Raileza

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Claro que é mais fácil fazer sofrer, vingar-se, maltratar como já temos feito há vários anos, desde que aprendemos sobre ganância, inveja, fúria e essas negatividades do mundo e das pessoas, mas a luta pela paz, pela calma, pela certeza de que o bem sempre está acima é gratificante. A batalha pelo que você é, contra o melhor que você gostaria de ser é árdua, porém ao fim das contas, quando você encosta sua cabeça no travesseiro e consegue dormir tranquilamente é uma recompensa que compensa esse alto preço diário que pagamos ao ter que conviver e suportar tantos demônios

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Ele sabia que era ela. Que sempre foi ela. Ela e sua calma, sua doçura, sua bondade. Ele sabia que mesmo que ele não quisesse, sempre seria ela e todo aquele discurso sobre melhora, que o irritava, mas que o fazia entender os porquês de tudo. Sempre foi ela e o seu jeito torto de ligar sempre por tudo, ela e o sono eterno, ela e a forma dela ocultar algo para não magoa-lo, mesmo sabendo que ele sempre foi ciente de tudo. Ele sabia que não importava quem chegasse, sempre sairia quando ela entrasse pela porta da frente. Sempre foi ela, sempre será ela, porque ele é melhor com ela, e ela é mais completa com ele. Mas eles não se entendem, mesmo sabendo disso e então ele a deixou livre. Para viver e voar. Ele seguiu a amando e deixou de ser egoísta com ela, deixou ela se permitir algo melhor.

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"Daí a jovem resolveu criar um mundo só pra ela, no qual ela não precisasse desses mil e uns julgamentos e achismos de terceiros, mesmo que estes terceiros sejam pessoas no qual ela goste. E foi julgada por isso. Resolveu viver o mundo que todos vivem, saiu, festejou, conheceu outras pessoas e também foi julgada por isso. Então voltou ao seu mundo, ficou com seus pensamentos, deixou a passagem entreaberta e ás vezes saia, mas preferiu ficar ali, consigo e suportando os mesmo julgamentos, só que sem muito se importar, porque sabia que não serviria de nada, absorver informações de quem não conhecia seu interior

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Sinto. Vivo. Sobrevivo. Minto. Omito.
Carrego sonhos. Planos. Ações.
Começo. Persisto. Desisto. Volto.
Arrependo. Recomeço. Me viro. Talvez viva. Talvez sobreviva.
De novo. Tudo novo. Ou não.

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Não é que as coisas se tornam menos interessantes, é que você vai crescendo moral e mentalmente, vai adquirindo essa maturidade insuportável que te faz perder o sono, antes de tomar uma decisão consciente. Os super-heróis não são tão super assim, e você descobre que eles não sabem voar, e tudo não passa de lindos efeitos especiais. Descobre que mãe não é eterna. Que aquela pessoa que você admirava, que você se espelhava não passa de um personagem pra si mesmo. Que o seu melhor amigo, nem seu amigo era. E então tudo acaba. Você descobre que realmente você ta vivendo e sobrevivendo em um mundo incerto, onde a única certeza é a morte do corpo. E que você não vale nada pra ninguém, ou talvez valha, mas isso demora muito tempo pra se descobrir. Então quando alguém disser que lhe ama, não acredite. Mas quando te olharem nos olhos e você conseguir enxergar o amor, valorize!

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E se perguntarem de você o que que digo?
- Diga a todos que morri e que nem em espírito voltarei.

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Não sei João. Éramos felizes. Ou eu era feliz, não sei. Tava tudo bem, até a ficha cair que tínhamos nos perdido. Doeu, muito! Sabe, eu tentei insistentemente com nossa história, e acreditei que eu ainda te amava. Não joão, eu não te amava mais, mas a minha preguiça em conhecer novas pessoas não me deixa ir, não te deixava ir. Eu não tenho mais tolerância para descobertas, é tudo tão chato. E vai ser tudo igual. Outro virá, me encantará, me dará algumas flores, me escreverá poemas, fará amor comigo e logo irá embora pelo tempo, ou por outra garota mais interessante, mas sempre irá. Sempre é assim! E não João, eu não quero mais ninguém que vá. Então eu vou ficar aqui, sozinha e de porta fechada. To cansada de visitas, de gente que bagunça minha casa, meu quarto, desarruma minha cama e sai sem devolver o copo pro lugar. Então, qualquer dia desse pode usar sua chave, você já conhece a casa. Fica a vontade, só não irrita os meus gatos e nem come do meu sorvete, mas chega aí. Ah, não demora, não quero me cansar de novo!

