As vezes Tinha que ser assim
Eu era uma mulher vaidosa, me arrumava, tinha as unhas bem-feitas, cabelos muito bem tratados.
Mas, assim que eu entreguei meu coração a um narcisista, tudo mudou. Eu morri por dentro e minha vaidade tbm.
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Léo tinha apenas oito anos quando se mudou para um bairro no interior da cidade. Lá, conheceu uma garota que, sem saber, se tornaria sua grande paixão. A mãe dela era afiliada da mãe dele, o que fazia com que estivessem sempre próximos. Cresceram juntos, compartilhando brincadeiras, risadas e histórias, mas para ela, Léo sempre foi apenas um amigo. Já para ele, cada momento ao seu lado era especial.
Os anos passaram, e ela começou a namorar um amigo próximo de Léo. Ele nunca interferiu, apenas observou de longe, guardando seus sentimentos em silêncio. Seu amor não era correspondido, e ele aprendeu a aceitar isso. A vida seguiu seu curso, e cada um tomou seu próprio caminho.
Na idade adulta, os dois acabaram se afastando. Léo seguiu sua trajetória, enquanto ela se casou e formou uma família. Por muito tempo, ele apenas a acompanhou de longe, sabendo que ela estava feliz. Até que, um dia, o destino os colocou frente a frente novamente.
O reencontro foi casual. Uma conversa despretensiosa, sorrisos tímidos e lembranças de um tempo que parecia distante. Mas Léo percebeu algo diferente nela. O brilho em seus olhos já não era o mesmo. Não que ela estivesse infeliz, mas havia uma sombra de incerteza em suas palavras.
Com o passar dos dias, trocaram mais mensagens, conversaram mais vezes. Ela confidenciou que seu casamento passava por um momento difícil, cheio de dúvidas e desgastes. Léo ouviu atentamente, como sempre fazia. Não havia segundas intenções, apenas a vontade genuína de estar presente para ela, como sempre esteve.
Em uma noite qualquer, ele a convidou para sair. Não como um encontro, mas como uma oportunidade de relembrar os velhos tempos, de resgatar um pouco da leveza que a vida adulta havia tirado. Para sua surpresa, ela aceitou.
Foram a um lugar tranquilo, conversaram sobre tudo e sobre nada, riram como há muito tempo não riam. Léo não nutria esperanças. Ele sabia que seu amor sempre fora unilateral, mas aquilo não importava. Estar ao lado dela, mesmo que apenas como um amigo, era suficiente.
Enquanto a noite avançava, ele se pegava pensando no que o futuro reservava. Nunca criou expectativas de que ela o olhasse de outra forma, nem que os sentimentos dela mudassem de repente. Sempre aceitou seu lugar, aquele espaço silencioso de quem ama calado. Mas, pela primeira vez em anos, percebeu que a vida, teimosa, os colocava novamente no mesmo caminho. E, no fundo, algo dentro dele dizia que talvez… talvez os próximos capítulos dessa história ainda estivessem por vir.
E então... o improvável aconteceu.
O que por tantos anos ele só ousou viver dentro dos próprios pensamentos, das imaginações mais secretas, de repente se tornou real.
Ela lhe disse SIM. Havia um "quem sabe" no olhar, uma entrega sutil, quase silenciosa... mas que ele entendeu na mesma hora. E quando percebeu, estava ali, tão perto, sentindo o cheiro dos cabelos dela, ouvindo sua respiração misturada à sua. O toque da mão dela na sua pele fez seu corpo inteiro estremecer. Cada célula, cada fibra, cada pedaço de si entendia que aquele momento era real — tão real que parecia impossível.
Se beijaram. E aquele beijo tinha gosto de infância, de saudade, de desejo guardado há anos. Beijo que carregava memórias, cicatrizes, sonhos... e principalmente, amor. O corpo dela encaixado no seu era a materialização de cada pensamento que ele teve ao longo de uma vida inteira.
Fizeram amor.
Mas, para Léo, não foi só isso. Foi como atravessar a linha que separa o sonho da realidade. Enquanto seus lábios percorriam a pele dela, enquanto seus braços a apertavam contra o peito, ele sentia que estava vivendo o momento mais verdadeiro da sua existência. O coração disparado, a respiração descompassada, os olhos marejados… era como se o universo inteiro tivesse parado, como se tudo que ele viveu até ali tivesse sido apenas um prelúdio para aquele instante.
