Areia
A lua sobre o mar
sempre o mesmo luar...
O mundo sempre a girar
e sempre no mesmo lugar.
Na areia macia
tranquilo a caminhar...
ele sabe que um dia vai chegar
aonde tem de chegar...
O destino não quer mudar,
o que tem de ser será...
por enquanto ele sabe
que só pode sonhar.
Agreste...
leito seco,
em passo lento,
tormento...
ausência...
cicatriz...
violento...
clemência...
minha demência...
margeia,
a pequena veia,
enfeia...
areia
seca,
o vento,
o cisco,
o olho,
a lágrima...
culpa do vento...
Despedida eterna
Uma dura concha de indiferença se formou sobre minhas emoções...
Esse o resultado de tua passagem pela minha vida.
Os girassóis deixaram de acompanhar o Sol em seu caminho...
E ele agora segue sozinho.
Meu sorriso se apagou
Como apaga as pisadas na areia a onda que pela praia solitária vagueia.
Evito lugares desconhecidos.
Evito lugares já idos.
Evito acordar de manhã.
Evito dormir quando a noite chega.
Estou em suspensão...
Em nada me envolvo com paixão...
Submerjo... não absorvo... nada pra vida devolvo...
Sou eterna interrupção.
Só teima em continuar a bater batidas novas meu coração.
Tua passagem pela minha vida...
Eterna despedida.
Foste, mas voltarás
Vejo meu sorriso lentamente a naufragar.
Águas revoltas a me cercar.
Um passado, com histórias tão lindas pra contar...
Vão acabar no fundo do mar.
Um adeus (in)esperado
Meu mundo acinzentou.
Uma onda que do mar veio
E teu nome da areia apagou.
Há uma imensidão de mar à minha frente.
Uma imensidão de céu a me cobrir.
Esperança tenho: ainda vou muito sorrir.
Espero que descubras bem rápido que embora não eras pra ir.
Por aí
Andando aqui nesta areia quente.
Lembro do que um dia foi a gente.
Memória de nós dois...
Juramos: pra sempre teríamos um depois.
Ah o amor prega peça.
Um dia a nos guiar...
Noutro, embora tudo a levar.
Desce a noite com seu negro véu.
Perde-se o dia nos braços da dama que chega.
E eu... continuo a andar na areia que já começa a esfriar...
Encontro na minha memória o teu lindo, reluzente e eterno olhar.
A utilidade das coisas inúteis... A inutilidade das coisas úteis.
Qual a utilidade de uma pedra? Sim, de uma pedrinha na imensidão de pedras em uma enorme pedreira?
Qual a utilidade de uma estrela na imensidão do Universo, no meio de uma infinidade de estrelas irmãs?
Qual a utilidade de uma folha no meio de tantas folhas nas cerradas florestas por este mundo afora?
Qual a utilidade de uma gota de água do imenso oceano? Nos rios, nos lagos e lagoas... córregos e riachinhos pequenininhos?
Qual a utilidade de um pequenino peixinho em um cardume de milhares de milhares?
Qual a utilidade de um grão de areia... de uma abelha... de um pássaro... de uma formiguinha... de um grãozinho de pólen...
Qual a utilidade do milésimo de segundo que está passando agora enquanto você lê esta palavra?
Qual a utilidade de uma vida inteira que acaba invariavelmente em morte?
Seria menos uma... você pode me dizer. Sim e daí? Utilis inutilis.... mas isso são apenas divagações inúteis...
Ignore o que escrevi. É tudo inútil.
Tudo é inútil. Inútil até é eu mandar você ignorar.
Denso lodo
Andei por regiões remexidas...
Dor e sofrimento...
Tantas as feridas.
Um denso lodo atravessei.
Não sucumbi...
Por um triz.
Verdes planícies
Formosas...
Rodeadas, porém, de formas rochosas.
Rios caudalosos.
Abismos sem fim.
Um caminho aberto a força.
Um vento contrário a me indispor.
Areia movediça... pouco a pouco a me fazer perder a força.
Na areia da praia.
Nas águas do mar.
Quero pra sempre morar.
Ondas que batem no costão.
Rede que pescador joga pra buscar seu pão.
Marejar.
Água salgada meu corpo a salgar...
das dores e tristezas do mundo a me purificar.
Vivo no mesmo vai e vem das ondas... num pra lá e pra cá.
Pés na areia... mãos no mar.
Sou apenas um grão de areia que se esforça constantemente para compartilhar um pouco de conhecimento.
Sabedoria diária
O meu coração não está disponível, ele está no módulo indivisível,
Estou num castelo fortificado com muralhas intransponíveis e com água limpa em abundância para beber,
Lá fora só vejo areia, abutres e o sol quente, então, se eu continuar olhando seguramente verei miragens ou simplesmente cairei além das muralhas para não mais voltar,
Ao anoitecer no deserto que cerca o meu castelo, serpentes e lacraias rastejam atrás das suas vítimas, mas as lamparinas estão acesas, a poltrona é confortável, e nos olhos da minha amada vejo a beleza do reflexo da lua,
As tempestades de areia, as sombras da noite e os cantos noturnos ao som dos tambores dos infiéis não foram capazes de romper os portões da muralha, pois foram construídos com dignidade, com elementos únicos e enraizados na verdade, são vigiados pelos sinos que tocam a alma e alertam os nossos corações,
Mais uma noite cai e mais um dia se levanta e nessa aventura diária a sabedoria se enriquece daquilo que não se compra e não se vende, apenas se enaltece.
