Avenida
A vida é uma luta sem empatia!
Uma guerra de um homem só, avenida Brasil de uma única via;
Uma arma sem violência, autoridade sem decência... Esperança inalcançável, sem verdades e sem reticências;
A vida me apaga sob à luz de lamparina, as oportunidades pintam palavras de pura adrenalina;
Minha guerra é inventada, vivo promessas de mentira;
A coragem é um artifício que a virtude influência;
"Avenida do sofrimento"
A tristeza dominou o meu coração dominou a minha mente
O meu corpo eu consigo sentir ela eu vejo ela até toco ela...
O meu pior pesadelo o meu maior medo o meu sofrimento... Lágrimas, choros e muita tristeza mora em mim...
Paz
Do meu quarto,
ouço o barulho do metrô;
ouço os carros na avenida.
Agora ouço o silêncio;
ouço os pingos da chuva
que enaltecem o meu descanso.
Daqui, fecho os olhos
e sinto que estou em plena paz.
Respiro,
Adormeço o desespero e a
acalmo o coração;
e os sonhos vêm e abraçam
o meu corpo e fortalecem a minha alma.
"Estranhos se cruzam na rua da Vida. Na Avenida Gentileza, entram no barzinho da Afinidade, tomam um café de perguntas, adoçam com simpatia, alguns biscoitinhos de carinho caem bem. Saem calmamente e sentam na praça da Amizade, abrem saquinhos de memórias e distribuem aos pássaros da ternura, que rondam por ali. E o Deus, sentadinho, no banco ao lado, contempla tudo, brindando com um coquetel de amor."
“O Caos na Avenida Central”
No principio era um dia como outro qualquer; um dia de folga.
Aproveitei então para resolver questões pessoais de rotina.
Já não era mais cedo, também ainda não era tão tarde. Afinal era uma tarde.
Enquanto eu caminhava pela avenida central, percebi que algo além do normal pairava pelos ares. Pressenti que o clima era tenso. Observei a reação das pessoas que ali passavam; e de outras que ali permaneciam.
Uma criança chorava no colo da mãe, que se apressava em atravessar a rua. Outras maiores eram imediatamente puxadas pelo braço em companhia de seus pais. A senhora se ajeitava com sua sacola de compras.
Em instantes percebi que pessoas corriam pela calçada. A tensão era constante e progressiva.
Pessoas se refugiavam em algum canto, outras procuravam abrigo onde houvesse.
Seu Joaquim da padaria imediatamente tratou de baixar uma das portas.
O grupo de estudantes se aglomerava no ponto de ônibus, e logo se espremiam para entrar na condução.
O ciclista em desespero largou sua bicicleta e correu para o armazém.
Percebi então que a tensão aumentava e a reação das pessoas era cada vez mais freqüente e conturbada; O desespero era notório em meio a tamanha confusão.
Os ambulantes tratavam logo de recolher suas mercadorias, outros se apressavam em baixar suas barracas.
Moradores locais espiavam das sacadas, e logo davam jeito de fechar suas janelas.
Em meio a toda algazarra surgiam homens da guarda municipal que corriam em direção a marquise.
Mais adiante, militares com seus cães atravessaram a rua em direção ao ponto de ônibus; outros se adentravam na galeria comercial.
Um soldado fazia gestos para o restante da tropa que rodeava o quarteirão.
Os pombos assustados levantaram vôo.
Pardais rodeavam a torre da catedral e logo sumiam entre os prédios.
Ouviam-se barulhos. As vezes agudos, as vezes mais graves.
Logo as barracas eram aos poucos atingidas.
Os automóveis estacionados, nem mesmo os que estavam em movimento escaparam.
Pessoas que não se abrigavam, ou aquelas que andavam distraídas também eram atingidas. Alguns ainda tentavam correr para um lugar seguro.
Enquanto eu permanecia ali, imóvel, observando toda aquela algazarra...
Fui atingido no ombro direito, depois no esquerdo... Naquele momento fiquei sem reação.
Fui atingido novamente no ombro direito, depois no braço, no peito...
Ouviam-se vozes gritando: Saia logo daí!
Percebi então que a rua se embranquecia pelo granizo que caía do Céu.
A chuva era o de menos; molhava, mas inicialmente não fazia mal.