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Não era somente a sua cor preferida, ou a comida, ou roupas. Ela sabia muito mais que isso. Sabia de todos os seus medos, da forma que você gostava de roçar os pés nos dela por baixo do lençol. Sabia que você tinha o desejo de derrubar aquele boi que te derrubou aos 15 anos. Sabe de cada dor que você sente com tudo que já viveu nessa vida. Conhece cada música que você gosta e os porquês, de tanto gosto. Ela sempre soube quando você contava uma mentira, e ficava destruída ao te ver mentir, deixando uma parte ruim e desnecessária de tua personalidade aflorar. Ela não sabia somente, das tuas manias ao dormir, ao falar. Sabia ler teus gestos. Não era porque você gostava de cafuné, era porque ela sabia que você gostava que Ela o fizesse. O tempo passou e ela continua a saber cada detalhe do que você foi, porque não cabe mais saber a ela o que você é, e talvez ela nem queira. A dor de descobrir que você não é mais o encanto que a tornou melhor, ela prefere prolongar até o último suspiro.

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Ontem foi um daqueles dias terríveis João, desses em que eu deixo de ser durona e viro uma gelatina doce e despedaçada. Eu tive insônia de novo, daquelas na qual você se mantinha acordado, só pra não me deixar ficar só. Eu fiquei doente, daquele jeito que você me via chorar e se desesperava porque não sabia o que fazer, mas eu aguentei mesmo sem você. Lembrei que queria que você me contasse algo sobre seu dia, pra entretenimento. Sempre funcionava João, e no fim das contas as dores já haviam ido. Senti fome durante a noite, mas não queria cozinhar. Que graça tem sem você pra reclamar da bagunça na cozinha? Então eu me propus a acreditar que estava gorda para não cozinhar nada que lembrasse você, então lembrei você me dizendo que eu estou ótima e não existia gordura alguma. Não sei João, fizeste muita falta na dor, mas cá estou feliz, cheia de energia e querendo dividir com você, então entendi que te recordo muito mais na alegria. Então João, me dita a regra do tão temido meio-termo, pra eu ficar entre a linha tênue entre a tristeza e a alegria. Tá tudo bem, eu até tomei café hoje e só fiz uma reclamação durante a manhã inteira. Que incrível não é? Era isso João, só mais uma carta, pra te dizer que de alguma forma eu lembrei de você, mas está ficando estranho, olha pra mim ó, eu engasgo o choro e algumas vezes fico sem ar, mas outras eu não sei sentir nada, nem raiva, nem amor, nem calor, a única coisa que eu sinto é frio. E não João, isso nunca foi bom!

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Ela preferia não chamar de jogos de sedução, mas sabia que era exatamente isso o que ela fazia. Um ciclo vicioso de pessoas (com) prometidas. Colchões lotados, coração vazio. O sinal vermelho apitava e ela caia fora! Tinha apreço pelas conquistas, tornava as noites interessantes com um olhar proibido. Egocêntrica e (in) sensata. Plantava os porquês neles para que eles buscassem nela as respostas. Respostas que ela sabia exatamente como e quando dá. Ela é baiana? O que ela tem? Talvez nada, ou atrevimento que é tudo.

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Às vezes a gente sente tanta dor ao olhar pra uma pessoa e tanta mágoa ao vê-la agindo mostrando que - com ela - está tudo bem!

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Ser humilde não é vergonhoso, tampouco admitir erros. Vergonho é tratar mal aos que nos querem bem, é diminuir almas. O regresso começa pelo falso progresso!

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Ah, mas eu não te falei logo porque eu te conheço.
- Não. Não conhece, porque se conhecesse saberia que prefiro à dor passageira da verdade do quê a mágoa eterna da mentira.

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Não, joão. Pedir desculpas não cura dor alguma, tampouco ameniza a vermelhidão dos olhos que tanto choraram. Pedir desculpas é uma forma que o ser-humano encontrou, de tentar justificar o injustificável. Quebra uma taça João, e tenta refaze-la. Ela não volta ao normal. Uma frase mal colocada implica em uma conversa de dores. Algumas interpretações abrem feridas e desenterram defuntos. Eu disse que nunca mais ia te magoar João, e eu to tentando fazer isso duramente, mas me ajuda nisso também. Eu sou humana e eu erro muito, sou impulsiva e absurdamente ignorante. Eu tenho dominado meus demônios e matado meus leões, mas não acha que meu sangue virou de barata. Meu ego ruim ainda habita em mim joão, tente não acorda-lo. E não me peças desculpas, nunca mais. Eu tenho amor João ainda, mas talvez o que eu sinta por mim seja mais forte que ele. Eu também tenho uma vida lá fora e alguma música que eu ainda não cantei então João, não fica tentando me enlouquecer. Eu já não quero filhos por isso. Eu continuarei aqui, mas para de tentar mesmo que involuntariamente me tirar de um lugar que eu sei que é meu, porque um dia João, um dia eu acabo indo mesmo.

