Até que Enfim
Ora até que enfim..., perfeitamente...
Ora até que enfim..., perfeitamente...
Cá está ela!
Tenho a loucura exatamente na cabeça.
Meu coração estourou como uma bomba de pataco,
E a minha cabeça teve o sobressalto pela espinha acima...
Graças a Deus que estou doido!
Que tudo quanto dei me voltou em lixo,
E, como cuspo atirado ao vento,
Me dispersou pela cara livre!
Que tudo quanto fui se me atou aos pés,
Como a sarapilheira para embrulhar coisa nenhuma!
Que tudo quanto pensei me faz cócegas na garganta
E me quer fazer vomitar sem eu ter comido nada!
Graças a Deus, porque, como na bebedeira,
Isto é uma solução.
Arre, encontrei uma solução, e foi preciso o estômago!
Encontrei uma verdade, senti-a com os intestinos!
Poesia transcendental, já a fiz também!
Grandes raptos líricos, também já por cá passaram!
A organização de poemas relativos à vastidão de cada assunto resolvido em vários —
Também não é novidade.
Tenho vontade de vomitar, e de me vomitar a mim...
Tenho uma náusea que, se pudesse comer o universo para o despejar na pia, comia-o.
Com esforço, mas era para bom fim.
Ao menos era para um fim.
E assim como sou não tenho nem fim nem vida...
Ah, como eu queria poder te ver, sentir teu calor e finalmente poder dizer, até que enfim estamos juntos. Poder dizer que, apesar de todas as dificuldades, juntos vencemos todas... queria poder passar uma borracha em tudo que aconteceu e fingir que estou te conhecendo hoje, só pra poder compartilhar os momentos, olhares, beijos e abraços (de novo), que podem até parecer bobeiras, mas valem muito em minha vida. Daria tudo para ter alguma atitude e poder provar pra mim mesmo que estou errado ao seu respeito. Por isso, agradeço a Deus por ter palavras e saber "falar com minhas mãos" o que meu coração muitas vezes não consegue dizer nas minhas atitudes.
Dá-me a visão da Cidade Eterna. Que eu possa manter meus olhos fixos nela até que, enfim, eu vá estar Contigo e com aqueles que eu tenho amado há muito tempo e perdi por um pouco. John Wesley - Carta para Sra. Miss Bolton
Canção do sono
Meus sentidos vão falhando
Falhando até que enfim
O sono vence o corpo
E o corpo vence a mim
Meus olhos se rebelam
Já não querem trabalhar
O sono muda o corpo
E o corpo vai parar
Se segue curto
Vazio
E estranho o pensamento
Se segue instável e irritado
O mais amável sentimento
Sigo procurando a cama
Precisando descansar
O sono adormece o corpo
E o corpo só quer sonhar
Você me fez sentir viva.
Viva e apaixonada.
Até que enfim te encontrei, querido amor, por onde andavas?
Fiquei a sua procura por longos anos, achei que encontraria você na família Vaz mas me enganei, depois de tanto ser iludida e iludir outros o destino vem e me dá um murro.
Conheci o amor da minha vida, que apesar de ser lindo roubou meu coração.
Tentei me esconder não tive sucesso, foi tão forte o sentimento, que não tive escolha a não ser entregar meu coração.
Como não se vende amor a cada esquina, decidi me permitir amar.
SENTIR SEM TI
Senti em mim
Até que enfim,
Que o dia
Quando nascia,
Era já noite para mim.
E assim, em sinfonia,
Se o fosse, eu completaria
O ciclo atroz da morte,
Que de outra sorte
Numa centelha de luz
Que mesmo apagada,
Reluz
Na madrugada,
Momento de enganar a morte,
Eu escolheria.
E daria
As voltas à vil tosa,
Engenhosa,
Manhosa,
Fantasiosa,
Folclórica
Esclerótica.
Essa feia patuta
Bruta
Infiel
Cruel
E já em desnorte.
Viva a vida
Morte, à morte!
(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 19-08-2022)
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