Mas o granizo quando batia na cabeça, incomodava bastante.
Fui imediatamente para a marquise e esperei que a chuva passasse.
Fiquei ali o resto da tarde observando o caos da tempestade inesperada que agitava a correria urbana.
(Carlos Figueredo)
Samba-enredo com escolas
na avenida, desfilando.
Gafieira, vou sambando
ao som do mestre Cartola.
Com cavaco ou viola,
componho samba-canção,
ou de Ary, exaltação.
De breque, partido-alto,
no morro ou no asfalto,
canto samba com emoção.
Ficar sem WhatsApp é praticamente redescobrir a avenida que passamos todos os dias, é dar bom dia olhando pro rosto da sua mãe, dos seus irmãos e dos que caminham a passos largos na mesma ou em outras direções, é menos grupo, menos contato porem muito mais aproximação, é sair da casinha tecnológica e finalmente olhar pra fora. Hoje olhei pras pessoas caminhando com seus olhares firmes mirando o horizonte. Não mais olhavam para baixo como zumbis cabisbaixos focados nos seus mundinhos de ilusões, hoje acordei sem pegar o telefone pra descobrir novas mensagens, hoje acenei pra quem andava na rua, olhei o céu, reparei até no chão, hoje havia cheiro de livro entorpecendo quem passasse pelas praças da cidade. Havia jogos de dama, tabuleiros por toda parte, um grupo ao longe davam um rolê de bike, outras já gargalhavam da tal "desgraça" - Fim dos tempos, esbravejavam. 48 horas de vida tal qual foi na distante infância.
Hoje quem sentir minha falta irá me ligar só pra ouvir minha voz, outros chegarão após dois dias reclamando da falta de comunicação, impedidos como se de mãos atadas pela puta sacanagem das operadoras de telecomunicação.
Hoje eu acordei reparando muito coisa. Serão 48 horas de reflexão.
Tamires Carvalho
A passista desfila na avenida cercada de adoradores, vestida de fantasias...
Esbanja alegria por trás do excesso de maquiagem. Na quarta-feira de cinza, desce do palco da ilusão e revela as dores da vida.
Não é somente mentir para si mesma, é também perder-se na trajetória evolutiva.
Na avenida, deixei lá
A pele preta e a minha voz
Na avenida, deixei lá
A minha fala, minha opinião
A minha casa, minha solidão
Joguei do alto do terceiro andar
Quebrei a cara e me livrei do resto dessa vida
Na avenida, dura até o fim
Mulher do fim do mundo
Eu sou, eu vou até o fim cantar
DOIS SERES ESTRANHOS E UMA JOVEM
Na avenida escura
Uma jovem seguia só.
Olhando ao seu redor,
Viu, voando e cuspindo fogo,
Um homem com boca de lobo
E corpo de labrador.
Não soube o que fazer:
Fugir, gritar, lutar.
Ele viera o seu corpo assar.
As garras de suas mãos,
Afiadas e pontiagudas,
Queimavam feito brasas de carvão.
De repente, num relance,
Outro estranho ser aparece
E o seu pavor mais aquece!
Um embate! Que surpresa!
O estranho feito de gelo
Esfria as garras quentes das labaredas.
Que felicidade! Que alegria!
Acabou-se a confusão
Com a jovem ainda no chão.
E aquele ser todo gelado,
Tendo ficado enamorado,
Derreteu e desceu pelo ralo.
Que lugar mal-assombrado!
Morena, eu sei que você é dona de si
Mas deixa
Esse ano eu vou ser na avenida
O bobo que eu fui na sua vida
De volta pra casa sem você
Tô de saída em meia madrugada
Escrevo um samba na avenida
Pra ver se eu posso te encontrar
Fazer desse tempo eu e você
Somos o reflexo do mar
Só que tá difícil de entender
O abominável homem das trevas
Sombrio e obscuro,
ele navegava pelo asfalto da avenida
como quem veleja pelo concreto frio, cinza e duro da cidade.
Caminhava altivo e inexorável
os caminhos possíveis de seu pensar,
em ruinas, via o seu mundo inexplorável ruir a cada esquina.
Sentia suas dores mais intangíveis explodirem na escuridão à sua frente
e como um mensageiro da escuridão ele explorava o mundo de forma inabalável.
