Andando na Mesma Direção
Independentemente de quem tenha sido ou do que tenha acontecido, perdoe com a mesma medida que usaria para perdoar seu próprio irmão, com empatia, compaixão e humanidade.
Qualia
Minha sensação não muda,
É sempre a mesma,
não dá pra explicar,
não dá pra compartilhar.
Tentei falar,
o que é para mim,
o que sinto,
o que é em meu "paladar"
A chuvas frias me esquenta,
A lua escura me ilumina,
o amargo do sangue é doce,
O Verde, vida me trouxe.
Sua voz alta me acalma,
uma música calma me agita,
Seu abraço toca minha alma
Sua presença me conforta.
São tantas palavras que cuspo da minha mente na esperança de aliviar meu pensamento, mas na mesma velocidade que limpo, tudo já se suja.
Palavras me salvam, me contagiam, e o conjunto delas se forma num sentimento que arranquei de mim.
Sim, arranquei. Porque dói.
Tudo dói, e nessa distância da minha sobriedade já perdi o caminho de volta. Existe uma faísca de esperança de ser tão boa quanto já fui um dia, mas algo me diz pra olhar para frente e não para trás.
Porém, o futuro é escuro. Preciso chegar até ele, acender uma luz para descobrir o que ele esconde.
Mas isso não parece conveniente para mim. Temo me tornar alguém pior, ou ficar pior, e ao invés de subir, só descer — andando para frente.
Mas e se eu não andar?
Nunca fui de me arriscar, porque na mesma possibilidade de dar certo, pode dar errado.
Eu sou forte, mas não sei se o peso que a minha mente irá me colocar caso eu saia da linha será algo que posso aguentar. Existe a possibilidade de ser um novo PR que irei bater, ou talvez o peso me esmague de uma vez, e acabe com o sofrimento de vez.
Possibilidades, riscos, e se...
Sinceramente aprendi que quando caio, posso me levantar na mesma velocidade, então hoje não preciso me preocupar tanto apenas estar pronta para revidar meus pensamentos ou situações que não estão a meu favor, pois agora eu cai... mas de repente uma força me impulsiona para o alto e aqui estou de volta
Você precisa viver com pessoas que têm a mesma visão de futuro que a tua e não com as que se identificam com tua dor.
"Dois Mundos na Mesma Cidade"
Na mesma cidade, separados apenas por um rio, viviam dois jovens de mundos completamente diferentes. De um lado, morava Lucas, filho de uma família humilde, acostumado desde pequeno a trabalhar para ajudar em casa. Vendia balas no sinal, fazia pequenos serviços, sempre com um sorriso no rosto, mesmo sabendo das dificuldades que sua família enfrentava todos os dias. A casa era simples, os móveis antigos, e o futuro, incerto. Mas ele tinha sonhos: queria estudar, viajar, mudar de vida.
Do outro lado do rio, morava Helena, filha única de uma família rica, cercada de conforto e oportunidades. Tinha os melhores professores, viajava nas férias, nunca se preocupava se teria comida na mesa. Mas, mesmo com tudo isso, sentia um vazio que não sabia explicar. Vivia presa em compromissos que não escolhia, em padrões que não entendia.
Os dois se conheceram por acaso, quando Helena perdeu um colar de família enquanto caminhava pelo parque perto do rio. Lucas encontrou a joia e, sem pensar duas vezes, correu atrás dela para devolver. Ela ficou surpresa com o gesto e, aos poucos, os encontros foram se repetindo: conversavam, riam, falavam sobre a cidade, sobre o futuro.
Helena nunca tinha parado para pensar na vida que Lucas levava, nas dificuldades, na luta diária. E Lucas nunca tinha visto de perto como era a vida do outro lado: os privilégios, mas também as pressões escondidas. Começaram a perceber que, apesar das diferenças, tinham muito em comum — sonhos, medos, vontade de ser feliz.
Com o tempo, criaram um laço forte, mas sabiam que o mundo ao redor não via aquela amizade com bons olhos. Helena ouvia os pais falarem com desprezo de quem morava "do outro lado do rio", e Lucas sabia que muitos do seu bairro não acreditavam que os ricos pudessem se importar de verdade.
A história deles não foi de conto de fadas. Não acabaram juntos, nem mudaram o mundo. Mas mudaram a si mesmos: Helena passou a olhar a cidade com outros olhos, entendendo que a vida é feita de desigualdades profundas que não podem ser ignoradas. E Lucas, mesmo seguindo sua luta diária, ganhou confiança para continuar estudando e buscando seus sonhos, sabendo que, apesar das barreiras, há sempre pontes invisíveis que podem unir os mundos mais distantes.
E assim, em uma cidade dividida, eles descobriram que as diferenças entre as classes sociais não deveriam afastar as pessoas, mas provocar a reflexão e, quem sabe, o desejo de construir uma sociedade mais justa.
