As poesias mais Bonitas do Mundo

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⁠A busca incessante por prazeres imediatos tem o poder de anular nossa capacidade de reflexão, de questionamento crítico e de engajamento com propósitos que transcendem o individualismo. Nesse cenário, a humanidade parece avançar de forma automática e inconsciente, como se estivesse em um estado de letargia, rumo a um futuro incerto e potencialmente desastroso. Como observou T.S. Eliot, "É assim que o mundo termina, não com uma explosão, mas com um suspiro" – uma alusão à possibilidade de que nossa queda não será marcada por eventos dramáticos, mas por uma gradual e silenciosa erosão de valores e sentidos.
Esse fenômeno pode ser associado à cultura do consumo e ao imediatismo da era digital, onde a satisfação rápida e superficial se sobrepõe à profundidade do pensamento e à construção de conexões significativas. As redes sociais, por exemplo, oferecem uma sensação constante de recompensa instantânea, mas muitas vezes à custa da nossa atenção plena e da nossa capacidade de nos comprometermos com causas maiores. Essa dinâmica nos transforma em meros espectadores de nossas próprias vidas, distraídos por estímulos efêmeros e desconectados de um propósito coletivo.
Para reverter essa tendência, é essencial resgatar a importância da pausa, da introspecção e do diálogo crítico. Precisamos reconhecer que o verdadeiro progresso humano não está na acumulação de prazeres momentâneos, mas na construção de uma sociedade mais consciente, solidária e comprometida com o bem comum. Somente assim poderemos evitar o "suspiro" de Eliot e, em vez disso, criar um futuro que valha a pena ser vivido.

Inserida por jottaandrade11

⁠CIDADÃOS DO MUNDO PELA PAZ

Poeta Brithowisckys

A Terra chora sem ter quem a console
De ver sua prole carcomida
Nas arenas e lutas inconstantes
Seja lá onde for, ou como for
Ninguém pode aliviar a sua dor

Nas tribos urbanas a todo instante
É triste ver tanto sangue inocente
Sem ter quem ao menos lamente
Aspergido e manchando o chão
Quantas pessoas fogem em vão
das lutas, guerras, facções e religiões
Vivendo em um mundo em convulsões!

Onde encontrar abrigo?
Tempestades, terremotos e maremotos
Quem pode se salvar?
Se por toda parte só vemos perigo?

Somos todos cidadãos do mundo
Unamo-nos, pois, e busquemos a paz
Se isso não satisfaz, aja diferente
Dando as mãos às nações do mundo
Semeando ternura e sendo capaz
De sermos cidadãos do mundo pela paz.

Inserida por Brithowisckys

⁠A vida é um grande segredo
no seu próprio labirinto,
não se resume em instinto,
ela molda o seu enredo,
quase sempre um arvoredo,
cujos galhos vão além,
crescem, frutificam bem
quando o solo for fecundo,
cada humano lê o mundo
pela interação que tem.

Inserida por poetapedromonteiro

⁠A Leitura nos eleva e nos faz enxergar o mundo com outros olhos.

Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
15 fevereiro 2025

Inserida por gelsonpessoa

⁠Começamos um ano cheio de expectativas, um ano novo,
E estamos vivendo alguns dias do seu mês segundo...
Que seus sonhos, suas metas, não sejam nunca um estorvo,
Sejam novas possibilidades, novas alegrias, no seu mundo...

Inserida por aldergan_pacifico

⁠Nesse mundo não haverá dias melhores, a menos que a gente crie eles...
Nesse mundo não há quem não seja atingido...
Nesse mundo esqueça a fantasia de pensar que as coisas vão mudar, desde que a terra existe foi assim e será, a questão é que, nós podemos mudar nosso mundo diariamente!

Inserida por FranciscoPensador

⁠Um Mundo Cadavérico

Nas curvas da vida, bifurca o caminho,
Escolhas moldando destino e vizinho.
Reside em saber o segredo de amar,
No outro enxergar, jamais ignorar.

A dor que ecoa na pele ferida,
Miséria que assombra a humana lida.
Ser solidário, de hábitos puros,
Sonhar com mundos mais justos e seguros.

Mas, ai, que o homem há muito expirou,
Perdido na terra, seu ser se apagou.
Cadáver que anda, em vida estagnado,
Esqueleto insensível, ao bem fechado.

No peito gelado, pulsa um engano,
Coração necrosado, rancor tão humano.
O sangue que corre não leva calor,
Só vaidade e vingança, desdém e rancor.

E o ataúde, silente, espera o final,
Levando ao abismo o ser tão banal.
Distante da vida, do sonho e da luz,
Onde a esperança já não mais conduz.

Por isso, clamamos por mais sentimento,
Amor que construa um novo alento.
Que o homem renasça em fraternidade,
Tecendo os fios da humanidade.

Sonhemos, pois, mas de olhos abertos,
Por dias de paz, caminhos mais certos.
Sem medo ou bala que roube o andar,
Num mundo de afeto a nos abraçar.

Que floresça a vida em cada jornada,
Com menos juízos, e lei mais amada.
Por um amanhã de amor verdadeiro,
Solidário, humano, mais justo e inteiro.

Inserida por JBP2023



"Sem sombra de dúvida... o mundo atual necessita, urgentemente, da música romântica!"



Otávio ABernardes



Goiânia, 23 de fevereiro de '25.

