Ausência

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Há ausências que não sabem fazer silêncio.

A perda não leva apenas o que amamos. Ela deixa em nós o espaço exato da ausência, como um molde invisível. E é nesse vazio que a saudade planta raízes, transformando o silêncio em memória viva.

A profunda calma não é ausência de movimento, mas presença de consciência.

Leveza não é ausência de peso, é presença de sabedoria.

Recomeçar não é apagar...
É bordar novos fios sobre o tecido antigo, transformar ausência em espaço fértil,
e presença em raiz que
floresce no agora.

Às vezes a ausência fala mais alto que mil mensagens.
Quem estava, mas não estava de verdade, mostrou seu lugar: O vazio.
Quem troca presença por conveniência, cedo ou tarde, sente o peso do que perdeu.
E eu sigo inteira, quem quiser me encontrar, que venha.
O resto… aprende na falta.

Não preciso de quem não me vê.
Minha presença é minha força.
Sou inteira, mesmo na ausência.

O frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor, assim também é com a escuridão.

A escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.

E finalmente onde queria chegar:

O mal existe?

O mal não existe, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz.

Em tua ausência, permita-me olhar para estrelas e te imaginar, e entre todas elas escolher a mais reluzente e com o teu nome eu vim a ela batizar.
Em tua ausência, permita-me todas as noites enquanto arde meu coração por tão grande saudade, cantar para essa estrela pensando em você. Permita-me usar de uma voz suave, na mera tentativa dessa estrela fazer adormecer.
Em tua ausência, permita-me fechar meus olhos e em um pensamento flutuar e tocar o céu com um beijo meu, e dizer ao ouvido dessa estrela boa noite, vim aqui pra dizer que amo você.
Permita-me meu amor, porque na verdade a única estrela a iluminar-me é você.

Toda a face religiosa do mundo moderno se deve à ausência, em Jerusalém, de um asilo de lunáticos.

Não importa o tempo... Que seja anos, meses, dias ou até mesmo horas. A ausência sempre resultará em SAUDADE.

"O amor não é "ausencia", mas presença.
Amor não é apenas dizer "eu te amo", mas é demonstrar o quanto é importante esse sentimento.
O amor não é para esperar ", mas para se unirem em todos os sentidos.

O Brilho das memorias que revelam a sombra da sua ausência.


Posso olhar as estrelas e ouvir
A noite escura e vazia
Me falando e me fazendo lembrar
Das lembranças que um
brilharam em minha cabeça,
Nada de corres, apenas o cinza das velhas vontades

Te apago e me apego a sua ausência
Como se acendesse a chama saudade, e me aqueço somente na vontade dos teus abraços
Queimando no vazio da escuridão
Consigo enxergar o meu caminho

Eu vejo o brilho de cada estrela
Mas nenhuma tem aquele
Que um dia existiu em você,
tento me aproximar como fazia no brilho do teu olhar
Mas elas estão longe demais
Assim como tu estas
Hoje nada mudou
Quanto mais tento me aproximar
Nesse brilho só consigo me cegar.

A intensidade da dor da ausência,é proporcional ao prazer da presença...

Se minha ausência não te faz falta, minha presença não tem valor.

Liberdade não significa apenas ausência de submissão, autonomia social ou profissional, é muito além é o desprendimento de todos os conceito que te envolva a um padrão do qual você não se encaixa, é sentir sua alma leve, sua mente clara fazendo aquilo que te faz bem!

Meus amigos têm reclamado da minha frieza, da minha ausência nos lugares e, principalmente, da minha falta de interesse nas coisas. E digo até que eles estão com razão. Ando sem paciência, sem vontade mesmo, e dei pra ignorar o que não deveria ser ignorado com bastante facilidade. Tenho vivido uma vida toda para dentro, às vezes nem percebo. Há semanas não vejo graça em mais nada. Tudo perdeu a cor e está inebriado.

Eu acho um tanto complicado lidarmos com essas ausências que a vida impõe para nós... Ausências estas que estavam escritas e nós desde cedo conhecemos o curso da vida... a juventude, a velhice e a morte... mas nunca paramos para pensar que vai acontecer um dia... Que o sol vai nascer... o dia correr e em alguma hora a pessoa que fez parte da sua vida por tantos anos... vai desaparecer... sair de cena... para sempre...
E você começa uma luta consigo mesmo para mantê-la viva na sua memória... tenta lembrar do rosto, da voz e do sorriso... trava uma luta incansável com você e com o tempo para ele não te levar as lembranças e não te deixar órfã do que te foi tão caro...
Você demora uma vida inteira para decifrar alguém que ama e faz parte da sua vida... Com o tempo até acha que conhece o jeito que a pessoa anda, se porta e se ajeita no sofá... Acha que entende perfeitamente porque ela briga... ou se aborrece com algumas coisas e tem coisas que jamais compreende mesmo depois de anos...
Descobrir quem amamos a um passo do fim... ou do eterno é uma descoberta que dói... Olhar alguém que amamos e foi forte o tempo todo... alguém que fez o nosso carrinho de rolimã com a madeira que tinha sobrando, que consertou nossa bicicleta e nos deu asas para voar, que trazia as frutas fresquinhas da feira e colocava no nosso prato lembrando que era bom comer... ou que nos oferecia um analgésico quando a cabeça doía... uma bronca quando fazíamos burrada ou um sorriso num dia de festa... Ver essa pessoa sob outra ótica... é um tanto traumático... cruel... revoltante... ou mesmo algo que vou levar uma vida inteira pra tentar apagar...
Vê-lo chorar depois de vê-lo ser forte por 30 anos é um sentimento que não desejo sentir novamente... Sim, ele era um herói... desses que se seguram para que a gente não caia... que se aguentam com dor para mostrarem que temos que ser fortes... Um herói que só se foi... quando o que tinha era maior que o próprio corpo doente que ficará... um espírito iluminado e grandioso que libertou-se de um mundo triste e injusto...
Em cada cantinho da nossa casa fica um gesto dele... um momento... uma palavra... uma imagem que levo para sempre...
Morrer não tem fundamento... desaparecer para sempre também não... Vivo imagens de uma infância, juventude que misturam-se com imagens do fim... Como se não bastasse a morte te deixa também a marca dela... e esses momentos teimam em engolir os outros lindos que vivemos... ela tenta... mas o meu amor que pulsa... vibra e não morre... ainda consegue ser maior que o desaparecimento e a falta do outro... Consigo sentir cheiros, gostos e sentir toques... consigo ouvir risadas, broncas e palavras vindas dele mesmo quando ele não está mais aqui... Ele teve uma passagem tão linda e marcante... que permanece vivo na minha vida... mesmo quando já não está mais comigo!

Gosto da minha quietude
Numa ausência de pensamentos
Tendo a consciência apenas o silêncio
Unicamente para apanhar doçuras
Recolher-se...
...é receber respostas!
Sou quase feliz
No abandono da existência...
Que me habita!
Que me cerca!
E me encurrala.

Você me mata em sua vida e eu morro com a presença de sua ausência por todos os lados.