
Estardalhaço mental
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