Beijo de Mae p Filha
Como se todo o meu medo fosse só uma questão de tempo para eu acordar depois. Vejo no banheiro o rosto que já não é mais o mesmo. iniciam-se as culpas e é mentira o tempo não cura nada o que resta agora é a nova estrada ou se manter no mesmo caminho.
Recostando na tristeza
Despoja-se da aurora temendo ao frio que se compadece,
por novo livro, me fizera de velho a seus sorrisos,
- encantou os lírios, margaridas e jasmins,
porém me adoecem no campo,
alegrias, tardanças vizinhas...
... Por avezinha me acolheu nas suas asas,
me embebedei de suas lágrimas,
onde magoado tempo se firmou,
por cúmplice de minha morte,
não fostes a velhice quem me matou.
Durante, as andanças diárias faz-se muito e além do esperado, quando há total conscientização sobre o que seja posto em prática.
Algo visível e não divisível
... Estou em luto pela minha alegria que morre,
vingativa a morte não se desfaz de minhas gotas,
componho aquela canção em lágrimas,
qual encharcam meu travesseiro, sono desata...
- Passa por entre meus dedos algo insondável,
minha vida transpassada em algarismos,
faço contas de minha dor, porém não se compraz.
... Não sou um brinquedo em tuas sórdidas mãos,
sou cancioneiro das madrugadas frias e molhadas,
porém meu pranto não é uma mera ilusão...
Sou seu adorno no pecar
... Me contive na comitiva dos peixes,
temor daquela passada se afogou no joelho,
vou entre a terra barrenta, me atolo no sofrimento,
desta visita ao remotos recreios,
da gurizada malandra - que custo recordar...
- Fui pequeno e hoje amanheço nos joelhos,
da minha mãezinha que insiste para eu ficar,
pois junto dela me esquivo - meus duros vícios,
aquele de se deixar paparicar...
... Minhas malvadezas fostes tua tristeza,
minha infância tende a perdoar,
não lhe peço, porém deixo meu orgulho e imploro,
farei tudo de novo - deixarei como em coral,
aquele menino banal, qual busca ser irreal...
Dado por desencantado por encantar
... Sou antigo na minha enclausurada criança,
sou dócil feito um cão, mendigo um sermão,
das cefaléias nas noites de luar,
estás triste lá no alto acordada,
vez em quando brinco, tece-ás nas gargalhadas.
- Ela me atende em um sorriso, maroto,
fica eu em minha causa envergonhado,
pessoas percebem, me taxam de louco,
porém elas nas ruas se observam em torno...
... Eis um cara varrido por enlouquecer,
não a si, sim por amar as estrelas,
viaja em torno do espaço,
enquanto outros morrem em suas besteiras...
Perdido de amor
... Retruco... Faço birra e algazarra no seu coração,
me morde, me rasga, grita e estilhaça,
sou o vidro da nossa casa, vós a chaminé em fumaça,
sou o gramado, onde pisas, cortas e pões tuas lágrimas...
- Serei teu colchão, se deitas em mim que lhe sossego,
nos dias frios podes me deixar de lado,
pois no desespero ao frio lhe tomar,
como travesseiro e cobertor me entrego a seu agrado,
sim, lhe cobrirei diante tudo entre beijos e abraços,
esse é o amor devasso, que de malandro não tem nada,
custa mesmo assim me amar... Que farei?
Diante tudo serei eu aos teus pés feito capacho!
Caminho afastado
... Caminho respeitoso fez meu sangue venenoso entre as pedras,
largado e dizimado no pranteado das chuvas,
meu milagre em vida, na morte, sorte sobrevinha,
nas encostas dessa labutada vida em agonia...
- Espreitarei teu corte junto ao meu, amor peregrino lampejei,
minha estadia se encerra na melódica ponte onde cruzava os dedos,
meu jazigo junto aos mortos, por mim só sepultura não se decorria,
nem haverá de existir em minha ilustre composição,
aquela canção em cogitação...
