Marcel Camargo

Encontrados 12 pensamentos de Marcel Camargo

Passaremos por vários encontros ao longo de nossa jornada e conheceremos o mais variado tipo de pessoas. Algumas delas nos enriquecerão, outras nos diminuirão, bem como haverá tantas delas que passarão em branco. Saber quais companhias serão imprescindíveis ao nosso caminhar com ares tranquilos e quais pessoas deverão sair de nossas vidas o quanto antes nos poupará de consideráveis tempestades inúteis.

Mantenha por perto que tem sempre uma palavra de força e de motivação, quem não duvida de seus potenciais, quem acredita em você, no que você pode, em tudo de que você seja capaz. Escute as pessoas que realmente o amam, que realmente querem o seu bem, que sorriem com verdade, sem forçar nada, sem ser chamado, aquelas que nunca se sentem obrigadas a estar junto da gente.

Afaste-se de quem sempre parece duvidar de que algo bom possa vir a acontecer com você, quem pinta o seu futuro com cores tortas, quem lota de nuvens os seus sonhos de vida. Não dê ouvidos a desmotivações e negatividades de quem só chega perto para dar rasteiras, para desacreditar de qualquer coisa em você que implique ser feliz. Não deixe que seu sorriso se desmanche por conta de palavras vindas de gente chata e pessimista.

Aproxime-se das pessoas que brilham sem ofuscar ninguém, que alcançam sonhos sem precisar destruir o outro, sem falsidade, sem derrubar quem lhe atravesse o caminho. Ouça quem divide luz, compartilha sabedoria, multiplica conhecimento, espalha amor. Quem subiu por conta própria, pelos próprios méritos, quem nunca deixa de ser quem de fato é onde quer que esteja, seja com quem estiver.


Fique longe dos indivíduos que não conseguem obter nada sem derrubar o outro, sem maldizer quem faz sucesso, sem invejar quem possui competência e felicidade de sobra. Mas fique bem longe de quem só sabe falar mal de quem não está presente, de quem só critica, só se sente injustiçado, só sabe querer o que não tem. Esse tipo de gente não pensa duas vezes antes de passar por cima de quem sua mente doentia achar que é melhor, que é mais feliz, que não merecia tudo o que tem.

Inevitavelmente, iremos amargar muitas decepções com pessoas em quem depositávamos afeição sincera, seremos alvo da maldade de quem nem nos conhece direito, seremos desencorajados de nossos sonhos por quem não acredita na força do amor, porque nem todo mundo terá a decência de se colocar no nosso lugar ou de se calar quando o momento assim o pedir. No entanto, darmos as mãos aos verdadeiros amigos, às pessoas que realmente nos amam e acreditam em nós é o que nos manterá firmes no caminho que traçaremos rumo à felicidade de que somos merecedores. Porque todos somos merecedores.

Inserida por carolfc86

O que vale mesmo é a forma como vivemos as nossas vidas, diariamente, a maneira como nos relacionamos com todos, tanto com quem temos proximidade, como com aqueles de quem não precisamos, de quem não receberemos nada em troca.

Inserida por lubaffa

''Cedo ou tarde, seremos cobrados pelo que fizemos, pelo que dissemos, pelo que criamos ou destruímos, porque ninguém fugirá às mudanças, às rupturas, ao novo, ao fim do dia, ao amanhecer, por mais que isso doa. Porque ninguém fugirá ao enfrentamento da verdade daquilo que se é.''

Não há quem possa manter um mínimo de equilíbrio sem ter ao menos uma pessoa com quem dividir momentos de descontração e divertimentos, como um cafezinho ou uma cervejinha, para espairecer e se esquecer, por breves momentos que sejam, do montante de dissabores que fazem parte da vida.

O corpo envelhece, a pele enruga, os cabelos vão ficando brancos, a força física se esvai aos poucos, porém, sentimentos verdadeiros e recíprocos permanecem acesos e renovados a cada amanhecer.

