Apatia
Administrar a indiferença de algumas pessoas é quase impossível. Conviver com pessoas apáticas é cansativo e sobrecarrega o meu emocional. Como não posso controlar isso, afasto-me.
PANDEMIA
Povo inteiro
Que nada
Parece metade
Asa quebrada
Sutil inimigo
Só cuida do umbigo
Loucura lá fora
Frieza por dentro
Infecção já faz horas
Com outras roupagens
Falta muita coragem
Admissão tardia
Injusta demora
Apatia do homem
Pandemia de agora?
E o silêncio de Deus passa mas volta e pede licença para adentrar teu coração em agonia, e confabular com tua alma que nesse instante busca decifrar os mistérios dessa vida em atimia...
"Brasa"
Sinto? Talvez sim.
Mas não como antes.
Havia um fogo em mim,
onde cada emoção era álcool.
Bastava um toque —
e eu explodia em chamas.
Belo, mas perigoso.
Foi assim que me afoguei em fantasias,
jogando horas do meu vasto dia
em cenários que não existiam.
Romance era refúgio
(e cárcere também).
Depois, veio o silêncio.
A dor me acordou.
E o fogo… virou brasa.
Hoje, é morno.
Quase não aquece,
mas também não queima.
Estranho.
Talvez necessário.
Talvez... uma saída, proteção.
Mas sinto falta, confesso
da melancolia que me fazia poesia,
da música suave ao apreciar a vista na janela,
do cheiro da chuva,
da beleza quieta do mundo.
Agora, meus olhos molham,
mas não choram.
A lágrima não escorrega
ela apenas sussurra.
E algo, dentro de mim,
a seca.
No começo, temi.
Temi virar pedra.
Temi nunca mais sentir.
Mas talvez...
seja uma lição.
Nem sempre a vida é sentimento.
Às vezes é fé.
Às vezes é razão.
Às vezes é só... viver.
Viciada em fugas
mundos paralelos de doçura.
Mas um dia doeu tanto,
que eu fui embora dali pra sempre.
Desde então,
sinto tudo mais leve.
Até demais.
Deveria doer.
mas só pesa.
E o medo volta:
e se eu não sentir nunca mais?
Mas talvez...
só talvez...
sentir de forma calma
também seja amar, também seja sentir.
E há esperanças
uma brasa, ainda queima de maneira escaldante
quem sabe torne-se eu novamente uma amante?
dessa vez, sem impulsos
sem extremos.
O oposto de felicidade talvez não seja tristeza. Talvez seu oposto seja própriovazio deixado por não senti-la. A tristeza, ainda que tristeza, ocupa o espaço deixado pela felicidade. Talvez o oposto de felicidade seja a apatia de não sentir.
Um deles buscava uma comunicação demasiadamente superficial. Esporadicamente fazia perguntas sem verdadeiro interesse nas respostas e fazia promessas que não cumpria sem ser cobrado. O outro não se dava ao trabalho ao menos de perguntar, o que me parecia mais sincero. Ambos têm o mesmo sentimento de desprezo, mas demonstram de formas diferentes.
Os sentimentos das pessoas em relação às outras podem ser classificados em quatro categorias que vai desde a antipatia, passa pela apatia ou indiferença, evolui para a simpatia e finalmente atinge o ponto máximo que é a empatia, quando se adquire a capacidade de se colocar no lugar do outro e sentir o que ele está sentindo.
Tristeza, depressão e melancolia
O que separa as duas é o grau de atividade. Ambas são formas de tristeza mais ou menos crônica que conduzem a uma incomodidade duradoura com o estado das coisas […]. Em face dessa incomodidade, a depressão causa apatia, uma letargia que se aproxima da paralisia absoluta, uma incapacidade de sentir grande coisa a propósito de qualquer coisa em um sentido ou em outro. A melancolia, ao contrário, gera em relação à mesma ansiedade um sentimento profundo, uma turbulência no coração que desemboca num questionamento ativo do presente, num desejo perpétuo de criar novas formas de ser e de ver."
O meu desprezo é direcionado aos covardes de espírito seco e de coração oco que temem a intensidade de existir. Portanto, meu bem, não seja dominado pela apatia: lembre-se de que não há esperança para aqueles que negligenciam as suas próprias emoções.
