Às Vezes
"Ás vezes um momento se torna uma memória no instante que acontece. Porque é tão verdadeiro, tão puro e significativo, que você quer guardá-lo para sempre."
"Algumas vezes, quando reflito acerca de toda a cerveja que já bebi, me sinto envergonhado. Mas logo vejo a alma do copo e penso nos trabalhadores da cervejaria e seus sonhos e esperanças. Se eu não bebesse esta cerveja, eles poderiam perder seus trabalhos e todos os seus sonhos veriam-se desfeitos. Portanto, eu digo, “melhor que eu beba esta cerveja permitindo que sonhos se tornem realidade do que eu seja egoísta e me preocupe com meu fígado.”
defeitos, ou qualidades?
Não costumo ser fácil, eu as vezes me atrapalho com as palavras e nunca sai o que eu realmente estou sentindo. Não gosto dessa minha dúvida, e insegurança, odeio esse meu jeito chato e depressivo as vezes. Já sorri por palavras que eram pra chorar, e já chorei com palavras que eram pra fazer sorrir. Eu sou toda errada, e quase ninguém me entende, raras as pessoas que me entendem, pois nem eu mesmo entendo à mim. Odeio pessoas irônicas, e eu sou bastante irônica. Não suporto alguém me dizendo o tempo todo o que fazer com uma situação até pequena, e eu adoro dar palpites na vida dos outros. Eu realmente não gosto de nenhum defeito nos outros, e eu tenho praticamente todos.
Autoritárias, paralisadoras, circulares, às vezes elípticas, as frases de efeito, também jocosamente denominadas pedacinhos de ouro, são uma praga maligna, das piores que têm assolado o mundo. Dizemos aos confusos, Conhece-te a ti mesmo, como se conhecer-se a si mesmo não fosse a quinta e mais dificultosa operação das aritméticas humanas, dizemos aos abúlicos, Querer é poder, como se as realidades bestiais do mundo não se divertissem a inverter todos os dias a posição relativa dos verbos, dizemos aos indecisos, Começar pelo princípio, como se esse princípio fosse a ponta sempre visível de um fio mal enrolado que bastasse puxar e ir puxando até chegam-nos à outra ponta, a do fim, e como se, entre a primeira e a segunda, tivéssemos tido nas mãos uma linha lisa e contínua em que não havia sido preciso desfazer nós nem desenredar estrangulamentos, coisa impossível de acontecer na vida dos novelos e, se uma outra frase de efeito é permitida, nos novelos da vida.
Retrato
Às vezes sou perfeito,
nem sempre sou exato.
Às vezes mostro a beleza,
às vezes o descaso.
Às vezes uso as cores,
entre tantos diferentes.
Às vezes o preto e o branco,
me trazem mais verdades.
Posso ser apenas,
um pouco de alguém, parte de você.
Posso ser o esboço, do velho ou do novo,
o retrato de alguém.
(César Jardim)
Minha mente é uma bomba atômica; muitas vezes acontecem explosões de alegria, outras vezes de fúria.
Isso ocorre pelos acontecimentos, pelos pensamentos ou pelas loucuras que acontecem em minha vida.
Um dia...
Fiz de tudo para te ver feliz, mesmo que às vezes para isso eu ficasse triste, pensando, se estava certo querer o seu bem, sendo que você pouco se importava comigo.
Cheguei a conclusão que tudo que fiz por você, foi por AMOR.
Perdoe-me se fiz você sofrer, tenho a certeza de que foi tentando te fazer FELIZ!!!
A amizade não é como uma onda que ao longo do tempo ela se desfaz, é como o vento que as vezes perde a intensidade mas está sempre ali.
Vamos combinar que muitas vezes não há segredo algum, inimigo algum, interrogação alguma, nenhuma entidade obsessora além da nossa autosabotagem. A gente sabe que esticar a corda costuma encolher o coração, mas a gente estica. A gente sabe que nos trechos de inverno é necessário se agasalhar, mas a gente se expõe à friagem. A gente sabe que não pode mudar ninguém, que só podemos promover mudanças na nossa própria vida, mas a gente age como se esquecesse completamente dessa percepção tão sincera. A gente lembra os lugares de dor mais aguda onde já esteve e como foi difícil sair deles, mas, diante de circunstâncias de cheiro familiar, a gente teima em não aceitar o óbvio, em não se render ao fluxo, em não respeitar o próprio cansaço.