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” (Carl Jung)
A questão principal a ser respondida, ao se escolher um ramo profissional a se seguir, não deveria se relacionar tão somente às habilidades e competências das pessoas, mas, principalmente, ao fato de o indivíduo gostar ou não de gente. Quem não gosta de lidar com pessoas deve procurar uma ocupação que possa ser realizada isoladamente, com o mínimo de interação pessoal. Isso é fato.

Quando lidamos com o público, estaremos diante de seres humanos que carregam, em si, histórias diversas e que passam por momentos que nem sempre são bons.
Quase ninguém, por exemplo, procura um médico porque está se sentindo ótimo e feliz. Quem vai a uma consulta médica está doente, sofrendo, com dor e medo, ou seja, estará fraco e vulnerável, precisando de atenção, de força e de esperança. Ninguém, em sã consciência, opta por sofrer, por ficar doente e triste. Por isso é que não dá para aceitar situações em que o médico trata mal o paciente, com uma rispidez desmedida, sem ao menos olhar nos olhos de quem sofre ali na sua frente, sem nem tocar no paciente.

Da mesma forma, dá-se o relacionamento entre advogado e cliente, uma vez que a grande maioria das pessoas que procuram por serviços jurídicos está prestes a enfrentar batalhas judiciais desgastantes, que podem determinar a qualidade de suas vidas dali em diante. Quem nunca foi maltratado ao ser atendido em algum balcão de banco, em algum guichê de serviço público, entre outros? Como entender quando um vendedor parece querer expulsar da loja quem está ali exatamente para dar lucro ao estabelecimento?

Quem atravessa tempestades e enfrenta dificuldades possui menos força para se defender, para se posicionar, haja vista a sua autoestima já se encontrar alquebrada. Dificilmente, nesse caso, essa pessoa terá como fazer valer os seus direitos mínimos de cidadão. Por isso, é covardia descontar os próprios problemas em quem não tem nada a ver com eles, desaguando mau humor e cara feia frente a quem, muitas vezes, necessita exatamente do contrário, a quem somente gostaria de alguém que o enxergasse e lhe sorrisse.

Colocar-se no lugar de quem está ali na sua frente é o mínimo a ser feito quando se lida com pessoas.
Pessoas não são robôs, não são experimentos, não são de ferro, portanto, não são obrigadas a ter que enfrentar, além das próprias escuridões, o vazio desesperançoso de quem deveria lhes ajudar. Dá para ser útil sem ter que interagir com os outros, cozinhando na cozinha de um restaurante, pesquisando em laboratórios, entre várias opções.

Somente se proponha a lidar com gente quando você souber se comportar como gente. Simples assim.

A tecnologia, a medicina, os conhecimentos e a velocidade de tudo avançam a passos largos. Era para o mundo sempre caminhar para a frente, mas não: em termos de relacionamentos, afetividade, empatia, sentimentos, ainda há muito retrocesso. Parece que, quanto mais informação existe à disposição, menos ela é consultada.

Ainda há muito a ser aprendido quanto à convivência e às redes sociais, por exemplo, uma vez que o mundo cibernético parece, muitas vezes, uma terra de ninguém, sem lei, sem ordem, sem ninguém que se importe com o outro. A tela fria do computador e dos smartphones acaba como que contaminando tudo o que está ali dentro. Talvez por se tratar de um ambiente em que ninguém vê o outro, há muita coisa desumana sendo postada.

Da mesma forma, no mundo fora das telinhas e dos celulares, não está muito fácil para ninguém.
A competitividade exacerbada e o apego materialista, infelizmente, acabam sendo a tônica dominante que subjaz a relacionamentos diversos. Soma-se a essa dinâmica um egoísmo que tomou conta de muitas pessoas, cujas visões de mundo raramente acolhem o outro, o diferente, o contraditório.

Infelizmente, tem muita gente espalhando fofocas baseadas em suposições. Tem muita gente querendo puxar o tapete do outro. Tem muita gente querendo destruir e difamar a vida de quem nunca fez nada para merecer isso. Tem muita gente que não sabe amar, pois nunca foi amada.



