Arte
"Se ser fotografo é ser um escritor da luz, ser um editor é ser um pintor da tecnologia." - Nilo Moody
Sob o hemisfério emocional de cada artista co-habitam com ele entre sonhos e pesadelos desordenadamente mil anjos e mil demônios, todos eles agitados, barulhentos e vorazes.
Basta olhar ao seu redor que conseguirá enxergar as mais belas artes criadas pela natureza. Não contente-se somente com a selva de pedra em que vive, conhecer é viver.
-Gabriel Faria
A chegada da era moderna impulsionada pelas Revoluções Francesa e Industrial no séc. XIX, bem como a ascendência da vida urbana, mais rapidez nos deslocamentos e a mudança na quantificação do tempo para unidades métricas (uma forma de facilitar as relações comerciais, que antes se baseavam em trocas) trouxeram para os artistas um paradoxo que os acompanha até a contemporaneidade.
Até então as artes eram restritas em sua grande maioria ás obras religiosas e para nobreza, tratavam-se não de criações propriamente ditas, mas de atender pedidos dos seus clientes. Com a revolução burguesa, abriu- se um novo leque de potenciais compradores; agora quem pudesse pagar pelo trabalho artístico (basicamente burgueses e comerciantes) faziam a encomenda diretamente com os artistas.
Á cerne da questão está em, quem produzia arte agora é o que chamamos hoje de “freelancer”, à medida que não estavam mais exclusivamente atrelados aos antigos consumidores de seus trabalhos. Entretanto para vender-los precisavam agradar a clientela, temos o seguinte quadro: Artistas “livres” para produzir e vender para quem quer que seja (desde que tenha como lhe pagar), mas que precisam seguir parâmetros que o mercado e gosto popular indicam (geralmente bem inferior ao que os artistas consideram bons), a fim de se sustentarem financeiramente, uma tremenda contrariedade que circunda esses profissionais. Como trabalhar seu portfólio, sem perder a identidade que o levou a ser artista, que move suas inspirações e conseguir sustento econômico que lhe traga retorno satisfatório (vale lembrar que arquitetos, pintores, escultores etc, estudam consideravelmente para entregar um produto de alto nível).
Nesta linha tênue que todos os anos surgem novos profissionais da área de Artes Visuais e escritas cheios de energia e vontade de deixarem seus nomes eternizados no rol de memoráveis que o mundo já conheceu e acabam batendo de frente com um mercado que acaba cortando muitas assas e formatando-os na mesma fôrma, independentes do como chegaram até ali.
Contudo, o que por vezes faz com que surja um desses milhares que ande na contramão esta na possibilidade de “ascensão artística”, que faz com este se destaque dos demais e alcance “A luz no fim do túnel” para aqueles que não abrem mão da identidade artística que consiste em ultrapassar a barreira dos “reles mortal” dependentes de agradar os compradores e alcançarem o patamar de “lenda” que independente de outros fatores pode usar de toda sua inspiração para ficar marcado na história das artes, reverenciais como Oscar Niemeyer, Zara Hadid, Gaudí, Beethoven, Shakespeare chegaram a um nível que já não importava o conteúdo produzido, simplesmente por serem eles já é considerado marcante, claro que nas obras desses artistas, uma ou outra se fossem assinadas por algum recém formado não seria tão badaladas, a questão é independentemente da maneira que chegaram a este status, estão lá eternizados na memória e estudo da arte, com todo mérito que tem direito. Esta talvez seja a única saída para aqueles que não abrem mão de todo sentimento e identidade.
É inevitável viver essa contradição na vida de quem trabalha com arte, o que muda é a forma de encarar esta situação. Se adaptar ao mercado somente? Agarrar com todas as forças sua corrente artística até que o reconhecimento chegue (se chegar)? Tentar se equilibrar entre um e outro? A resposta está na mente de cada um dos que dia pós dia adentram no magnífico mundo das Artes.
Hoje é um dia
que nos remete
ao passado.
Alguns tem o sentimento
tão profundo,
que só de lembrar,
os olhos começam emaranhar.
Lembro com muito carinho
de pessoas que amei muito...
Meus parentes e amigos,
que tive a felicidade de um dia conhecê-los.
Só de pensar minha voz embarga...
Tenho vontade de chorar.
Mas em prece,
eu converso,
com cada um deles...
Eles sabem que
tenho saudade...
Muita saudade.
O coração fica
apertado de lembrar
o dia que nos deixou...
