Arrancar do meu Peito
"Respiro de acordo com a intensidade
do teu amor
que me envolve
no ar do seu peito
e me diz que preciso de fôlego
pra viver a vida a dois"
Sinto a dor no peito
E vem sua imagem na mente
Deveria ser tão diferente
Não sentir, não pensar
Mas é assim
Quando se ama
E não se tem
Deveria ser tão diferente
Não sentir, não pensar
Os dias ficam escuros
Sem tua presença
Porque a vida
Nos levou assim
Ficar distante
Só restam as lembranças
E essas são as que movem
O coração que
Sempre está partido
Busquei e não achei
Entendi e aceitei
Que o amor
Que bate dentro do peito
Só acende
Quando penso em você
ALMA DE MAR
Barulho de carros passando, bois, rio, lagoa e fazenda.
No peito uma reflexão sobre uma lacuna, não há quem entenda.
Saudades dos barcos que antes navegavam, agora, fora da maré.
Dali, alguém bom chegará para a reforma, descalço o pé.
Não apenas o pé mas o corpo todo sente.
A falta da onda, do vento, da areia quente.
Homens magros e gordos, cestos e feixes.
Feira, manhã, remos, irmãos e irmãs, filhos do peixe.
Comércio vibrante, vendedor satisfeito.
Faca afiada, garganta treinada crucifixo no peito.
No meio da pista, recebe o turista, piadas até de dentista.
O espírito hoteleiro, bom humor é a qualidade primeira da lista.
É disso que anseia de novo o que para a métropole mudou.
Cansado de prédio, ônibus, trem ou metrô.
Quer apressar o passo para lá terminar e logo voltar.
Pois a alma que lá trabalha, têm fé que não falha, é alma de mar.
Sergio Junior
Eu aceito
Sim, eu aceito!
Tudo o que de tão divino me explode o peito
Tudo o que venha por destino e me deixe sem jeito.
Sim, eu aceito!
Na pele todos os rubores
Da boca, todos os sabores
Das flores, todos os odores
Que ao som de todos os tambores
Na luz, encontre a proteção para todos meus temores
Para que da vida mereça todos os amores.
Em troca, prometo ser bom sujeito
Tratar o sentimento alheio com respeito
Não prometo ser perfeito
Mas lutar pelo meu direito
Da hora que levanto, até quando me deito
De ser feliz e tirar dessa vida mais que o sustento, algum proveito.
Sei que às vezes tropeçarei, isso não tem jeito
Se perceber a trilha torta, pode deixar que eu mesmo ajeito
Qual caminho seguir? Ainda não sei direito
Mas se a ideia for desistir, essa eu rejeito.
Dos que desistem tenho dó,
Mas não tenho preconceito
Não entendem que tudo vira pó
Já que um dia, hão de descansar em algum leito.
A vida não dá ponto sem nó,
Só vai levar o que foi sentido.
Por isso eu tenho dito e tenho feito.
A saudade aperta no peito
Provoca um efeito
Que escorrega
na alma as lembranças cheias de esperança,
De sorrisos e suspiros
Aí eu espiro e inspiro uma dança na alma embalada pelo vento,
Sinfonia que acalma o tempo que vai passando
Voando
Era janeiro, já é setembro
Logo chega novembro e o dezembro da vida se aproxima
Sem rima, só saudade e cumplicidade.
Em cenário fúnebre, todo tom de cinza é pouco. O peito chia e não é falta de ar.
É excesso de luto, o mínimo de empatia.
Minha Lua
Noite que passa
Frio que me abraça
No peito a dor do bandido
Vagando no mundo perdido
A lua e sua canção
Lembrança a melhor emoção
Esperança aquele que fica
Saudade aquele que vai
Liberdade aprisionada
Minha palavra sufocada
Até logo irá confortar
Sonhar um dia reencontrar
Lua como foi doce a sua canção
E quão feliz fez meu coração
Boa noite lua tão bela
Ela é minha e eu sou dela
Não deixe que o dia a dia se torne uma angustia no seu peito
Nada é perfeito tudo passa
Até o mais belo por do sol
Pode vim acompanhado de
Uma tempestade.
Sua fala é o reflexo do que guarda no peito. Cultive bons sentimentos e suas palavras serão cheias de luz.
O Bacalhau: A Alma e o Coração de Portugal
É uma afronta que se sente no peito, uma estranheza que invade as cidades de Portugal. Por todo o lado, vemos os gigantes outdoors: "Bacalhau da Noruega". Nos supermercados, a mesma realidade. Sempre se soube, desde os avós, que o bacalhau era português, entranhado na identidade, e de repente, dizem que o bom vem de terras longínquas. É como se a própria admiração pelo que vem de fora vendesse um pedaço da alma lusitana, fazendo esquecer quem se é. Sabiam que na Noruega, mal se come bacalhau? É uma ironia que fere.
Parece que, por vezes, se esquece a profunda verdade: o bacalhau é a alma de Portugal. Lá, na Noruega, pode até haver peixe, sim, mas jamais, jamais será o bacalhau que se conhece aqui. O verdadeiro bacalhau, aquele que faz vibrar o coração, só se encontra nestas terras. Aquele que chega à mesa com as batatas tenras, o alho perfumado, o azeite farto, acompanhado por um bom vinho português e, acima de tudo, rodeado por pessoas alegres, com os olhos a brilhar de contentamento.
É uma verdade inegável que este é um povo que trabalha e sofre muito, que enfrenta as agruras da vida com uma coragem imensa. Mas à mesa, com o seu bacalhau, essa dor transforma-se em sorriso, em conversa animada, em fado que embala a alma. É uma celebração da vida, da resiliência que se carrega no sangue. O bacalhau é desta terra, é desta gente. Desta gente hospitaleira que acolhe, que ri, que chora e que canta com a alma.
Então, com todo o respeito pelos mestres da comunicação, é preciso dizer, gritar mesmo, que se ouça em todo o lado: o bacalhau não é da Noruega! O bacalhau é de cá! É daqui! É desta gente! É o bacalhau de Portugal! E é assim que ecoa no coração de cada um.
Os lábios de uma mulher imatura são como balas de fuzil que, causam um furo no peito e deixam um buraco nas costas.
Ela traz no peito uma dor,
Muito embora seja flor;
Que exala um agradável perfume,
E seu brilho é um lume.
Ter alguém
pra sentir teu cheiro,
Alisar teu cabelo;
Encostar no teu peito,
Valorizes tudo isso é perfeito.
A amizade que tem respeito,
Deve ser guardada no peito;
Mesmo que haja distância,
O reencontro sempre terá grande relevância.
Ser Kamorra é carregar Deus, pátria, família e liberdade no peito, e não se render a nenhum obstáculo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp