Ausência
Acima das mais terríveis doenças do coração em carne,
está a ausência de amor em espirito e em verdade.
A Ausência de desejos traz tranquilidade a alma e ainda faz com que você, tenha uma vida Simples e feliz...
A ausência física é o pior dos castigos para quem almeja o indulto espiritual. O trem da vida segue viajem…
O mal não existe... o mal é somente a ausência do bem! O bem reside em nosso profundo Ser, basta silenciar, olhar com calma e sentir. Viva o bem que há em você que o mal interno e externo desaparecem!
“A verdadeira coragem não é a ausência de medo, mas a decisão de seguir em frente apesar dele. Confie em Deus e Ele lhe dará a força para superar qualquer temor.”
Antes de me culpar ou me criticar, procure saber o verdadeiro motivo da minha ausência. A amizade se constrói com cumplicidade, mas pode acabar com um ato de insanidade.
Sempre que formos notados pela ausência, significa que podemos continuar pelos caminhos que nos fizeram participante daquele lugar ou situação, afinal só sentimos falta de quem ou daquilo que temos algum apreço..
minha ausência me permite se fasta de pessoas que pra mim é transtorno mental " onde palavra vem como veneno ao perceber não ceito diálogo imortal! que mata o sentimentos
O que leva alguém para o inferno não é o pecado, mas sim a ausência de fé em Jesus. Quem tem a verdadeira fé em Cristo busca viver exatamente da forma que Deus quer que seus filhos vivam.
PEQUENA COLEÇÃO DE AUSÊNCIAS
Vocês que ostentam carros importados,
E pescoços cheios de colares...
Os senhores, que guardam em cada adega
Vinhos tão antigos quanto caros
E as senhoras, que consomem tais fortunas
Como se fossem goles d’água...
Podem rir nas suas festas
Riam!!
Mas é certo que não têm
Algo que só eu tenho
Tenho uma pequena coleção de ausências
Brutais, cínicas ou delicadas.
Rebeldes, elas se acham desalinhadas
No meu vasto galpão de memórias.
Não são tantas (já nem brigam por espaço),
Respeitam-se, uma às outras
E tocam-me todos os dias
Como suaves pingos amargos
Tenho por exemplo a falta daquela morena
Com seu estonteante corpo de sereia...
A mesma que me olhou esticado
Na inquieta mesa de um bar
E que eu deixei escapar dos meus braços
Antes mesmo de segurá-la
Ah, como esta ausência me corrói!
Como queria ter tocado
As madeixas de cabelos negros
A pele macia, os lábios – ser seu herói.
Como queria ter ouvido a voz
Que se esconde por trás do olhar.
Esta ausência, de corpo e voz,
É como um álbum antigo, sem retratos.
Sinto tanto esta ausência
Como a das três loiras que por mim passaram
Cada uma no seu próprio tempo, em seu próprio espaço.
Duas me olharam – uma de frente, uma de lado –
Mas a terceira... tocou-me o ombro
Com o cotovelo assanhado
Como teria sido
Com cada uma delas?
Que movimentos não faríamos?
Quantos kama sutras não reescreveríamos?
Que acordes não somaríamos
À Harmonia Celestial?
Mudando de departamento
– Para a sessão das coisas abstratas –,
Tenho ali no canto, tímida e desencantada,
A resposta altiva e desaforada
Ao insulto infame!
Como não a dei, ela agora está ali
No cantinho dos cantos e desencantos...
Não mais desaforada,
Mas de todos desconfiada;
Não mais altiva,
Mas temerosa e hesitante
E que dizer daquela ali,
Andando de um para o outro lado?
É a piada que não contei!
Como todos teriam rido...
E hoje, eu teria comigo,
Todas as gargalhadas.
Mas o que tenho, é a velha piada
Andando de um lado ao outro,
Resmungando sem graça,
Confusa e consternada...
Senhora! Peço-lhe perdão,
Minha boa e velha piada!
Olhem agora aquela pedra preciosa:
O saxofone que não comprei!
Com ele iria tocar as mais belas melodias
Que hoje me faltam também.
(Elas ecoam por dentro
Do meu teatro de memórias;
Mas não as ouço,
A não ser como sombras pálidas,
Senão como doce ausência)
Senhoras e senhores,
Fiquem com seus pescoços importados,
Com seus carros envoltos por colares!
Que se danem as adegas
De suas batalhas conjugais!
Somente, deixem-me em paz,
Com minha morena e minhas loiras,
Ao som do meu solo sax.
Deixem-me com minha boa velha piada,
Junto à resposta desaforada.
Deixem-me!
Com minha pequena coleção de ausências...
[publicado em Entreletras, vol.12, nº2, 2021]
A vida é AGORA, ela está na sensação de felicidade ou ausência de alegria, encontra-se na consequência das escolhas certas ou nas preferências pelas ações erradas, existe na prática do bem ou na execução do que não é justo, acha-se no cultivar do amor ou na frieza da alma, na constância da afinidade na amizade ou no distanciamento recorrente das pessoas, mantém-se na devoção da Fé em Deus ou na Descrença dEle... A VIDA ESTÁ "NO VIVER", e não apenas "NO EXISTIR".
Toda essa dor, saudade, paixões não correspondidas, infelicidades, tristezas e ausência de vida.
Talvez eu mereça...
Aprenda a dar sua ausência, quando quem não merece suas palavras estiver presente.
Se há coisa que eu sei, é que Santo António passava sermões aos peixes e eles não o ouviam.
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