Tem muita gente julgando e apontando o dedo, sem se olhar no espelho. E, por conta disso, tem muita gente adoecendo emocionalmente, em consequência da maldade alheia.
Nem sempre sofremos por algo que nós próprios fizemos, pois existem fatos que chegam até nós e nos atingem profundamente, mesmo que não estejam totalmente relacionados a nossas vidas. O que fere quem amamos, por exemplo, também acaba nos ferindo de certa forma. Com isso, embora tenhamos que aprender a não carregar pesos que não sejam nossos, muitas vezes acabaremos procurando ajuda para lidarmos com aquilo que nem fomos nós que provocamos.

É cada vez mais difícil alguém conseguir ter algum tempinho de sobra ao longo do dia. Tudo é tão corrido, tão urgente, que as pessoas não mais têm tempo para desfrutar de um passatempo, de uma amizade, para não fazer absolutamente nada, apenas descansar. Trabalha-se mais, acumula-se serviço, enquanto os relacionamentos humanos se esvaziam cada vez mais.

Ninguém aguenta, por muito tempo, passar as horas tão somente num pique atarefado e comprometido com responsabilidades que não trazem algum sossego. Por mais que se goste de trabalhar, o corpo e a mente precisam de descanso, de um intervalo em que se consiga tirar um pouco de peso dos ombros.

E nada melhor do que um amigo verdadeiro para ajudar essa vida a se tornar menos densa e pesada.
Não há quem possa manter um mínimo de equilíbrio sem ter ao menos uma pessoa com quem dividir momentos de descontração e divertimentos, mesmo que simples, como um cafezinho ou uma cervejinha, para espairecer e se esquecer, por breves momentos que sejam, do montante de dissabores que fazem parte da vida. Rir com verdade, conversar sobre amenidades, lembrar-se de momentos especiais, tudo isso alivia a carga massacrante que o cotidiano nos obriga a enfrentar.

Amigos não devem servir somente para consolar e ouvir nossas agruras, mas também podem ser ótimas companhias para as ocasiões em que dividimos amenidades frugais, sem nada de sério pairando sobre a conversa, apenas sorvendo aquele ócio que recarrega nossas baterias e nossas energias.



Amigos nos ajudam nos momentos de escuridão, mas também nos alegram quando precisamos apenas estar com alguém para dividir café e risadas.
Não podemos deixar de lado a necessidade de desfrutar momentos de lazer, junto a pessoas boas e verdadeiras, para que não sucumbamos diante dos inúmeros problemas que lotam nossa vida de entraves. Nosso emocional precisa de refresco e serão as pessoas que nos amam sem ressalvas os calmantes especiais que tornarão nossos passos mais seguros.

O mundo não é dos espertos, mas sim dos honestos

Se olharmos à nossa volta, teremos uma visão pouco otimista sobre a vida, uma vez que muita gente sem caráter vive em meio ao luxo e à riqueza. Duvidaremos, de início, da máxima que diz ser o tempo implacável na colheita do que cada um semeia, afinal, tem muita gente que semeia discórdia, porém, não parece colher tempestade alguma, muito pelo contrário.

Isso ocorre porque nossa sociedade supervaloriza as aparências, as conquistas materiais e tudo o que se pode consumir. Relacionamos automaticamente o poder de compra de uma pessoa ao seu grau de felicidade, ou seja, revolta-nos, por exemplo, políticos corruptos desfrutando de dinheiro público impunemente. E, mesmo no nosso convívio social, não entendemos algumas pessoas fúteis e mesquinhas vivendo em luxuoso conforto material.

Na verdade, porém, pouco ou nada sabemos sobre o que acontece na vida particular de cada um, tampouco sobre o quanto estão lutando contra a própria consciência, porque é quase impossível concebermos que alguém possa dormir tranquilamente, por exemplo, enquanto desvia dinheiro público da educação ou da saúde. Nem imaginamos como uma pessoa consegue tentar ferrar com a vida de alguém e seguir tranquilamente orando aos domingos.

Bata as asas, filho, mas voe alto, pois é nas grandes subidas que percebemos a beleza do todo…

Suba seu nível na escala de consciência mude sua vida para sempre!

