Aniversario da Freira e 60 anos
Os dias e os anos passam, homens nascem e morrerem.
Alguns são esquecidos, outros deixam um legado que não podem contemplar.
Quantos viram o céu azul, as ondas do mar, as montanhas ou as estrelas
e pararam para observar tamanha beleza que gerou inúmeros pensamentos.
Nos vamos rapidamente, às vezes sem chance de nos despedir.
Bilhões de pessoas, histórias e sentimentos.
Sobre isso tudo está um só Deus Criador, que contemplou e conheceu a todos, que tudo sabe, que é eterno...
Tudo depende do que queira ser para você sem pensar nos outros.
Sou lisonjeada por há 8 anos ter a oportunidade em estar trazendo luz para todos os que procuram se autoconhecer, aqueles que permitiram eu, em minha missão, ajudar a encontrar seu melhor perante sombras que camuflavam suas essências.
Cada escuta é única e tudo que meus ouvidos escutam será levado comigo até meu fim dessa jornada terrestre.
O meu melhor é trazer o melhor em cada pessoa que deseje muito resolver-se, enteder que somos fagulhas no meio à imensidão emocional e que nessa grandeza podemos ser ainda maiores na simplicidade de ser aquilo que somos e não o que esperam que sejamos.
Você é meu convidado para ser o seu melhor para si mesmo!!!! Aprendendo a se proteger dos flagelos que muitas vezes somos alvos num relacionamento, ou ambientes tóxicos.
Cada pessoa é responsável pela sua transformação, a luta contra nossos males e a evolução de nossos bem-estares depende da permissão que acionamos ou trancamos. A chave reside em nós!!! Um psicólogo é como água, ele hidrata vida para fortalecer nossas emoções. "O auto-conhecimento tem um valor especial para o próprio indivíduo. Uma pessoa que se "tornou consciente de si mesma", por meio de perguntas que lhe foram feitas [pelo psicólogo], está em melhor posição de prever e controlar seu próprio comportamento."
Autoconhecimento é uma munição contra muitos ... Conhecer a ti mesmo é porrada na veia. Ir no psicólogo é um investimento com retorno garantido. O maior bem que possuímos: nosso Eu!
Quanto mais os anos passam, mais eu enxergo que os relacionamentos são vias de mão dupla. Enquanto você se apega dizendo a si mesmo que deveria ter feito mais, procurado mais, se esforçando mais... A pessoa do outro lado, só lembra de você quando precisa e aí de você não responder no tempo que ela julga hábil.
A vida é cíclica, a prova é que as nossas células se renovam completamente a cada sete anos. Momentos bons e ruins surgirão para nosso processo evolutivo. O desafio é saber a hora que um ciclo se encerrou e estamos apenas insistindo em mantê-lo aberto dificultando a nossa caminhada, como se fosse um espinho no pé.
MANIPULADORES
Em todos esses anos vividos, ainda consigo ficar impressionada como algumas pessoa tentam e acham que podem manipular, mandar nas outras e quando percebem que cada um tem a sua própria personalidade e individualidade, mudam de comportamento, sentem até raiva como aquelas crianças manhosas, birrentas que querem a todo custo que lhes sejam feitas as vontades...
Eu esperei você.
Por um momento, eu desisti de tudo que tinha conquistado nos últimos anos para te ter de volta.
Eu esperei você.
Esperei uma mensagem em que nela você dissesse que a nossa não foi a sua melhor transa, porque não transamos, nós fizemos amor. As relações não foram só sexuais, mas sim enlaces de almas.
Eu esperei você.
Esperei o menor sinal de interesse, esperei que você insistisse em mim, em nós… mas você não veio, não insistiu, não apareceu.
E como água, eu escorreguei por entre seus dedos. Você me teve por completa, inteira e somente sua, mas você não soube me manter.
Eu me recolhi, me afastei e tentei seguir.
E você das cinzas ressurgiu e foi como um soco no meu estômago.
Você me disse sentir saudades, mas já era tarde.
Tarde pra ouvir o que eu queria ter ouvido uma, talvez duas semanas antes, antes de me recolher.
Tarde pra insistir.
Você partiu
E me partiu em pedaços, mais uma vez.
Levou consigo mais uma parte de mim.