- Serei formado de uma rima sem proclamação?
... Orgulho te fizera crescer num ponto de bala, pusera-se a existir,
fostes emigrado em meu coração as tuas límpidas lágrimas,
por descrente a algumas coisas, jamais pude descrer ao amor,
aquele que por magoado e enigmático fez-me coagir...
Dura sorte
Em meu semblante poemas de amor trafegam,
nas esquinas de meu olhar,
se firmam as tristezas de um pesar,
- busco o vácuo rumo ao infinito,
lendas febris de um sonhador...
... Se vou com a escuridão,
que meu pensar custa em temer,
afugentados pelos gritos da madrugada...
Duro amor nos afogou nas promessas,
da liberdade, por libertinagem,
recitarei na cadeia, aquela saudade, por quem me usurpou...
Envolve-me em condução
... Sem querer por bem-me-quer desfalecido,
visto de longe parecia disrítmico,
sombreado em rosácea morte me entrevista.
Procuras meu medo? Não me assombro em tudo!
- Vai adiante e siga tuas passadas,
pois minha caminhada não é um subterfúgio,
fostes inundada por um oceano,
de cor fosca ao fundo, dessa situada paixão...
- Onde um amor imergia entre soluços e privações,
me entreguei ao seu encontro, desfocado,
suas mãos me levaram térreo de minhas emoções...
Recostar dos tempos
... Lhe dito amorosa sobre tua menina que em mim concedeu,
uma triste viagem onde a morte me mordeu,
no coração despeço da tua lua brumada...
- Foi a noite de tantos encantos que revelou,
sobre o luar a revolta dos mares nos desatou,
beijos febris, abraços em chamas,
adoentou no serenar da madrugada...
... Por que hoje nos desencontramos nas sombras?
Sobrará um beijo revelado nas estrelas?
- D'aquela estância em abreviaturas,
sono que não se achega, pois estou pertinente a lhe buscar,
naqueles cantos antigos, onde rimo as horas para vos amar...
Confronto dos lamentos
- Fora criança e não vira o tempo lá fora passando a se esgueirar,
se perdera no casulo da existência, pusera-me a açoitar...
- No prateado enluarado fostes o frio quem me cobriu, porém não me posto a queixar...
Pusera-se na pequenice defrontar-se com velhice sem podido reter, amar.
... Menino-homem hoje vive em seu sobrenome em carregar a idéia paternal,
sigiloso punha-se na história em poucos contos a disseminar,
no soluçar do mundo aprendera a se deleitar em sua casta vida,
hoje há de haver felicidade lá fora, pois de amor em lonjuras implorara;
num bramido dos mares pôs-se a chorar num duro lamento...
- Hoje posso de aquele rio cruzar a nado, por medo, amor - triste desmaio,
pois sou velho e fraco e tais promessas me embargam no lacrimejar,
talvez sejas levado de encontro a prisão que me competia,
sou vigilante dos rios nas idas e vindas de encontro ao mar...
Revelações de um florear
...Aquela flor triste sorri na chuva insinuante,
lágrimas límpidas se faz no diamante,
onde a correnteza desfila em amor,
naquelas cercas ao sangue em flor... (desatinou)
_Floreiro sou entre os espinheiros,
que em tua pétala sobre o vento contas tua dor,
intrépida e forasteira dentre os campos,
bravura não há somente tua beleza a cintilar...
- Se fosse isso por apenas minha pena não iria lhe recostar,
fostes minha condução nas noites de verão,
seu perfume ficou depois do inverno,
na sua seiva que em mim penetrou... (relembrar)
... Adormeceu em mim o amor, (E voou)
selastes como uma folha seca os meus cortes,
que na viagem duradoura ao norte,
soube prever que em ti candeia a boa - sorte...
Seresta solar
... Eu, porém no deserto a me definhar,
passas tu em formosura D'ante as estrelas,
sim, elas se ponham em teu lugar...
