Anna Flávia Schmitt Wyse Baranski

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Esculpida uma mandala na terra,

Revoada em solo firme,

Braçadas, pernadas e mãos tontas;

Partida determinada,

Para dominar, e tomar conta

Deste conflito tão profundo do eu:

eu quero, eu posso, eu te castigo...



Disciplinado o conflito,

Repousado o olhar,

Colocado no banco de madeira,

Para pensar e ter consequência

Ao olharem para dentro;

Bateu a culpa, o nosso sentimento.



Conscientizado politicamente,

Suavizado no éter,

Ficou o brilho no peito,

Refletido no olhar,

Da missão cumprida

De querer bem eternamente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Toco as estrelas com os dedos,

Abre as portas da tua alma!

Traz para mim os teus beijos,

Ventos de um forte presságio!

Nasci para ser amor irreversível,

Tornei-me a primavera dos desejos.



Tateio entre os giros do Universo,

O destino fez do meu coração

- um verso disperso

Escrito para ser inesquecível

De uma doçura de derreter o inverno.



Teço um caminho de fina seda,

A minha loucura por você não é lenda,

Talvez a minha suavidade surpreenda,

Dançarei na Lua para que não se esqueça.



Toma-me pela mão, e escreva!

Virarei poesia, e até mesmo odalisca;

Tenho coragem até de ser ousadia,

Fazendo que por mim você persista.



Te adorarei sempre por inteiro,

De janeiro a janeiro,

Do jeito do poetinha,

Tenho a marca de todas a revoluções,

E o perfume das mil tentações.



Tudo em ti virás em mim,

Sou cantiga que te nina,

Sonata que lhe rouba o chão,

Sou a magia do amor que invadiu

A tua alma, a tua mente e o teu coração.



Toco as orquídeas do nosso jardim,

Respiro nelas os teus aromas

Doces da tua flutuação,

- Estás em todo o lugar! -

Tranquilidade um dia a gente terá,

Um dia a gente irá se reencontrar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Conhece a chama ardente

Do meu corpo sob o teu,

Arranco o teu chão e o teu sono;

Com o meu bem servir ao Dono,

O teu caminho também é meu.



Amanhece comigo no [riso,

Entardece comigo no teu colo,

Anoitece com o meu [cio;

Eu te arrepio, sem frio,

Eis o nosso verão: eu anuncio!



Esquece este mundo vazio,

Presenteie-se com o luxo de abandonar

- tudo -

Em nome do melhor do prazer;

Não temos nada a perder!

Vamos nos deliciar,

E celebrar sobejamente:

- Só eu e você! -

Inserida por anna_flavia_schmitt

Sob o comando do céu azul,

No azul do mar repousado,

A riqueza em letras de Libra,

Pode ser completamente perdida.



Nas mãos feminina está o destino,

Do nosso povo sofrido,

A aurora pode se esgotar...,

Por causa deste outubro talvez perdido.



Não sabemos como será,

Talvez já era o amanhã;

A balança será findada

Pelo toque da martelada.



Temos uma força rendida,

As vozes estão silenciadas,

Trilhas desviadas...,

As almas roucas, e outras sem vida.



Neste outubro talvez perdido,

Cor de chumbo,

Gigante distraído,

O país está comprometido.



Descansa a lira das veredas,

Repousa a harpa das Geraes,

Ergue, enfrenta e reage,

Por um Brasil de paz.

A minha imagem é viva

Ela jamais descansa,

A minha imagem é de carne

Ela jamais te cansa,

A minha imagem ferve

Ela não te dá descanso;

A minha imagem verte

Em cada um dos teus poros.



A minha imagem é presença,

Que traz consigo a sentença,

De prestar-lhe obediência,

É mais do que isso:

É emprestar a minha indecência

Fugidia de qualquer coerência,

Entortando-lhe até os ossos.



A minha imagem é malemolência

Feita de vidro quando estou longe,

E feita de papel quando estou perto;

Na tua mão sou página de livro,

Que se dobra, mas não se vira,

Sou o teu caso sério, admito.

