Baralho

Cerca de 86 frases e pensamentos: Baralho

A frase " ninguém sabe o futuro" foi dita por alguém com um baralho de opções, porque quem não tem escolha sabe bem onde toda rua termina.

Inserida por tullaguegue

Somente só

Jogo o baralho, sem naipe, sem número… o jogo do nada absoluto…

Jogo a incerteza na frente! Ao túmulo… todavia, não contava com um certo moribundo…

Jogo então a certeza irrefutável! De que tal moribundo ajoelhado, é certo do incerto em seu estado...

Inserida por AlvaroAzevedo

PAPAI ODIAVA JOGOS DE BARALHO

CRÔNICA
Papai trabalhou como caixeiro ambulante por muitos anos; quando ainda residia no Estado do Maranhão, por volta da década de 50. Sua atividade consistia basicamente na comercialização de jóias de ouro e prata. Como pulseiras, cordões,colares,anéis,alianças,brincos e relógios de pulso e de bolso; Omega Ferradura, Mido... e outras marcas.
Vendia peças novas, e também recebia peças usadas nas transações comerciais que fazia; e como bom negociante não deixava escapar um bom negócio.
Suas mercadorias eram oriundas de uma ourivesaria de Fortaleza - CE. Que fabricava e fornecia tais acessórios a ele.
O trajeto das vendas, acertos de contas e reposição do estoque, e volta para casa, eram feitos em lombos de burros - animais muito resistentes às cavalgadas em longas distâncias. Daí o motivo de papai gostar de possuir bons animais de montaria.
Não é do meu conhecimento, dele ter feito seu trabalho acompanhado de outras pessoas. Exercera essa função, o tempo todo, no fio da navalha, sozinho.
Transportando uma carga valiosa daquelas e muito dinheiro em espécie; apesar de portar boas armas de fogo e brancas, e ser uma pessoa destemida; não lhe garantia muito, sua segurança. O perigo era uma realidade constante que não poderia ser negado.
A única vez que pôde contar com a companhia de alguém nas suas viagens laborais ao Nordeste do Brasil não teve Êxito: deu errado. Trata-se do Fausto Alves seu vizinho que, casado, pai de vários filhos e, desempregado; passando necessidades com a família, papai compadecido, tentou ajudá-lo.
Deu a ele arriado, um de seus melhores animais de montaria e o apresentou ao seu fornecedor no Ceará, garantindo a sua idoneidade. Onde, imediatamente, fora lhe concedido, uma enorme transação comercial de produtos de prata e ouro. Sem nenhuma garantia formal, como cheques, notas promissórias,duplicatas...Ou outras similaridades.
O empresário da capital cearense tinha apenas como garantia, somente a palavra do homem Natanael Vieira de Morais,meu pai, como garantia da transação. Nenhum cadastro sequer fora feito constando dados pessoais e transacionais do fiador ou do comprador. Um bom nome já valeu muito e ainda é a melhor coisa que se pode ter.
Papai explicou o serviço ao moço, e regressaram, cumprindo uma programação das festas religiosas que seguia rigorosamente, pelas cidades grandes e pequenas do interior dos Estados nordestinos do Ceará, Piauí e Maranhão.
Depois de alguns dias do regresso, e de muitas boas vendas realizadas...
Hospedando-se juntos, mas, atuando comercialmente, separados um do outro naqueles lugarejos festivos... Numa cidadezinha que não me lembro do nome no momento, onde as festividades aconteciam e impulsionavam a economia local; as vendas daquele tipo de produtos, naqueles dias, eram expressivas; e portanto, iam bem.
Papai nos dizia que naquela época as pessoas tinham o dinheiro, mas, não encontravam aquilo que desejavam comprar. Como um rádio um relógio, uma bicicleta ou uma joia.
Numa altura do festejo, apareceu o Fausto, ao papai, querendo um dinheiro emprestado que, segundo ele, serviria de troco, pois seu troco havia acabado. Ok! - Então Seu Natãn sem pensar muito concedeu - lhe um montante estipulado, para os repasses de trocos aos fregueses de Fausto. E, não demorou muito lá veio Fausto novamente com o mesmo álibi: querendo mais dinheiro para trocos. Aí papai desconfiou da estória e quis saber do que realmente estava acontecendo. Foi fundo nas investigações e descobriu:
Fausto já havia virado uma noite numa casa de jogos de cartas, e continuava envolvido até o pescoço naquela maldição. Em apostas vultosas em dinheiros; e já havia perdido o apurado de todas as vendas anteriores e todas as mercadorias que estavam sob sua responsabilidade.
Papai foi à loucura!...E pagou sozinho, aquela dívida. Para zelar do nome; e odiou para sempre jogos de baralhos.

