Ando
Pensando em entregar meus labios,
Para acompanhar os seus,
Numa tentativa falha,
De dizer que eles são meus
Tentando dizer pra vida,
Que longe não posso ficar,
Mesmo que ja decidida,
A sua vontade de estar.
Levado por um momento,
Carregado pela dor,
Antes um sentimento,
Do que um jardim sem flor.
No afago dos seus braços,
No frio dessa solidão,
Tentando encontrar seus passos,
No escuro dessa paixão.
Se antes era do sol,
Hoje ja é da lua,
O culpa de deixar distante,
A minha boca da sua.
Em busca de meus objetivos, ando pelo mundo até conseguir o que desejo, e a maior surpresa que tenho é de ver a quantidade de pessoas que não querem andar!
Me dê motivos pra voltar, e mais que isso, me convença a ficar.
Confesso que ando cansada de tanto lutar, e sinceramente esse joguinho de vai e volta já esta na hora de acabar.
Comigo é assim e voce já deveria saber, me amar e respeitar e a unica coisa que você precisa fazer.
Mas se achar que e pedir demais, assuma de uma vez que você é covarde e vá embora sem olhar para trás.
Só de coisa boa, eu vivo E se ando à toa, não ligo. Praia e uma canoa, preciso. Pra ficar de boa, sorriso.
Ando a ver. O caracol sai ao arrebol. A cobra se concebe curva. O mar barulha de ira e de noite. Temo igualmente angústias e delícias. Nunca entendi o bocejo e o pôr-do-sol. Por absurdo que pareça, a gente nasce, vive, morre. Tudo se finge, primeiro; germina autêntico é depois. Um escrito, será que basta? Meu duvidar é uma petição de mais certeza.
Eu ando fingindo muito. Finjo que não importo, finjo que não quero, finjo que não sinto, finjo que não vejo, finjo que esqueço
ENTRE O SER E AS COISAS
Onda e amor, onde amor, ando indagando
ao largo vento e à rocha imperativa,
e a tudo me arremesso, nesse quando
amanhece frescor de coisa viva.
Às almas, não, as almas vão pairando,
e, esquecendo a lição que já se esquiva,
tornam amor humor, e vago brando
o que é de natureza corrosiva.
Nágua e na pedra amor deixa gravados
seus hieróglifos e mensagens, suas
verdades mais secretas e mais nuas.
E nem os elementos encantados
sabem do amor que punge e que é, pungindo,
uma fogueira a arder no dia findo.
ando só
pois só eu sei
pra onde ir
por onde andei
ando só
nem sei por que
não me pergunte
o que eu não sei
pergunte ao pó
desça o porão
siga aquele carro
ou as pegadas que eu deixei
pergunte ao pó
por onde andei
há um mapa dos meus passos
nos pedaços que eu deixei
desate o nó
que te prendeu
a uma pessoa que nunca te mereceu
desate o nó
que nos uniu
num desatino
um desafio
ando só
como um pássaro voando
ando só
como se voasse em bando
ando só
pois só eu sei andar
sem saber até quando
ando só
Eu ando em uma estrada solitária, a única que eu sempre conheci, não sei até onde vai, mas sou só eu e eu ando só... Eu ando nessa rua vazia na avenida dos sonhos despedaçados, onde a cidade dorme, e eu sou o único à andar sozinho.
“Ando angustiada demais, meu amigo, palavrinha antiga essa, angústia, duas décadas de convívio cotidiano, mas ando, ando, tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso, não me venha com essas história de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, nunca tive porra de ideal nenhum, só queria era salvar a minha, ,veja só que coisa mais individualista elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara.”
Cuida mais ainda ouvir com olhos e ouvidos ( -- cala-te! ) bem atentos todos comentários e agressões – os incomodados SE mudam! – porque são os mais eficazes “estimulantes” vindos daqueles que, mais próximos, são os melhores conhecedores das nossas falhas/faltas no Caminho.
Ando em busca de novos sonhos, mas nunca desistindo de sonhar.
Os antigos?
Ah, já se foram, se perderam com o tempo.
Ando meio pensando
O que passou e o que está passando
O que levou e o que está levando
O que amou e o que está amando
O que beijou e o que está beijando
Ando meio pensativo
Pensando na vida
No futuro
No presente
E no passado
O que será que acontecerá daqui por diante?
Porque fiz aquilo no passado?
Porque não me concerto agora?
Só sei que ando meio pensando.
Um dia te conheci. Sei que te conheço mas não me lembro de ti. Sei que um dia me vou lembrar de ti. Mas hoje não me lembro de nada. Só sei que nada sei. Ou pouco mais mas de ti não sei nada. Como se diz, ando na estrada, mais nada, mais nada, a lembrar-me de vidas passadas das quais não sei nada.
Ando por aí.
Ando por aí...
Como humano errante...
Com a alma versejadora...
Embora ainda complexa...
Mas tentando encontrar a paz...
Ainda que meus olhos continuam abertos...
Na meia noite eu fecho , na espera de mais um dia...
Clamo eu...
Por anjos imbatíveis...
Clamo eu...
Por dias melhores...
Clamo eu...
Por estrelas invencíveis...
Ao acordar...
Me vejo diante de mais uma aurora senhora...
Um nascer do Sol diferente....
Descansado e energizado...
Avanço....
Protegido....
E infectado por uma luz...
Me sinto completo....
Aí...
Me vem um pensamento....
Deus é minha extrema paz....
Me vejo no meu sossego.
Sinto-me no colo...
Sinto-me com os pés no solo...
Dizem por aí...
Que é buscando que se acha...
E me encontro na verde mata...
É isso aí....
Sol Imbatível...
Estrelas Invencíveis...
Sombras das árvores inesqueciveis...
Ao notar tudo isso....
Abro ainda mais os olhos...
E sinto-me no eterno e terno consolo...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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