Como páginas que não se viram,

Escrevendo inequivocamente

Juntos uma nova história no Universo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A chama se [revela

Como noite acesa,

É brasa inconsumível

Da tal ardente estrela,

Que ilumina e [celebra

A vontade que nos cerca.



A chama se [destaca

Como palavra fina,

É incenso perfumado

Da divindade incrível,

Lira de apaixonado,

Feito nó que não [desata.



Valsa em nós o Universo,

O meu íntimo te pertence,

Talvez ainda estás [perdido,

A saudade é nossa - sempre;

De estarmos na mesma corrente

Nadando somos o curso do rio,

Da poesia inequívoca sou o verso:

Dolente, apaixonado e [atrevido.



É questão fora de [tempo,

Sempre em todos os tempos,

Todos musicais ou [não;

Ambos pagãos ou divinos,

Tão satânicos ou bíblicos.



A chama [ardentemente

Em tempo há de contar,

Que nunca [deixou

De por ti se apaixonar;

Vontade que não vai passar.



É questão além do [tempo,

Sempre e em todo o lugar,

Quando paro para [pensar:

Bate o sentimento, o tal penar!

Essa distância irá acabar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A cada gota perfumada

Fundem-se os aromas

Cálidos em plena erupção,

A cada toque de paixão

Tocam-se as melodias

Refugiadas no Balneário,

A cada tom de emoção,

Assim trazes-me pela mão:

Ofereceste-me o teu corpo,

Fisguei o teu [coração]...



A cada balanço das ondas

Chegam os beijos das sereias,

Tilintando viram conchas

Porque nós somos divinos;

Filhos do imprevisível,

Somos dia sol e tempestade,

No Universo estamos escritos,

Sabemos o que queremos:

- Estamos famintos.



A cada asa aberta na Terra,

Somos a tal liberdade,

Nascemos para o amor,

Sublime, intenso e eterno;

Este é o nosso segredo,

Do jeito que me trazes

- pelos cabelos -

A cada arco-íris dos instantes

Reinventamos os desejos...

Inserida por anna_flavia_schmitt

O teu coração tem asas

Batendo ao vento,

O teu amor não passa

Seguindo em círculos,

Levitando o teu corpo

Que é ferro e brasa.



A tua oração denuncia

Coração estremecido:

- Orgulho de joelhos

Moro nos teus segredos

Voltados para o sul,

Sou o teu melhor dos medos.



Estou na tua mão,

Se me tocas, sou cítara,

Jardim recurvado,

No profundo dos desejos,

Arco em busca da flecha,

Descrita pelo Zodíaco,

Lida nos arcanos,

Composta pelos poetas,

Prevista pelos profetas,

Sou o maior amor da tua vida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Você previu a minha solidão,

Sou flor solar perdida na duna,

Em busca do teu lindo coração.



Não te acho porque livre não estás,

Estás confinado numa prisão,

Decepcionado com a minha decisão.



Você previu a minha infelicidade,

Pela minha falta de coragem,

De não ter mergulhado de cabeça

Nos braços do amor, nossa eternidade.



Você no fundo me conhecia

Melhor do que eu mesma;

Que na verdade, sempre fui poesia.



Não te encontro, porque me perdi,

Estou confinada nas letras,

E aprisionada na minha ideologia

- demagogia -

Eu deveria ter feito tantas coisas,

Mas não fiz, descumpri e me prendi.



