Antigo
𝔈𝔤𝔦𝔡𝔢 𝔡𝔬 𝔑𝔬𝔯𝔱𝔢
Para os caminhos expandir,
um antigo rito realizei.
Na mente o desejo;
Na mira da rústica baqueta — o brasão.
Diante dos três pontos no triângulo entoei,
o poder em palavras a ti, saudar.
Draconiano de Tríplice Face,
o vento do norte rebate o ardor das lamparinas:
— Serás tua presença a se revelar?!
Ríspido foi o "Lord" ao validar:
— Para quê me convocasse? Breve seja!
— Um trato iremos firmar... (respondi com voz firme e visão trêmula).
Um riso estritamente sarcástico rompia o vazio do ambiente:
— O que meus legionários ao teu favor possam interpor?
— Proventos (x), em três semanas precisarei, em troca de uma arte poética que eu te brindarei.
— Terás! Disse o duque abissal, num sim, ecoante, findando o colóquio.
O reflexo no espelho dissipou-se como o carvão que queimava os perfumes.
Três dias de Vênus se passaram e num telefonema o sortilégio a se confirmar!
Três são tuas faces, 30 são tuas legiões!
Ágios Bime,
Diligente e Poderoso Espírito!
𝔄𝔡 𝔳𝔦𝔠𝔢𝔰𝔦𝔪𝔲𝔪 𝔰𝔢𝔵𝔱𝔲𝔪 𝔖𝔭𝔦𝔯𝔦𝔱𝔲𝔪 𝔊𝔬𝔢𝔱𝔦𝔞𝔢,
ℑ𝔫 𝔥𝔬𝔫𝔬𝔯𝔢 𝔢𝔱 𝔤𝔯𝔞𝔱𝔦𝔞𝔯𝔲𝔪 𝔞𝔠𝔱𝔦𝔬𝔫𝔢,
Ás vezes na vida você precisa tomar a decisão de desistir de um novo sonho, para manter um antigo sonho que já foi realizado.
E quando algo assim acontece é doloroso, porque desistir de algo importante não é fácil, mas é algo a se pesar.
Pois perder o que já tem por algo que ainda você não tem certeza que vai conseguir é arriscado demais, e pode não haver uma segunda chance. E acabar perdendo ambos.
Então o que fazer?
Quando realizamos um sonho logo procuramos por outra coisa, parece que nunca estamos satisfeitos e sempre queremos mais, mas se tem algo que devemos aprender é saber quando parar e ter contentamento com o que já se tem e desfrutar disso.
Por em risco algo bom que você já tem para alcançar algo que põe isso em risco, será que vale a pena?
Ás vezes é melhor abrir mão.
Não é desistir e sim preservar o que com muito esforço você alcançou o que tem hoje. E não é que não possa sonhar mais ou querer mais da vida, você pode sim, desde que não te faça perder o que é tão precioso para você hoje.
- Ana Chahin
Meu antigo eu
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Nem sei se tenho direito de falar por ele, já que essa pessoa deixou de ser eu há tanto tempo, que guardo tão poucas recordações comigo, tem anos que não o vejo. É um alívio, para ser sincero. Penso que meu antigo eu não teria tanto orgulho de mim agora, quem sabe até me odiaria, afinal, me tornei tão diferente dele.
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Meus ideais mudaram, expandiram e evoluíram, eu fui para longe demais da pequena borda em que me encontrava, me distanciando de mim mesmo. Digo com certeza que ele não se orgulharia de mim, mas eu também não me orgulho dele, meu eu do passado com todos os seus tabus que pareciam inquebráveis, sua mente rodeada por grades de ferro, as crenças que o impedia de tecer seu pensamento crítico e com todos os seus preconceitos, me causa uma grande aversão.
.
Caso meu antigo eu me encontrasse hoje, não nos daríamos tão bem, o crescimento é o distanciamento de nós mesmos, o abandono de vestes que não nos servem mais, o livramento de coisas que já não nos convém. Não posso pedir perdão por quem já fui no passado, pois já não sou mais aquela pessoa, felizmente é preciso coragem para assumir não ser mais o mesmo, e isso não é vergonha alguma, medo tenho eu de permanecer o mesmo pra sempre.
