Aniversário Surpresa
Anteontem foi aniversário de uma Estilista parisiense, fez 48 anos, participou de uma entrevista para a semana fashion, falou sobre as tendências mundiais, desenhou três vestidos para a próxima coleção, comprou um bolo com nove camadas de recheio, humilhou duas modelos anoréxicas, demitiu um estagiário, encontrou-se a luz de velas com seu novo affair (amante vinte anos mais jovem).
Anteontem Raíssa fez aniversário, completou 8 anos, acordou com os gritos da mãe, tocando pela trigésima vez seu padrasto alcoólatra do barraco, carregou uma mochila que pesa um terço de seu peso, foi para o colégio (escola pública localizada na periferia, numa rua sem asfalto, esgoto e saneamento, mas com um córrego fétido e transbordante), não fez desjejum; usou um, dos seis livros que levou, a professora a repreendeu por não ter feito a tarefa.
Poucas semelhanças, Nenhuma coincidência
Anteontem foi aniversário de um Cardeal inglês, fez 88 anos, se reuniu com o clero bem cedo, antes do galo cantar, almoçou com o bispado na alta cúpula, jantou com chefes de estado no vaticano, abençoou muitos fiéis da vidraça de sua suíte no quarto andar.
Anteontem foi aniversário de um Sheik árabe, fez 68 anos, acordou tarde, tomou café da manhã com suas doze esposas, diante de seis serviçais, jogou Pólo, vendeu sete milhões de euros em ações da bolsa, comprou um haras, não deixou gorjeta para o chofer.
Anteontem foi aniversário de uma Estilista parisiense, fez 48 anos, participou de uma entrevista para a semana fashion, falou sobre as tendências mundiais, desenhou três vestidos para a próxima coleção, comprou um bolo com nove camadas de recheio, humilhou duas modelos anoréxicas, demitiu um estagiário, encontrou-se a luz de velas com seu novo affair (amante vinte anos mais jovem).
Anteontem Raíssa fez aniversário, completou 8 anos, acordou com os gritos da mãe, tocando pela trigésima vez seu padrasto alcoólatra do barraco, carregou uma mochila que pesa um terço de seu peso, foi para o colégio (escola pública localizada na periferia, numa rua sem asfalto, esgoto e saneamento, mas com um córrego fétido e transbordante), não fez desjejum; usou um, dos seis livros que levou, a professora a repreendeu por não ter feito a tarefa.
Correu no intervalo, brigou na saída, rodou por aí; voltou para o lar bem depois do sol se por; ela não jantou e foi dormir sem velas, presentes ou parabéns.
Reflexões e Celebração Silenciosa: O Aniversário de Theodora Anthoniella
Ontem, dia 08 de julho de 2023, às 15:35, comemoramos algo muito especial em nossa pequena família: o nascimento de minha doce filha Theodora Anthoniella. Nossa maneira de celebrar diverge bastante do convencional, pois não fazemos festas. Acreditamos piamente que despertar a cada novo dia é, por si só, uma celebração de renascimento, uma oportunidade divina para sermos melhores do que fomos no dia anterior. Assim, nosso dia foi marcado por momentos simples, porém intensamente significativos: conversas longas, brincadeiras e a confecção de pulseiras de miçangas, acompanhadas por doces eleitos por minha pequena grande filha.
Apesar da plenitude e da felicidade que nos envolveu neste dia especial, um sentimento de incompletude tocou meu coração. Uma triste realidade que se revela na ausência de reconhecimento por parte de minha família materna. A falta de um simples telefonema, uma mensagem no WhatsApp, ou qualquer gesto que demonstrasse lembrança e apreço por Theodora Anthoniella deixou-me com um pesar imenso. Esta falta de atenção dilacera-me por dentro, inspirando reflexões profundas sobre o valor que damos às relações familiares e a importante função que elas desempenham em nossas vidas.
Ao fim do dia, contatei minha mãe, esperando talvez por alguma menção a este dia tão relevante para nós, mas o que recebi foi um relato desinteressado sobre os afazeres e interesses pessoais dela. Essa indiferença da família materna é uma dor que carrego sozinha, uma realidade triste que, infelizmente, não posso mudar. No entanto, a inocência e a alegria de minha filha propiciam uma redoma de proteção contra essas adversidades, lembrando-me da importância de manter-me resiliente e forte por ela.
