Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
"Na prática de Guemilut Chassadim, a alma aprende a voar; cada ato de bondade é uma asa que nos eleva."
Cantam os pássaros nos beirais
Ansiando a asa que os faz voar
E no cantico das folhas da velha árvore
Adormece a terra na canícula da tarde
Cheira a alecrim do monte e a jasmim
A alfazema enamorada da rosa de alexandria
Embebeda-se dos seus exóticos aromas
No banco de madeira envelhecido pelo tempo
Solitário e pensativo
Sofre o poeta na incessante busca dos seus ideais
Sede que lhe seca as veias
Lhe aperta a garganta ...
E chora lágrimas apertadas junto ao peito
A calma e o silencio são tormenta
Solta-se o grito de alma e em convulsão escreve a vida incompreendida do poeta
MÃOS-POSTAS
Poéticas sem norte, leva-me pra sintonia
Das emoções plenas, quiméricos cantos
Asas da imaginação, os encantos, magia
Ou me perca, a devanear, sonhos tantos
Poéticas sem norte, leva-me para a urgia
Das ilusões, cuida dos meus juízos santos
Ou não. Traga-me cânticos com melodia
Quando, suas cadências, são quebrantos
Sentimentos, sensações, em liberdade
Que põe liberto o destinto pro criador
Tendo narrativa e emotiva descoberta
Ah! poética sem norte! Tende piedade!
Inunda a alma do poeta com o que for
Contanto que não seja poesia incerta!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 outubro, 2022, 16’08” – Araguari, MG
Acredite, a fé é como uma asa invisível que nos impulsiona a voar mesmo nos momentos mais desafiadores. Ela não promete uma jornada sem obstáculos, mas sim a certeza de que não estaremos sozinhos em cada passo dado. Imagine um companheiro invisível, um guia que nunca dorme, sempre ao seu lado, pronto para te acompanhar em todas as estradas da vida, assim será andar com fé em Deus. É o que a fé nos faz sentir, mais leves, mais confiantes e prontos para enfrentar qualquer desafio que surgir. Portanto, não subestime o poder da fé, pois ela é capaz de transformar uma simples caminhada em uma incrível jornada de superação e vitória.
Insta: @elidajeronimo
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!
Virei frangalho,passarinho ferido sem encontrar um galho,voei alto,asa machucada era apenas um detalhe.
E o Ano voa de Asa Delta ... Mas agora falta pouco, quase nada, para retomarmos as rédeas da vida !!! Precisamos com urgência, desembrulhar o pacote dos nossos sonhos !!!
Pau que canta,
Árvore de outono,
Folha de asa,
Galho carregado,
Frutos verdes,
Maitacas maduras,
Pé de aves,
Ato, desabafo, desacato. Indigente, inconsequente! Por que motivo podastes a humilde asa do inocente? Na terra ou no céu, continuam as crianças a exercer um nobre papel: Anjos. E tu? Inútil! Te afogues em lavas de fel! Deixou no Brasil uma cicatriz, lágrimas de sangue verniz. Vá sim! Abrir todas as salas com pressa, girar as quentes maçanetas das portas de um lugar onde tua raça nunca fostes feliz!
"" Aí o obvio apareceu
era a asa tomando forma
crisálida mirando horizontes,
ser
o tempo de espera, enfim chegara ao fim
como um filme repleto de emoções
a porta se abre indicando a oportunidade
é preciso desfazer a trama
o ruido é voraz
no peito inerte que jazia
o tempo de espera, não aguarda mais
leva embora os sonhos
e deixa a realidade tomar forma
ao voo...