De acordo com um antigo provérbio de navegação, abaixo da latitude 40° Sul não há lei, e abaixo de 50° Sul, não há Deus.
Olha só onde chegamos, quem diria que aquele sonho antigo
Quase que empoeirado por nossas mentes
Se realizaria em tão pouco tempo
Valeu a pena toda nossa espera
Minhas esperanças já estavam escassas
Mas tudo mudou... Acho que a coragem dos outros nos inspira
Para que façamos o mesmo
É verdade que tudo tem um fim, menos a nossa história.
Era uma segunda-feira
Como ontem também tinha sido
E aos pés da castanheira
Um antigo desconhecido
Murmurava frases indecifráveis
Que julgaram ser engano
Mas em suas notas memoráveis
O legado de um velho cigano
Num quarto de mofo e pó
Prenunciava o começo e fim
Das derrotas de um homem só
Aos desvarios de um milhar de festins
E mesmo as cartas centenárias
Não teriam previsto as brigas
Das tardes de costura ordinárias
Ao fim consumado em formigas
Se nem daquela que foi a mais bela
Puderam compreender os romances
Na piedade, na nobreza e na guerra
Ao vento que não relega outra chance
"É como se meu cérebro fosse um antigo motor que funciona com certo esforço, fazendo meu corpo tremer e mente latejar de ideias e pensamentos incessantes."
Certamente quando optamos pela renovação, não representa que o antigo está imprestável, mas sim, que ele saia do caminho que o leva para a ruína.
A cesta transpassada, sempre no mesmo braço do antigo relógio parado, carregava algumas dezenas de rosas coloridas. Caminhando sem pressa, sem anseios, ele buscava algo que só encontrava além de um olhar. Qualquer hora, era a hora e ela não passava despercebida por seu olhos cansados, caídos e esbranquiçados. Houve um tempo, um longo tempo aliás, que ele vendia rosas, hoje as distribuía. Cada rosa daquela, era digna de muito esforço, muita bondade, cumplicidade, sabedoria, amor. Cada rosa daquela era digna do império que ele construiu. Agradecimento. Era a resposta na ponta da língua quando alguém o questionava do motivo daquilo, mas essa era só uma parte da verdade... Eu ganhei uma dessas rosas. Eu olhava fixamente para algum ponto da praça e pensava em muita coisa, porém não conseguia pensar em nada concreto, senti uma presença ao meu lado e lá estava ele, com a cabeça levemente inclinada para baixo, me oservando por cima do óculos, não obtive reações, apenas olhei em seus olhos também. Entregou-me uma rosa, dois toques no meu ombro e saiu. Intuitivamente quis sentir o seu perfume e notei um mini cartão em seu embrulho. Intuitivamente abri pra ver o que havia escrito... “Você é muito mais que isso”. Depois desse dia eu entendi a outra parte da verdade.
O oculto será visível aos perdidos/
Feridos por falta do conhecimento antigo/
Pois tudo que é novo já foi velho/
Viemos de templos em tempos/
De vindas em vidas/
Fogo que não se apaga/
Sonho que não termina .
RETRATO NO TEMPO
Vejo-te amor antigo:
Fotografia na moldura;
nem tempo ou eternidade desfará.
E quando as horas passarem.
Longas... Silenciosas
no mundo exterior,
envelhecendo nossas noites sem luar;
os lábios e os beijos.
Tu estarás: intacto... Estático:
O mesmo riso, o mesmo rosto.
E abraçarei teu retrato
como se assim pudesse conter-te
eternamente, por entre os braços.
