Aparência
Meu amor por você atravessou o tempo e a distância, resistiu às provas da aparência e floresceu na profundidade da confiança. Foi paciente no abraço da saudade, lutou contra as sombras da maldade e emergiu, intacto e ainda mais forte. É um amor que não apenas existe, mas persiste—um testemunho do que é puro e verdadeiro.
A importância exagerada, da falsa e simplória aparência,
Termina ou não, quando se conhece alguém de fato...
O jeito de ser, o trato, a empatia, a educação, a inteligência,
Normalmente tem o poder de nos deixar bem mais estupefato...
O amor não se pode ver
Por isso não está na aparência
Nem em toda a riqueza com que se pode adornar
O verdadeiro amor brota de dentro do ser que o cultiva e esse amor cresce e se manifesta em atos e atitudes que surpreendem quem o contempla
Feliz aquele que tem amor dentro de si
Pois colherá seus frutos e estes são bondade, compaixão, amizade, carinho, respeito e confiança
Valores que só o amor pode produzir.
A elegância nem sempre é sobre vestir,
Sobre roupas, visual ou aparência...
Está no comportamento de saber chegar, saber partir,
Com educação, respeito e transparência...
Assim como está escrito: ‘O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração.’ (1 Samuel 16:7).
Somente Deus decifra o coração sincero; a multidão se confunde com o enigma sedutor da aparência.
1 Sm 16:7; Mt 5:8
Aquele que busca o amor no dinheiro e na aparência encontrará apenas o vazio do efêmero. A verdadeira união nasce onde a alegria reside, no simples prazer de ver o outro feliz e, com isso, serem felizes juntos.
Aquele que usa apenas o coração para amar só vê virtude na aparência, mas aquele que usa a mente para amar sabe que o caráter está sempre à frente da aparência. O coração é cego, mas a mente é seu guia, quem ama sem usar a mente, paga pela cegueira do coração
"MAIS UMA VEZ"
Parece que ficou, ela, encantada
com a aparência bela do rapaz
que nem lembrou dos erros lá de trás,
no outrora em que já esteve enamorada!
Passou por um romance forte, audaz,
que, a alma, lhe deixou, de dor, marcada
e, agora, está, de novo, apatetada
que nem lembrou-se do sofrer mordaz.
O amor é mesmo assim: nos alucina,
nos entorpece e, enfim, nos arruína
de forma a nos moldar na insensatez…
E, uma vez mais, nos faz agir estranho,
num caos de insanidade, tal, tamanho
que erramos, todos nós, mais uma vez!
No mundo de aparências ser real é referência;
Pode assustar, não ser aceito e daí se esse é meu jeito;
Não gosto de falsidade, fingir amor, fingir amizade;
Sou da época da verdade, de guardar o segredo a 7 chaves;
Jogar tudo das Redes, ser perfeito no social e por dentro com dor mortal;
Isso não combina comigo, me dê a mão e venha amigo, vamos juntos prosear, tomar um café, falar, cantar, se precisar até chorar, mas na certeza mais certa, que se eu precisar, tenho alguém do meu lado, um ombro amigo, um aperto de mão, um abraço caloroso, sem emojis, nem reações coloridas, que só brilham na tela fria; que ao passar pela rua, sei que terei a resposta, no sorriso, ou no bom dia, da pessoa verdadeira, do meu mundo tão real, e passe o tempo que passar, a amizade nunca vai se acabar.
Aparência de Vida
Não há vida.
O que sou?
Um coração que pulsa
por reflexo de um hábito ancestral,
meus órgãos em perfeito estado,
como engrenagens meticulosas
de uma máquina que opera
sem memória ou intenção,
mantendo o teatro fisiológico
de um corpo que respira
por mera obediência biológica,
como se o oxigênio
fosse um combustível imposto
e não uma escolha consciente
de permanecer.
De certa forma,
sinto-me morto,
não pela ausência de pulsação,
mas pela falência do querer,
pela insuficiência da alma
em habitar o corpo que a carrega.
Sou um vulto cotidiano,
uma sombra que vaga
nas bordas do tempo,
um espectro inacabado
que percorre os dias
como um verso esquecido
no meio de um poema
que nunca se completa.
Vivo,
mas sem a densidade
de quem ocupa o próprio ser,
de quem molda o instante
com a intenção de permanência.
É como se a pele
repelisse o próprio contorno,
e o corpo,
apesar de intacto,
fosse apenas a moldura
de uma ausência dolorosa,
uma estrutura que insiste
em se manter ereta
mesmo quando o espírito
já desabou.
Todos somos belos, uns tem uma aparência bonita, outros a beleza está na essência, que poucos conseguem ver.
Muitas vezes, buscamos o amor nas aparências, no brilho momentâneo. Mas o verdadeiro amor é aquele que resiste ao tempo, à rotina, ao silêncio. É aquele que escolhe ficar, mesmo quando tudo desacelera. Quando o brilho apaga, é o amor verdadeiro que ainda ilumina.
Dizer que a aparência não atrai, é no mínimo ingenuidade e hipocrisia, claro que a aparência atrai, não só atrai, como atrai muito. Em tempos de superficialidades a aparência significa muito, mas não é tudo.
Não adianta ser bonita por fora e feia por dentro. Porque uma pessoa desse jeito vai atrair, mas não vai conseguir manter o interesse de ninguém por muito tempo. Ninguém em sã consciência vai mergulhar em pessoas rasas. As pessoas mergulham é em pessoas com profundidade, com luz intensa daquelas que dá pra ver o fundo. As pessoas mergulham em gente transparente, com energia bonita. As pessoas mergulham é em gente de caráter, em pessoas simples de alma e bonita de coração.
Num mundo imediatista como o nosso pessoas assim, são difíceis de encontrar, mas confesso, elas estão por aí, em toda parte.
O preço de ser conservador é ter de vive numa situação desagradável para manter a aparência por não poder contradizer a crença, onde tem de contentar com migalha para não entrar em controversa.
