Ando
Ando me poupando, de mundos surreais, de corpos vazios, de bondade disfarçada de bem querer, de santos fora do altar.
Tanta porrada na vida que já ando assustado e esperando mais uma dor. Não é que eu tenha ficado ruim, é o simples fato de ter que me ajustar a esse mundo ruim e de pessoas cruéis.
Fico por aí procurando
Ando pelo mundo todo
E encontro
Em versos
Canções
Ando pela rua tropeçando no sorriso
Em todo canto estás
Saio correndo para ver
Fico parado para encontrar
Minha procura nunca cansara
Vejo
Canto
Falo e declamo
Toco
Fico por aí procurando
Fico por aqui sentindo
Fico e vou
Entro e saio
É muito estranho
Estar e nunca estar
Ver e não ser visto
Não ser visto
Ser
Ultimamente ando irreconhecível
Ninguém conhece mais
O branco dos meus olhos
Pois andam vermelhos
De tanto chorar
E nem as batidas do coração
Pois anda cansado
De tanto apanhar
E nem os meus cabelos naturais
Pois andam brancos
De tanto lembrar
Das preocupações
E nem a minha voz
Pois anda rouca
De tanto gritar em silêncio
Ou de tanto sussurrar
Na hora do prazer
Não conhecem mais
Minhas mãos calejadas
De tanto bater
E apanhar da vida
E de tanto carinho destinado
Ao meu corpo
E ainda desconhecem
Meus pés cansados
E inchados
De tanto percorrer
Os propósitos, sonhos
e destino
Nem se lembram da minha pessoa
Quando eu fazia por nós
Porque hoje eu faço
Primeiro por mim!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Sou vigiada
Olhos espreito me seguem
Mas não o vejo, só sinto
Ando na rua
Sinto sua respiração
Fico alucinada, transpiro
Tenho medo!!!!
Corro entre os becos do meu cérebro
Tropeço, caio
Vejo as estrelas
Estrelas que me guiam
Por hoje consegui voltar
Mas sinto que sou vigiada
Tenho escrito tanto ultimamente...acho que ando tendo inspiração bastante..
Afinal de contas a vida é um eterno livro..e eu sou uma eterna poetisa..vivendo de amor..morrendo de amor..compartilhando amor..
Populares(ando)
De onde vim
Desde mirim
Aprende-se sim
Com os ventos da oralidade
Muitas leis consagradas na realidade,
Sem muita agonia.
Tipo, quem chupa cana não assovia;
Claro, não adianta chorar pelo leite derramado;
De certeza, beleza não se põe em mesa;
Na Visão, quem vê cara não vê coração;
Pare de esperteza, pois orelha não passa cabeça;
Vai na bravura, porque quem madruga Deus ajuda;
Nada de fricote, saiba que perna de barata não é serrote.
E se te falta um sábio ao lado,
Aprende-se com o tempo que quem não ouve quieto ouve coitado;
Verá que é verdade verdadeira,
Não se tampa o céu com a peneira.
Para quem tá na pior,
Logo se atenta que quem ri por último ri melhor; e
Pra quem quer ser feliz,
Favor não descobrir um santo para o outro vestir.
Caminhos do amor.
Sobre estradas e trilhas ando,
Sobre pedras e espinhos sangro, não desisto,
Várias linhas de raciocínio, mais um só coração,
Somente nele acreditar, somente ele a me guiar,
Incansável coração, ferido, valente coração.
Nos trilhos do amor onde a razão não impera,
Tropeçando em decepções e entregue a solidão.
Desvendo as estradas da paixão ainda não compartilhada,
Que haja uma estação no caminho árduo,
Onde possa repousar curar as dores e feridas,
Que a felicidade esteja lá pra conversar,
Que o "a dois" tenha alguém para me apresentar,
Que me dê o pão e um copo de água pra beber,
Que sacie minha sede e não me deixe ir,
Não quero voltar para estrada desta vida,
Este caminho é árduo, implacável,
Sem pudor destina-me a volúpia de minha carne,
Meus pés pisam na lama e sujam minha alma,
Entre as quedas meus joelhos clamam,
Meus olhos direcionam aos céus,
Minhas lágrimas confundem-se com meu suor,
Onde só a chuva esconde,
Meu peito apertado pede teu abraço,
Minhas mãos tuas mãos para caminhar,
Que estejas tu ao fim da estrada,,
Que sejas o para sempre,
Eternamente,
Onde quer que esteja,
Você!
José Henrique
Em todo lugar que ando, vejo sinais dizendo-me: é para sempre. Em tudo o que olho, parece estar escrito: eterno.