O ASSALTO
Anos atrás fui vitima de um assalto em frente no antigo cinema Art Palácio, 7 horas das noite, me deram duas facadas, uma no peito e outra nas costas. Na hora não senti a mínima dor, juro, só depois fui reparar no liquido quente escorrendo no peito, e olha que nem reagi, já chegaram batendo, digo furando. Peguei rapidamente um táxis na Avenida Guararapes, parecia que estava sentado num prato de papa e pernoitei no Hospital da Restauração, ficando em observação, fiz alguns exames básicos e fiquei reparado a urina pra ver se largava algum sangue, talvez precisasse de cirurgia. Pela manhã tive alta. Sangrei ainda por uns quinze dias, em casa, até cicatrizar. Na ocasião, ainda no hospital, na madrugada, parou em minha frente uma maca conduzida por uns policias militares, com um senhor que se encontrava extremamente pálido com uma marcha enorme de sangue no peito e pediu pra uns dos policiais ajeitar a mangueira de soro, e prossegui. Instastes depois retornaram correndo com ele estático, olhando o teto, entraram numa sala ao lado e o medico de plantão reparou e disse que havia morrido. Saiu uma moça, saiu chorado e soube que era dentista, que estavam noivos e contou que dois assaltantes os abordaram numa moto, na saída do antigo Cavalo Dourado e o carona, apontando uma arma, pediu o relógio dele, ele negou, prontamente, o cara atirou e pegou e xau! Não vale a pena reagir, a vida vale mais que um relógio, um celular, etc. Levaram, compra outro, quando não morre, fica aleijado. Dizem que é o momento. Pois é, momento de morrer, como aconteceu com o dentista. E não é nenhuma covardia, o outro tá armado, você não, além de favorecido pelo elemento surpresa, já tudo arquitetado, a rua, o beco, que vai correr... E pagam um alto preço, tem uma vida curta, porém, tipo, "quem com muitas pedras mexe uma lhe cai na cabeça".
(18.02.2017)
Ainda agora vinha rememorando a caminho do terminal de ônibus com um amigo o costume antigo do "beber o defundo". Calma não se tratava de canibalismo, nem creptomania era um hábito de quando alguém vinha a óbito pra fazer sala, ou seja, o finado saia de casa, feito na novela Éramos Seis, e pra virar a noite ate de manhã, segurar o povo, tinha jogo de dominó, cachaça, cerveja, daqui a pouco todo mundo alto, maior risadagem, gritos de bati! (O game over no dominó) parecendo mais uma festa, dando a entender a quem passasse que o ente bebido era muito querido, quantos amigos ele tinha. E haja hipocrisia. Só faltava durante o féretro, cortejo fúnebre, sair distribuindo umas latinhas e chegar todo mundo bêbado no cemitério. Amigos na saúde e na doença, na alegria e na alegria.
ONIROTRIP - O CAMINHO DA LUCIDEZ
1 - Perdido Entre Bolhas Vermelhas
O sonho mais antigo do qual consigo me lembrar eu tive aos três ou quatro anos de idade. A princípio me despertava
curiosidade e confusão, depois se tornava desconfortável e assustador. Este sonho eu tive várias vezes na época:
Um cenário visto em primeira pessoa, onde tudo era vermelho e cheio de esferas ou "bolhas" do meu tamanho para
maior. Não havia chão, teto ou paredes, apenas aquelas bolas vermelhas à flutuar. Geralmente era só isso, eu acordava
e pensava naquilo por um momento e esquecia. Uma vez neste sonho, vi a imagem do meu pai entre as bolhas, eu tentava
alcançá-lo mas ele se distanciava e desaparecia no ambiente, o que me causou pânico e medo. Não sei se sonhei outras
vezes com isso, mas sempre me recordei, é a lembrança mais antigo que possuo de um sonho.
2 - Moscas Volantes e Pensamento psicodélico
Ainda aos três ou quatro anos, lembro-me de estar deitado na cama olhando para o azul do céu e brincar com as
moscas volantes, minhas primeiras alucinações, tentava controlá-las me concentrando e a cada piscada elas retornavam
a posição de antes, fazia isso até pegar no sono. Desde sempre tive pensamentos psicodélicos e a lembrança de interagir
com as sombras nos meus olhos é a mais antiga indução à alucinação visual que posso recordar.
3 - Sonhos Assustadores
Sempre tive uma imaginação muito aguçada assim como energia hiperativa, brincava bastante sozinho e achava bom, passava
o dia todo fantasiando coisas.