Pouco importa de que lado se está desde que se esteja vivenciando a política, o que não é bom é ser tomado pela aversão ou apatia por este movimento social humano.
"Você já se sentiu invisível? Um borrão, turvo e opaco que não é notado.
Solidão, desinteresse, monotonia, cansaço.
O mundo continua girando e eu só queria parar.
Às vezes queria correr pra longe, um lugar novo, em busca de algum sentimento, alguma emoção. Outras só queria deitar e dormir.
Minha melhor alternativa tem sido enfiar a cara nos meus livros. Me transportar por eles para outros universos, viver suas vidas, suas aventuras e sentir. Sentir qualquer coisa diferente do nada que vem crescendo dentro de mim.
Apatia, fome de não sei o que, sono, tanto sono.
As distrações são momentâneas, os medos vêm e vão, o sorriso tenta fincar raízes, mas falta terra firme. Meu mundo já foi colorido mesmos no meu pretinho básico. Nos meus tons pastéis tinha um arco-íris lindo, hoje já nem sei se reconheço um."
Iasmin Borges
O respeito leva à tolerância; a tolerância leva ao suportar; o suportar pode levar ao desprezo; e o desprezo gera a apatia e a repugnância!
Será que tudo tem um fim
ou esse amor nem começou?
Será que existe o felizes para sempre?
Deve existir, mas minha vez ainda não chegou.
Na minha boca o gosto da apatia,
Na nossa cama corações sem cor e mente vazia.
Como chegamos até aqui?
Eu sem você, você sem mim.
Corpos lado a lado e sorrisos distantes,
ninguém quebra o silêncio sufocante.
Já não consigo ficar assim
Desculpa, mas vou cuidar de mim.
Quero alguém que me olhe como nunca olhou,
Que me ame como nunca amou,
Que não me deixe na suplica por mais.
Desculpa, cansei de correr atrás.
Já não te vejo mais como antes,
Nem como amigo, nem como amante.
Já não aguento ficar assim,
Quero alguém que cuide de mim.
Quero dançar uma vida de alegria
E não chorar por uma relação vazia.
Quero um amigo, boa companhia
E não o confinamento e sua apatia
A pior solidão é a acompanhada,
Solidão da alma que não se sente amada.
Coração e corpo cansado,
Na mente saudade do tempo passado
Como recomeçar uma vida feita?
Como reacender uma chama apagada?
Só aprendi a ser tratada assim
A ter você quando precisa de mim.
Á flor da pele, nervos sensíveis
Taças quebradas jogadas pelo quarto
Transbordando sentimentos tangíveis
Duas linhas claramente desenhadas
De um lado a apatia que tudo despreza
Do outro a anedonia, cruelmente tecendo seus fios em um emaranhado
As paredes ouviram os gritos sussurrados por ela
Alma dilacerada, seda rasgada em um ato obceno de devoção
Um sutil turpor persistentemente apagando tudo
Suas mãos trêmulas agarravam o nada num suplício delirante
Clamando por alguma entidade ou demônio que viesse ao seu encontro
Ali, a semente foi plantada para sempre em seu âmago
Mas as paredes ouviram seu ultimo suspiro, ou talvez o primeiro
Tudo que exige ALGUMA disciplina é visto como chato pelo indolente, o acomodado que racionaliza a inércia, a justifica.
A incerteza nos obriga a abrir os olhos e os demais sentidos, o que nos faz parar de avançar às cegas ou movidos pela inércia ou pela apatia.
É triste, eu sei. Mas acho que por ter vivenciado tanta barbaridade ao longo de minha existência, eu me tornei uma pessoa "calejada". De certa forma, até indiferente, apática. Eu sempre espero o pior do ser humano. Nada mais me choca. Tudo pode sempre ser pior...
Eu hoje agradeço por tudo que desejei, por tudo que quis e não consegui, por tudo que sofri, por tudo que me despertou da morte da apatia...
Quando os malfeitos são tantos, que não cabem em nossa compreensão, então, nos toma de repente uma profunda e lancinante apatia, como uma força aguda a ferir e sangrar nossos essenciais valores, tão arduamente construídos no longo caminho da civilização, e dessa apatia, orquestrada pelo mau, se retroalimentam todos os malfeitores.
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