Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Jufazjus...sou tantas e não sou nenhuma. Não me prendo a detalhes, mas sou perfeccionista com os outros. Sou furacão e calmaria. Sou anjo e monstro. Posso ser sua, mas só se eu quiser. Não sou minha, nunca fui. Ainda não me encontrei. Estou em construção. Se quiser, pode vir. Será bem vindo. Venha. Pode colocar uns tijolos em meu castelo. Tenta a sorte. Quem sabe são os tijolos que faltam para eu terminar o que falta?! Fica. Fica mais um pouco. Está bom assim. Estou gostando dos detalhes e o toque que você está dando ao acabamento...
"As pessoas perdem muito tempo em me criticar...Falam de como sou, o que faço ou deixo de fazer. E até pensam que me importo com suas críticas. Elas só me valem para que eu continue á ser sempre eu mesma, e não o que querem que eu seja..."
Quantas vezes me deitei e acabei adormecendo com uma ideia fixa de ser alguém que não sou. Talvez porque eu não costumava olhar pra mim mesma, e dentro de mim. Hoje sim, vejo e sinto tudo diferente...Pois sou o que sou, e gosto do que sou!
Não me considero um escritor, nem um pensador, muito menos um poeta, simplesmente sou um realista com a mente aberta.. L10!
sou a encarnação da loucura
revestido com uma armadura
mostrando na musica a minha cultura de se dizer que no final ainda existe uma abertura
FRAGAS NA SERRA
A ecos de frias fragas em mim em delírios
Mar martírio do que sou, serei ou talvez não
A escuridão cerca-me a alma constantemente
No caminho que traço, preciso tanto de luz
De fé, mas a minha mente nega-me tal desejo
Castiga-me, como um fantasma assombrado
Que já foi, morri num espectro sem orgulho
Cadáver frio moribundo do próprio destino
No amargo deste sabor que tenho, gosto a fel
Que flutua no meu palato, perturbando o sabor
De ti no esquecimento que me cerca a morte
Não almejo tal destino mas aceito por me ser
Imposto na lama de argila em foi feito o meu
Corpo, ergástulo sem esperança vida mortal
Delírios nos ecos das fragas na serra de neve
Tento caminhar com a fé que já tanto almejo.
SOU...
Não importa o que elas digam...
Não importa o que eles pensam...
Nem importa como todos completam a frase...
...CONTINUAREI SENDO...
Com a mesma FORÇA persistente.
Com o mesmo SORRISO reluzente.
Com o mesmo BRILHO incandescente.
Com a mesma ALEGRIA de SEMPRE.
Porque EU...Depois de tantas batalhas vividas,
já me acostumei com as cicatrizes da Guerra.
Hoje...Não é qualquer rojão que me assusta,
pois já aprendi a conviver com as Bombas da Vida.
No final da Tempestade, mesmo diante das quedas,
Eu ainda encontro forças para seguir...
...E isso...Ninguém tira de Mim !
Robson Araujo
Canto as dores
Canto o riso,
Canto as flores, o mar.
Sou canto em versos
Prosa,
Sou pedaços em cantos
Sou em todo canto pedaços.
Pois, pois...ensinaste-me
Que quando se quer
Susbstitui
Arranja-se jeitos de jeito
Valeu,
Aos cegos precisa-se
Mostrar o caminho
Onde pisar
Em que não pisar.
Não sou alegre nem triste, sou poeta!
O poeta é um ser iluminado,
Ao mesmo tempo triste,
Solitário na multidão
Cheio de ideias
As vezes vazio de si,
Àh, esse poeta que vos fala,
Quem dera falar o que pensa
Talvez falar de sonhos
De alegrias
De Lagrimas
Quer comer poesia pensando ser pão
Bebe lá como vinho,
Assim é um poeta
Sempre tentando ser feliz
Fazer outros felizes
Ele pensa ser poesia.
Nem alegre, nem triste,
Apenas poesia.
Terê Cordeiro.
Não vou a tua festa, não quero do teu vinho
Não vou
Te vê em abraços, em outros...
Não vou.
Sou mas a minha companhia