(13.02.18).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

No baralho da vida encontrei
apenas um Rei.

~ Nana Patroa

Inserida por Nanapatroa

Leon e eu somos como um castelinho de cartas de baralho, apenas um sopro para tudo se desmoronar.

Quando o vi pela primeira vez, aqueles olhos brilhantes olhando para mim, sabia que ele era cilada e que não deveria me envolver. Ele era presunçoso, metido e cheio da verdade. O rosto dele só descrevia uma coisa, o quanto ele era arrogante. Sempre me questionei como uma pessoa poderia ser tão arrogante assim? O tom de voz dele chegava até me ofender e olha que não precisava falar muita coisa. Aquela mania obsessiva de falar “aham”. Meu Deus como eu odeio pessoas que falam isso! Para mim “aham” não se resume a sim, só mostra a preguiça da pessoa a pronunciar uma simples palavra. E as manias dele não paravam por ai, ele ficava me encarando quase sempre, tirando sarro do meu sotaque de mineira, não tenho culpa se puxo mais o R em algumas palavras. Ele tem muitas outras manias, poderia até escrever um livro só que manias do Leon. Mesmo com tudo isso eu não resisti. A carne é fraca, eu sei. E acabei me envolvendo com ele, gostando dele, de estar com ele, de conversar com ele. Posso até dizer que acabei me apaixonando por ele, coisa que nunca tinha me acontecido antes. Às vezes acredito que me apaixonei pelo Leon que criei em minha imaginação. Em minha imaginação ele é perfeito, muito longe da realidade. Porque como ser humano ele é cheio de defeitos, poderia até dizer que o amo com todos os seus defeitos. Mas acredito que nem todo amor do mundo poderia suportar tantos defeitos, mancadas e vacilos. O amor é uma troca, não se pode amar sozinho. Isso não é egoísmo e nem narcisismo, mas amar sozinho é triste. Perdi a conta de quantas vezes chorei a noite procurando encontrar uma desculpa, um motivo que me fizesse tira-lo da cabeça e ama-lo menos. Não achei motivo algum, mas minhas lagrimas acharam motivo suficiente para caírem sem parar. Quando estava junto de Leon, eu sabia que ele não estava junto a mim, ele nunca esteve. Ele não é daquele tipo que se prende a alguém, ele gosta de ser livre. Liberdade creio eu é sua palavra favorita. Todo cheio da verdade sabia bem o que queria, sabia o que buscava e sabia que comigo não iria encontrar. Meu coração ele despedaçou de todas as maneiras possíveis que um coração pode se despedaçar. Deixou marcas que não sei se um dia poderão ser apagadas. Choros que não sei se um dia serão silenciado. Mas outro dia amanhece e eu tenho que me levantar, com ou sem Leon. O castelinho de cartas de baralho se desmoronou, mas esta na hora de reerguer um novo castelo.

Inserida por carinacoutinho

Um único baralho, uma única oportunidade
Autor: LCF

1
Tu precisas de jogar!
É obrigatório, ter de arriscar;
Nesta vida sem rumo algum.

2
Mas acho estranho este ato vulgar;
Que as pessoas têm;
De, as oportunidades, descartar.

3
E quanto mais cartas eu compro;
Melhormente será planeado o meu futuro.

4
Quero trocar de mão;
Uma nova rodada pode significar o fim;
De um jogo sem ação ou reação.

5
Só possuo um baralho;
Se falho...

6
Não interessa;
Tenho de cumprir a minha promessa;
Lutando até ao fim.

7
O duelo só termina;
Quando a última carta for jogada!

Inserida por LCF-Poesia

a vida é como um castelinho de baralho , quando uma carta cai , tudo se desaba. Porém não é motivo para desistir e sim para começar novamente.

