Aquietai-vos e Sabei que eu sou Deus
E eu não vim pra disputar quem que tem mais ou menos fã
Meu ídolo não tem Facebook nem Instagram (...)
Nessa guerra de hype, cegos pelo ego
Foge, porque é aí que a bomba explode
Se afogando nos likes dentro do calabouço
Eles despreza belas obras e segue o falso esboço
Do pó nós viemos, ao pó nós voltaremos, nada mais, nada menos
Somos poeira cósmica, eu vou fugir dá órbita
De tanto ficar alto, eu já deixei de ser terreno
Você percebe que renasceu quando está amando. Tudo que quer ouvir é um eu te amo. Nas nuvens do sentimento oculto cultivo dos céus o alimento que alimenta meu ser. Me provo quando me renovo, me obedeço quando desobedeço, sou uma mistura de conteúdo e vazio, com o valor da alma me aqueço no frio, a vida passa como um sopro do vento correndo com as águas de um rio, semente que cresce diante da luz. Voz que conduz quem a ouve, de tudo que já fiz o que mais me alegrei ficou no ontem, eu quero fazer, eu faço, me desprendo do laço amarrado no pescoço. Agora é vida nova, tudo se renova como a fauna e a flora, a mente é uma escola quem não estuda reprova.
O que seria eu sem a escrita? Procurei, procurei e não encontrei nenhum outro caminho na vida: quero ser o que minha alma manda! Quando cair simplesmente pega e levanta! É fácil entender a teoria, difícil é curar velhas manias; quando olho pro céu vejo tudo que já fiz; da vida sou meu próprio mestre, aprendiz e juíz; quem diria que um dia tudo sentido faria.
Me perguntaram o que eu sinto? Respondi: tu queres saber o que tenho omitido? Sonhos num caderno rabiscado; avisos em um texto sublinhados. Versos que tem me guiado. Ouvidos que entendem o recado. A vida se resume na matéria preencher o vácuo. Na existência evoluindo de dentro pra fora. Assumindo todas as direções, cores e formas. Olhar que reforma. Mente que se conforma. História que remonta. Tempos que vivem no agora.
Menino: Quem vai lutar com o senhor é o maior homem que eu já vi. Eu não lutaria com ele.
Aquiles: Por isso seu nome nunca será lembrado.
Luz que me guia,me ilumina, me mostre a direção
As vezes eu me sinto perdido
Na beira do abismo, na escuridão
No interior de Goiás, um dia o índio me perguntou: “Darcy, quem é que inventou o papel?” Eu tentei explicar como é que faz papel, com madeira e tal… Ele disse: não, não! Papé! Porque você tá ali vivendo, vem um com o papel é o dono.
Meu lado humano é tão sensível que chega ao ponto de eu me preocupar com as consequências espirituais que você enfrentará, caso decida me fazer mal.
Nesse momento eu desejaria
Esquecer as horas
Adormecer meus pensamentos
Fazer uma viagem ao passado
Refazer meus sentimentos...
Dar um tempo de tudo e de todos
Minha alma velha e cansada
Precisa ser resgatada...
Subir o mais alto que puder
No topo de uma montanha
Onde pudesse admirar o além
Viver o agora, o ontem se foi,
O amanhã não sei como vem...
Quero um tempo que ande sem pressa
Onde eu possa degustar o sabor da natureza
Trocar o barulho pelo silêncio
Sem companhia sem tecnologia
Só eu Deus e a minha poesia...
VONTADE EU TIVE DE FICAR ALI
Depois de uma relaxante caminhada
O sol já querendo dormir
Bandos de passarinhos em revoada
Eu encantada com tudo ali...
Macaquinhos passavam fazendo algazarra
Grupinhos de esquilos se formavam
Pulando e fazendo farra
Outros na palmeira se agrupavam...
Entre o capim alto da beira da estradinha
Uma cerquinha com ramos de alecrim
Onde descansava uma solitária andorinha
Um pardal e um querubim...
E o pôr do sol entre o rendilhado
De árvores que pareciam uma tela pintada
De longe se avistava o telhado
De uma casinha encantada...
E a noite logo chegava
Restando só um fiapo do sol
A lua toda prosa iluminava
Um lindo canteiro de girassol...
Por ironia do destino
O passeio chegou ao fim
Resta-me apenas o sonho
Guardado dentro de mim...
Autoria- Irá Rodrigues
SILÊNCIO
Só eu e o mar
Quero o silêncio
Rever meus pensamentos
Ouvir a minha alma
Escutar conselhos.
Quero apenas um segundo
Para entender
Essa bagunça do pensamento
A alma inquieta
Às vezes tento entender
Esse mundo desconexo
Onde tudo não tem nexo
Nem tão pouco a explicação...
Autoria Irá Rodrigues
DESPEDINDO DE AGOSTO
Mês de muitos mistérios
Alguns dizem ter medo
Eu só tenho que agradecer
Coisas boas para dizer.
Agosto é mês do friozinho
No aconchego do inverno
Onde sementes adormecidas
Esperam para serem colhidas.
É meu mês abençoado
É quando o nosso Deus
Prepara a natureza
Para desabrochar a beleza.
Só quem vive os agostos
É merecedor da primavera
Com arrebentação das cores
Vindo em forma de flores.
Irá Rodrigues
Stº Estevão-BA
MEU MAIOR COMPANHEIRO
Eu e o silencio- cumplicidade
Dividimos momentos de inspiração
Talvez essa grande fascinação
Traga o que mais preciso-tranquilidade.
Não sei se o silencio me traz solidão
Mas traz uma doce serenidade
Com toda essa intranquilidade
Sei que acalma o meu coração.
O silencio as vezes é a minha companhia
Ou o canto de um bem-te-vi
Que adoro prender em minha poesia.
Assim vou conseguindo enfrentar
Convivendo com meu silencio
Até tudo isso passar- E vai passar...
Irá Rodrigues
TUDO NÃO PASSOU DE UM SONHO
O canto fez-se encanto
encantei-me
Das águas eu fiz um poema
As ondas se fez espuma
Quando as nuvens choraram
O mar transbordou,
Do encanto da natureza
Espanto...
De repente.
Da calma surge o encanto
Do riso o canto
Do meio do nada
A beleza
Silencio..........
De repente.
Surge o vento
Nos versos surge o reverso
Os olhos desfaz as chamas
Da paixão faz-se o amor
E do momento fez-se o esplendor
De repente
Tudo não passou de um sonho.
Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil
EU QUERO
Me despir da saudade
Falar o que sinto
Cultivar a leveza da alma
Festejar a felicidade.
Eu quero essa harmonia
Que brota da natureza
Quero a paz que acalma
Na verdadeira sintonia.
Quem sabe um dia
Nos meus sonhos
Eu me vista de poesia.
Autoria Irá Rodrigues
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