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João, voltei de viagem e trouxe na bagagem um livro novo. Ele fala sobre a forma certa de amar, e de alguma forma a descrição dele me lembrou você. Fala de como - nós mulheres - por hora, morremos sufocadas em nosso próprio amor, não próprio. Quase não recordo a forma exata que supostamente te amei, mas recordo de cada motivo pra não ama-lo. Eu me senti mal João, lembrei de que eu sinto falta de sentir um nó na garganta pela distância do ser amado e da lágrima de felicidade ao ouvir a declaração inesperada. Daí, eu lembrei da agonia interna de quando me fizeram sofrer, da dor e da falta de ar criada pela inexistente de vontade de viver. Então, decidi que o nó na garganta, a lágrima e a declaração, não barram a agonia da dor e nem são tão belas assim a ponto de me preparar pra tudo novamente. Então João, há uns meses eu li uma frase da Tati Bernandi que me coube bem: " Ela tinha um nojo da dualidade de intenções dos seres humanos que ora amam, ora usam, e preferia a clareza da sacanagem e a certeza do vazio." Então João, não vou dizer que a culpa não é toda sua, é um pouco sua, tanto quanto é de todos os outros que passaram por mim, mas a culpada principal sou eu, optei por viver com você, mesmo sabendo que não deveria, nem com você, nem como qualquer outro.

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Se o universo ecoasse, um som quando ela surge, creio que ouviríamos Jorge Ben, cantarolando Ive Brussel e toda a sensualidade da canção. Esse jogo de ora sedutora, ora punk levada da breca, confunde minhas mais firmes certezas, com exceção da minha imensurável vontade de embaraçar-me em seus cabelos. E aqueles olhos, que confundiriam até Paulo Ricardo, fazendo-o duvidar de qual número seria imposto a esse tal olhar de canto, acompanhado de um sorriso que equilibra e perturba deixando-me sem saber se ela quer me devorar ou só é uma simpatia distribuída a todos. É como se ela vivesse em um jogo, colecionando encantos, absorvendo fôlegos e destroçando corações. Não tem a mínima necessidade de concluir algumas conquistas. Não leva desaforo, nem mágoas pra casa, leva desejos e quem os desperta. Tem marra, valentia, é composta de liberdade, diversidade e loucura, mas em algum lugar perdido no seu universo interior, vasto e inexplicável, tem um recanto, onde ela chora e crer que há esperança e amor nesses dias emaranhados e loucos que ela vive.

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Ah, João! É a forma com que você me olha, se perdendo em minhas pupilas que dilatam surpresas ao te ver. E essa mania incansável de me ligar pra querer saber se tomei café, mesmo sabendo que nem gosto tanto de comer cedinho. E pra quê João, me ligar as dezoito horas pra saber meu nível de estresse? Esse jeito bobo e preocupado de me querer bem. É algo, que ninguém faz tão bem quanto você. O Zé até que tentou, mas ele não levava muito jeito pra cuidar de alguém, gostava de ser cuidado. Então João, eu te ligo sábado depois do meio-dia, vamos beber algum etílico e ao entardecer ver o pôr do sol, aí você me conta como viveu esses mais de cinco anos, no qual eu não te respondi as inúmeras mensagens pra saber se tomei café, tampouco as ligações das dezoito horas. E quando for minha vez, a gente ouve Cotidiano, do Chico. E vai ficar tudo bem. Até sábado João.

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Eu conheci outras pessoas. E sabe João, uma em especial me encantou. E é estranha essa sensação de "borboletas no estômago" carregada com essa indisposição de querer viver algo novo. Porque você não muda pro Japão? Exclui seu face, muda de número e some da vida dos nossos amigos? Ou quando você vai morrer? Não dá pra viver assim, com essa incerteza e essa loucura de não te querer mais e não permitir que você viva sua vida. É injusto porque eu tô vivendo a minha. Tudo bem João que minhas paixões são momentâneas mas, eu tô vivendo. Então João, eu to deixando mais um ir, pra você ficar e continuar indo e vindo na minha vida, mas ainda sim longe de mim.

