Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Pequeno como um grão
Sou um menino perdido no meu mundo
Às vezes sozinho, às vezes sonhando
Vago e vago buscando inspiração
Se sentindo esquisito com tanta ilusão;
Dentre os olhos alheios
Vejo maldades e anseios
Reinado de curto amor
Frustrações que causam dor;
Sou visto tão pequeno
Por quem não me tens amor
Agradeço a quem me ama
E peço mais sinceridade, por favor;
Menino tão só e perdido sou
Caminho de um lado para o outro
Procurando o meu amor
Tenho sonhos de voar
Para buscar a minha felicidade
Vou vagando em meu mundo
E ser amado de verdade!
Noite de Julho
Sou um poeta perturbado
Vivendo meus dias
Com tamanha solidão
Com tamanha imensidão
De um grande vazio em mim
Há dias que estou em paz
Mas há dias que me tomo
Como uma pessoa que está de saco cheio de viver
Mas não sei exatamente o porque disso
Não consigo me entender
É como se eu vivesse mil anos
É como se eu fosse um imortal
E já tivesse enjoado de ser um imortal
E não conseguisse suportar mais
Essa vida sem sentido
Essa vida vazia
Uma vida ilusória
Isso mesmo, meus amigos
A vida é uma ilusão
E talvez eu esteja cansado dessa ilusão
Oh, Deus, obrigado pelos dias bons
Os dias que eu me sinto fora de mim
Obrigado pela esperança que ainda sinto nesses meus dias a esmo
Afinal, que esperança é essa?
Do que serve ela nesse deserto infindável da ilusão?
Bom. De certo modo talvez essa maldita esperança sirva para alguma coisa
Mas do que adianta cravar aqui nesta página tudo o que sinto?
Um dia tudo se vai
Oh como o céu está fechado
Estou a um passo de terminar O idiota de Dostoiévski
Ah, que livro.
UM PEDIDO...
Por favor querido,
não faça de mim fragmentos...
Sou inteira demais para tal!
...Ou me tenha por completo
ou não me tenha
de forma alguma!
Em mim tudo é intenso
A alegria, a vida, a nostalgia.
...Até a dor precisa sem absoluta.
Então não me venha com metades.
Não suporto meados
... Jamais faça de mim restos.
E se não for para eu ficar,
não me chame!
Meu tempo é escasso.
Por favor,
faça isso por mim
...Não faça de mim fragmentos.
ÚLTIMAS PALAVRAS DE UM RIO
Já fui Doce, pensei ser eterno, foi um erro...
Hoje sou amargo, me transformaram em um aterro...
Sinto na boca o gosto do chumbo, mercúrio e ferro...
A ganância me matou de nada adiantou meu berro...
Todas os seres que dependiam de mim, hoje, eles eu enterro!
Pedro Marcos
Quero te agradecer, por tudo que tens feito por mim. Por estar ao meu lado sempre. Mostrando que sou capaz de ir cada vez mais além.
SOU VINGANÇA, SOU A TRISTEZA E A ALEGRIA QUE VIVE, SOU MAR QUE SE REVOLTA CONTRA UM SISTEMA FALIDO E CORRUPTO....
Sou louco, a solidão me deixou louco, mas criou minha personalidade. agora é hora de sair da solidão...não, jamais sairá. Viva isso para SEMPRE com seu amigo imaginário e seus prazeres bizarros.
"Não sou perfeito e difícil é conviver com meus defeitos, mas meu coração tem uma certeza, que o amor de Deus se aperfeiçoa na minha fraqueza"
Sou a atitude de querer os sentimentos mais verdadeiros
Mas também sou as surpresas de lhe fazer sorrir
Ou as lágrimas de emoção quando for que ir;
Quem sou, para onde vou
Sem saber ou como perceber
Como devo me impor;
E os meus olhos saberão qual escolha seguir
De qualquer forma vou gostar quando sentir
Sentir o querer da felicidade
Quando não me deixar ir;
Poemas mentais
Não se viu nenhum distúrbio igual
Há alguns que dizem que é mortal
Não sou igual aos demais
Eu tenho sérios poemas mentais
Sou louco, anormal
Um amante, um animal
As palavra vem rápido
e quem sofre é o papel
Meus poemas são meus filhos
Nascem do inesperado
e quando me vejo já estou perturbado
dando a luz.
Ora o parto é normal
Tranquilo, respiro, aprecio
Outrora é de risco
Arrisco, me belisco, desisto
Risco de morte mesmo
e quem morre são as palavras
Meus problemas são sérios
Cuidado, é contagioso
Cuidado, é perigoso
Eu tenho sérios poemas mentais.