Por dentro, gritava para si mesmo: “Aconteceu! Está acontecendo! Eu estou vivendo isso!”
Era mais do que desejo, era amor transbordando em cada toque, em cada suspiro, em cada olhar trocado. E, durante aquela tarde, ele não sabia se aquilo seria uma vírgula, um ponto final ou um novo capítulo... só sabia que, naquele instante, ela era sua. Sem cobranças, sem promessas, sem amarras. Só eles. Só aquele momento.
Por tanto tempo, ele carregou consigo a lembrança de um amor que só existia dentro dele. Mas agora... agora ele tinha algo que ninguém jamais poderia tirar: a lembrança viva, real, pulsante... de um amor que, por um instante, deixou de ser apenas sonho — e se fez vida.
E, enquanto olhava pra ela, repousando em seus braços, só conseguia pensar que… talvez, só talvez… os próximos capítulos ainda estejam sendo escritos.
Eu tinha que ficar realmente em guarda, porque minha tendência é gostar das pessoas.
O Suficiente de Cada Dia.
Antes, achava que nada eu tinha,
me faltava tudo — era o que eu sentia.
Mas comecei a ver as pequenas migalhas,
as gotas discretas, bênçãos sem falhas.
O que parecia pouco, mirrado demais,
era cuidado divino em porções iguais.
Como o maná que cai só pra hoje bastar,
Deus me ensina, dia a dia, a confiar.
Recolhi com fé o que Ele mandava,
e percebi: era tudo que eu precisava.
Moça sorridente,
com quem fosse sorridente
tinha passos leves
pelo feriado da sua quinta-feira.
Colocava música para ouvir,
andava pela casa,
em sua distração
entre canções e tarefas diárias,
cantava e esquecia
que o tempo passava
esquecia a vida lá fora
lembrava apenas dela,
rodopiava entre cômodos
enquanto dançava.
Cantava melhor
a cada taça de vinho
que tomava.
Às vezes, ela ansiava por um pouco de perigo. E era por isso que tinha um clube do livro.
“E na hora que eu te beijei, foi melhor do que eu imaginei. Se eu soubesse tinha feito antes, no fundo sempre fomos bons amantes”
Desde que eu comecei a jogar esse jogo eu nunca tinha encontrado uma mulher tão linda e que me fazia tão bem quanto você faz, eu agradeço todos os dias por ter você cmg, msm que com algumas brigas no meio dessa história
Aceita ser minha duo não?
❤️❤️
Jesus era dono do seu tempo, tinha tempo livre, ele recusou ser o Rei dos Judeus por não abdicar do tempo livre e ser um escravo do tempo e do seu cargo maçante.
Mesmo sabendo do meu amor me trocou por quem já lhe tinha traído. Sempre soube de suas mentiras me deixei usar por amor na esperança que ela mudaria. Fui alertado de suas traições, fingi não entender, paguei o boleto do medo e o da dor da verdade, por acreditar que a mentira nunca viria a tona. Falsas foram as mensagens de recíproca no amor, que na verdade existiu sim, mas só o meu. Hoje luto contra a sede de vingança. Gritar para o mundo o quanto ela me machucou. Alertar o próximo do futuro ou passado o quanto foi cruel ao me ferir me levando a morte em nome da sua "FELICIDADE A QUALQUER PRECO". Que talvez hoje eu não consiga pagar. O pregão financeiro do amor se desvalorizou na bolsa da ingratidão de quem só fez dele um negócio!
"Jesus não chorou porque Jerusalém não tinha pastor, mas porque rejeitou o Pastor que veio em nome do Pai. Há líderes que amam o púlpito, mas rejeitam a voz."
“Sempre diziam que eu tinha uma beleza rara. Quando me olhei
em um pedaço de espelho pela primeira vez, já tinha muitos filhos.
Como bolo de festa, fui fatiada várias vezes. Meu corpo nada nega.”