Em meio às trevas de sua existência embebidas de silêncios enormes
que lhe afagavam a face
penetrava o seu abismo mais profundo.
Feito mãos que penetram insensíveis as teclas de um piano e afagam sombrias as cordas de uma guitarra,
seus pensamentos mais sordidos ressoavam temerosos e solitários pelos acordes mais crueis e malignos daquela noite.
Ao caminhar por seus medos mais horrendos, se aprazia da amizade sincera que lhe ofertava a solidão, oprimido pelas sombras da noite retorcendo-se pelo caminho e beliscando o seu calcanhar, via, sentia,
a brisa da noite lhe afagar serena a face segundos antes do breu intenso da madrugada explodir em sua retina,
já turva e meio estorvada.
Enquanto percorria sozinho e intrépido os caminhos sombrios de sua escuridão revia os rumos prescritos em seu destino.
Ao passar pela avenida vazia,
via as luzes dos postes de iluminação se apagarem feito presságios.
O abominável homem das trevas caminhava sonoro, todos os dias,
pelas vias mais improváveis de sua quase morte
e bem em meio a percepção de sua inexistência
era acometido de uma euforia absorta e imponderável,
acometido de um prazer inexplicável.
A adrenalina lhe aprazia.
As trevas lhe aprazia.
A solidão lhe aprazia.
Nem mesmo a morte lhe metia medo.
Na escuridão, os seus olhos brilhavam feito estrelas raivosas
deslizando pelo céu infindo,
refletindo o brilho sagaz de sua impenetrável coragem.
Seu hábitat era a escuridão.
O ecossistema ao qual pertencia subsistia no caos à beira do quase fim.
Eu tô do lado da criança com fome, desnutrida
Que dá bote na burguesa e corre na avenida...Quem viu a mãe pedindo esmola tem sangue no raciocínio
Meu ódio, meu verso, combinação perfeita
A revolta do meu povo é o veneno da letra
Menos violenta que um prato com migalha...É uma gota de sangue em cada depoimento
Infelizmente é rap violento
O sol da tarde fazia a cidade parecer mágica, pois brilhava através dos plátanos da Avenida Gloucester, mas Harry sabia que tal beleza era apenas superficial.
O amor é como uma avenida. Todos podem cruzar e enfrentar seus certos obstáculos. Mas no fim, sempre acaba em estradas distintas.
Avenida -
Percorro passo a passo
a avenida da solidão!
Estou só, tão só
no meu cansaço,
que deixo pelo chão,
pedra a pedra, num abraço,
o meu malogrado coração ...
E porque me terá a morte
tão esquecido?! ...
Que esta Vida é triste sorte,
e minha morte,
é na vida estar vencido!
Tão perdido! Tão perdido!
Sem norte! Sem sentido!
Na minha solidão,
na minha loucura,
pela avenida, passo a passo,
deixo triste o coração ...
Lastro de um pecado,
de um erro sem perdão!
Vermelho Cardeal
Sete horas em uma manhã chuviscada
Como todos os dias você atravessa a avenida
Inconstante e sempre com pressa
Teu sobretudo cor prata encanta as rosas da praça
Como sempre sua alma apazigua meu Taxi
Apaixonantes sorrisos conquistam a grande parada
E lhe observo saltar de uma calçada para o meu mundo
Instantes fugazes sempre constantes quando levanto-me as seis
Sobre um quarto por subúrbios da cidade nunca deixei-me permitir
Perder-me pelas horas e não lhe ver perfumada com seu batom Vermelho Cardeal
Manifestando pressões sensíveis sobre meu peito doentio
Coração inflexível em cogitar outras vidas
Outros amores
Sem você pelas manhãs não permaneceria Minh 'alma no topo da vida
Decair ia-me sobre as rochas de sua pele intocável
Acalmaria a chama em enlaçar meus lábios com os teus
Sujeitar-me-ia a dignidade se não dobrasse esquinas por ti
Universos em forma de lágrimas subiriam sobre o meu olhar
Caso falhasse examinar suas mechas por horizontes
Teus doces cabelos
Perfumados devaneios
Chamar-te de minha e me perder sobre paixões
Amá-la pelas noites estelares em imensidões
Acinzentando o meu mundo quando fores para longe
Invadindo-me de ansiedades para voltar as seis de amanhã.
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