Eu pensava em todas essas armadilhas enquanto caminhava na Lagoa, um dia de céu de cara amarrada, um tiquinho de sol muito lá longe, tudo bem parecido comigo naquela manhã. Eu me perguntei por que quando mais precisamos de nós mesmos, geralmente mais nos faltamos. Que estranha escolha é essa que faz a gente alimentar os abismos quando mais precisa valorizar as próprias asas. Como conseguimos gostar tanto dos outros e tão pouco de nós. Eu me perguntei quando, depois de tanto tempo na escola, eu realmente conseguirei aprender, na prática, que o amor começa em casa. Por que, tantas vezes, quando estou mais perto de mim, mais eu me afasto. Eu me perguntei se viver precisa, de fato, ser tão trabalhoso assim ou se é a gente que complica, e muito. Como conseguimos ser tão vulneráveis, ao mesmo tempo que tão fortes. Somos humanos, é claro, mas ser humano é ser divino também.
Eu não tenho muitas respostas e as que tenho são impermanentes, como os invernos, os dias de céu de cara amarrada, os lugares de dor, os abismos todos, o bom uso das asas, os fios desencapados, as medidas e as desmedidas. Tudo passa, o que queremos e o que não queremos que passe, a tristeza e o alívio coabitam no espaço desta certeza. Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé. A lembrança de que as perguntas mudam. Um modo de acreditar que os tiquinhos de sol possam sorrir o suficiente para desarmar a sisudez nublada de alguns céus. E uma vontade bonita, toda minha, de crescer.
Procuro ser sempre eu mesma, embora em dias nublados acorde cansada de ser eu. As vezes sou tão egoísta que acho que não mereço ninguém e tão orgulhosa que acho que ninguém me merece. Mudo de cores, mudo de gostos, mudo de amores. Sou autoritária, impulsiva, um pouco feminista e um verdadeiro desastre na cozinha. Pedir que eu arrume a cama é estragar o meu dia, acho que vida doméstica é para gatos. E eu odeio gatos, prefiro cachorros. Sou imprevisível, mas odeio mudanças. Sou chorona, mas odeio fragilidade. Nunca esperei pelo príncipe encantado e em momento algum quis ser a personagem boazinha de alguma história. Adoro comer bolo quente, odeio pessoas efusivas e...
calço 37.
"Às vezes, é preciso colocar um ponto final na relação, não porque você deixou de amar essa pessoa, mas porque você precisa se amar mais, ter paz. Ninguém merece viver em uma relação falida de amor, onde você precisa se anular só para ver o outro feliz."
Quantas vezes, quando acordei cedo para ler ou estudar, troquei os travesseiros amarrotados e as cobertas desordenadas, aqueles sinais quase obscenos de nossos encontros com o nada, provas de que a cada noite já deixamos de existir.
" Um sorriso pode indicar tristeza também, pois o sorriso nem sempre é feliz, tem vezes que ele disfarça"
Às vezes quem muito se esforça para parecer santo, é aquele que mais quer ceder a tentação.
Deus não quer fanatismo forçado, Deus quer uma relação de Pai e filho. Deus quer que estejamos presentes e com portas abertas pra Ele a todos os momentos, não submissão extrema ou falsidade. Ele nos deu o livre-arbítrio e nos ensinou a conversar com Ele. É no nosso silêncio que revelamos nossas verdadeiras opiniões. Ele sabe o que somos, Ele é onisciente, onipresente e onipotente. Palavras ditas sem certeza são como conchas vazias. A Ele devemos tudo. Portanto, cada vez que você ver uma flor ou o céu estrelado, agradeça, GRITE, para sua alma, o quão grande é o seu Deus e quão misericordioso Ele foi ao dar tanta beleza àqueles que tantas vezes o decepcionou. É com você e Deus, não com você e as pessoas. Ele só quer que você seja sincero e pleno em sua presença. Quanto mais vezes, melhor.