Com um papel amassado e uma lata de lixo, esse professor deu uma forte lição sobre privilégio à sua turma

Mesmo que pareçam se tratar de maldades impunes, tais pessoas não devem conseguir se olhar no espelho sem um mínimo de vergonha, não podem se sentir bem o tempo todo, sem que a culpa lhes assombre o pensamento, mesmo que por alguns instantes, a não ser que sejam psicopatas.

A punição, às vezes, implica ter que seguir com o peso do que se destruiu, vivendo uma tempestade íntima e interminável. Ninguém vê ou percebe, mas a pessoa há de sofrer dentro de si.
Ainda que se diga o contrário, o mundo não é dos espertos coisa nenhuma, a não ser apenas o que se relaciona àquilo que se compra, mas ninguém leva consigo, dentro do coração.

Como diz Chico Xavier, o mundo é dos honestos, que engrandecem o mundo, tocando a vida das pessoas no que elas possuem de melhor.

E é essa grandeza que fica, é essa grandeza que se leva, porque ilumina, cura, multiplica-se e salva. E se eterniza. E ponto.

Nossa religião é aquilo que fazemos quando o sermão acaba
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Já está mais do que batida a máxima de que exemplos e atitudes é que valem, pois discursos e palavras se perdem ao vento. Podemos dizer frases bonitas e argumentar com propriedade, porém, a forma como vivemos é que determinará o que somos, o que temos dentro de nossos corações.

O mundo anda carente de amor, de respeito, de empatia, de se enxergar o outro, de se perceber parte de um todo. A vida corre também fora da gente e se estende muito além de nossa zona de conforto. Temos, sim, que cuidar do que ocorre dentro de nós, de nossos sentimentos, porém, caso só nos preocupemos com o nosso eu, estaremos negligenciando o nosso papel social, nossa capacidade de nos relacionarmos e de fazermos diferença positiva nas vidas alheias.

Interessante notar que as pessoas procuram diferentes formas de se comunicar com Deus para se sentirem bem. O Brasil é um país bastante religioso, inclusive colocando a religião em setores que deveriam ser laicos.

Mesmo assim, apesar de toda essa multidão que frequenta igrejas, cultos, terreiros, ainda assistimos a cenas de total falta de compaixão em relação ao próximo. Nem mesmo crianças e idosos estão sendo poupados de atitudes violentas ultimamente.

E, ao lado dessa violência explícita, ainda há a violência velada, implícita, indireta, mas também extremamente prejudicial. Um simples olhar, o desprezo, o silêncio diante do mal, há várias atitudes que implicam violência e maldade. Muitas pessoas, inclusive, conseguem ser muito melhores na rua do que em casa. Encenam uma figura boníssima na sociedade, porém, transformam os seus lares em verdadeiros infernos, sendo cruéis com seus familiares nas mais variadas formas.

Como se vê, muitas pessoas se contradizem diariamente, fingindo o que não são, tentando expiar suas culpas em locais religiosos, fazendo caridade como obrigação e tentativa de receber perdão, porque, na verdade, têm consciência do mal que espalham.

Porém, de nada adianta orar e continuar praticando os mesmos erros. A religião está dentro de cada um e só existe na prática. Porque religião não se discute, pratica-se.

Inserida por RivaAlmeida

Não há quem não esteja reclamando dos tempos de hoje, seja em qual aspecto for. Viver não está fácil para ninguém e isso tanto na vida lá fora quanto aqui dentro de cada um. Assistir aos noticiários é agoniante, navegar pelas redes sociais é para poucos estômagos e o tédio longe da internet pontuam os dias atuais.

Parece que as pessoas estão cada vez mais se afastando da espiritualidade, da fé, ocupadas que estão com o consumismo material e com o melhor ângulo das selfies. Embranquecem os dentes, harmonizam a face, preenchem com botox as rugas, hidratam os cabelos, levantam pesos, correm maratonas. Acompanham séries, disseminam as fofocas dos famosos e tentam lacrar no twitter.

