Enéas Carneiro

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Fala-se muito mal no Brasil e escreve-se pior, políticos e jornalistas numa falta de higiene vernacular só usam o jargão, o caçanje e solecismos com desculpa de linguagem moderna, mas a língua é o maior patrimônio de um povo, e desrespeita-la é desrespeitar a própria nacionalidade.

“A verdade é clara como água de rocha, como liquor de quem não tem meningite séptica.”

“A Nação Brasileira está sendo dessangrada. Escolas caindo aos pedaços. Hospitais apodrecendo. Nosso povo morrendo de fome. Um grande esforço deve ser feito, neste momento, em prol da unidade e da salvação nacional. É hora de unir, não de desunir. Vamos nos unir, todos nós, cidadãos comuns da nossa terra, que estivemos até agora observando a História. Vamos, nós mesmos, fazer a nossa História. Vamos unir, portanto, rua com rua, bairro com bairro, cidade com cidade, estado com estado, todos falando a mesma língua, a língua de uma grande nação, próspera e rica, que será a maior nação do mundo no século XXI. É preciso mudar toda a concepção política atual, a fim de que se possa revigorar, fortalecer, engrandecer e salvar nossa Pátria.”
Enéas Ferreira Carneiro

"O Dado mais importante que separa o ser humano de todos os seus irmãos e primos da escala filogenética é o conhecimento; só o conhecimento liberta o homem, só através do conhecimento o homem é livre e em sendo livre: ele pode aspirar uma condição melhor de vida para ele e todos os seus semelhantes. Só consigo entender uma sociedade na qual o conhecimento seja a razão de ser precípua que o governo dá para a formação do cidadão. Minha mensagem é positiva, é de que o homem tem de saber, conhecer e em conhecendo ele é livre." DRº Enéas Ferreira Carneiro (Rio Branco, 5 de novembro de 1938 — Rio de Janeiro, 6 de maio de 2007)

Eu costumo dizer, comparado ao mensalão, a mesada de nossos colegas (...), com o que nós perdemos em minério, aquilo é (desculpe) mesada de trombadinha.

Miasmas pútridos emanam no Congresso em Brasília, contaminando o ar da metrópole. Mas o meu nome não exala odor mefítico, porque não chafurda no pântano da ignomínia.

Nós somos na verdade, perdoe-me o senhor, perdoem-me os tele-spectadores e os colegas que estão participando: nós somos uma colônia gigantesca!

Quando se constrói a bomba atômica o que se está dizendo é: eu sou adulto, eu deixei de ser criança.

Sou um homem normal, que come, gosta de mulher e usa o vaso sanitário.

Sua excelência, já discuti com ele certa feita ao vivo, não tem o mínimo de arrumação intracromossomial específica para dirigir o país.

Não sou doce, sou amargo.

Não adianta termos ilusões: o mundo é assim, os países não se relacionam por amizade, é por interesse. Vamos ser realistas, vamos emergir da infância.

É fundamental que a população tome consciência, de uma vez, de que está sendo enganada, mas com sorriso falso, de maneira sub-reptícia, como se todos nós, da Câmara dos Deputados, estivéssemos em um valhacouto de pascácios, isto é, em um refúgio de imbecis.

A minha luta é uma luta da verdade contra a mentira, do conhecimento contra a ignorância, da luz contra as trevas. Pretendo criar a era da convicção, da verdade, da decência, da dignidade, da confiança, do preparo, do conhecimento, da inteligência, da ciência e do entusiasmo.

Paremos — perdoem-me — com a hipocrisia! Tudo está piorando a olhos vistos. Tudo mais é conversa fiada. É um abuso de retórica, embora extraordinária, e tenho o dever de elogiar, mas também é minha obrigação deixar claro aqui que o meu respeito não é, de maneira nenhuma, uma vacina contra minha capacidade de pensar.

Renuncie, Presidente! Presidente, mostre à Nação que V.Exa. crê no Brasil! Reconheça, de público, que V.Exa. não tem condições para conduzir o barco! (…) Não ataco a sua moral, mas a sua condição de governar.

Não existem acordos bons ou maus. Que não se façam acordos.

Em um mundo de tensões, como é o caso atual do nosso planeta, um país de dimensões continentais como o Brasil precisa estar preparado para a eventualidade de, a qualquer momento, não apenas ser submetido à rapinagem financeira, mas sofrer, sem aviso prévio, a ameaça de perda de parte de seu território.

Peço licença à população brasileira que me ouve para dizer que, mais uma vez, de maneira tenebrosa, aviltante, repugnante, sórdida, torpe, vil, ignominiosa, ela está sendo enganada - e isso é uma torpeza sem limites.

A terra dada aos índios é suficiente para eles andarem por ali durante 600 anos e sequer chegarem a conhecer toda a região. Tudo isso está altamente programado por um monstruoso poder alienígena, que tem interesse nas riquíssimas jazidas que estão no subsolo brasileiro.

Nacionalistas por excelência defendem o solo pátrio, a nossa língua como patrimônio fundamental de um povo, poupando-nos de toda e qualquer influência alienígena que pretende assenhorear-se do que é nosso, das nossas riquezas, esquecendo-se totalmente da maior de todas as riquezas de um país: o seu povo.

Srs. Deputados, povo brasileiro, o Governo Federal que aí está é antinacional e apátrida. Como tal, é um Governo de pacóvios, liderados por um cidadão sem a mínima condição de cultura para dirigir a Nação. Na verdade, o que faz S.Exa., o Presidente da República, é seguir o comando daqueles que o seguem. Ele não pensa, pensam em seu lugar; não decide, decidem em seu lugar; não governa, governam em seu lugar.

Houve um cidadão que disse: 'O Enéas, com aquela barba, deve ter dificuldades para arranjar moças'. Deu-me vontade de rir. Como ele é tolo, como ele é tolo. Pensar que mulheres só olham para músculos, desculpe, é diminuir muito as mulheres.

Sentei-me para fazer o meu livro. Escrevi e escrevi sem parar. Um dia, olhei no espelho e a barba estava lá. Gostei, sobretudo, porque desvia a atenção. Deixaram de apontar-me como 'aquele careca' e passei a ser 'aquele barbudo'.

Se Versálio não tivesse tido coragem, talvez até hoje não soubéssemos anatomia, porque ele roubava cadáveres para dissecá-los. É necessário coragem, como teve, por exemplo, o primeiro homem que pôs um cateter na veia e foi até à sala de raios X para ver o cateter no coração. (…) É fundamental ter esmero, dedicação e obstinação — sem isso não se anda —, em qualquer atividade.