Mas Deus é maior
e nos tranquiliza
dessa dor.
O pobre de espírito enxerga somente o seu umbigo.
O sábio enxerga muito além do que apenas foi dito.
A poesia é árvore gigantesca
Com lindas folhas de emoção
E uma seiva pitoresca
Que suaviza qualquer coração.
Se o engenheiro pensar dentro da “caixa” sempre, sempre existirá opções velhas e ultrapassadas que não o levarão a lugar nenhum. Para os engenheiros inquietos, existe um lugar do lado de fora da caixa em que as opções tendem ao infinito. Mas fora da caixa é um lugar turbulento, esgotante, cansativo e até pode se dizer perigoso, mas é o lugar onde se cria o futuro da humanidade!
“O engenheiro de fundamento, deve evitar ser expertise em um só assunto; mas sim entender o princípio básico de todas as coisas; partindo disto, desenvolver o pensamento e o raciocínio lógico para criar as suas obras de arte”
"O ator precisa estar ciente da sua capacidade física e mental, e ultrapassar barreiras da cruel realidade e se compor dentro da fantasia"
Contemplemos a beleza, em silêncio. Deixemo-la agir em nossas vidas, tocar nossos corações e inundar nossas almas!
Armadura
Eu me desapeguei do mundo inteiro
eu me desapeguei para que o mundo não mudasse o meu jeito
eu me desapeguei pra ter respeito
pois precisei me libertar de qualquer jeito
Deixei de ser romântico
deixei de ser amigável
deixei de ser bonzinho...
Parei de ter carinho
Tornei-me um grosso
bicho solto a me rebelar,
parei de ouvir todo mundo
para aprender a me amar,
e só assim aprenderam a me respeitar
Vesti-me com cara mais emburrada
e minha personalidade mais mal criada
como uma espécie de armadura,
pois foi assim que conseguir a minha proteção,
já que sem a armadura...
Eu seria uma preza fácil no meio da multidão
Os sentimentos se desfizeram
não cultivo mais amor
não cultivo amizade
nem carinho, ternura ou qualquer emoção,
não foi por minha vontade
foi à única solução
Eu me desapeguei de tudo
para assim poder me encontrar
a se o mundo inteiro pudesse saber
como estou feliz por me amar.
Sabe as batidas desse coração?
Percebe a melodia sem-noção?
Ela pertence alguém mas nem essa pessoa sabe.
Ela não obedece a ninguém,
Nem ao próprio músico, dançarino desafinado,
Apesar de selvagem, essa harmonia em especial é perfeita,
Pois é pura e real.
Não se mente para este artista,
Porque este compositor não tem filtro, não refreia o instinto,
Ele só segue o pedido do contratante,que nunca encomenda só recebe.
Ele rodeia sussurrando sem cautela,Seu nome,
A palavra mais temida que não se pronuncia em vão,
Pois não se brinca com o coração.
CONTRASTE
Se é contraste...
Assim como nas telas,
E nas artes;
Percebe-se, olhando os detalhes:
Como o branco, o relevo;
Como o preto, as sombras;
Se é neutro, sem opinião!
Se é amados por poucos,
Odiados por muitos;
Se é em um tempo admirado,
outrora contrariado;
Se é hoje aplaudido, amanhã desonrado!
Se é a mente brilhante, depois tudo apagado;
Se é músculos e performance,
Se é em pouco tempo, mirrado!
Vive-se tempos de lutas,
Vive-se tempos de perdas, insanidade;
Vive-se tempos de vitorias,
tempos de ganhos, de celebrações!
E cansado, fica -se sossegado!
Se é o amor!
Se é a ódio!
Se é a paz, se é a guerra!
Se é a palavra, se é o diálogo...
Se o silêncio, o premeditado!
Se é a certeza, se é a dúvida!
Se o esclarecimento, se o desentendimento...
Se é o tudo, e o nada...
Se é o contraste da vida!
A harmonia do abstrato vence a milimetra do concreto por um milhão de vezes, a espontaneidade no erro que surge o acerto. Assim como a emoção vence a razão por muitas vezes pois do que nos valem a regras para todos se não temos a liberdade de muda las diante de um antigo erro.
Cultura é o que retrata a pluralidade, a história, os costumes e a contemporaneidade de uma nação.
E, por compor sua identidade nos mais diversos aspectos, deve ser fomentada e livre, não violada e/ou censurada.
O primeiro passo para ser minimamente culto talvez seja compreender que cultura não é somente o que consumo.
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