Atalhos
"A vida é um caminho sinuoso permeado por inúmeros atalhos e bifurcações que podem nos levar ao autoconhecimento e o esclarecimento, ou ao autoengano e as sombras, mas em todas as circunstâncias, lembre-se, são suas escolhas que te põem a caminhar."
Sejamos santos e fiéis em Cristo, pois muitos tem buscado atalhos, que estão levando-os para longe do Senhor.
A morte é o único destino certo, não há atalhos para desviar-se da morte nem dinheiro no mundo que possa suborná-la. Ninguém nasce para semente.
"Os atalhos que a vida nos direciona"
Posso viver uma verdade
que, no hoje, julgo ser inquestionável,
amanheço suscetível
à acreditar em um caminho
que me leva ao oposto do que eu defendía,
pois a vida tem os seus atalhos
que nos conduz
para a fortaleza de nosso ser,
o qual se constroi a cada amanhecer.
A vida não nos oferece atalhos; é através dos tropeços e das lições que amadurecemos. Então, não é apenas sobre lamentar os erros, mas sobre reconhecer o valor do aprendizado que eles proporcionam.
É fácil buscar atalhos quando somos confrontados com o chamado de uma entrega completa a Cristo. Muitas vezes, tentamos evitar o custo da verdadeira rendição, como fez Pilatos ao lavar as mãos, acreditando que poderia se isentar da responsabilidade. Do mesmo modo, podemos nos esconder atrás de compromissos superficiais ou de uma fé morna, honrando Jesus com palavras, mas negando-o com o coração. Cristo, porém, não busca uma devoção neutra ou incompleta, mas corações dispostos a abraçar a verdadeira entrega, sem subterfúgios ou evasivas. Que possamos responder a esse chamado com autenticidade e coragem.
Não há atalhos para o domínio da alma; a verdadeira sabedoria vem da prática constante e da subordinação da vontade aos ritmos cósmicos.
A maioria procura atalhos para enriquecer, mas os trilionários constroem estradas que enriquecem gerações!
Pare de buscar atalhos que levam à destruição. Cassinos, crimes e prazeres vazios só roubam sua dignidade. Trabalhe com honestidade, ajude quem precisa e construa um legado que valha a pena
Atalhos, na vida ou ao usar uma 'fita hellermann' ou abraçadeira (quem sabia, certo?), nos desarmam para os desafios reais. Mas, sabe o que não falha? Um abraço de verdade.
A gente quer atalhos. A gente quer fórmulas prontas. A gente sente uma necessidade quase que desenfreada e tentadora de acelerar o controle remoto da vida, só pra ter certeza do que vem depois.
Mas, não dá. Isso não está disponível. Nada disso está.
Se você quiser saber o que vem depois, vai ter que esperar. E, nem sempre, deitado ou sentado. Vai ter que entrar no jogo, dançar a música, se sujar. Vai ter que investir. Vai ter que fazer força. Suar. Chorar. Sofrer. Estar na vida implica sentir. Ninguém vai te "salvar" - não porque não haja quem pense ter esse poder, ou até mesmo quem não se coloque à disposição para tentar, ainda que isso seja "impossível". Ocorre que, como dizia Freud: "Não há regra de ouro que se aplique a todos: todo homem tem de descobrir por si mesmo de que modo específico ele pode ser salvo”.
E a gente se salva tentando, ao menos tentando, querendo tentar, se salvar.
Não há nada pronto. Não há teoria que nos salve. Técnica. Métrica. Talvez, apenas talvez, cientes, ou tendo alguma notícia disso, que parte de nós não busque certos processos ou experiências - como até a da psicoterapia ou da análise -, ou sinta frustração, quando da tentativa mal sucedida nesses casos, em que, originalmente, buscava-se alguma "salvação" - ofertada a nós por um ser outro, mágico, poderoso.
É que não está nas coisas. Nas outras pessoas. Está em algo que, somente em você, pode ser construído. Numa possibilidade, mesmo que do tamanho de um grão de mostarda, que faz morada em algum lugar remoto em você. Ainda assim, em você.
Ninguém salva ninguém.
A gente que tem que descobrir, em nós, uma estrada, um traço, um risco, um rabisco, seja lá o que for, e, quem sabe, fazer disso um caminho para se salvar. É artesanal. E personalíssimo.
