Animar uma Amiga
Não importa. Mais cedo ou mais tarde você sentirá uma angústia de tarde de domingo em plena manhã de sexta-feira. Mais cedo ou mais tarde você sentará num banco de praça e achará a vida triste como uma música do Roberto Carlos tocando no rádio de pilha de uma dona de casa traída. São angústias. Angústias que poetas passam horas tentando decodificar. Angustias que romancistas passam décadas procurando respostas escrevendo livros com mais de 500 páginas.
Literatura é só uma tentativa de tapar o buraco - o abismo - cavado no peito das pessoas. O escritor é o pedreiro que faz a reforma da casa.
Uma das maiores controvérsias de quem busca a religião como refúgio é se esquecer que ainda é humano. Conhecer a espiritualidade não fará de você menos carne, apenas mais espírito
A aranha e a borboleta, uma visão infantil
Uma aranha subiu um Jequitibá
A borboleta voou até lá
A aranha, "trabalhadera"
Teceu sua teia
A borboleta, sonhadora
Voou de folha em folha.
Veio a chuva forte
E a aranha derrubou
E a borboleta tomou chuva
Sob a folha que pousou
Dona aranha jura
Que quem chamou a chuva foi a borboleta
Diz para a bicharada
"Essa aí tem inveja preta!"
Rodopiando de lá pra cá
convenceu as nuvens de água lançar
Só pra minha teia desmanchar
E a borboleta,
Cheia de etiqueta
Voou do Jequitibá
Mas antes disse para aranha
"Sua teia é linda
E muito bem tecida
Mas sou uma borboleta
É com o vento que teço a vida."
O palhaço não é um idiota, é um sábio que achou uma maneira de fazer você sorrir com a palhaçada dele.
Simples assim...
Amor, uma palavra monossílaba que se multiplica em diversas, um sentimento forte, firme e marcante, o amor inspira nobreza, delicado e forte, educado e cavalheiro, ninguém o obriga a nada, ele por si só sabe exatamente que atitude mais certa deve tomar. O amor é o sentimento mais poderoso que o mundo já viu.
A obediência à Deus é baseada em uma decisão e não em um sentimento. Cuidado os sentimentos pode enganar vc!
" Sou forte igual uma rocha."
... Não!
" Sou resistente igual uma vidraça, não é qualquer pedra que me trinca."
18 anos a idade mais difícil na vida de uma pessoa. A idade das descobertas, das infinitas novidades, a idade de fazer escolhas, de achar que o que importa é ser aceito socialmente e que toda amizade é verdadeira e que todo amor não é preciso, a idade de se achar independente de tudo e de todos, a idade de errar muto e se arrepender mais ainda por isso. Quem dera eu poder pular os meus 18 anos e ir pra etapa da minha vida em que tudo já se concretizou , ir pra aquele tão sonhado " feliz para sempre ". Mas não posso fazer isso então, eu tento todos os dias quando acordo ser alguém melhor, fazer o meu melhor, doar o meu melhor, mas ai vem a dúvida : E se eu errar ? O que fazer ? Como fazer ? Levantar a cabeça, se arrepender, aprender e aprender com o erro. Porque a vida é assim mesmo, vencendo ou muitas vezes perdendo as batalhas, para no fim vencer a guerra.
Em uma sociedade decadente, a arte, se for verdadeira, deve também refletir decadência. E a menos que queira quebrar a fé com sua função social, a arte deve mostrar o mundo como mutável. E ajudar a mudá-lo.
Sempre contive em mim o dom das palavras. Mais não as pronunciadas, eu tenho uma habilidade melhor na expressão dos meus sentimentos mais belos e puros quando escrevo. Não sei se de fato essa veia literária meio poética é meu dom. Só sei que me faz bem escrever, e quando escrevo me sinto mais humano aos meus sentimentos.
"Dizem que a morte
é uma coisa ruim...
Não concordo com isso...
Eu já desejei morrer várias vezes durante minha vida...
A morte é legal.
Ela faz às pessoas de
outras cidades visitarem
seu enterro.
Ela faz pessoas chorarem e ficarem tristes por um bom tempo por sua causa.
Quado cê tá vivo mano, essas coisas não acontecem, tô mentindo?
Pois é.
E eu acredito que
tem pessoas que morrem felizes.
Eu seria um deles." ><
FLORES ROUCAS
Uma voz rouca que mortifica-se
Uma alma que pesa de um silêncio que grita.
Nas intrigas dos nossos pensamentos.
Silêncio onde guarda-nos o fardo da vida.
Rosa branca que murchou com o calor do sol
Só restam agora os espinhos de dor.
Ventos frios das luzes do palco que iluminam
Sobrevive quem tem a sorte de uma vida esmigalhada.
Canto triste de um lamento
voz rouca que pesa no silêncio.
Essência de uma alma das minhas belas camélias floridas.
Onde está a fragrância da flor, dos nossos anos perdidos.
O silêncio da nossa agonia ou talvez da nossa velhice.
A felicidade das nossas lembranças, das nossas memórias
São aquelas que não vivemos nem sentimos.!
Se há possibilidade de ver tudo do alto; de cima de uma torre, talvez, então suba. Acho incrível quando conseguimos nos desprender daquilo que nos limita. É uma forma de aprisionamento em que, infelizmente, muitos ainda se vêem.