Desde o primeiro momento em que eu te vi, eu percebi que tinha algo diferente no seu olhar. Um brilho que eu não encontro em mais ninguém, uma paz misturada com força, como se dentro de você existisse um universo inteiro que eu quero descobrir aos poucos, dia após dia.
É incrível como tudo isso aconteceu tão rápido entre a gente, mas a verdade é que eu não preciso de muito tempo para saber o que eu sinto. Desde o nosso primeiro olhar, eu percebi que você era especial. E com cada palavra, cada sorriso, cada jeito seu, isso só se confirma dentro de mim. Eu amo o jeito como você fala comigo, a sua forma de olhar nos meus olhos e, sem dizer nada, me passar a sensação de que tudo vai dar certo.
Eu amo o seu jeito simples, verdadeiro, esse coração gigante que transborda em cada atitude sua. Amo quando você sorri tímida, ou quando olha para mim com aquele olhar que me desmonta completamente. Eu amo a leveza que você traz para minha vida, mesmo quando eu tô cheio de problemas ou cansado de tudo. Só de pensar em você, tudo fica mais fácil de enfrentar.
Pode parecer rápido, mas eu não consigo controlar o que eu sinto. Não tem como explicar o quanto eu amo você, mesmo que o tempo que a gente esteja junto seja tão curto. Eu não sei o que o futuro reserva, mas eu sei que hoje, agora, nesse exato momento, eu quero estar com você. Quero te ver crescer, quero ser apoio, força, calma, parceiro, tudo o que você precisar.
Só você consegue me deixar sem palavras e ao mesmo tempo me fazer querer falar sobre você o dia inteiro. Eu amo cada detalhe seu, cada imperfeição, cada qualidade, tudo. Eu amo você do jeito que você é. E se o que a gente tem é rápido, que seja rápido mas verdadeiro, que seja intenso mas puro, porque a única coisa que importa pra mim é que seja com você.
Eu, (Nome ), posso dizer sem medo que te amo, não importa o tempo ou o que os outros digam. Te amo porque meu coração decidiu, e ele nunca erra quando fala tão forte assim.
Ela não tinha coração, apenas um vácuo,
como um espectro inexorável.
Ígneamente abissal, ele surgiu lhe provando sua humanidade.
Com desvelo, a fez colocar a mão sobre o seu peito e sentir as batidas de seu coração,
aquele que habitava seu âmago de forma silente.
Com um vaticínio, a fez acreditar, e sentir,
que a cada batida soava um eflúvio poético, cheio de sentimentos;
junto ao coração dele, se fazia uma melodia de fogo, ardente, sedenta, fatal.
Era visceral a sintonia dos dois.
Era indelével aquele momento, jamais algo a faria o esquecer.
Jamais ela imaginaria que aquele sentimento sibilante evoluiria para um sibilo ensurdecedor.
Ele a hipnotizou, sem nem mesmo perceber, a fez acreditar na perenidade, no sentimento eterno, na química permanente, na felicidade.
Ao se encostarem, a luz que crescia, transcenderia qualquer sublime camada que o universo pudesse colocar.
Ela não podia procurá-lo, tocá-lo. Mesmo com o sentimento em crisálida, ela não sabia traduzi-lo em palavras.
Então ela o observava. Mesmo antes de qualquer despertar no seu interior, ela observava, ansiando sentir as energias que em sua volta permaneciam, já que não era capaz de desfrutar de um sentimento próprio.
Ela o enxergava, o via, muito além do que era capaz de se alcançar fisicamente. Ela enxergava sua alma, sentia que era capaz de ver sua luz e sua sombra, sua energia.
Bom, ela não esperava nada, só queria desfrutar da humanidade que ele despertou nela. Nenhuma utopia. Parecia maravilhas. Mas um tormento estava por vir.
A humanidade, sentir, não é só felicidade, paixão, amor — era tristeza, decepção, raiva, ódio também.
Seus sentimentos transbordaram à beira de seu abismo emocional. Sua impulsividade lhe privou de observá-lo. Apesar de seus erros, ele teve sua parcela de culpa.
Ela jamais imaginaria que a perenidade de sua paixão e felicidade, que ele a prometeu de forma tácita, seria perecível após um repentino exílio.