Eu sou o caso mais complicado,

Que vi nesta vida,

Sou a 'tal mosca na sopa',

O 'dedo na ferida',

Sou ferida que não sara,

Dor que não para,

Ferida que não cicatriza,

Poesia que anarquiza,

Chave que liberta,

Loucura sem cura,

Amor que não passa,

Fera que reage mesmo ferida,

Um dia farei-me libertada,

Para de vez libertá-lo;

E resguardados do mundo,

Recuperarmos o nosso projeto

De viver de amor a cada segundo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Mãe Aparecida,

Materna poesia,

Minha Senhora,

Castíssima Rosa,

Padroeira do Brasil,

Com o seu manto azul anil,

Zelai por nós,

Que o tempo não seja algoz,

Por nossas fronteiras,

Do nosso povo não te esqueças,

Por nossas águas,

Pelo verde das matas,

Por nossos ares,

Proteja os nossos lares,

A tua presença,

Vai muito além dos altares,

Ela está em todos os lugares.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Abraça a tranquilidade do amor,

Que te faça sentir bem vivo,

Removendo toda a neblina,

Navega em águas mansas,

Entregando-se de vez ao desejo,

Que cresce dia após dia;

Não desiste, e no peito cadencia

No ritmo das ondas do mar...,

Esse amor existe, e ele não vai passar.



Ninguém me contou,

Você virá ao meu encontro,

Eu te sinto, e nos pressinto,

Brindando como reis a tua vitória;

Não duvide, faremos história.



Você não precisa me contar

Confias em mim

Ao ponto da tua vida me dar

De tanto me adorar

Em raios de luar e me ver

Sempre e em todo o lugar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os grãos das areias formam:

O nosso castelo sobre a duna.

Os ventos do Norte roçam:

O rastro da Lua marfim.

A pele que o Sol aqueceu:

O amor ela floresceu.



Como a tua mão carinhosa,

Surgida na primavera rosa,

Feita de poesia íntima e corajosa;

Porque amar é ter coragem,

É viver a poesia da vida,

Iluminando tudo a toda hora...



As flores da duna me comovem,

Presas aos grãos das areias,

Lindas tiaras das sereias,

Balançam as pétalas como harpas,

Desse meu amor você não escapa,

E nem do meu verbo que te enlaça.



Sei de tudo um pouco:

- Sei estar entre elas.

Sei te esperar,

Sei te despertar,

Sei ser grão e duna,

Sei viver só, e ser tua

Entre as flores amarelas.



Sei o quê fazer e como fazer,

Dosar na medida certa,

Para assim você não me esquecer.



Sei e sempre sobre estar,

Com as correntes a meu favor,

Você irá me ter no oceano de amar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O vendaval formou nas areias

Um pequeno ciclone,

O vendaval levou até longe

Uma pequena semente,

A flor da duna adormecida

Que na livre altura oculta,

Uma ternura resoluta

Que embala toda uma vida.



O vendaval cantou no meu ouvido

Uma coisa que eu não havia percebido:

Que até nos teus passos eu dou sentido.



O vendaval plantou na duna,

Ele fez a boa semeadura,

Eu hei de abrir-me florida,

Nas tuas mãos carinhosas,

Por todo o amor que haverá nesta vida,

O vendaval trouxe-me da altura,

Para viver das venturas mais amorosas,

E depois fingir-me nos teus braços adormecida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Abraça toda a poesia do mundo,

Longe de você vivo em vero luto.

Palmilha a estrada florida,

Para que voltes a fazer parte da vida.



Entende os caminhos que fiz,

Perdoa-me... Eu te fiz infeliz.



Agarra a felicidade, ela voltou,

Para ti que tanto me amou...

Esqueça o que passou, esqueça;

Opte pela estrada cor de violeta.



Escute tudo o que tenho para falar,

Perdoa-me... Aprendi o quê é amar.



No jardim do amor, doce humildade,

As estrelas preparam a estrada,

Para que a eternidade de amar encontre

O lugar que pertence e não seja abandonada.



Entenda, ao menos me ouça:

Fiz o quê ninguém fez ou ousa...



Ninguém ama sozinho,

Esteja bem certo disso.

Procuro a tua libertação,

Que é mais minha do que tua;

Nas letras e nas brumas da Lua.



Estenda além do conceito,

O amor nada tem de estreito...



Quando se ama espera,

Perdoa até o quê magoa.

A distância supera,

A alma se entrega

E alimenta-se de toda a poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

(...)



