Banco Praça
No banco da praça nos conhecemos...
No balanço na árvore o primeiro beijo roubado...
Na rede nos amamos sem pudor...
De mãos dadas sorrimos.
Na cadeira de balanço descobrimos:
Tudo era apenas motivo para continuarmos juntos,
Era só isso que queríamos...
A MONTANHA DA MORTE
Sentado no banco da praça, olho para cima e vejo uma linda montanha, tão alta que pode ser vista por “todos”.
Ela é linda, tem uma cachoeira de águas cristalina, e o contato da água com as pedras, formam nuvens, os raios do sol cortam as nuvens, formando um lindo arco-íris.
Como é linda a montanha, toda vez que a vejo sinto algo diferente, é como se lá décima alguém estivesse me olhando e querendo me dizer algo.
Todos os dias fico horas e horas contemplando sua beleza e imaginando, como seria bom se eu pudesse ir até o alto da montanha, todos iriam me olhar e eu seria como um rei.
Chega de sonhar, vou a busca de meu sonho, sou jovem, tenho a vida pela frente, e no livro está escrito que a felicidade está lá no alto.
Amanhã bem cedo vou partir em busca da minha felicidade, e se Deus me ajudar conseguirei chegar até o topo da montanha.
Através do jornal, consegui meu primeiro emprego, lá estou eu, trabalhando de office-boy, andando pra lá e pra cá, arquivando um monte de papeis, no final da tarde, faço horas extras, preciso chegar no alto da montanha.
O tempo vai passando, e a cada dia vou me aproximando mais do topo daquela linda montanha. Sinto que esta viagem me desgasta a cada dia, mas isso não importa, eu quero chegar até o alto daquela linda montanha e passo a passo vou chegar lá.
Mais alguns anos, me encontro sufocado por uma gravata, numa mesa de gerência com um sorriso forçado, que nem sei do que estou rindo, nem o porquê, acho que meu time ganhou o campeonato.
Estou no meio da montanha, a cachoeira faz muito barulho, a nuvem formada pela água que bate nas pedras, me impede de ver o topo da linda montanha.
Mais alguns passos e me vejo novamente sufocado por uma gravata, estou sentado numa linda e confortável poltrona, em cima da mesa uma placa muito bonita, escrito Diretor.
Do outro lado da mesa, uma moça chorando, e pedindo para que eu lhe dê um aumento de salário, parece ser uma faxineira, que dificilmente chegará ao topo da montanha.
- Não, esta é a resposta!
Já não vejo mais a cachoeira, estou bem próximo do alto da montanha e sinto saudades daquele banco da praça, de lá eu podia ver toda a montanha, a cachoeira, o arco-íris, no final da tarde, o sol se punha bem atrás dela, eu era feliz e não sabia.
Puxa, que saudade, mas agora não posso mais voltar, não ha caminho de volta, faltam poucos passos.
A mesa é grande, as cadeiras são de encostos altos e confortáveis, vários homens sentados nas cadeiras de luxo, todos sufocados pela gravata, eles são diretores, e eu já sou o Presidente, minha cadeira é maior e mais confortável, porem a gravata continua a me sufocar, parece que quanto mais, eu afrouxo, mais ela aperta, me sinto enforcado.
Aqui estou, no alto da montanha como uma estátua fria, como uma pedra, olhei para cima e não vi mais nada, olhei para os lados, ninguém estava sozinho, quando olhei para baixo, uma grande decepção, pessoas andando em círculos, muitos passando fome, outros roubando, outros matando, outros se protegendo com medo, e numa praça alguém me olhando e sorrindo.
Um urubu pousou do meu lado, tentei espantá-lo, mas ele insistia em ficar, acho que ele estava com fome, foi então que lembrei:
“Os urubus só pousam, onde tem carniça”
Já faz tempo que não sei o que é sorrir, aquela felicidade que o livro dizia, não existe, dediquei grande parte da minha “vida”, correndo atrás do nada, um vazio, quanto mais perto do topo da montanha, mais longe da felicidade, todos nós somos diferentes uns dos outros, cada um de nós deve seguir o seu caminho, para não morrer em vida, e sentir este vazio, que só quem chega ao topo da montanha pode sentir. Gostaria de poder voltar, descer cada degrau, voltar a ser feliz, poder ver novamente o arco-íris, e quem sabe voltar a vida.