Diante de tudo isso, a nossa fé e a esperança de cura emocional através do tempo são fios condutores que nos mantêm firmes. A cada dia, esforço-me para ser a melhor versão de mim mesma para minha filha, guardando a certeza de que, independentemente das circunstâncias externas, nossa paz e alegria internas são inabaláveis. Guardo comigo a crença de que, em algum momento, serei capaz de liberar os sentimentos dolorosos acumulados e encontrar a serenidade que tanto almejo. Até lá, Theodora Anthoniella e eu seguimos adiante, amparadas pelo amor incondicional que temos uma pela outra e pela certeza de que, juntas, podemos enfrentar qualquer desafio.
Um Aniversário, Uma Jornada Interior
No dia 08 de julho de 2023, celebrei, em um ambiente de serenidade e intimidade, o nascimento de minha preciosa filha Theodora Anthoniella. Um dia que remete à significativa datamarcante no calendário de nossas vidas, mas que para nós, distingue-se não pelas festividades convencionais, mas pelo seu profundo significado espiritual e pela chance de renovação que cada amanhecer nos proporciona. Acreditamos que a cada novo dia somos agraciados com a oportunidade de renascer, de melhorar e evoluir, desfrutando da graça divina que cada novo nascer do sol nos oferece.
Nossa rotina naquele dia foi repleta de pequenos, porém significativos momentos. Theodora e eu passamos horas em conversas alegres, mergulhadas na simplicidade de fazer pulseiras de miçangas e saborear doces que preparei, especialmente escolhidos por minha filha. Essas atividades, embora simples, fortalecem nossos laços e enriquecem nossa existência, proporcionando uma sensação de plenitude e felicidade inabalável.
Apesar da paz que reinava entre nós, um sentimento de mágoa pela ausência de reconhecimento familiar tornava-se cada vez mais presente em meu coração. A falta de uma simples ligação, uma mensagem, qualquer gesto que evidenciasse a lembrança e o carinho pela minha filha por parte de seus familiares trouxe uma sombra à nossa celebração. Esse desdém, essa negligência por parte da avó e dos tios de Theodora gerou uma tortuosa dor, um vazio que refletia a inconcebível indiferença deles em relação a um ser tão puramente amável e inocente.
Contudo, a cada manhã, renovo minha fé e esperança na bondade de Deus, confiante de que cada novo dia é uma tela em branco, uma oportunidade de pintar um cenário de alegria e superação pessoal. Mesmo diante do desânimo causado pela falta de apoio da família materna, agarro-me à força que emana da minha relação com minha filha, a necessidade de ser um exemplo de força e positividade para ela, de vestir a capa de uma 'Mulher-Maravilha' capaz de protegê-la e oferecer sempre um sorriso que dissipe as sombras.
Dentro de mim, contudo, persiste a luta silenciosa contra o acúmulo de sentimentos dolorosos. Anos de indiferença e negligência até agora cuidadosamente ocultados atrás de uma fachada de serenidade. Nesta jornada, a esperança na cura divina torna-se minha fiel companheira, mantendo aceso o lampejo de esperança de que, eventualmente, poderei libertar-me dessa bagagem emocional tóxica, desses resquícios de mágoa que mancham minha alma.
Durante esses onze anos de minha filha, nunca recebeu nenhum esmero da avó materna e de seus dois tios maternos, nada que não fossem apenas palavras lançadas ao ar sem conter nenhuma essência do verdadeiro amor .
Assim, eu e Theodora continuamos caminhando sob a luz e a paz de Deus, abraçadas pela esperança de dias melhores e pela certeza de que o amor incondicional que nutrimos uma pela outra é a maior celebração de todas. Dia após dia, essa esperança na benevolência divina, na resiliência humana, e na capacidade de transformação e cura torna-se o alicerce sobre o qual edificamos nossa vida, enfrentando juntas, de mãos dadas, os desafios e desdéns do mundo exterior.
A cada aniversario não envelhecemos. Os beijos voam cada vez mais alto a nossa volta, ouvimos menos conselhos importantes e falamos bem menos. Cada vez menos nos sentindo figura e sendo pelas sombras e pelas sobras, o fundo.
Que neste aniversário e nos próximos 365 dias, você possa viver em um estado de plena alegria. Vivendo cada momento, cada dia e cada detalhe, seguindo o Sol na direção do vento… Quando este dia terminar…
Respire, o ar da vida!
Defina suas intenções de felicidade e siga voando como os pássaros, na busca de um novo amanhecer de paz, alegrias, luz e cores na sua vida.