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Eu ando tão infeliz, sufocada em malditas lembranças que diariamente reabre feridas. Ah, João, eu sinto tanta raiva de não conseguir te perdoar. Dói tanto aqui dentro. Eu não tenho dormido direito. Meus pesadelos estão frequentes. E não há esforço que eu faça, que eu consiga de fato de perdoar. E eu quero tanto João, tanto. Quero me livrar do fantasma que você se tornou na minha vida, quero viver minha paixões e quem sabe João, retribuir um desses carinhos que eu recebo em uma esquina qualquer. Nesse momento eu sinto um nó na garganta, dá vontade de te ligar e te falar tanta coisa, falar das coisas que você jura que eu não sei, das minhas mágoas, de quanto você foi a maior decepção da minha vida. E não era mera expectativa João, você já foi um bom rapaz, decente, confiável. Você mudou João, abriu uma porta pela qual eu passei e nunca mais consegui entrar de volta. Eu venho sempre nela, fico perto de você, mas nada mais do que isso, as vezes eu te olho pela janela mesmo. E João, enquanto eu tiver essa mágoa, o meu ódio e meu suposto amor estarão aqui. Me corroendo feito ácido, estragando meus dias e impedindo minha evolução. Eu te odeio tanto João, tanto. Eu te amo tanto, João. Você deveria morrer, ou eu deveria morrer.

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Quando o sol entrou pela janela, clareando seu rosto, ela acordou lentamente e olhou ele adormecido, dormindo torto e com um semblante feliz. Levantou em silêncio, recolheu suas roupas, as vestiu na sala e saiu de fininho. Descendo as escandas, ela balanceou o medo da vontade de ficar e o que vivera ali naquele aptº. Pensou alguns minutos e retornou, fez um belo café da manhã e levou ao quarto para aquele belo rapaz. Pela primeira vez conseguiu sair da zona de conforto de sempre sair de fininho, sem deixar rastros e ficou pra pagar o preço da escolha, que porque não, ser a felicidade!?

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Era um elo. um poder.
Uma ponte de conexão entre a calmaria e o turbilhão. Um querer.
Uma mistura de rap com samba. Ela, a insana. Ele a parte sã.

Maria foi a uma feira livre, chegando la achou que podia expor sua opinião e seus julgamentos segundo seus achismos, mas na entrada gratuita, esqueceram de dizer à Maria, é que ela não é Deus, tampouco um exemplo digno a tal. João acessou um site de compra e venda de sua cidade, e lá em buscar, tentou achar moral, mas havia ele perdido a mesma ha muitos anos, quando achou que podia ser o melhor e preocupou-se tanto com outrém que esqueceu de si.
João e Maria não entenderam, que o mundo não é de acordo com suas vontades e que nessa passagem cada qual que cuide do seu templo e que o umbigo deles não é o sol!

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A realidade é que ninguém ta nem aí pra você mesmo! Pronto, aceite!

Esqueça os outros, esqueça esses falsos amore e cuida de si, da sua vida, do seu futuro - se tiver - , e não creia que alguém virá te salvar de algo. Cada um só olha pra si e ponto

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Ah, se eu conseguisse escrever pra ti o que penso sobre cada gesto seu. Cada movimento dos olhos quando fala. De como eu acho lindo seu carinho. Se eu pudesse mostrar o quanto esse sorriso de canto, tímido e desconcertado é incrível. Não saberia explicar a forma doce de como seu lábio toca o meu, tampouco te mostrar que delícia é ouvir sua respiração. Ah, se eu pudesse te mostrar o quanto você é isso sim, e muito mais. Eu precisaria pedir muito mais que 24hs, talvez pediria a eternidade para te analisar detalhadamente para que um dia tu pudesse enfim, se ver com meus olhos e ver exatamente a perfeição que eu vejo.

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A fumaça do teu cigarro parece ter entrado pela janela do meu quarto ontem, ficou impregnado em meus pulmões, assim como teu cheiro, assim como teu ser. Ontem, ironia ou não - também tocou Seven Devils, e me vi obrigada a lembrar de como você gostava dessa música e era performático ao canta-la, e assim dormi ao som da sua banda preferido. Ah, João. Quando eu acordei, adivinha? A maldita música estava lá novamente, me atormentando, juntamente com aquele cheiro do seu velho e bom cigarro. Ao abrir a porta, o vizinho o vizinho estava ali, pacato, ouvindo a sua música, fumando o seu cigarro, e ao fim de mais um dia de lembranças, beijando a sua mulher. Desculpa João, não deu pra não te procurar em outrem.

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