Andando na Mesma Direção
O campo todo era imenso, eu me via ali andando, sozinho eu o contemplava, assim como todo o verde a minha volta, o vento batia e as folhas secas me cercavam com aquela brisa em meu rosto, e me aumentava aquela imensa vontade de ter ao meu lado.
Andando Por ai a procura de respostas...
Sem saber por onde começar
Tudo se espalha...
Os reparos são inevitáveis
Lutando pela própria identidade
Esperando por algo distante
Com medo de agir..
Com medo de olhar e não ver o que se espera..
Mas o que se espera é algo distante da realidade..
Algo que ele imagina ser verdade..
Agora tentando pela a milésima vez, a procura de uma segunda chance.
Um dia andando de busão lotado olhei pela janela e vi a miséria, um dia andando de carro importado olhei pela janela e vi casas belas.
estou aqui...
aqui andando perdido
e ninguem esta em casa há muito
e caminho só pela casa
está tudo tão escuro, tão vazio
assim como eu estou
e então me sento
apoio uma perna sob a outra
começo a pensar
e está tudo tão vazio
e anseio por compania
mas não quero compania
quero alguem para estar aqui
do meu lado abraçado, nesse frio
me sinto frio e perdido
não tenho fome não tenho sede
e está tudo tão escuro, frio
ando perambulando pela casa
procurando o que perdi,
porém não foi ali
onde perdi e me perdi
fico inquieto e pensando
nesse tempo frio com a casa toda apagada
apesar da agonia é tudo tão bom!
A pior tristeza é quando os seres de luz,tentam se convencer de que estão felizes andando em trevas.
Aqui vamos andando à roda da pêra silvestre
Pêra silvestre, pêra silvestre,
Aqui vamos andando à roda da pêra silvestre
Às cinco horas da manhã
Entre a idéia
E a realidade,
Entre o gesto
E o ato
Desce a sombra
Pois o reino é teu.
Entre a concepção e a criação,
Entre a emoção
Entre a emoção
E a resposta desce a sombra.
A vida é muito longa
Entre o desejo
E o espasmo,
Entre a força
E a existência,
Entre a essência
E a descendência
Desce a sombra.
Pois o reino é teu,
Pois tua é
A vida é
Pois tua é
É assim que acaba o mundo
É assim que acaba o mundo
É assim que acaba o mundo
Não com um estrondo, mas com um gemido.
Consola-te amigo
Tenho te visto
Andando só, mas acompanhado
A vida tirou-te os pais
Sobrou-te apenas a solidão
O zelo dos teus protectores atirou-te na miséria.
Que fizeste?
Nada mais do que nascer
Sem conhecer os ditames da vida
Sinónimo de desgraça absoluta.
Assim te sentes?
Quero que sentes…
Pense que no que pensas, mentes
Consola-te amigo, pois sinto o que sentes
Junta-te a mim
E… duas almas vagando sem rumo
Nos tornaremos uno.
Esses dias andando sem querer nada da vida encontrei um achado perdido, era ela, Londres, tão reluzente, com sua arquitetura românica, muito encantadora. Não durou muito tempo, digo que foi umas três horas e já estava farto de tudo, derrubei o sino do Palácio Westminster e destruí sua Abadia, joguei tudo no lixo por pura decepção. Ontem, num belo sábado de Sol, depois de sair do mercado me deparo com algo diferente, nada novo, mas estava diferente, era ela mais uma vez querendo entrar na minha vida, Londres. Juntei-a da rua, Lavei-a como se fosse a peça mais rara do metal mais precioso de todo o mundo, finalmente estava levando-a pra casa. Mas antes disso dei uma passada na casa de minha querida avó que ontem completava seus grandes oitenta e quatro anos de vida. Quando cheguei logo fui apresentar Londres à todos, depois de um tempo fui embora. Na verdade eu dei-a tanta importância que acabei esquecendo-a na casa de minha avó, eu ainda não sei se devo procurá-la, se devo voltar na casa de minha avó para saber se ela ainda se encontra lá, ou talvez, eu viva minha vida até que outra Londres me surpreenda e me faça dar tanto valor a ponto de não largá-la nunca, e então, levá-la para casa com uma única certeza, dessa vez será pra valer.