Flávia Abib
De procurar-te, ando perdido!
De procurar-te, ando perdido,
De perdido, ando cansado
De a toda a hora ser traído
Pelo que tenho procurado!
Fará sentido ou é inglório,
Pedir o que tenho pedido
E esperar que o peditório
Não vá por onde tem ido?
Mas se for, alguém me dê
Um alqueire de coragem
Pra pedir como quem vê
No deserto uma miragem!
Então eu ando devagar
Na maior tranquilidade
Pois não tenho pressa de viver
E nessa minha visão calma
Vejo as pessoas com mais detalhes
Eu diria que elas deveriam dar um pause
E ficar de frente para um espelho
E poder se orgulhar de seu próprio reflexo
Assim como eu me orgulho delas
Mesmo sem conhecê-las
Trajeto de gratidão
Ando em terra olhando pra o horizonte em frente.
Às vezes chacoalha, outras se mexe.
Se algum lugar quero chegar, tenho que ter fé.
Sei que o ego existe, sei que a vontade insiste.
Tenho que sonhar com o céu, ter o pé em terra.
Alguns tombos podem me quebrar.
Algumas saídas podem me enganar.
Alguns obstáculos podem me desencorajar.
Basta ligar as lanternas da fé.
Basta ligar os parabrisas da gratidão.
E encaixar-se novamente no caminho.
Por momentos podemos nos iludir.
Em achar que os atalhos são sorte.
Que brigar pra sobrepor-se é ser forte.
E que a estabilidade é o suporte.
Mas a terra é viva e pode balançar.
Só com gratidão, os visores são transmutados.
Só com fé, os caminhos são desvendados.
Infinito 05
Expectativa
Ando na expectativa de um encontrar aquele brilho de uns olhos verdes que insiste em permanecer em minha mente, paro em uma ponte onde o rio e o mar se encontra em uma perfeita união de duas cores e de dois sabores diferentes, continuo á viajar em pensamentos vejo gôndolas com seus casais a passear e seus condutores conduzindo com suas roupas á caráter, guarda-chuvas de varias cores ruas iluminadas por lampiões, e minhas lembranças a viajar em uma época que não volta mais...
POESIA O CAMINHO DELIRANTE
Por necessidade sempre ando
por este caminho ao pé da montanha,
vejo o verde da manhã me perfumar de sua essência que exala romantismo, vida, uma fragrância conhecida...
Ah, reflito neste silêncio;
como eu queria parar o tempo bem aqui agora,
Poder lhe sentir, poder te olhar, beijar, depois de anoitecer, dormir nos braços da montanha sem acordar, é meu sonho, vai tempo, pare bem aí, faz essa noite perpétua...
Para que ninguém não me afaste de ti,
Para que não amanheça, converso com as estrelas sobre minha necessidade,
quem sabe elas atendem meu delírio ?..
Sempre no caminho da montanha eu vivo ...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Ando com o coração cheio de algo que nunca senti. Um peso que não pesa, uma vontade infinita de viver meus dias como se não houvesse o amanhã, como se a pressa fosse algo que não me incomodasse, como se o tempo fosse apenas uma marca sem sentido escrita no calendário colado num imã de geladeira. É por isso que a gente envelhece, a gente envelhece é de alegria, é de amor dentro de nós, é só perceber, porque quanto mais velhos ficamos, mais compreendemos que admirar nossas vivências vivendo os dias da melhor forma possível é sim saber viver, este é o segredo. Que as amarguras não nos cegue. Que os atropelos apenas nos sirvam de lição para que a gente entenda que, felicidade é questão de atitude, e que sorrir não custa tão caro assim.
Ricardo F.
"Já faz muito tempo que ando por caminhos incertos, procuro sempre por alguém.
Eu não sei onde posso encontrar, mas sinto que esse dia está próximo.
Há de existir alguém no final do caminho, talvez numa curva qualquer nos esbarramos.
Eu não sei quem procuro, mas algo em mim me diz que meu coração o encontrará.
Há uma busca constante que ecoa de minha alma, um desejo guardado no coração de um encontro marcado pelo destino.
Existe uma certeza que não quer se calar, gritando alto para o universo:
"Onde está você?"
(Roseane Rodrigues)
Amnesia 01
Palafitas
Ando em palafitas construídas em papelão da ilusão de um embriagado, sem passadas sentir em um caminhar, uma hora centímetro a esquerda, outra hora centímetro a direita, passos dados em frente e alguns para trais, mais através de uma amnesia sempre o objetivo é alcançado ... (rsm)11/01/2020