Camila Custodio

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Só queria poder soltar meus cabelos ao vento.
Mas ele pode soltar os fios que guardam momentos sutis, silenciosos e cheio de segredos.
Amarro então.

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Só há um sentido em comum entre todos os homens deste mundo: amar e ser amado.
O amor é essencialmente vital, assim como o ar.

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Para maior discernimento, uma pitada de distância e despreendimento.
A verdade é um quebra cabeça com mil bocas e sons. Um tempero de tempo e sentidos sempre atentos.

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Camisa do avesso: há dias que ela me abraça e abriga; dias que me rasga e sangra a ferida.
Tão simples a vida deveria ser vestida!

Pálida imagem sombreada de luzes...
Assim são minhas emoções e lembranças, que tingem minha mente oscilando entre tantas cores que vivi.

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Se me despe a fantasia, se me arranca a poesia, desnudada permaneço, encruada. Preciso de fogo, nem que seja o de banho-maria.

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Não quero matar saudades. Quero alimentá-las.
Se crescerem e criarem raízes em mim saberei da substância do sentimento, garantirei minha subsistência, sentirei sustância, estarei mais perto do amor...

Sob o mesmo céu, em um espaço suspenso pelo tempo, verdades em comum se acariciaram.
Do beijo, nasceu enorme desejo de beber até a última gota.

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Para apagar marcas, é preciso desapegar-se.
E para cultivar o desapego é preciso o primeiro passo, a primeira reza e o último beijo...
É preciso fechar os olhos e parar de sentir com o coração.

Sobreponho-me à realidade que se impõe, caçoo dela, rechaço suas falhas, mas entrego-me.
Afinal, ela é soberana e majestosa, não me imagino noutra.

Eu plantei palavras, as sementes de minha alma, em cada terreno fértil que encontrei...
O que colherei?

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Haverá algo para se orgulhar? Haverá algo a se lembrar? Haverá ecos do além?
O que passou, está imóvel em algum lugar do tempo, suspenso...

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Vou colher esperanças perfumadas de dias inesquecíveis, colher beijos, suor de trabalho, sorrisos, melodias e claro, o meu sossego.

E se eu puder te colher maduro do pé, os meus dias terão gosto do teu querer, me perderei nas estrelas cintilantes do azul do céu...

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Agora que achei um atalho, sinto muito, mas não vou olhar para trás.
Carrego comigo apenas aqueles retalhos de algodão, que enxugaram o suor póstumo e as lágrimas que nunca derramei.

Com os dedos gastos de cavucar a terra à procurar raízes, simplesmente calo e contemplo o amanhecer do instante. O amanhã a gente reiventa.

Nas voltas que o mundo dá, a luz do esclarecimento vem nos brindar com cintilantes verdades, que sanam incompreensões de outrora. Basta aguardar a sábia ação do tempo.

Guardar momentos na palma da mão, sacar ao bel prazer com o único intento de aprisionar o tempo que escorre tão rápido e pra sempre.

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Aprisionei em minhas mãos uma pequena porção. Levei comigo por onde andei, e a cada abrir e fechar das pálpebras, meus sonhos inundavam-se.

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Quando começo a me sentir assim, eu bem sei. São os primeiros passos para a estrada que jamais voltarei.
Mas primeiro, o ápice. Depois, queda. Por fim chão, e depois o tempo.
Somente nele que tenho aprendido a confiar...

Meus incontáveis dias de sol dizem sussurrando em meu ouvido: a luz ofusca mas devolve-te à vida.
Carpe Diem!

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Já que abraçar o mundo não era possível, abraçava a si mesma; enchia seus pulmões com Arte- a dona das emoções incandescentes globalizadas.

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Digo não à hipocrisia, a banalização das coisas vividas. Fico com o silêncio, ele sim é mais sincero, respeitoso e preenche verdadeiramente os espaços.

Reafirmo a cada dia a certeza de que a vida é efêmera; passageira de estadia curta. Não há desvios, atalhos e galhos no chão que valham atenção.

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É plural, eu sei...
Eu, cada dia mais singular; só a chuva vem ninar meu sono. E no sonho, a água escorre levando e lavando.

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