O sol e a poesia
Cantam a mesma canção.
Iluminam cada ser
Alheios ao inverno
E à Primavera de cada Coração.
A mesma esquisitice de sempre:
Alegre, porém melancólica,
Triste, mas feliz.
Mistério exacerbado de sentimentos,
Sentidos turvos,
Uma tempestade de paradoxos.
Sou o patinho feio do mundo,
O mais bonito do qual já se ouviu falar,
Audaciosa,modesta.
Escrevo isto sem rir!
Conto piadas que não me afetam,
Mas fazem surtar quem as escuta.
Talvez psicopata,
Amante da luz boa —
A que cala o mal,
Abraça o bem
E retém a escuridão para si.
Fumada, bebida e comida —
Eu sou tudo e nada!
Só estouro com moderação
E pondero com demasias.
Gosto dos ruídos produzidos pelos flagelos do coração.
Somos o breve despertar da matéria para si mesma. Por um instante, átomos dispersos pelo cosmos se organizam, ganham forma e consciência, e ousam perguntar: 'o que sou?'. Mas não há um centro fixo, nem um propósito evidente — apenas o fluxo contínuo da existência, que se dobra sobre si em miríades de formas. A humanidade, nesse contexto, é uma metáfora do próprio universo: instável, transitória, mas plena de significado enquanto acontece. Existimos como quem sonha, e talvez a vida seja apenas o modo como o cosmos se contempla, silenciosamente, antes de adormecer novamente.
Aqui estou eu de novo, encarando a mim mesma e ainda tentando entender por que estou aqui — novamente.
Querendo expressar o inimaginável, querendo dizer o que não sei como dizer. Tentando buscar letras, formar palavras que ainda não fazem sentido.
Será que minha expressão seria arte? Uma música, uma dança desleixada, uma poesia solta… ou talvez a junção de todas elas? Dançando sobre o solo, cantando em forma de poesia o que sinto — leve, e ao mesmo tempo tão pesado.
Agora me diga: será que, ainda assim, você conseguiria entender? Saberia como me acompanhar, sem me achar lunática, sem me ofender de alguma forma? Ou agiria como muitos — apenas normalmente?
Sonhar cansa. No auge dos dezoito anos, sonhando com a mesma coisa, já não restam esperanças de que um dia se torne realidade. Sentir-se inútil, velha demais para tentar — ainda que, no fundo, seja apenas uma distorção. Entretanto, a pressão despenca sobre você como um navio de toneladas, de uma vez só. Uma implosão debaixo d’água. Tudo irrita: as pessoas privilegiadamente ingênuas, moldadas por criações brandas e seguras, que subestimam seus problemas, seus sentimentos. E como dói… a cabeça, os olhos, a barriga, o coração, o apêndice, as costas, os nervos, as pernas, a respiração. Dói existir.
Cansa ter que fingir ser algo que eu não sou só pra ser aceito. Só queria poder ser eu mesma e ainda assim fazer parte de algo.
A solitude não é um fim em si mesma, mas um exercício necessário para que a comunhão com os irmãos seja sadia, humilde e centrada em Cristo.
Às vezes as pessoas não precisam de uma segunda chance às vezes vc tem que parar de ser vc mesma por causa dos outros, e não é pq vc seja uma pessoa difícil de lidar é só pq não gostam de vc e infelizmente nós temos que sofrer sozinhos com os nossos pensamentos de tristeza, é tão difícil assim viver em sociedade. Bom infelizmente é, é horrível ser comparado com os outros é horrível ser humilhado é horrível ser a pessoa que sofre bullying e nunca conta para ninguém é difícil ter que se segurar nas suas próprias emoções as vezes tudo que a gente precisa é de uma calmaria a brisa do mar, e nem tudo são flores nem tudo que a gente sente é!
E não é fácil, a vida não é fácil, a vida não são só ciclos que se encerram, porque ciclos se encerram, ninguém sabe... Saber... sabem às vezes é um motivo besta mas se as pessoas tivessem a coragem de falar ninguém passaria por isso só que não em forma de bullying ou de chacota.
Bullying é uma coisa friamente calculada onde quem sofre não tem chance de falar e se fala... Vem o pior de tudo, nunca é uma coisa boa quando vc tenta se "salvar", nenhuma escola resolve ninguém deseja te ajudar pq não muda nada na sua vida e aí se acontece alguma coisa com vc aí sim de dão ouvidos caso contrário vc continua sendo a nerd do cabelo esquisito, estranha, feia e assim vai. Um dia vc consegue sair do caos chamado bullying mas não é uma jornada fácil onde as pessoas duvidam do seu caráter, mas só vc sabe dos infernos que vc passou dos traumas de apresentar um trabalho só vc sabe.
Feito por: Maria Heloisa Lankewiks Feitoza.
Em caso de bullying procure ajuda de psicólogos e de seus responsáveis
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