A forma de criação da minha família sempre teve um certo exagero quanto aos perigos, o temor sempre foi incentivado e cresci
com medo de muita coisa, um medo alimentado em demasia também na minha imaginação. O temor de certas coisas como cobras,
rios e bois, levei para dentro dos sonhos onde vivenciava pesadelos quase todas as noites. Sempre acordava muito assustado e
ficava pensando nestes pesadelos, logo após acordar e também durante o dia. Às vezes adormecia relembrando dos terríveis sonhos,
o que fazia com que se repetissem, muitas vezes eram sonhos idênticos ou continuações.
Muito intensos e vívidos os pesadelos se destacavam, apesar de apavorantes, me fascinavam.
4 - Imaginação + Memória
Depois dos seis ou sete anos de idade minha imaginação foi ficando cada vez mais rica, incentivado por programas de TV como Power
Rangers e Dragon Ball eu passei a criar elaboradas histórias e vastos universos para minhas brincadeiras, vivia no mundo da lua. Toda
a minha imaginação inundava os sonhos com monstros, nuvens voadoras, personagens diversos e fim do mundo.
Nesta época, não só os pesadelos, mas também os sonhos comuns se tornaram bastante mais vívidos e detalhados. Eu tentava
recordá-los durante o dia, juntar todas as partes em ordem de cada acontecimento. Neste ciclo de imaginação e memória, fui me
aproximando cada vez mais do mundo onírico, tornando-o cada vez mais familiar.
5 - Rios, Cobras e Bois
Os pesadelos que eu tinha eram basicamente vividos com minha reação instintiva ao medo. Ao sonhar com um rio, naturalmente
eu tentava manter distância dele, me afastar se possível. Mas a simples presença da água tornava a situação muito desconfortável
e conforme o medo tornava-se intenso eu era atraído para aquilo que me assustava. Pesadelos com rios eram os mais "leves", tirando
a agoniante experiência dos afogamentos.
Sonhar com cobras era diferente pois geralmente elas apareciam de forma inesperada, como na vida real, tornando uma situação
boa ou neutra em algo instantaneamente desagradável. Como sempre o sentimento de medo prevalecia, incapacitando-me de
qualquer ação, com frequência minha pernas paravam de funcionar deixando-me exposto e sem reação ao ataque.
Porém, as experiências mais assustadoras e agoniantes eram os pesadelos com bois e vacas; Assim que surgia no cenário algum
cercado ou pasto, a minha mente ficava em alerta, o ambiente do sonho começava a mudar aos poucos, cada vez mais com clima de
suspense e apreensão. O medo antecipado sempre fazia surgir um ou vários bois, que perseguiam-me aterrorizando noite adentro.
6 - Reconhecendo Padrões e Alterando o Ambiente
Com tamanha frequência desses pesadelos com vacas, passei a reconhecer vários padrões nos sonhos. Sendo uma situação previsível,
ficava em alerta com cenários familiares, mantendo a calma e me concentrando, tentava assim evitar que o sonho fosse para um lado
mais sombrio.
Tais pesadelos possuíam um certo padrão, geralmente eram iguais; uma situação boa se tornava aos poucos desconfortável, o ambiente
se mostrava hostil e estranho, cada vez mais o medo era intensificado e então de forma crescente o terror seguia até um ápice de horror
despertando-me apavorado. (Era só mais um pesadelo!).
Em vigília, tentava lembrar o que eu tinha sonhado, cada vez mais me atendo aos detalhes para evitar esses pesadelos. Aos poucos
pude desenvolver um certo raciocínio e estratégias instintivas dentro dos pesadelos, me aproximando assim da lucidez.
Minha primeira ação espontânea dentro de um sonho foi tentar modificar o ambiente, de hostil para agradável. Passei a reconhecer
cenários prováveis à pesadelos e evitá-los. Lembro-me de estar em situações desagradáveis e alterá-las de forma consciente.