A epifania de que ele era muito mais do que ela imaginava. Ele era mais do que sua paixão lhe permitia enxergar.
Ardiloso, encheu seu coração de névoas. O mesmo coração que antes ele deu cor, ele o dilacerou.
E, como anátema, ele permeou.
ela deixou o básico porque já tinha provado o real
ela não amava com urgência.
amava com gravidade.
não pedia reciprocidade
mas também não ficava
se precisasse explicar o óbvio.
nenhuma palavra dela era dramatismo.
nenhuma ausência, punição.
ela era do tipo que permanecia
só onde o tempo não fosse desperdício.
não fazia promessas.
fazia chá.
abria espaço.
sabia quando não falar
era a forma mais limpa de amar alguém.
tinha deixado o básico anos atrás.
não por desprezo,
mas porque aprendeu a reconhecer
o que não a fazia crescer.
o amor, quando chegou,
não teve explosão.
foi como quem abre uma janela
e percebe que o ar sempre esteve ali,
mas ninguém ousava respirar fundo.
não era o amor da falta.
era o da medida certa.
o que sabe a hora de tocar
e a hora de recuar sem ser ausência.
nele, ela não virou poema.
não virou museu,
não virou fuga.
virou só o que sempre foi:
corpo que sabe sentir.
voz que não vacila.
alma sem dívidas.
ninguém a chamou de intensa.
ninguém a disse demais.
porque quem chegou tarde
não teve nem tempo de nomear.
o amor bom,
quando a encontrou,
soube que não precisava salvá-la.
só precisava
ficar.
Juliana Umbelino
não era sobre força.
era sobre a consciência de não precisar se reduzir.
ela tinha o hábito de entrar em silêncio
e sair com um mundo novo no olhar.
sabia a hora de responder,
sabia melhor ainda quando não valia.
não discutia com quem ainda usava o tom de voz
pra tentar ganhar presença.
não se distraía mais com elogios.
aprendeu que o brilho que vale
não vem do aplauso,
vem do que sobra
depois que todos se vão.
tinha o corpo marcado por pausas,
não por feridas.
seus afetos moravam na nuca,
nos pulsos,
em partes onde o coração só encosta
se for com cuidado.
ela não queria mais ser compreendida.
queria ser sentida,
e isso já era difícil o bastante.
não fazia da dureza uma armadura.
fazia da lucidez um abrigo.
sabia a hora de fechar os olhos,
sabia ainda mais a hora de partir
sem fazer barulho.
não dava mais explicação
sobre a própria leveza.
foi chamada de fria por quem confundia serenidade com indiferença.
e de intensa por quem só reconhecia presença quando era barulho.
mas ela era maré funda.
não se notava na superfície.
não cabia em primeiros olhares,
em conversas rápidas,
em mãos que não sabiam parar.
carregava a própria história com precisão de quem já se ouviu.
não se envergonhava do que chorou.
mas também não usava a dor como decoração.
tinha atravessado demais
pra querer ser mártir.
sabia o que podia perder
e mesmo assim escolhia.
porque sabia o que não podia mais perder:
ela mesma.
não era sobre se bastar.
era sobre não aceitar mais a amputação como preço de amor.
sobre não achar bonito o que diminui.
sobre não negociar com o mínimo.
alguns diziam que ela era difícil.
ela sorria.
não corrigia ninguém.
tinha aprendido a diferença entre ser difícil
e ser indomável.
em algum momento da vida,
ela cansou de se ajustar.
e começou a crescer para cima.
e para dentro.
e para todos os lados
onde o mundo não cabia.
quando ela passava,
alguns a olhavam como enigma,
outros como excesso,
mas quem sabia ver...
sabia:
ali andava uma mulher que não precisava ser explicada.
só respeitada.
Juliana Umbelino
Jesus o Cristo era desapegado de bens materiais, por isso vivia alegre, contente e pleno, não tinha dor de cabeça sendo rico, com família e tendo uma vida desgastante e com estresse.
“Em ti eu tinha certeza do amor verdadeiro; de ti, eu tinha certeza de receber os melhores conselhos, os melhores abraços. E agora, quem poderá substitui-la mãe ? Certamente ninguém.”
