Ausência
Dor
Você é o melhor poema,
Que o meu coração eternizou,
Sua ausência é um dilema,
Devido a saudade que deixou.
Pétalas coloridas e perfumadas,
Encantam esse necessitado ambiente,
Coração cansado da dura jornada,
Coração puro,quebrado e carente.
Coração que caminhou o duro deserto,
Que navegou os grandes mares,
Que teve a coragem sempre por perto,
Coração que foi privado de manjares.
Você é o inexplicável,
De um mundo imensurável,
Desejável e amável,
De segredo,insondável.
Segredo de um momento vivido,
Naquela noite de êxtase e prazer,
Como foi bom ter conhecido,
E no meu coração, a ter.
A maldade do destino,
No universo de um menino,
Como o soar de um sino,
Causando tamanho desatino.
Silêncio e solidão,
Sentimentos e emoção,
Tormento e devoção,
Fragmentos e ressurreição.
Lourival Alves
Mas, o que é carência!?
ausência daquilo que gostaria de ter!!!
Diante disso muitos se entregam a outros em
relacionamentos sórdidos, doentios e mesquinhos...
onde não há o menor sentido para ambos estarem ali, um por carência;
o outro, sem perceber sua carência... ..
A ausência de sérios desconfortos em nossa vida é um indício importante para refletirmos sobre a distância que nos encontramos em relação à felicidade desejada.
Cada dia que passa sinto mais sua ausência
Não ausência física, mas sim das lembranças, ausência sim, de saudade, ausência de vida,da sua vida, então percebo que você está morrendo dentro de mim.
Morrendo por se fazer ausente, morrendo por não se fazer presente, morrendo por se fazer de morto, por não querer ser vivo aqui, morrendo por mera defesa do meu coração.
A farsa pode ser viciante na ausência do fato agradável, mas uma das coisas que mais queremos é o amor. Algo que descarta as sombras, algo que é puramente belo e traz um significado incrível a nossa existência.
Mas o mundo se afoga em farsas e as vezes só o que o mundo consegue é fingir beleza. Uns fingem mais que outros, que dependem também dos que acreditam, os desesperados e extremamente necessitados do belo. Eles aplaudem e promovem, mas parece realmente que encontramos o belo em lugares que ninguém quer pisar. As vezes em canteiros destruídos e esquecidos, as vezes em valas... ninguém quer existir lá.
Mas é no caos que nascem as flores.
Vivo apenas da paciência,
se não desisto é porque espero.
Chegando à tua ausência,
não agonizo, pois, é o que eu quero.
Ah! Saudade…
Essa ausência que invade o peito
Quebrando todas as regras
Mostra o que é verdadeiro
Sentimento assim, bem sei
Nem o tempo leva.
Quanto vale o amor
na dor, na decepção, na derrota, e na ausência de que mesmo assim estamos nos amando profundamente.
Ainda choro pela sua ausência, porque a orfandade me incomodará até meu ultimo suspiro, superar sempre será preciso, mas é difícil aceitar um adeus tão prematuramente e forçado, vou ter que viver meia luz, um ponto que se encontra entre essa luz e a sombra, que damos o nome de penumbra.
"Decepção tem nome e sobrenome
É ausência do que não foi vivido
Visto, sentido, ouvido, tocado...
Recitado, lambido ou acariciado.
Enfim...
É lembrança ruim do que não se teve
E, no campo da eternidade,
Nunca mais retornará"
(Homem do mar, p. 55)
“Somos tão sensíveis à ausência do eterno e permanente, que inventamos deuses e confundimos fantasia com fé.”
TUA AUSÊNCIA (soneto)
Sofro, ao recordar-te, com minha saudade
Da tua ausência. Meu poetar se transporta
Minha alma se vê numa penúria que corta
E meu sossego, nervoso, cheio de vontade
É verdade, toda essa minha infelicidade
Que percorre está poesia, aqui tão torta
Escorrendo por motivo que não importa
Largando os versos, árduos, na ansiedade
Aí, que confuso clamor que transtorna
Das orgias das trovas de outrora fausto
E agora, penosas e tão malfeito se torna
Ofensiva sensação, funesto holocausto
Que na solidão figura, e na dor amorna
A vazia inspiração e, o silêncio exausto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/06/2020, 09’43” - Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
Eu poderia escancarar algumas verdades olho no olho, mas prefiro deixar minha ausência responder que mentiras contadas são tapas sobre a máscara que mais dias menos dias ela cai.
Depois de anos
Que ansiedade sinto, ao saber
que a mim desejas ver.
Foram anos de ausência.
De minha parte, és a mesma doce criatura,
com o teu jeito sereno, a mesma delicadeza
que é a tua marca registrada.
Quando ao caminho que me leva a ti chego,
o coração dispara, sinto medo.
Ao me avistares, voas em uma corrida,
e logo em meu pescoço pendurada estas.
Mesmo sorriso, mesmo olhar mesmo beijo.
Voltei ao passado anjo, mulher única,
dona do meu desejo.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B/S.J.do Rio Preto
Membro Honorário de A.L.B/Votuporanga
Membro da U.B.E