Hoje é o meu aniversário, como todos os dias é aniversário de milhares de pessoas no mundo, apesar de ser um dia especial, não pretendo comemorar, pela situação que estamos passando no mundo, com uma grande ameaça que paira no ar com as democracias no planeta.
O que está ocorrendo hoje na Ucrânia não é apenas uma guerra qualquer, mas sim a destruição das liberdades e dos direitos democráticos de todos aqueles que lutam por um mundo melhor.
Eu poderia citar muitos exemplos aqui, de liberdade e democracia mas, a internet está aí para quem quiser pesquisar. Hoje, a bola da vez dos comunistas com capas de capitalistas é a Ucrânia, amanhã o alvo poderá ser em qualquer lugar do mapa-múndi pois, a ganância, prepotência e a maldade deles é grande.
Triste é ver o mundo assistir como se fosse um big brother mundial, o povo ucraniano sozinho enfrentando um poderoso inimigo armado até os dentes e vociferando maldade com ameaças de bombas nucleares e, os chefes de Estados do mundo se limitando apenas a sanções econômicas e batendo palmas de pé para o líder corajoso da Ucrânia e seu povo heroico que estão tentando se libertar deste inimigo opressor.
Não, me perdoe os meus amigos aqui do Facebook, eu não tenho o que comemorar. Agradeço a todos por felicitações pelo dia do meu aniversário, mas hoje para mim, é um dia de oração para o povo da Ucrânia e do mundo, reflexão e silêncio.
Que o mundo possa voltar a brilhar com paz para todos, como o universo nos ensina todos os dias, como viver de forma harmônico como a Lua, o Sol, os Planetas e as Estrelas.
Pensamento publicado no dia 02 de Março de 2022.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
No aniversário de Jesus sempre
um dezembro de festa e alegria
somos suaves, doces, leves, somos simpatia.
E a esperança qual semente eclode em nós
em tons de realeza e somos flores, frutos,
virtudes, caridade e harmonia.
Momento de transcendência evolutiva
tatuado nos arcabouços da memória
ao 2024 que em breve se inicia.
Eu nasci no dia 08 de março, dia internacional da mulher, nesta data eu comemoro o meu aniversário e celebro a vida de todas as mulheres pelas suas lutas e conquistas ao logo da história, valorizando a sua essencial importância na nossa sociedade. Agradeço a todas as mulheres que foram responsáveis pela minha educação e formação de caráter, gentileza e respeito a todas as mulheres.
07 de fevereiro de 2025, hoje você estaria comemorando mais um aniversário. Infelizmente, partiu cedo demais.
Dizem os cristãos que o Natal é o aniversário de Jesus, o problema é comemorar sem a presença do aniversariante.
ESPERANÇA-PB: SAÚDO COM SAUDADE:
Esperança, eu te saúdo pelo teu aniversário de 88 anos de vida bem vividos, me regozija a alma em poder contemplar tua beleza física, teus monumentos históricos, tua economia viçosa, teu povo festivo e hospitaleiro, teu semblante ainda bucólico, num clima ameno e conquistador, que outrora atraiu dos mais longínquos torrões, novos a ti habitar, Esperança de filhos renomados no cenário politico, artístico, literário e financeiro, mil perdões te peço, por não externar seus nomes, talvez no afã de não pecar por omissão, saúdo a todos que já não habitam esse plano terreno, e beijos no coração dos que ainda degustam teu sentimento lúdico.
Não obstante, maior que a saudação, é a saudade de tua adolescência e juventude, quiçá, eu trocasse toda sua exuberância presente, por tua ingenuidade e, candura de ontem, saiba minha querida e amada Esperança, trocaria teus prédios futuristas, pelas singelas casas de tua infância, onde se dormia sem trancas, teu asfalto fervilhante, pelas ruas de sapê onde crianças no ápice de sua inocência, as riscavam em suas duradouras brincadeiras de rua, tais como – Barra bandeira, enfinca, gata magra e Etc.
Oh! Esperança dileta, sem sombra de duvidas, trocaria teus famigerados monstros financeiros, pelo saudoso SINE SÃO JOSÉ, teus restaurantes chineses, pelo inesquecível e acolhedor bar do Vicentão, tuas Lan Hauses e teus Ciber. Cafés, pelos simpáticos e saudáveis assustados no saudoso Caobe. Quanta saudade de minha antiga Banabuiê, aonde não havia polícia, e pai emprestava dinheiro ao filho sem lhe cobra juros, onde os homens se confraternizavam sem drogas, e as famílias não comiam politica e primavam por sua unidade, mesmo com todo o pragmatismo atual, morro a cada dia de saudade do teu paradigma infanto-juvenil.