Em cada partida, tu me levas um pouco,
A esperança é que um dia, esses de pouco em pouco, me torne inteiramente sua, de novo.
Sonhar não custa nada. Quem sabe um dia.
Até lá, se cuida e cuida dos meus pedaços que te pertencem também.
Depois de anos tendo tudo o que se quer corremos o risco de aprender que o muito não é mais o suficiente.
Não importa quantos anos você tenha, o colo da mamãe, sempre vai ser o sentimento mais sincero que irá conhecer.
Admiro teus cabelos grisalhos, que me faz pensar em todos estes anos que tens.
Que me faz emocionar, só em pensar, você criança, você adolescente, você carente, você ausente, você diferente, você inteligente, você intelectualmente!
Admiro teus cabelos grisalhos, que me faz pensar em você atualmente, que me vêm sempre à mente.
Admiro teus olhos agora, que talvez não tenham mais o brilho de outrora, mas que vêem a aurora, que me enamora, que me olha!
Admiro teus lábios que falam de amor, de dor, de fervor, admiro tua boca, que me descreve, que se despede!
Admiro tua face tão serena, tua pele morena, teu semblante. Admiro teu sorriso, teus dentes belos, admiro tua simpatia, teu rosto que reflete, admiro tua alma eterna, admiro teu brilho igual ao diamante!
Admiro teus fortes ombros, tua fôrça, admiro tuas mãos, admiro teu coração tão bom!
Admiro teu dom, teu perfil. Teu modo de falar, teu jeito de rir, se expressar, admiro isoladamente cada item teu, cada parte que te compõem homem gentil!
Admiro tuas marcas de expressão, admiro teus pensamentos, admiro tuas idéias, admiro o que tu és!
Admiro este ser, que reveste teu espirito tão ligeiro, admiro-te assim tão fraterno, admiro-te como o filho primeiro!
Te admiro sem receio.
Admiro e por isso leio e releio, e ainda afirmo:- Como é bom estar em teu seio!
Márcia Ribeiro 21/03/2012
Um planeta a nos observar, anos luz a me acompanhar nessa canção
Será que lá existe um cara tocando violão?
Será que o tema da canção é escuridão, ou apenas devaneios?
A vida humana dura em média 80 anos.Se formos bons iremos para o Céu.Se errarmos,talvez seja o inferno.Vale nascer para arriscar tudo isso?
Durante 20 anos no mercado imobiliário, nunca vi um corretor de imóveis tão bem sucedido, empreendedor e visionário quanto ALCY FERREIRA COUTINHO, ele é exemplo para mim.
Há vinte anos, eu ganhava a vida como motorista de táxi.
Era uma vida ótima, própria para
alguém que não desejava ter patrão.
O que eu não percebi, é que aquela
vida era também um ministério.
Em face de eu dirigir no turno da noite,
meu táxi tornou-se, muitas vezes, um confessionário.
Os passageiros embarcavam e sentavam atrás, totalmente anônimos, e contavam episódios de suas vidas:
suas alegrias e suas tristezas.
Encontrei pessoas cujas vidas surpreenderam-me, enobreceram-me, fizeram-me rir e chorar.
Mas nenhuma me tocou mais do que
a de uma velhinha que eu peguei tarde da noite: era Agosto.
Eu havia recebido uma chamada de um pequeno prédio de tijolos, de quatro andares, em uma rua tranqüila de um subúrbio da cidade.
Eu imaginara que iria pegar pessoas num fim de festa, ou alguém que brigara com o amante, ou talvez um trabalhador indo para um turno da madrugada de alguma fábrica da parte industrial da cidade.
Quando eu cheguei às 02:30 da madrugada, o prédio estava escuro,
com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do térreo.
Nessas circunstâncias, muitos motoristas teriam buzinado duas ou três vezes, esperariam um minuto, então iriam embora.
Mas eu tinha visto inúmeras pessoas pobres que dependiam de táxis, como o único meio de transporte a tal hora.
A não ser que a situação fosse claramente perigosa, eu sempre ia até a porta.
"Este passageiro pode ser alguém que
necessita de ajuda" - eu pensei.
Assim fui até a porta e bati.
"Um minuto!" - respondeu uma voz débil e idosa. Eu ouvi alguma coisa ser arrastada pelo chão. Depois de uma pausa longa, a porta abriu-se. Uma octogenária pequenina apareceu.