Agora sentado no banco detrás de um grande carro, na frente um motorista, me levando de nenhum lugar, para lugar nenhum, em minhas mãos um jornal que diz que eu sou feliz.
Olho para o lado e vejo uma praça, feia e suja, uma lágrima sai dos meus olhos, quando vejo a faxineira sentada no banco da praça, olhando para cima e sorrindo.
A montanha é linda, faz parte do grande e maravilhoso cenário da vida, ela é de todos. E aqueles que hoje acham que são os donos da montanha, perderam o verdadeiro sentido da vida.
A verdadeira felicidade é ir e voltar até o topo da montanha, sem sair do banco da praça.
Sinuosidade e retilineidade
Tenho muito medo do mesmo,a mesma praça ,o mesmo banco, mesmo jardim,a mesma rua,mesma casa,mesmas pessoas e mesmo caminho. Em um mundo de grande mudança e velocidade, existe o prisioneiro do mesmo e quem sabe agente tem sorte, a mesma segue a coragem, mas repito uma coisa, coragem não é só uma disposição eufórica, você precisa prepará-la.
TE DESEJO!
Te desejo VIDA. O SOL na manhã para te guiar.
Um BANCO na praça para dialogar.
Um BARCO de alegria para te levar.
Te Desejo !
Um SONHO de um menino.
O MAR para te espreitar. O VENTOpara te acariciar.
Te DESEJO muito AMOR!
Wilamy Carneiro
Sentado no banco da praça pensei por quantas flores eu já passei, notei a beleza do movimento das suas pétalas ocasionadas pela calma brisa, mas com pressa ou medo, talvez, não parei para sentir o perfume.
Verso a Deus
Se eu pudesse está com Deus,
sentado no banco da praça.
Batendo uma bela prosa,
das loucuras dessa vida,
que vida louca sem graça.
Eu diria ao nosso Deus:
por que o mundo esfriou?
As pessoas não se amam,
não buscam mais seu louvor,
passam o dia tentando,
derrubar o seu feitor.
Eu não consigo entender,
a tamanha ingratidão,
que o ser humano tem,
de achar que lhe convém,
chamar o senhor bom Deus,
de homem sem coração.
Se todo dia pedimos,
com fé em nosso coração.
Uma graça em nossas vidas,
para cumprir a missão.
Seja dinheiro ou sucesso,
nessa vida tão corrida,
de tamanha rejeição.
Não existe mais respeito,
somos seres duvidosos.
Falamos de qualquer jeito,
tetanto colocar defeitos,
das coisas que desaprova.
As pessoas hoje em dia,
não conhecem vosso amor.
Casam de manhã cedinho,
vive como um passarinho,
no final de cada dia,
vão dormir sem seu amor.
Não foi isso que ensinou,
O nosso criador.
A família é construção,
de uma nova união,
Abençoada por Deus,
Para se multiplicar,
e trazer a nova vida,
na paz de nosso senhor.
Sua casa é seu alta,
abençoada por Deus.
Não permita que o mal,
gere dúvida em vocês.
Acredite no milagre,
que tudo vai restaurar,
no dia lindo mais belo,
mais belo o dia será.
A pergunta que eu fiz,
no início deste verso.
Um dia terei resposta,
de quando me confessar,
diante da sua face,
Com prazer irei contar.
Autor: Chagas Piter!
31/05/2024
Seus lábios, doces como o céu estrelado, fazem de cada beijo no banco da praça um refúgio eterno nas noites escuras, onde o tempo para e só o nosso amor brilha, mais forte que qualquer estrela.
Em um banco de uma praça qualquer
Eu espero o retorno
de quem conheço bem.
Em um banco de uma praça qualquer
Eu me deixo ironizar
De duvidas e angustias
E de conflitos pessoais.
Em um banco de uma praça qualquer
Eu espero o retorno de um
Parente querido
o breve retorno
de quem nunca deveria ter ido.
Em um banco de uma praça qualquer
fico a espera de um
Amor que nunca deveria
Ser abalado pela morte.
Em um banco de uma praça qualquer
Vejo minha juventude chegar ao fim
Meu orgulho se entupido por minhas lagrimas
e minha alegria se esvaindo por inteira.
Em um banco de uma praça qualquer
vejo meu passado,
presente
futuro
e vejo o pouco que a inda sobrou
de minhas alegrias.