Sobretudo, amada minha, pretendo ser teu causídico até que a morte nos separe.
Cuidado com aqueles amigos que te dão uma cobra como um presente de aniversário.
Daniel Perato Furucuto
A cada novo aniversário ficamos felizes pois renova-se em vida novas oportunidades para darmos mais amor a muitos outros na pequena centelha do tanto que temos pra agradecer.
Jaboticabal, espelho da gente
Por Nereu Alves
Hoje é teu aniversário, Jaboticabal.
Quase dois séculos de idade — e ainda pareces adolescente que não sabe se vai ou se volta, se cresce ou se esconde, se sonha ou se acomoda.
Aqui não há nativos.
Ninguém brotou da terra como jabuticabeira antiga.
Todos viemos de algum lugar:
gente simples, gente esperta,
gente que plantou esperança e gente que só colheu vantagem.
Fundimo-nos, como todo povo brasileiro, entre rotos e rasgados — e aqui seguimos, misturados, procriando histórias e contrastes.
Já foste um imenso Jaboticabal — no nome e nas árvores.
Hoje, a jabuticaba é quase lenda,
quase memória.
Sobrou o nome, e algumas placas.
Quase duzentos anos…
E o que fizemos com esse tempo?
Temos orgulho de quê?
Onde estão nossas matas? Nossa fauna? Nossa flora?
Tudo que um dia vestiu essa terra com dignidade e frescor?
Dizem que o progresso passou…
Mas por onde passou, levou tudo.
Levou as árvores, levou os trilhos,
levou até o senso de comunidade.
E os monumentos?
Espelhos da alma de um povo.
Mas por aqui, espelho é coisa quebrada,
e monumento virou miragem.
Temos igrejas centenárias,
mas São Benedito grita por socorro.
Cadê os católicos?
Cadê o cuidado com aquilo que se diz sagrado?
Não basta rezar de boca.
Tem que agir com as mãos.
Cadê um hospital que atenda de verdade a população?
Cadê o patriotismo que se manifesta em atitudes,
e não só em discurso de ocasião?
E o comércio local?
A cada dia mais desamparado.
Basta uma liquidação em Ribeirão ou um clique no celular,
e a cidade esvazia suas compras para longe,
esquecendo que aqui há famílias inteiras
vivendo do suor de balcões e vitrines.
Seguimos assim,
como todo povo do interior:
contraditórios, calorosos, esquecidos e resistentes.
E sim — somos todos provincianos.
Com orgulho, com vaidade, com exagero.
Com maquiagem carregada, com sotaque sem filtro,
com opiniões fortes, e memórias desordenadas.
Somos os personagens de uma cidade real —
cheia de falhas, cheia de histórias.
Jaboticabal é isso.
É terra de quem te ama, de quem te explora,
de quem te defende, de quem te ignora.
Mas jamais és indiferente.
Parabéns, Jaboticabal.
Mas não te ilude com bolo, bandeira ou discurso vazio.
Tua maior homenagem virá no dia em que o povo parar de repetir tua história…
E começar a escrevê-la com verdade, coragem e responsabilidade.
— Nereu Alves
Nos conhecemos no dia em que o destino decidiu brincar de poeta,
meu aniversário. Eu resolvi sair de casa sem nem saber o motivo, talvez meu subconsciente soubesse, era a tua chegada.
Olhares se cruzaram e o tempo parou,
como se nós já soubéssemos a qual caminho nos levou.
Paixão avassaladora, daquelas que não se explica,
pele que encaixa, beijo que justifica.
Teu cheiro no meu, feito promessa selada,
um vínculo de alma, uma dança entrelaçada.
Disseram: “Você parece emocionado.”
E eu apenas sorri com coração acelerado.
Emocionado? Não. Apenas reconheci o amor no teu sorriso —
simples, certeiro, como quem sempre soube que ali achara abrigo.
Agora somos dois que se sabem, sem máscaras, sem talvez.
Como abrigo, como fé, como paz que contagia.
Encontrei em ti o que nem eu mesmo sabia que queria.
E se me perguntarem o que sinto com verdade,
eu direi: é sentir proteção mesmo na tempestade.
É saber que entre tantas, era pra ser você —
e que esse momento tinha cheiro, pele, alma e nome. Só tinha que ser com você.
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