Nessa toada, infelizmente, muitos de nós resumimos nosso cotidiano a uma jornada trabalhista extenuante, entremeada por uma atenção exacerbada voltada à tela do celular.
Não nos esquecemos de fazer check in, de postar o prato de salada, de rebater comentários no face, de acompanhar a vida dos midiáticos em geral. Enquanto isso, quem vive com a gente, ali de carne e osso, sente solidão.

Na verdade, a solidão também está dentro de nós, enquanto interagimos virtualmente, uma vez que, por mais que troquemos mensagens cibernéticas com alguém, não há o que possa substituir a troca de energia viva entre pessoas ali ao lado umas das outras. Somos sentimentos, somos sentidos, toque, olhares, vozes, somos bem mais do que palavras digitadas em telas frias e robóticas.

Precisamos de gente com a gente. Precisamos de olhos nos olhos, mãos entrelaçadas, toques no corpo, toques na alma. Precisamos conversar e ouvir a nossa própria voz. Precisamos ouvir as outras vozes. Precisamos de interlocução no mundo, no real, na vida, ali juntinho.

Somos seres gregários, desde sempre, e isso nenhuma interação virtual é capaz de fornecer com efetividade.
Não podemos tão somente nos preocupar com nossa imagem, com nossa aparência, com nossa vida virtual. É importante pensar em nós mesmos, mas sem deixar de lado o que somos em relação aos outros também. Ninguém é uma ilha. Pode se preocupar com o cabelo, com as unhas, com os músculos. Pode se preocupar com a alimentação, com os cílios, com a brancura dos dentes.
Pode se preocupar com o peso do corpo, mas nunca deixe de atentar para o peso de suas atitudes, de suas palavras, de sua importância na vida das vidas que estão bem do seu lado.

É isso.

Inserida por RivaAlmeida

O mundo cresceu. O mundo se conectou. O mundo se encheu de pessoas. Agora, somos milhares e milhares que conseguem se comunicar em tempo instantâneo. As notícias se espalham em segundos, os fatos alcançam um monte de gente, é tudo muito rápido e volumoso. Nem dá tempo de digerir tudo isso direito, porque tempo é o que menos temos nessa vida.

A tecnologia aumenta as possibilidades de conforto, mas continuamos desconfortáveis. As formas de nos comunicarmos uns com os outros são inúmeras, mas continuamos desconectados afetivamente. Existem variados eletrodomésticos, que nos poupam serviços, mas continuamos cansados.

As informações estão cada vez mais acessíveis a todos, mas continuamos desinformados. É tanta coisa nova, que não conseguimos dar conta do mínimo.
O mundo está violento, perigoso, e a maldade toma conta dos noticiários. A competitividade permeia todos os setores da vida, desde o mercado de trabalho, até os relacionamentos cotidianos. As obrigações se avolumam e vamos, feito robôs, levando os dias adiante. Robotizamos nossas atividades, robotizamos nossas obrigações e o cumprimento das tarefas. Robotizam-se ações, pensamentos e sentimentos. A dureza lá de fora então se instala aqui dentro de nós.

E a gente adoece. A gente adoece por fora, por dentro, adoece os outros, adoecem os ambientes, os pensamentos, os sentimentos, os relacionamentos. Não conseguimos suportar tanta pressão, tanta notícia ruim, tanta falta de contato humano, de olhos nos olhos. Sentimos falta de ócio.

A gente se prende às ostentações virtuais, almejando consumir e comprar e obter conquistas materiais. E a gente se esquece de consumir amor e de conquistar pessoas. Erro fatal.
Não podemos nos esquecer de que serão os sentimentos e os afetos verdadeiros que nos confortarão quando a vida der errado, quando a noite se prolongar e a dor chegar. O que nos salva é o que temos dentro de nós, todo o amor que juntamos e espalhamos por aí, junto a quem nos ama com verdade.

É assim que mantemos nossa saúde mental, nosso equilíbrio, nossa lucidez, nesse mundo doido que nos rodeia. Isso, sim, é ostentação que se preze.

Inserida por RivaAlmeida