A primeira vez que fiquei lúcido dentro de um sonho foi no auge do medo, enquanto fugia consegui pensar em uma forma de encarar
o pânico; parei e me voltei para o que me perseguia. Imediatamente o pesadelo acabou, tornado-se um sonho tranquilo novamente. Foi
apenas um segundo de lucidez, mas aquilo me intrigou por dias.
Depois disso, eu tive vários pequenos momentos de lucidez para fugir de pesadelos.
7 - A Descoberta dos Sonhos Lúcidos
Com o tempo aprendi a criar ambientes no sonho, alterar cenários e situações, mas ainda assim sem estar completamente lúcido. Eu agia
de forma instintiva, como defesa. Cada vez mais eu focava em recordar os sonhos e seus detalhes, minha relação com o sono e o estado
de vigília foi se tornando cada vez mais íntima.
Não demorou muito para que eu começasse a ter experiências de lucidez interagindo com o universo onírico, estados lúcidos que duravam
cada vez mais tornando-me fascinado por tudo aquilo.
Por muito tempo achava que era algo só meu, pois ao falar com outras pessoas a respeito disso causava um certo espanto, ou diziam que eu
era mentiroso ou que era algo espiritual.
Na minha pré adolescência passei a ter contato com a internet, pesquisei bastante a respeito de sonhos mas tudo que encontrava era
significados e predições. Foi por acaso que encontrei no Orkut uma comunidade com um nome muito chamativo; "Sonhos Lúcidos". Foi onde
descobri o que era SL, descobri o filme ''Waking Life'', aprendi sobre exercícios e os testes de realidade. Dormir nunca mais foi a mesma coisa.
Com exercícios e um pouco de conhecimento sobre o assunto tive vários SL, alguns muito longos e proveitosos. Vários vôos, diálogos, viagens,
criações, experiências incontáveis e inexplicáveis.
8 - Na Contramão da Realidade
Me tornei um Onironauta, o mundo dos sonhos era meu lugar preferido...
A frequência dos sonhos, os falsos despertares, os exercícios em vigília tudo foi ficando cada vez mais intenso afetando de forma negativa a
minha realidade. As lembranças misturaram-se e eu as confundia. Comecei a não ter mais certeza absoluta do que era real, o universo onírico
havia me afetado demais, e aos meados da adolescência temia pela minha sanidade. Iniciei um processo de afastamento dos sonhos, parei com
os exercícios e tentei focar na realidade.
Cada vez mais responsabilidades e preocupações foram ocupando a minha cabeça, mergulhei numa rotina intensa e nunca mais voltei a sonhar,
buscando sanidade
com medo de me perder
abandonei os sonhos
para tentar encontrar
O Caminho da Lucidez.
9 - Com o Pé na Estranha Estrada
Hoje, com vinte e oito anos, estou tentando retornar aos sonhos
Com calma e sabedoria
imagino que esteja mais seguro
viajar para os confins desta estranha estrada.
Sem pressa, primeiro dormir, para depois sonhar
Vou lembrando sonhos e fazendo mapas
marcando padrões e revisitando o subconsciente
Sei bem por onde andei
cá estou novamente
onironauta desperto!
Crislambrecht
-UMA HISTÓRIA DE AMOR
Em troca de trezentas moedas de um dinheiro antigo.
Cerca de quatrocentos a seiscentos soldados, para capturar um único Homem que já se sentia solitário.
Considerado ousado, para as leis estipuladas no passado.
Este que pregava amor e se sentava com os que todos desprezavam.
O relógio batia onze da noite.
As tropas com armas e açoite.
O traidor vinha pela frente.
Jesus sabia que tinha chegado a hora de sofrer pela gente.
Angustiado estava, mas, não transparecia raiva.
Com um Beijo foi entregue e chamou Judas de amigo, mesmo depois de tudo que havia acontecido.
O mais injusto dos julgamentos.
Não tentou fugir e nem correr, foi calmo até na hora de morrer.
Doze horas de terror e seus opressores sem nenhum pudor.
Cuspiram em sua cara.
E ele disse para Deus perdoar, os militares que estavam a caçoar.
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