Inserida por GrazieleBraz

Há dias que estou inspirado, outros desestruturado, um baralho constante que tenho que ajeitar!

Inserida por netomontana

Viver é como um jogo de baralho: se as cartas de uma partida não lhe foram favoráveis, há uma probabilidade enorme das próximas serem. Perder uma partida não significa perder o jogo todo.

Inserida por ednafrigato

Aluno amigo e confiável traz baralho e denuncia o professor por deixá-lo jogar truco na aula dele. Estranho é condenar o professor que espera por eles concluírem as atividades propostas ali.

Inserida por Kllawdessy

Imaginemos duas cartas de um baralho inclinadas e apoiadas de tal forma que fiquem de pé. Na representação do desenho, em forma triangular poderíamos argumentar que a carta (A) exerce maior esforço, uma vez que a carta (B) simplesmente descarrega o seu peso sobre a outra. Imaginemos agora que estas duas cartas , em conflito , distanciam-se. Concluímos facilmente que ambas cairiam. É desta forma que devemos observar nossas relações sociais. Às vezes nos sentimos revoltados por acharmos que somos a carta (A) , e que estamos em constante trabalho, com esforço descomunal para manter a estrutura . Por falta de raciocínio e falsas conclusões , não atentamos que ,para segurar a carga do outro nos tornamos uma só peça , compartilhando o mesmo esforço e objetivo de manterem-se firmados. Para que isto seja possível, é imprescindível que haja o ponto de equilíbrio! Quando encontramos este ponto mágico, nos sentimos mais fortes e seguros , e consequentemente não questionamos a função do outro. “Estou de pé, e o meu propósito foi alcançado “. Quando temos a plena consciência das nossas capacidades e total respeito às competências do outro, não questionamos suas conquistas( que podem até ser maiores). Mas antes de tudo, observamos a nós mesmos...o que éramos, o que somos , e o que poderemos ser. A verdadeira união nos fortalece. Trabalhar com o mesmo objetivo, respeitando o potencial e a honesta conquista do outro é o grande segredo do sucesso. Absolutamente, qualquer ser que tenta agir de forma isolada está fadado ao fracasso. Reconhecer que preciso do outro é sinal de humildade. Saber que minhas falhas serão prejudiciais a todos , é sinal de compromisso. Sempre recordar o que éramos quando caídos, é sinal de gratidão. Assim fecha-se o ciclo da vida ao voltarmos novamente à humildade!

Inserida por jahernandez

A vida é um jogo e eu me sinto carta na mesa ja me senti carta fora do baralho mais hoje sou
o proprio jogo robado.
e os dados ja rolarão meu irmão
' -gatinha pega minha mão vamos dançar,
amigo leve meus cachorros e de o melhor chocolate pra eles

Pois
eu só quero ela e esse vinho ,
o quarto ja foi pago então ,
por favor
não me pertubem...

Inserida por PauloRockCesar

Ei dama, em meio desse jogo todo.. você é a carta fora do baralho!!

Inserida por ViniciusRamos

E no fim, tudo não passou de uma ilusão, revelada pelo jokers do baralho, em uma velha jogada injusta da vida...

Inserida por CleversonModesto

"O TEMPO"


"Joguei as cartas na mesa, cortei o baralho
Enxerguei apenas números e desenhos em vermelho e preto
Desisti de buscar as respostas fora de mim.

É mesmo aqui dentro que eu as encontrarei, trazidas pelo tempo.

Ele, que seguirá o seu curso naturalmente...
Ele, que é o único dono dele mesmo...".