Há dias em que o mar amanhece escandalosamente agitado. Impetuoso e imponente, como um macho em pleno período de acasalamento exibe sua masculinidade com ondas assustadoramente gigantescas, num movimento de vai e vem quase indecente.
Ao entrar em contato com a areia morna e úmida espraia-se delicadamente afável, libidinoso e atrevido como um animal embriagado pelo cheiro excitante da fêmea.
Sem pressa cheira-a em toda sua extensão, lambe, beija, abraça com a sutileza de um amante amaroso e, deita-se sobre ela numa concupiscência dos deuses.
Há dias em que todas as minhas janelas se abrem para o mar das sensações. Sentada na areia branca da saudade me ponho, então, a saborear memórias, com a mesma urgência de quem assiste o último pôr do sol.
O tempo anda ligeiro e a medida que passa por nós joga areia na vidraça dos nossos olhos. Ironicamente quanto mais areia ele joga, mais claramente enxergamos a vida.
"Dizem -me certas "sensibilidades "que faço comentários deselegantes.Se calhar até será verdade, mas certas elegâncias que eu vejo, deixam muito a desejar. Sempre tive uma mente muito rápida, e há coisas que me fazem falar rapidamente, sem me importar com a elegância das avestruzes.Dessas que vivem com a cabeça enterrada na areia ou pior, dessas ditas que gostam de nos atirar com areia prós olhos.
" A realidade "
" A realidade, na verdade é um trapo de mil cores
Onde uns veem heroísmos e louvores
Outros só veem tormentos por estrear
Politicas de carácacá e cães pardos a passear
Muita aranha e pouca teia
Esbanjar de cimento e muita areia
E governos sem governar
Tudo faz parte desta ilusão
De que o mundo vai melhorar
Não melhora ...só piora !
Mas a gente corre contra a mão
Com desejo de se matar ...
Mas que digam a essa gente
Que cisma em se enganar
O mundo está ausente
Na ausência que lhe querem dar
Cobrem tudo com a "verdade"
De uma verdade por decifrar
A realidade, na verdade é um trapo de mil cores
Uns veem jardins e flores
Outros imersos em suas dores
Nem têm tempo de as chorar."
A felicidade é uma dor insuportável. Um grão de areia dentro da ostra. Machuca, dói, arranha, mas quando a encontramos, torna-se suportavelmente bela.
Ela diz que é muita "Areia "↵ Pro Meu Caminhão ↵Se achando, é claro
Mal sabe ela ↵que meu caminhão ↵Não carrega areia
Só carrega ↵
pedras preciosas 😎👉🏻👉🏻
Só quero o essencial pra ficar contente
Saúde, amizade e o suficiente
Pra viver a vida sem me preocupar
Eu quero a simplicidade de um pé na areia
No final da tarde de uma quarta-feira,
Curtindo a brisa que vem lá do mar!
O meu castelo de areia
Hoje, eu acordei pensando em você. Parei por alguns minutos, e sentir uma sensação de liberdade. Você me trouxe muita paz de espírito, entretanto, algo que havia perdido.
Eu gostaria muito de ter a oportunidade de lhe falar, pessoalmente, essas palavras. Mas, penso que seria melhor descrevê-la-ei.
E mesmo que eu esteja só, isso não quer dizer que eu fique sozinho, eu ainda tenho a esperança de reconquistá-la.
Você despertou em mim, um sentimento único, que estava adormecido. E quando recordo do seu olhar, de seu sorriso, de sua companhia e enfim, de todo seu jeito, reconheço o meu erro, deveria ter cuidado melhor de nós dois. E hoje, enxergo a vida de muitos ângulos.
Lembrei-me dos versos em que diz assim:
“Compreendo que tudo em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para construir.
Tudo é passageiro, tudo é feito de areia.
O que permanece é só o relacionamento que temos com as outras pessoas.
Mas cedo ou tarde, uma onda virá e destruirá ou apagará o que levamos tanto tempo para construir.
E quando isso acontecer, somente aquele que tiver as mãos de outro alguém para segurar, será capaz de ir e recomeçar ".
William Shakespeare
Eu ainda quero segurar as suas mãos, e rir com você, e também poder recomeçar com você.
E se eu tivesse mais alguns segundos, com certeza, com uma poesia seria incapaz de defini-la. Porém, poderia tentar compará-la com várias canções. Mas não!
Quando ouço uma canção, o que me toca..., no instante que a perdi, são os versos sinceros que desgarrou do meu peito...
... E o que ficou? Apenas o seu olhar de magoada. E, para mim, o seu sorriso era tudo. Mas, agora estamos sozinhos, catando os cacos... E o nosso vazio só será preenchido, quando tivermos juntos.
A nossa história foram preenchidas de bons momentos de muitas canções...
Mesmo que amanhã ou depois, os nossos momentos sejam esquecidos, tudo não foi em vão, não! Houve amor e entrega de ambos. E eu ainda quero acreditar que é possível sonhar, em que um desses sonhos, eu não posso abrir mão do que sinto por você.
Eu sei estou construindo um castelo de areia de sonhos, mesmo que amanhã não o exista mais, pelo menos tentamos. Um dia já fui muito feliz com você.
“O dia mais importante não é o dia em que a conheci, e sim quando você passou a existir dentro de mim.”
Titânico Mello
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