Deitada nas macias dunas,

- e verdejantes

Tocada no fundo d'alma

- tilintante

Embalada pela lira poética,

- em tons extasiantes

Sigo observando os teu passos



Talvez tu não tenha percebido

Que a manhã chegou,

Cheguei sem fazer ruído

Tocando com carinho,

Sou o sonho adormecido

Que tranquilamente acordou,

O amor que não se apagou

Por obra da noite e da aurora;

Personifiquei o sonho de outrora.



Doando passagem para o teu sonho:

Tornei-me realidade.

Eu te amo em castidade,

Pertenço ao desenho mais pleno

Ao sabor da liberdade.



Nada revolve mais a lembrança,

Pois, tu me fortaleces.

Cultivada no aroma da esperança,

Pois, tu me renovas,

Porque quem espera sempre alcança,

Como ninguém tu me perfumas,

Embalada pela oração de uma criança.



A masmorra ainda nos separa,

Sofro como Marília também sofreu,

Chorando na beira do mar,

Contando as conchas para distrair

A falta que tanto faz Dirceu.



Ainda tu reclina-te em memória

O teu peito emoldurando o teu olhar,

Tão lindo e tão puro que nunca há de se apagar,

Os nossos vultos na tíbia luz fizeram história.



Por obra inconfidente, silencio

Guardo do mundo os momentos de amor

Restritos a dois vadios;

Porque de mim carregas o mais sublime:

Tens o amor da estrela,

És o meu sideral espaço, doce e infinito.



(...)

Inserida por anna_flavia_schmitt

Persiste o rastro deste amor sofrido,

A tua voz pairando na memória

Sempre me tranquiliza;

Mesmo no meio da noite surgida,

Ela vem me cobrir de todo o (frio).



A lembrança das horas é o destino

A reavivar o tempo que nos amamos;

A minha fé sempre me reanima,

A ternura redesenha o novo caminho.



O brilho trêmulo das estrelas sinalizam,

Para que tu nunca emudeças de mim,

Que ainda há o vestígios desse amor

Fulgurante, cálido e perfumado;

Como o aroma das rosas que plantamos,

Neste nosso canteiro cultivado por anos.



A intensidade deste beijo jerez,

A bondade que me conquistou,

A carícia que você me fez,

A tua loucura você me entregou.



O infinito sempre nos consola,

Somos artesãos da nossa vida,

Médicos especialistas para curar

Toda e qualquer indiferença;

Escolhemos nos (amar)...



Tece quem se entrega,

Cura todo aquele que ama,

O amor cura com o tempo,

Quem ama não engana,

E jamais se engana;

O amor é puro

Poema aberto a todo momento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ah! Se eu pudesse apressar

Os ponteiros do meu relógio

- Só para te abraçar! -



Ah! Se eu pudesse correr,

Junto com o tempo

Para nunca mais te perder.



Ah! Se eu pudesse revelar

A cor dos teus lindos olhos,

E por eles me declarar...



Ah! Se eu pudesse me aproximar,

Para recuperar o tempo perdido,

- E resgatar o tempo de amar! -



Os teus olhos são tão lindos...,

Eu não vou contar como eles são,

Só sei que por eles, entreguei tudo;

Entreguei a minha vida e o coração.



Os teus lindos olhos tão íntimos,

Tão castos e repletos de cores,

Por eles morro sempre de amores;

Com direito a todos os mimos.



Ah! No pestanejar e no brilhar,

Os teus olhos me tocam inteira;

Como plumas a me acariciar...



Ah! Não conto o que sou capaz

De fazer por estes olhos;

Sim, darei a volta ao mundo,

E por eles sou capaz de ir atrás.

O verde dos teus olhos esparramados

No balanço das ondas do balneário,

O Sol brinda o amanhecer enternecido

No limite do amor ainda desconhecido;

O amor flechou, e fez dois apaixonados.



O teu lugar ao meu lado está reservado

Na rede para ver o tempo passar...

