Apagar a minha Estrela
Polissêmico
Minha personalidade variante está além do que define algum restrito conceito.
Ora metonímia ora sinônimo, nascido em um tempo mais que perfeito.
Dizer que sou difícil e confuso só corrobora minha despretensiosa distinção.
Sou uma palavra mágica cujo sentido depende da sua interpretação.
Se você me chamasse e pedisse para voltar,
talvez o amor diria que sim.
Mas a minha mente não acredita mais em você,
Mesmo se algum dia você dissesse a verdade,
Porque eu não a reconheço dos seus lábios.
Hoje eu consigo sorrir novamente.
Não sinto mais o seu toque em minha pele, seu perfume desapareceu das minhas roupas. Raramente me lembro das noiter em que a ausência do seu corpo no meu me fazia chorar. Quando percebi que você não era um pedaço meu, escolhi não me afundar. Se eu conseguiria viver só com um rim e o fígado regenera, por quê eu não sobreviveria sem você?
ACHACADO DE AMOR
Quisera eu, possuir uma poesia com encanto
Pra carrear minha poética pra onde tu estejas
Adornado de carinho e de surpresas no canto
Só pra celebrar o quão o meu amor te desejas
É poética cheia de sentimento, sede de estar
Portanto saiba, que me tomou por completo
O coração. Eu só tenho vontade de te beijar
E na ternura, querer-te ao lado do meu afeto
Na prosa não mais sei ser um bardo sedutor
Pois, cada verso nos versos só quer lhe falar
Do que sente por não te ter ao lado no amor
Bem sabes, cada penitência, aflita remissão
O querer que brada, e sobrevive a te esperar
Tão achacado de amor, e de saudosa paixão...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28/09/2021, 15’53” – Araguari, MG
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era 28/05/1995
Meu amor é meio incerto
Por onde passa o grande deserto
Procurando enfim a paz
É como o pântano, a rosa maldita
Que sobre a pétala que palpita
Queima uma grande paixão
Quando penso demais em você
Sinto uma pontada de felicidade
É um problema que não aguento
Não conseguindo me controlar
Toda vez meu problema aumenta
A cada hora que não consigo dizer...
Querendo morrer, sentindo você
Em meus braços e chorar em delírios de amor...
Renê Augusto
28/05/1995
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era 06/01/1996
Meu amor antigo por você é passado
Mas me deixou ainda mais preso
Deixando-me também magoado
Junto com o maior desprezo
Agora tento me livrar desse pesadelo
Que me atormenta todo a vida
Me pondo a lhe fazer um apelo
Em que sempre perco a medida
O tempo se passou rapidamente
Agora tento colocar-me em harmonia
Em um silêncio por completamente
Longe de dor, desprezo e agonia
À mais pura vida gloriosamente
Em termos de pura nostalgia.
Renê Augusto
06/01/1996
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era 01/11/1994
Por que te conheci meu grande amor?
Quisera esquecer-te eternamente
Mas em silencio curto minha dor
Que me devora o peito loucamente
Quisera sentir teus doces beijos
Em meus lábio e abraçar-te tanto tanto
Dando vazão assim ao meu desejo
Mas só no pensamento entretanto
Consigo te avivar no coração
Quero esquecer ou esconder o teu amor
Mas teus olhos serenos dizem não!
Não sei porque te amo com tanto ardor
Se nem ouves soluçar meu coração
Por que te quero assim meu grande amor?
Renê Augusto
01/11/1994
Recolhido em minha insignificância, literalmente. Meditando minha frágil existência diante da grandeza do universo e sua vastidão de anos luz a infinda existencial de uma proposta eternidade.
Quando descubro o real sentido da MINHA EXISTÊNCIA, sei quem eu SOU e aprendo a me RELACIONAR comigo mesmo e com os outros fazendo a gestão das emoções me torno pleno e feliz.
A MINHA DOR
O que é isto que rasga meu soneto em sofrência
E de onde está poética que sussurra em alta voz
Versos frios, que tortura, dum amor na ausência
Que me devora por inteiro, num sentimento atroz
Triste sensação, desilusão em riste, rima triste
Há um tormento no peito que sufoca e agiganta
Tudo tão cinza, e uma prosa penosa que insiste
Numa dolorosa poesia que resiste e desencanta
Aonde estão as trovas tão cantadas com alegria
Aquela doce poesia, não o silêncio que me resta
A solidão, pensamento amargo e a paixão vazia
Cadê os versos, aqueles com ventura ao dispor
Com estória e histórias não essas que molesta
Pois cá neste versar penalizado só a minha dor...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 setembro, 2021, 14’25” – Araguari, MG
Ame sua esposa! Seja ela como for ou onde for....A MINHA É COMO MINHA MÃE, amiga e companheira
Te amo minha esposa!
Como todos sabem, este último ano foi difícil. Minha família e eu somos gratos por todo o apoio que tivemos. Mas é hora de olhar adiante.
Demorei tanto tempo pra te encontrar Ê como se fosse minha parte que faltava,a agitação pro meu sossego, quando te abraço meu corpo parece se unir ao seu , olhando pro seu rosto fico pensando sempre em dizer o quanto amo você ,
Minha mente é depravada...
Meu corpo é devasso, meus desejos são intensos...
Minha fome é insaciável.
Noites quentes pedem banhos frios, as vezes de língua.
Olhando
E apreciando
Tanta rios de gente
A minha volta, eu me recolho
Ao meu continente,
Este
Meu interior onde acolho
E vejo os meus limites
Aqui, nas janelas dos meus horizontes,
Neste meu "estado o meu coração 💖"
*
E todo dia me reinvento,
Para o vento
Não espalhar os meus pedaços,
sOnHoS que falam de ti...💕
***
