amauri valim
1% são críticos capazes de transformar o pensamento domesticado em uma evolução que destrói as raízes ilusórias do criacionismo. Uma visão Darwinista e Nietzschiana em que a compreensão não é o martelo dos rituais.
E pelas ladainhas nostálgicas em manhãs de domingo meio santo, eu deveria tê-lo o céu como recompensa.
Entre todos os poderes enaltece-se o amor, visto como sintoma da fraqueza, da dependência e da insegurança. A proteção divina é invisível, mas é dada pelo amor incondicional a Deus onipotente.
Moral não é repressão ou liberdade, mas aquela decisão que se toma diante de um freezer de sorvete em que estou sozinho e se devo pagar ou não quando ninguém está olhando.
A religião é um meio pelo qual se tenta produzir seres humanos passivos em uma perspectiva daquilo que talvez não aconteça: o milagre e a salvação para uma vida cósmica após uma vida terrena. Os processos promovem a inércia e o medo de um Deus vingador e punitivo em conformidade com o estado de pobreza; o surrealismo da forma de vida humana.
O homem criou um Deus e fez dele a sua imagem. Deus, o Deus perfeito mesmo é aquilo tudo que o homem é.
Eu via você por uma pequena parte da janela entre a porta meio aberta e alguns livros na estante do fundo. Como pôde eu me colocar diante de você, que enquanto sorria eu me prendia atento em teus gestos quaisquer sobre a mesa. Entre um livro e outro me encantei, imaginei que pudesse permanecer te olhando sem que você percebesse. Simplesmente hoje foi meu dia de olhar para você.
O pecado grave priva-o da comunhão com Deus de alimentar-se do mesmo pão e vinho da ceia e, consequentemente, torna-o incapaz da vida eterna, esta privação se chama pena eterna por causa da prática do pecado, tão ilusório quanto à oferta da vida eterna após a morte.
“Deus deseja que o compartilhem do pão da vida eterna”. Mas o excomungo é uma prática para a moral da religião.
A norma cristã é uma vontade de poder onde o oprimido não se da conta da opressão que corrompe naturalmente os homens de mentalidades comuns.
Eu lutaria para obter a força do niilismo político para o rompimento com essa “democracia”, para uma destruição da “moral liberdosa” neles.
VIDA APÓS A MORTE: Inspiração surreal. Inatingível. Instinto religioso. Compaixão cega por um Deus metafísico. Vingança da vida plena terrena. Monstruosidade. Paixão primitiva. Ócio. Inércia. Medo do fraco. Luta de sobrevivência contra a inteligência. Ataque hostil a vida. Triunfo dos cristianistas. Ideia charlatanista. Sombra da noite calma. Moral antinatural. Preceitos canônicos. Razão doentia. Ruína humana. Evidência empírica. Convenção do diabo.
As festas juninas são religiosamente comemoradas, herança cultural do povo cristão. Criada pelo catolicismo não é nenhum exagero. Satisfaz tanto quanto um retiro espiritual e ou baladas noturnas. Todo o pecado compensa. Aquele que for indigente transgressor será compensado em dias santos por apenas instantes de ladainha fervorosa e por uma confissão nada muito comprometedora ao sacerdote “Viva as festas Juninas”.
Rezei para chover: choveu!
Rezei para acalmar a tempestade: acalmou!
Para os dois eventos tenebrosos da natureza
Quando eu nada fiz o mesmo aconteceu.
1% é milionário 99 % são vagabundos.
99% são anjos 1% é vagabundo.
1% é clero 99% são fieis.
99% são religiões, 1% é Einstein, Freud, Nietzsche, Russel, D. Varella, Kant, J. Arthur, L. Karnal, C. de Barros, Schopenhauer...
A ideia de Deus está culturalmente presente no homem independente da fé que se tenha, mas por processos e produtos da fé, sendo a maior de todas as ideias e invenções, a invenção do nada, a ideia do tudo.
Mais uma dia como um dia qualquer em que algo é novo, sem o pudor da ideia das máximas da onipotência. Logo me refiro à ideia paternal de um ser superior, para tal, os sentimentos extravagantes, egoístas tão nocivos quanto o meu vício de café da manhã.
Para o cristão não há uma liberdade de crença ou de escolha, mas o verdadeiro e o falso, a ruína, o bom e o pecado.
Os filósofos talvez pretendam ajudar as pessoas a encontrar algo em si como verdades e acostumá-los com a ideia das verdades