Há um amor para nos entreter,

E uma doçura para compartilhar.



O mar escreveu o nosso destino,

Traçou a poesia nas areias,

Porque com arte escrevo o que sinto;

Semeio flores no nosso caminho.



Porque a arte explica tudo:

o amor, a saudades e o afastamento

Para viver de dor e de alento;

E de puro entendimento de não tê-lo aqui,

Bem junto de mim neste momento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Perdoa-me por aquilo que não tem perdão,

Eu fui embora, e levei comigo o seu coração.



Perdoa-me pelas noites que não te iluminei,

E sobretudo não te aconcheguei...



Perdoa-me por tudo que abandonei,

Sim, eu fui embora, eu te deixei...



Perdoa-me ao girar da tranca,

Dei as costas para a tua esperança.



Perdoa-me porque a pena eu paguei,

Por tudo que construí, e larguei...



Perdoa-me por ter te deixado

Solitário,

Não quis ter te abandonado

No poemário,

E muito menos te humilhado

Por ter desconfiado de ti;

Perdoa-me por te amar mais

Do que a mim mesma.



Perdoa-me porque não fiz a tempo,

De ter entregue o meu sentimento.



Orgulho-me ter o meu ego pisoteado,

Para transformá-lo em estrela no éter

Deste amor infinito - e implacável;

Entrego ao mundo o que eu já devia

Ter tornado teu, e te revelado...



Perdoa-me pelo desespero,

Porque você não sai da minh'alma,

E não sai da minha retina;

Continuo por ti seduzida.



Perdoa-me eu sei que errei,

Como o fogo consome a brasa,

O amor quando é amor nunca acaba.



O coração bate descompassado,

É a fera que há em mim querendo

O teu laço que se chama [abraço];

Permanece o intenso sabor pelo fato

De nós termos nos [beijado]...



Perdoa-me porque é indescritível,

O amor que sinto é infalível,

O tempo não o apagou amor incrível.



Se o amor é o limite do amor,

Amar jamais terá limite,

O tempo me mostrou

Que enquanto houver céu,

Entre nós não haverá limite.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Na vastidão do mundo,

Tu me observas infinita,

Não perdes nada de mim,

Nem quando sofisma,

De mim tudo encontras,

Sempre no canto do olhar,

Vive do tempo e sem contas,

Porque ficaste perdido,

No imenso espaço de amar,

Vamos aprendendo nos namorar,

E nos invadir em paz

Como duas gaivotas que se namoram.



Tenho no teu corpo, o mistério,

A expressão mais paradísiaca,

A vitória do impróvável,

E a glória de toda poesia,

Que quero desvendar inteira.



Estendo o meu corpo no teu,

A concretude mais intensa,

A glória da certeza,

E a vitória memoriável

Se fará perfeita - entenda.


No infinito escrito,

A eternidade vai se escrevendo,

Com caneta tinteiro, e néctar

Dos frutos e das flores,

Pela primavera eu morro de amores.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Onde o meu coração

te plantou?

Entremeado entre

as minhas preces.

Levando a minha fé

- contigo

Tu sempre me mereces.



Tudo de ti em mim

Brota e floresces,

Nada de ti em mim

...Envelheces.



Onde o meu coração

irá me levar?

Ventando sempre

para o teu lado.

Escolhi você

para ser o meu amado,

De estrelas irisado.



Tudo de ti em mim

É celebração,

A distância sempre

É expiação!...



Não me poupe de ti,

Do teu olhar,

Do seu siso,

Do teu afagar,

Do seu sorriso...

Longe de você tenho perdido

- tudo -

E até muito mais: o meu juízo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os símbolos estão na tua mente,

Só você para identificá-los...

Os caminhos que tu podes fazer,

Só você para trilhá-los.



As fantasias latentes - quentes

Tocam os nossos acordes plangentes,

Os ritmos e nossas vibrações

Fazem mil constelações de tentações.



Os desejos ainda estão engolidos,

Basta olhar nos teus olhos abandonados.