Usava um vestido estampado e um chapéu bizarro que mais parecia uma caixa com véu, daqueles usados pelas senhoras idosas nos filmes da década de 40.
Ao seu lado havia uma pequena valise de nylon. O apartamento parecia estar desabitado há muito tempo.
Toda a mobília estava coberta por lençóis. Não havia relógios, roupas ou utensílios sobre os móveis.
Num canto jazia uma caixa com fotografias e vidros.
"O Sr. poderia colocar a minha mala no carro?" - ela pediu.
Eu peguei a mala e caminhei vagarosamente para o meio-fio, e ela ficou agradecendo minha ajuda.
"Não é nada. Eu apenas procuro tratar meus passageiros da melhor forma possível." - disse.
"Oh!, você é um bom rapaz!" - disse ela, sorrindo. Quando embarcamos, ela deu-me o endereço e pediu:
"O Sr. poderia ir pelo centro da cidade?"
"Não é o trajeto mais curto..." - alertei-a prontamente.
"Eu não me importo. Não estou com pressa, pois meu destino é um asilo de velhos."
Eu olhei pelo retrovisor.
Os olhos da velhinha estavam marejados, brilhando.
"Eu não tenho mais família..." - continuou.
"Meu médico diz que tenho pouco tempo..."
Eu, disfarçadamente, desliguei o taxímetro e perguntei:
"Qual o caminho que a Sra. deseja que eu tome?"
Nas duas horas seguintes, nós rodamos pela cidade.
Ela mostrou-me o edifício que havia,
em certa ocasião, trabalhado como ascensorista. Nós passamos pelas cercanias em que ela e o marido tinham vivido como recém-casados.
Ela pediu-me que passasse em frente a um depósito de móveis, que havia sido um grande salão de dança que ela freqüentara quando mocinha. De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente à um edifício ou esquina.
Ficava, então, com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada.
Quando o primeiro raio de sol surgiu no
horizonte, ela disse, de repente:
"Eu estou cansada. Vamos agora?"
Viajamos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me dado.
Chegamos a um prédio baixo, lúgubre,
como uma pequena casa de repouso.
A via de entrada passava sob um pórtico.
Dois atendentes caminharam até
o táxi, assim que ele parou.
Eram muito amáveis e atentos, e observavam todos os movimentos dela.
Eles deviam estar esperando-a.
Eu abri o porta-malas do carro e levei a pequena valise para a porta.
A senhora já estava sentada em uma
cadeira de rodas, quando disse:
"Quanto lhe devo?" - e já foi abrindo a bolsa para pagar.
"Nada" - respondi.
"Você tem que ganhar a vida, meu jovem..."
"Há outros passageiros" - respondi.
Quase sem pensar, eu curvei-me e dei-lhe um abraço.
Ela me envolveu comovidamente.
"Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria. Obrigada!"
"Eu que agradeço." - respondi.
Apertei sua mão e caminhei no lusco-fusco da alvorada.
Atrás de mim uma porta foi fechada.
Era o som do término de uma vida.
Naquele dia não peguei mais passageiros.
Dirigi sem rumo, perdido nos meus pensamentos.
Mal podia respirar de emoção...
Fiquei pensando se a velhinha tivesse pegado um motorista mal-educado e raivoso, ou algum que estivesse ansioso para terminar seu turno?
E se houvesse recusado a corrida, ou tivesse buzinado uma vez e ido embora?
Ao relembrar, não creio que eu jamais
tenha feito algo mais importante na minha vida.
A maioria das pessoas está condicionada a pensar que suas vidas giram em torno de grandes momentos.
Todavia, os grandes momentos freqüentemente nos pegam desprevenidos, e ficam maravilhosamente guardados em recantos que os outros podem considerar sem importância.
As pessoas podem não lembrar exatamente o que você fez, ou o que você disse.
Mas elas sempre lembrarão como você as fez sentir.
Pense nisso!
- Relacionados
- Mensagens de Aniversário
- Mensagens de Feliz Aniversário
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- Feliz aniversário para pessoa guerreira e batalhadora
- Frases de aniversário para dar os parabéns (e tornar o dia mais feliz)
- Feliz Aniversário para Namorado
- Versos para Aniversário