15.01.2020
Onde começa a paixão?
Em qual banco de praça se encontra esse sentimento tão repentino?
Há muitas teorias, até métodos científicos que tentam por teses e experimentações explicar um fenômeno tão abstrato. Sim. Essa é a palavra, abstrato.
Em um momento você está livre, desprendido, agindo sua vida e planejando um futuro promissor...No outro aparece uma pessoa que captura sua atenção. Pode ser em um cinema, na fila de um banco, numa festa entre amigos ou até mesmo em um ônibus...Ou, por mais cômico que possa parecer, talvez seja com aquela pessoa que sempre conheceu e do nada...você começa a enxergá-la com outros olhos..
Independente das maneiras, os sintomas são sempre os mesmos..
Você fica naquela expectativa absurda, pensando se a pessoa sentiu o mesmo, já imagina a possibilidade de um "e se"...Sente o coração bater mais rápido, a garganta secar, as pernas fracas e a cabeça fica um caos.
- Calma, respira. Vamos devagar. São essas palavras que você diz a si mesmo, quando sua mente surpreendentemente começa a enlouquecer criando um futuro todo brilhantemente montado.
Você se vê perplexo ao perceber que já não enxerga mais as coisas como antes, fica ansioso tentando descobrir se o sentimento é recíproco e sente medo de ser o primeiro a dizer alguma coisa. Daí vem os sinais... Você já não consegue mais agir de forma diferente, não consegue disfarçar o olhar, o que está explodindo por dentro. Fica sem graça quando chega perto, nunca sabe como agir ou o que dizer..E por mais que você tente, seu corpo faz de tudo pra te sabotar..
Vem a gagueira, as frases sem sentido, o suor na palma das mãos e um sorriso frouxo que não deixa seu rosto. E agora você é mais um bobo com um sentimento e não sabe o que fazer...
Não sabe se dá o primeiro passo ou recua e projeta uma estratégia diferente... Não importa.
Paixão. Foi isso que aconteceu. Já era.
Você pode dizer que não, pensar consigo mesmo que nunca foi ou será capaz de sentir algo tão "infantil", "inconsistente", "estúpido"...Ah, mas quando é com você, não existe argumento suficiente que tire aquele brilho dos olhos..a felicidade no rosto ao falar sobre a pessoa e a mudança na sua postura quando ela passa.
Você! Que sempre foi fortaleza, agora se fez cerca e foi invadido pelo sentimento, perdeu as defesas, a marra, foi desarmado e tornou-se refém.
Admita que existem borboletas no teu estômago, nervosismo na tua fala e tremedeira nas tuas mãos. Paixão. Pronto. Simples.
Há quem negue, há quem se entregue.
No banco da praça
Me espere com graça
Eu pra te amar
Quando a lua for cheia
Corpo de sereia
Vou a ti buscar
Me espere um ano
Ou dois não te engano...mas
Quando a lua for cheia
Corpo de sereia
Eu quero te amar
O Banco da Praça
Me perdi no seu olhar,
Me encontrei no seu sorriso.
Sua boca me provoca,
Pedindo o que eu mais preciso.
Na noite fria, no banco da praça,
Eu olho as estrelas
Elas me lembram aquele olhar:
Doce, meigo, cheio de graça.
As noites frias já não são as mesmas,
Desde que você partiu.
Elas carregam no vento
O silêncio do que não se ouviu.
Na vastidão da noite, onde as sombras dançam, noite fria e chuvosa, sentei-me no banco da praça na esperança que ela chegasse e sentasse ao meu lado . As lágrimas caem, como pérolas noturnas, Iluminando o caminho da dor e da angústia. A alma se curva, sob o peso da ausência, e a solidão se torna a única companhia. Sinto-me perdido O tempo não cura, apenas anestesia a saudade. Queria poder voltar no tempo, refazer meus passos, e evitar os erros que me levaram a este impasse. Mas o tempo é implacável, e a vida segue seu curso, eu só posso me conformar em saber que você esta bem !! E tão distante. Mas nesse silencio profundo uma voz me sussurra baixinho . Que a solidão é apenas um capítulo e não o fim da historia. Que a luz da esperança ainda pode brilhar . E no tempo certo a solidão se dissipará como a névoa da manhã trazendo um novo amanhecer. Boa noite
Vi um poeta sentado num banco da praça com seu diário, o olhar perdido no tempo, como se estivesse transportado.