Os balbucios indizíveis intermitentes

Do meu nome nos teus lábios apaixonados.



Não é invenção, não é convenção,
É curiosidade e envolvimento;
Existem o elã e a admiração
Nasceu em nós a ambição - o sentimento.





Os desfrutes que estão porvir,

Todos só a poesia que há em mim pode reger;

E a minha carícia amorosa pode garantir.



Os amantes ainda estão a embalar,

Não há mais como esconder,

E nem por muito tempo enganar.



Os poetas nunca irão parar de escrever,

O quanto haveremos de nos amar,

Além de nos compreender - constelar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Dei-me a liberdade

de agarrar

Nas asas da borboleta,

e ir voar.

Eu mereço ser

feliz contigo,

E um novo caminho

trilhar...


Não vejo o dia

De voltar a sentir

a alegria,

Não vejo a hora

De cheirar a rosa,

Não vejo os segundos,

De aproximar hemisférios

e mundos,

Não vejo os minutos

De nos reaproximar

resolutos,

De que seremos

felizes juntos.


Dei-me a suavidade

de pairar

Nas sombras das tuas noites,

e brilhar

Repleta e incrivelmente

estelar;

Arrisquei-me no abismo

do sacrifício

Do teu amor desperdiçar.



Eu tenho que insistir

e acreditar,

Que o amor é grande,

e que não vai terminar.

Mesmo que adversamente

estamos distantes,

Crer que o pesadelo

um dia irá acabar...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Refinado espetáculo

policromático,

No meu céu

de Balneário,

Chegada é a hora

de amar,

Rama perfumada

no bico da pomba,

Alfazema angelical

cultivada,

Pelas mãos das falanges

celestes,

Destino escrito

pela Literatura,

Um mistério ocultado

pela Ditadura,

Carregado no seu

olhar cor de ônix,

E por estas mãos

que salvaram vidas,

Um poema misterioso

nos passos,

De um homem tão

fino e tão delicado,

Que de mim arrancou

os ais semitonados,

Conheci por tuas mãos

a dimensão do [amor,

Tive de fazer-nos

distanciados e escrever,

Um poemário intimista,

um rosário devocional

Que fez muitos apaixonados

de forma sobrenatural,

Mas na verdade este era o

meu poemário de [dor,

A dor de não tê-lo ao meu lado,

a dor de ter me distanciado.

Não pude agir diferente,

foi melhor para nós dois.



A vida está se abrindo

para nós, acredito

O tempo passou,

e desfez o algoz, confio.

Trouxe o milagre, semeou

a bondade e o infinito,

Agora só falta a primavera

do amor mais bonito

Se abrir, se expandir, iluminar

a foz e renovar o sentido;

E colocar a gente de volta

no mesmo passo e caminho

Para que se cumpra com gala

e esplendor o nosso destino.



Intensa renovação sideral e

m breve há de [chegar,

Porque em nossas intimidades

somos astros a girar,

Poetas intimistas do nosso

espaço particular,

Nas asas do nosso jeito

de amar entre os [lençóis,

Varrendo a influência do mundo,

sendo apenas dois.

A vida está novamente

se abrindo floral:

Ao som da mais carinhosa ária,

sofisticada e especial.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os meus dias nunca deixaram

De serem todos para ti devotados,

E só para ti preparados

De forma espetacular,

Eu tenho uma esperança

Para muitos sublime,

Eu hei de fazê-lo voltar

No tempo e para mim,

Não houve o fim, nasci para ti,

E tu nasceste para mim.



Os meus dias não foram fáceis,

De segundo em segundo,

Morri a cada fração um pouco,

De ciúmes e de desgosto,

Quero que tudo isso fique para trás.



Os meus versos repletos de romance,

De alguém que lhe pede uma chance,

Para a gente reviver o nosso amor

Afastado. aprisionado e segredado,

Por esta vida teve de se fazer calado.

Inserida por anna_flavia_schmitt