Mais em lavinialins.blogspot.com

Inserida por lavinialins

"Pensamentos de um amante solitário"

Sentado em uma mesa de baralho
Solitário eu começo a perceber que o vazio toma conta de mim,
O tempo não passa e tudo se torna monótono
À como eu queria estar ao lado de minha amada,
E em seus braços macios poder esquecer-se do tempo
Sonhando, amando, vivendo o presente intensamente
Mas, pobre de mim mortal, pensamentos vão além do que eu posso fazer,
Por isso me consolo solitário em uma mesa de baralho,
Esperando o tempo passar,
Para ao cair à noite meus pensamentos tornarem-se realidade e poder sentir mais uma vez o calor envolvente do seu corpo
Tal corpo que outrora trocava carícias com o meu.

Inserida por byFilippeSilva

A vida é como um baralho de cartas. Depois de se embaralhar uma vez, nunca mais voltará a ser como era...⁠

Inserida por Kaiser573

⁠"Não cumprindo este dever
É melhor se retirar
Que não é traço de baralho
É melhor não vir pra cá
Que aqui é muito sério
É preciso respeitar."

Inserida por gabismacedo

Dama

⁠Imaginar o amor perfeito não é pecado.
Talvez sentimento é como a carta do baralho.
A gente a procura de uma dama fazendo tudo errado.
E o destino dar as cartas e a sorte é feito de instantes inesperado.

Um vermelho no céu e no céu da boca
Olhar no espelho vida louca.
Vida que não se ama é dura forca.
Eu faço força para desaguar na boca da pequena moça.

Ela linda e realça minhas madrugadas
Mesmo de longe ela fonte de luz dentro do meu olhar.
Ela brilha ela dança enquanto a lua se levanta.
Ela está nua ela é a rua que vou em toda a velocidade.

Ela é a cidade que eu moro.
Eu adoro voar entre seus brilhos
Eu corro o risco de todo instante apaixonar.
Ela me faz acordar e o sonho é seu corpo doce estrada...

Acelerar ou ir devagar
Deixar o coração se ferar
Se apaixonar de vagarinho.
Nunca deixar o caminho.

As curvas do seu corpo
Desejo louco e bandido.
Quero roubar seu tesouro.
Esse brilho infinito do seu riso...

Vou levar comigo
Se no deserto tiver escuridão
Eu abro meu coração
E tua luz brotinho clarea todo o infinito.
22.07.2022

Inserida por Itaoe

⁠DIAS FELIZES
Existe um jogo de baralho chamado de "buraco", não sei se existem outros nomes para esse jogo, pois bem, meu Pai amava esse jogo. Ele jogava sempre aos domingos com vários parentes e amigos, só pela diversão, sem valer nada, aliás, ele sempre me dizia que odiava jogo apostado.
Um dia me convidou para ir com ele aos domingos, eu iria ser seu parceiro porque o parceiro de costume adoeceu e não podia mais, eu, com prazer e honra aceitei na hora.
Nos dias que ganhávamos ele ficava feliz demais, parecia ter ganho na loteria, durante toda a semana permanecia com um sorriso vencedor no rosto. Mas no dia que perdíamos, meu Deus, eu era o culpado, ouvia de tudo e mais um pouco a semana inteira como se ele tivesse perdido uma fazenda cheia de gado, dizia que nunca mais ia jogar comigo, que eu não servia para ser seu parceiro, eu, quieto, abaixava a cabeça e deixava ele falar, falar, até que se cansava. Enfim, a semana passava e chegava o domingo, como de costume vinha almoçar na minha casa, era o único dia que vinha, trazia balas para as crianças, brincava com eles e almoçávamos.
Depois do almoço, assim do nada me dizia: - Vamos.
Eu, espantado perguntava:
Mas para onde?
E ele com um largo sorriso:
Oras, vamos jogar.
Assim como se nada tivesse acontecido e lá ia eu ao lado dele, todo feliz.
Tudo que posso dizer depois de tanto tempo é:
- Que saudades do meu Pai, que saudade daqueles domingos.

Inserida por ahmad_serhan_wahbe