O poeta contemplava por horas com um olhar perdido e, ao retornar, escrevia seus versos e poemas inspirados em suas viagens através dos seus pensamentos.
A angústia do amor
Há uma moça bonita no banco da praça, parece refletir-se sobre a bancada.
Chorando com seus longos cabelos jogados pelo rosto, me parece que o motivo é por um jovem e belo moço.
Sua pele é pálida, entretanto é macia. Me veio um questionamento;
"quem faria isso contra uma pobre menina?"
Os olhos puxados, o sorriso de alegrar qualquer paspalho.
Hoje o dia é sombrio, um inverno com chuva. Ela usa um cachecol, uma bota e uma luva.
Todas as vestimentas tintas da cor de vinho, como coloração versátil, meio avermelhada.
Ela recebe uma ligação, pega o celular e o arremessa no chão. Se corrompe na dor e se destrói por amor.
A angústia se espalha
A mágoa a consome.
Quem foi esse horrível homem?
Quero o banco da praça, para sentar e ver a moça passar.
Quero esperar ela passar mais uma vez, outra e mais outra; até eu criar coragem de perguntar o seu nome.
Quero vê-la passar e lançar os cabelos para o lado, jogando o charme que só uma moça bonita sabe fazer.
Não preciso enviar um oi no celular, quero que ela veja tudo no meu olhar; começando pelo ingênuo e velho piscar de olhos.
Quero trocas de olhares discretas e encabulados de uma atração sem malícia.
Quero pedir, depois de horas de conversas, um encontro no mesmo lugar, não em um motel vulgar.
Quero pedir a mão dela, para ela ser a noiva do meu álbum de casamento, não apenas um nudez em meu aparelho de celular.
Quero voltar a ser um "quadrado" amante a moda antiga, com flores, chocolates e cartas de poesias.
Lamentos doces...
...horas a fio sentada neste banco de praça...
O pensamento beija minha alma num anseio que a custo reprmo...
Vejo folhas dançarem ao vento...
Qual tivessem asas...suavemente...
Eu ainda consigo sentir o perfume das flores
nesta minha solidão tão presente...
Escuto canções que são trazidas pela brisa
parecem lamentos doces... E a emoção vai tomando conta
De mim... Meus olhos fitam ao longe o infinito
Que me parece matizado de cores ultravioletas... Neste fim de tarde...
E eu sinto arrepios delirantes de saudades tuas...
ME ENGANEI
Hoje
Sentado na praça em um banco
Lembrei-me, que sempre fui franco
E um dia tive que mentir
Te enganei
Mas para não te deixar preocupada
Mentira boba que não serve pra nada
Pra esconder
Um sofrimento que estava passando
Me perguntou se eu estava bem
Maravilhoso foi assim que respondi
Mas mãe conhece só falta adivinhar
Mais uma vez me perdoe
Eu só mentir para não chatear
LINHAS
Ontem, quando o sol terminava seu expediente, sentei em um banco de praça pra guardar na pele seus últimos raios. De frente pra mim havia uma senhora de cabelos cor de lã. Usava um vestido de tecido florido, um casaquinho preto e chinelinhos que só as avós usam.
Ela estava entretida fazendo um sapatinho de crochê, nem notou minha presença. Eu me perdi nas linhas do seu rosto tentando ler as histórias que o tempo escreveu. Noites mal dormidas, amores que se foram, marcas de sorrisos e o tanto de saudades guardadas naquelas covinhas.
Suas mãos já não tão ágeis continuavam a dar forma à linha, traçando caminhos, dando nós, modelando o fio. Acredito que provavelmente aquele sapatinho fosse pra presentear alguém que ainda viria ao mundo, uma pessoinha que como aquele fio ainda estava sendo modelada e um dia daria seu primeiro choro pra vida e quem sabe um dia, num futuro distante também sentaria ali naquela praça com um novelo de linha traçando seu caminho
Ou lendo as histórias nas linhas que o tempo escreveu no rosto de alguém.
Eu estou sozinho no banco da praça, olhando nos olhos de todos que passa,penso nos seus olhos que brilhavam na boite passada,enquanto eu te olhava o meu coração você roubava.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp