Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Sou o caroço da fruta a semente plantada no mundo, vivvo vivendo loucuras amando um amor verdadeiro, que nada me leva a nada .
Preciso do eu emprestado pra mim , quem sabe consigo concertar o estrago deixado pelas marcas do tempo.
Não faça de mim o coitado largado, rasgado e desconectado do mundo , me faça feliz , me faça sorrir me faça de tudo um pouco, mas faça!
Eu voltei porque te amo !
Nao quero partir sem te levar comigo!
Sou piradinho mas nao piro em muitas coisas , me relevo , as vezes levo meu corpo em cima de mim.
Ora levo minha alma por dentro mim.
Será que sou anti-herói filósofo?
Que tem a cabeça dura de pedra
de frágil esteatito.
Que tem perigosa peçonha
e usa para criar o antídoto.
Que tem o coração guardado
a sete ou oito chaves
mas deu cópia aos amigos.
Ao longo da minha vida, criei hábitos que se tornaram parte do que sou.
Meu jeito de escutar, o meu falar, o meu interagir, o meu questionar, e afinal concordar pra evitar a discussão, sem, no entanto, mudar de opinião do que é certo.
Cansada de tanto barulho, mas, também de tanto silêncio.
Minha garganta lateja, dói, pedindo VOZ ATIVA.
Assim sigo, entre as verdades e as loucuras, buscando sempre sanidade.
Não sou com um trem que segue seu trilho com um destino certo, sou como a água que por onde passa deixa suas marcas suas lembranças e até mesmo suas desgraças. Tudo depende de como você me vê!
Penso muito antes de fazer alguma coisa, mais infelizmente ainda sou um adolescente não tenho culpa se minha mente me faz ser um inconsequente.
Sou poeta falido
Com vários risos
Vida de poeta
Não é ser super-herói
Sempre solitário dançando com a solidão
Mas eu não vou salvar o mundo.
O mundo que ira me salvar
Ou enlouquecer talvez.
Poeta não escreve, Seus dedos que tem vida própria
Sua imaginação decola.
Longe dessa realidade tão doentia.
Escrevendo sobre flores e amores.
Sem dores.
Me enforco com minhas palavras
e me engasgo com meu silencio.
Quando eu crescer, não quero ser poeta.
Não quero viver tantas dores.
Não quero conviver com meus dissabores.
Não pretendo dança a valsa com a solidão.
O verdadeiro poeta é aquele que escolhe
Se só, por opção.
Dito isto...
Sou tão simples e verdadeiro, que ao me esconder do medo, me insulto ao destempero e a fala audaciosa.
Não faço bem o papel de anônimo ou cantante apaixonado.
Prefiro a lingua solta ao verbo e o coração aberto, mesmo que ao entento, eu veja o porquê!
Mas assim como as falas, nem tudo é entendido ao ponto que se explique.
Os amores nem sempre são razões e as razões nem sempre cantam versos.
Apenas acontecem, sem "porquês" ou perdão, aos pobres e incorruptíveis corações.
A dessintonias e descompreensões das palvras, trazem o caos da linguagem.
No entanto fazem sentido aos emotivos sentidos das paixões.
Mesmo que vagas as emoções, nunca serão insignificantes, tendo em vista as passageiras ilusões ou se assim melhor dizer, "alusões", aos transgressivos amores, que nos ensinam a sangrar por sangrar.
Pela simples e terna ou "eterna" afetuosidade do apego incondicional e real.
Por mais que os anjos ditem negatividades, eis que somos jovens ao princípio de entender e ao conhecer.
Somos o que nos torna fortes ou despedaçados.
Isto nos cabe ao sentir ou não.
Uma devasta cor do silêncio e um enorme vazio a nos cercar.
Somos pó e apenas isto?
Sou apenas um rapaz simples de coração.
Apenas mais um mais um rapaz.
Sei o que hoje sou sem ter vergonha alguma daquilo que um dia fui. Sei que já errei, julguei e até maltratei aqueles que me deram amor, mas finalmente posso dizer com toda a paz que adquiri com o tempo que realmente eu consegui mudar. Aliás não foi eu, mas a vida que me mudou. Na verdade ela me deu algo que eu jamais pensei que poderia novamente alcançar: Aceitação própria. Tal afirmação pode ser um pequeno progresso para o mundo e para todos aqueles que já sofreram pelo meu passado. Mas sem dúvida alguma é um grande passo para a minha alma. E é isso o que verdadeiramente importa.
Paredes que não viram pudor
Ela me chama, diz que sou só dela
Querendo me usar
Debaixo das cobertas ela me ganha
Sem medo do instinto que está a despertar.
A gente se ama, envoltos em danças
É feito uma chama, onde ela me ama
Nossa fonte privada de calor.
Suspiros que se desejam, beijam
Lábios que se atraem, insaciáveis
Olhares que se buscam, e se acham
Se encontram e seduzem um ao outro.
Toques, carícias que eram proibídas, são permitidas
Amor à prova, nu e cru
Anjos, que no fim nos deixam
Dedos que se cruzam, mãos que se encaixam
Janelas, vidro embaçado, meras despistas
Do que teria sido uma vida inteira de amor
Do destino que esse sabor nos conduz
Uma luz,
Faíscas,
Gritos,
Apertos,
Amassos,
Arranhões,
Mordidas,
Olhares,
Suspiros,
Beijos.
Sou o amor de Saron onde nunca envolveu quais queiram os sentimentos, mas outrora fui às rosas de Adônis que tanto se fez lírios dos vales;
Serei as certezas de Sócrates e as inspirações de Aristóteles para falar-te as verdades do meu coração;
Pois o meu amor não provém somente de meu coração e sim das minhas atitudes que tanto se fazem proveitosas aos olhos de quem me assiste;
Meus amigos vieram aqui hoje.
Sou legal, por isso não são poucos.
São muito educados.
Mais não deixam de ser loucos.
13/06/2013.