Oh, sobre teus pés a lua serena,
em mim o sol a descascar,
sou flor, pois bem em tu vives a nobreza,
me desacelero e ponho-me a lhe rogar...
- Uma gota de teu suor que sejas,
pois os lírios podem em seiva alimentar,
pobre criatura de reverência,
posto-me ao seu julgar me levar,
por pequeno girassol, que assim sejas,
girassóis podem me sufocar...
Oh, sabes meu sofrimento, jurou amar...
Insistência minha
Oh indecisa convivência, prostras em meu esfumaçar,
do alto da torre descendas, beijos a contraditar,
das alturas me vejas decadente, em remoçar,
lembranças furtivas lembradas, não a esmo, ao chorar...
Cure minha insônia dissonante, quero apagar,
feito vela no esterno do luto, morte a me levar...
- Arada as costas dor carpideira, custo ao fogo velar,
tuas lágrimas de sereia, no alto vives longe do mar...
Remota tua companhia, companheira em noites frias,
hoje porém luzinha, juíza é tua pranteada que lumia,
sou apagado como aquelas velhas escritas,
nos papiros se ensina, amanhã talvez vejo novo luar...
Partir é força, novidade, descoberta; ficar é muitas vezes indiferença ou fraqueza, marasmo ou mesmice, insignificância ou vazio.
Larapiador
... Se me vou num pranto deleitado sob'sombras,
serás o amargo do triste vazio,
por visto traduzido por bem - bendito amável,
que nas artérias da terra vir-me guardar...
... Viestes dum girar do mundo num som costear,
aqueles ciprestes pálidos no outonar,
vagueia o vento num cântico amoroso,
se faz teimoso nas duras penas folhas a levar.
- Arrebata minha alma aos confins a confinar-me,
no meu delírio posteio-me a vagar,
o faustoso campo de lírios destemidos,
em testemunha dos dias minha boa morte levar...
Preces pontuais
... Essas minhas gotículas homogênea te firmam,
n'este por este firmamento pálido,
na bruma estonteante clamo vago,
reintegro meus ossos no espinho bramador...
- Hei... Amores que se decoram na roseta,
sangue se contorce entre as findas fendas,
onde minhas partes se perdem no gaguejado proclamar,
das minhas alvas poesias d'entres bem vindas,
se atiraram nas asas do vento pelos quatro mundos...
- Sou mar, sou terra, sou o fraquejar dos chuviscos,
passaredo faz enredo dessa nova canção,
onde no gorjear se fundem a minha oração.
- Nesses ares peço que Deus me abrace,
junto d'os pássaros revoarei aderido,
num amor excelso, do mal ao bem, longe do mundo esquivo...
Se acabou numa carta
Essa serenata é nata em pureza púrpura,
essa iludida menina me pregou peças,
ela quem se calou às avessas...
Me conjura, julga e conjuga nosso amor,
naquelas frases me revelas,
por dois sujeitos talvez não se apaixonou,
daqueles parênteses quis fazer tudo perfeito...
Que verbo que me impeças monotizar,
nas dissílabas que me queiras,
numa vírgula pusera-se a se findar,
ponto a morte por dura que sejas,
nas aspas coloco-a em profetizar,
ela rosácea em reticências estás a pensar...
Espelhando o mar
- Nota decadente sobrevivente na semente do mar,
faz morada em suas espumas fisgadas,
prata - ouro são seus tesouros escondidos,
sou primitivo no remar do lugar...
... Os peixes em seus feixes de flores,
peixes rosas, outros brindam feito girassóis,
há aqueles feitos sereia fazendo serenata,
faz frio lá fora, aqui brincam os golfinhos...
Por pequenos, nem tanto - por vizinhos,
se acautelam no sumiço dos bramidos.
- Posso todo esse sal da água retirar?
Antes que eu lhe retire, afogo em vastada loucura,
cabível ao oceano, mas não a minha postura...
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