Ando
Vem com teu barulho mesmo..
porque os opostos se atraem..
e ja faz tempo que ando enjoada desse meu silencio..
Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei de mais,
Cada um de nos compõe a sua historia, cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz, e ser feliz
Pensando em entregar meus labios,
Para acompanhar os seus,
Numa tentativa falha,
De dizer que eles são meus
Tentando dizer pra vida,
Que longe não posso ficar,
Mesmo que ja decidida,
A sua vontade de estar.
Levado por um momento,
Carregado pela dor,
Antes um sentimento,
Do que um jardim sem flor.
No afago dos seus braços,
No frio dessa solidão,
Tentando encontrar seus passos,
No escuro dessa paixão.
Se antes era do sol,
Hoje ja é da lua,
O culpa de deixar distante,
A minha boca da sua.
E simplesmente se fez MÃE, sem se preocupar com seu futuro, somente no momento.
E definitivamente se sentiu MÃE, educando e se preocupando.
E dedicadamente se tornou MÃE, vendo que o seu maior bem, fez dela o seu também.
Te amo MÃE!
Pensando em entregar meus labios,
Para acompanhar os seus,
Numa tentativa falha,
De dizer que eles são meus
No afago dos seus braços,
No frio dessa solidão,
Tentando encontrar seus passos,
No escuro dessa paixão.
Em busca de meus objetivos, ando pelo mundo até conseguir o que desejo, e a maior surpresa que tenho é de ver a quantidade de pessoas que não querem andar!
Me dê motivos pra voltar, e mais que isso, me convença a ficar.
Confesso que ando cansada de tanto lutar, e sinceramente esse joguinho de vai e volta já esta na hora de acabar.
Comigo é assim e voce já deveria saber, me amar e respeitar e a unica coisa que você precisa fazer.
Mas se achar que e pedir demais, assuma de uma vez que você é covarde e vá embora sem olhar para trás.
Só de coisa boa, eu vivo E se ando à toa, não ligo. Praia e uma canoa, preciso. Pra ficar de boa, sorriso.
Ando a ver. O caracol sai ao arrebol. A cobra se concebe curva. O mar barulha de ira e de noite. Temo igualmente angústias e delícias. Nunca entendi o bocejo e o pôr-do-sol. Por absurdo que pareça, a gente nasce, vive, morre. Tudo se finge, primeiro; germina autêntico é depois. Um escrito, será que basta? Meu duvidar é uma petição de mais certeza.
Eu ando fingindo muito. Finjo que não importo, finjo que não quero, finjo que não sinto, finjo que não vejo, finjo que esqueço
Eu ando em uma estrada solitária, a única que eu sempre conheci, não sei até onde vai, mas sou só eu e eu ando só... Eu ando nessa rua vazia na avenida dos sonhos despedaçados, onde a cidade dorme, e eu sou o único à andar sozinho.
ENTRE O SER E AS COISAS
Onda e amor, onde amor, ando indagando
ao largo vento e à rocha imperativa,
e a tudo me arremesso, nesse quando
amanhece frescor de coisa viva.
Às almas, não, as almas vão pairando,
e, esquecendo a lição que já se esquiva,
tornam amor humor, e vago brando
o que é de natureza corrosiva.
Nágua e na pedra amor deixa gravados
seus hieróglifos e mensagens, suas
verdades mais secretas e mais nuas.
E nem os elementos encantados
sabem do amor que punge e que é, pungindo,
uma fogueira a arder no dia findo.