Inserida por OtavioBernardes

⁠No meio da correria da vida, pare um instante. Olhe ao redor. Há sempre alguém precisando de um abraço, de um olhar acolhedor, de um gesto que mostre que não está só.
O Criador nos dá oportunidades diárias de fazermos a diferença. Que hoje seja um desses dias!
(Jorge Tolim)

Inserida por JorgeTolim

⁠Na primeira fase da vida você acha que o mundo é teu.
Na segunda fase da vida, você descobre que o mundo tem outros donos além de você.
Na terceira fase da vida, você descobre que você não é o dono do mundo.
Na quarta fase da vida, se você conseguir chegar, você descobre que o mundo não tem dono.

Inserida por Colicigno

⁠Título: Poeta e o Mundo.

Papel, tinta, verdades e mentiras,
Sentimentos, ilusões, criações sem intenções.
Doces palavras, amarguras divididas,
Poeta do mundo, mundo do poeta.

Verdades e falácias,
Amores que vivem pra quem?
De palavras e rimas, dedico a mim,
Não há você, essa é minha forma de viver.

Inserida por Zeta

⁠Quando acalmamos a mente
Com esperança e Amor
Ela vai e harmoniza
Nosso mundo interior.

Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
01 Março 2025

Inserida por gelsonpessoa

⁠⁠⁠Lá vão os mascarados, podem vê-los
de tantas formas, no seu mundo subumano;
levam caraças por debaixo dos cabelos,
mais os embuços que carregam todo o ano.

Vão prá folia, vão alegres, vão perfeitos,
como histriões dos artifícios mais bonitos;
folgam-se normas, repetidos preconceitos,
em prol dos cultos aos assuntos interditos.

São tão felizes, disfarçados e contentes,
pulam e troçam, nesses grupos a granel;
é Carnaval, deixai-os ir que vão contentes
como as estrelas que são feitas de papel.

Tanta alegria, tanta farra neste Entrudo,
tanta folgança, tanta cor, tanto brilhante;
riem-se as almas, as tenções e quase tudo,
das zombarias deste enlevo extravagante.

Inserida por AntonioPrates

⁠Não presto atenção no
fim do mundo.
o mundo acabou para mim
muitas vezes
e recomeçou pela manhã.

Nayyirah Waheed
Salt (2013).
Inserida por viviane_1

⁠Ah! Se eu pudesse sair
Do mundo de vez em quando
Eu iria evoluir
E com certeza sentir
Meus erros se acabando.

Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
17 Março 2025

Inserida por gelsonpessoa

Para os que Virão: Parte III

Herdam um mundo onde as telas nos engoliram. As redes sociais, prometendo conexão, nos adoeceram de solidão, e transformamos a vida em espetáculo: cada gesto, um post; cada dor, um filtro. A vaidade virou vírus, a comparação, epidemia. Cultivamos fãs, não amigos; colecionamos likes, não abraços.

A doença é sutil: corrói a paciência, inflama a inveja, paralisa o pensamento crítico. Algoritmos nos hipnotizaram, vendendo verdades fragmentadas e ódio instantâneo. Tornamo-nos prisioneiros de bolhas, onde o aplauso fácil anestesiava a dúvida e a empatia virou artigo raro.

Mas não foi sempre assim. Houve um tempo em que o silêncio tinha valor, o olho no olho era sagrado, e a existência não precisava de hashtags para ser válida. Aprendam com nossos erros: tecnologia sem humanidade é armadilha. Desconfiem de quem lucra com sua atenção. Escolham a presença sobre a pose, a profundidade sobre o algoritmo.

Sejam mais que perfis: lembrem-se de sentir, fora dos scripts. A cura está no que é invisível aos feeds no toque, no tempo lento, na coragem de existir sem palco. Herdam um diagnóstico. Façam dele um antídoto.

Inserida por CesarKaabAbdul

⁠Quintal de quatro bicos:
meu segredo habita as pedras
cada uma com sua voz
no bater as coisas.

Posso dividir em quadrados
os barulhos do mundo.

Sentado na soleira de casa
(sombras suicidas sob os pés)
os dedos pensam em nada:
desenho fresco na terra.

Inserida por viviane_1

⁠Todas as manhãs tento não te buscar.
Pois já sei que nem adianta...
Em lugar nenhum vou te encontrar.
Não sabes o quanto sonhei minha vida contigo.

Não consegui... terrível castigo.
Procuro por ti nas tuas coisas que por aqui ficaram...
São sombras... fantasmas... espectro que permanece ao meu lado.

Às vezes penso só quero isto: estar contigo.
Outras vezes nem quero.

Baralhas a minha mente...
Sinto-me quase o tempo todo demente.
Quem plantou em nós a semente?
Por que só em mim vingou?

Toda esperança virou fumaça...
Esperança é coisa que passa?
Olho-me no espelho.
Olho meus olhos.
Olhar cansado... magoado
Olhos que procuram o tempo todo em todo lugar por ti.

Se era pra partir tão cedo, por que passaste por aqui?
Se era pra me amar um amor tão passageiro,
por que me pediste um amor inteiro?

Meu mundo é cinza.
A aquarela de cores foi-se contigo.

Hoje sou solidão.
Sobrevivo em um mundo de fantasias...
Miragens, ilusões... só isso pra não parar de bater meu coração.

Inserida por RosangelaCalza

⁠É importante ser capaz de reconhecer o sinal no ruído, de
modo que você possa identificar desenvolvimentos que mudam o mundo a partir de comunicados de imprensa exagerados.

Inserida por GabrielValerio

⁠Quando alguém estende a mão, uma vida volta a erguer-se.
Mas quando muitas mãos tocam uma alma, o impossível recua,
o invisível ganha forma…
e o amor revela o poder sagrado de curar o que o mundo não vê.

Inserida por DomeniqueHeidy