Repuxado pelo tempo me castigo lembrando do passado sem frouxar os tento do meu pingo vou andando nas canhadas do meu pago!!!
Sigo ferido, andando sobre solo impróprio e repleto de armadilhas. Local, esse que muitos se quer ousam botar os pés no terreno. E até mesmo cortam o assunto de forma abrupta, quando é mencionado a palavra: Saudade.
MANUAL DO BARCO: Se você continuar andando no barco dele, ele te coloca pra fora a hora que ele quiser, deixa você para trás e você além de ter que continuar nadando, vai ter que voltar e construir um barco só para você e SOZINHA… Por isso, faça as coisas para VOCÊ, para o seu bem estar. Viva a sua vida, não a dos outros.
Nunca fui de me arriscar e sair pisando em falso, andando onde não tem chão. Mas você parece ser firme e eu quase me jogo, apesar dos pesares. Porque eu te olho e vejo tanta coisa linda, mas vejo principalmente minha possibilidade de felicidade. Alguma coisa me diz que é você e eu não posso ignorar. Minha paz tão perto de mim, como eu posso virar as costas e fingir que nada aconteceu? Eu tô morrendo de medo sim, querendo mil equipamentos de segurança pra poder cair em você, sem dor. Mas não cair em você, isso eu não cogito, não consigo, ia me torturar pra sempre e não faria sentido trocar dor por dor. Toda a minha inquietação, loucura e meus debates comigo mesma se calam quando você me olha assim, pra gente poder se invadir em silêncio, em paz. Não sei de onde vem, mas alguma coisa dentro de mim grita que dessa vez pode ser diferente e meu corpo já se decidiu por mim, decidiu colar no teu. Não pude pensar muito, enquanto eu fazia a milésima lista dos prós e contras e calculava uma ultima vez a probabilidade de dar certo, você já tava em mim e vice-versa. E o bem que você me faz, tá acima de qualquer lista, medo ou probabilidade. Que seja o que Deus quiser e que, da melhor forma possível, seja realmente diferente. Que valha a pena, que valha o risco. É só o que eu espero.
Poderia quebrar o vidro e mudar a cena, andando pelas ruas gritando, pintando um arco-íris no asfalto? Poderia? Sim, poderia! - E o que me impede? - a coragem de ser o que sou, e não a subversão do que as pessoas gostariam que eu fosse.
Com um sorriso de estampa acetinada, saltitante aos olhos, abro a porta do mundo e jogo-me para a vida real.
Andando nas ruas, vejo borboletas por quase toda parte, contrastando com todo o cinza da cidade. Talvez seja porque gosto daquele colorido, talvez seja por causa do brilho que ofusca os olhos meus. Talvez seja porque estou amando mais, e amando a gente passa a achar mais graça nas coisas. Aquelas borboletas me trazem paz de espírito, e sob as suas asas, equilíbrio. Quando percebo suas asas baterem, meu coração se enche de uma força chamada esperança. As borboletas me ensinaram um pouco sobre a vida e me fizeram refletir sobre as voltas que o mundo dá. Hoje elas voam tão belas, mas já rastejaram. Observando metamorfoses, percebo que posso mais. E podendo mais, não vou me contentar com o que não me faz bem, nem me completa. Acho que tão bonito quanto as borboletas só mesmo o céu estrelado.
LIBERTE-SE
Andando pelas calçadas da cidade
Admiro a capital oriunda
Me distraio com o forte sentimento
Que me faz sentir uma dor profunda
Continuo a caminhar
Sem um rumo a seguir
Chego em casa a sonhar
Que um dia voltarei a existir
Admiro a foto de minha amada
Cuja jurei amar até mesmo sem condição
O que sobrou de lembrança...
Alem dos resquícios de solidão
Não haverá mais paz
Meu tempo acabou:
"Pobre cidadão
Ele se matou."
Estou andando pelas ruas vazias da cidade
e meu coração parece não entender
todas as noites é assim
um sofrimento que não tem fim
