Amor Textos de Luis Fernando Verissimo

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Então a suspeita bruta: não suportamos aquilo ou aqueles que poderiam nos tornar mais felizes e menos sós. Afirmou, depois acendeu o cigarro, reformulou, repetiu, acrescentou esta interrogação: não suportamos mesmo aquilo ou aqueles que poderiam nos tornar mais felizes e menos sós? Não, não suportamos essa doçura.

Inserida por marianebm

Puro cérebro sem dor perdido nos labirintos daquilo que tinha acabado de acontecer. Dor branca, querendo primeiro compreender, antes de doer abolerada, a dor. Doeria mais tarde, quem sabe, de maneira insensata e ilusória como doem as perdas para sempre perdidas, e portanto irremediáveis, transformadas em memórias iguais pequenos paraísos-perdidos. Que talvez, pensava agora, nem tivessem sido tão paradisíacos assim.

Inserida por marianebm

Imagine um mundo de coisas limpas e bonitas, onde a gente não seja obrigado a fugir, fingir ou mentir. Onde a gente não tenha medo nem se sinta confuso (não haverá a palavra nem a coisa confusão, porque tudo será nítido e claro). Onde as pessoas não se machuquem umas às outras, onde o que a gente é apareça nos olhos, na expressão do rosto, em todos os movimentos.

Inserida por biancavasconcelos

Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondido e, de repente, salta para fora de mim, querendo atingir todo mundo. Tão inesperada quanto a vontade de ferir, e com o mesmo ímpeto, a mesma densidade. Mas é mais frustrante. Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto. Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro. Sempre o mesmo círculo vicioso: da solidão nasce a ternura, da ternura frustrada a agressão, e da agressividade torna a surgir a solidão. Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim.

Inserida por dafnegabriel

Saber onde esta o "céu", e qual o caminho que te leva até lá, nem sempre é o suficiente. Mais do que estar no caminho certo, é preciso saber lidar com o fator tempo. Tempo que, durante o percurso irá desgastar seus sapatos, acabar com a água do seu cantil, a noite que há de cair, e com o cansaço que há chegar. E são nessas horas, que os atalhos, tornar-se-ão, tão interessantes como nunca. E são nessas horas que o “céu” parece estar mais longe.

Inserida por rodrigookener

O erro? Eu dizia, pois é, o erro. Eu penso, se o erro não foi de dentro, mas de fora? Se o erro não foi seu, mas da coisa? Se foi ela quem não soube estar pronta? Que não captou, que não conseguiu captar essa hora exata, perfeita, de estar pronta. Porque assim como o movimento de apanhar deve ser perfeito, deve ser perfeita também a falta de movimento, a aparente falta de movimento do que se deixa apanhar. Você me entende?

Inserida por marianebm

(…) porque é preciso falar claramente sobre certas coisas, é preciso alertar as pessoas para as vidas erradas que levam, a alimentação errada, as emoções erradas, os relacionamentos errados. Não quero ser dono da verdade, mas aprendi algumas coisas nesses anos — pode parecer ambicioso, mas de repente gostaria de ajudar a transformar este mundo numa coisa melhor. Para isso, tento ficar bem.

Inserida por biancavasconcelos

Não gosto quando a gente fica falando assim no que não foi, no que poderia ter sido. God! Não aos sábados, principalmente à noite. Não hoje, por favor, hoje não dá, eu tenho. Eu tenho uma sensação meio de amargura, de fracasso. Você me entende? Como se tivesse a obrigação de ter sido, ou tentado ser, outra pessoa.

Inserida por marianebm

Eu aprendi que, na vida as coisas acontecem na hora certa e no lugar certo. Acho que ultimamente ando a todo o momento errada […] Mas que diabos é que tem de errado comigo? Há tanto tempo tenho suportado a ser despercebida de todos. Ando só, desprezada, angustiada, tristonha, melancólica, desamparada. Ando carente de carinho, de afeto, de afeição, de carícia, de amor. Sinto falta de dengo, de frescurinhas, de meiguices. Sinto falta de ser levada a sério […] Vislumbrei um clarão de carência em mim mesma, tão forte a ponto de cegar quem vê. Mas isto impossível seria, já que minha agonia ninguém há de perceber.

Inserida por gabi196

A gente tem tantas memórias. Eu fico pensando se o mais difícil no tempo que passa não será exatamente isso. O acúmulo de memórias, a montanha de lembranças que você vai juntando por dentro. De repente o presente, qualquer coisa presente. Uma rua, por exemplo. E a rua não é mais a mesma, demoliram o edifício. As ruas vão mudando, os edifícios vão sendo destruídos. Mas continuam inteiros dentro de você. Chega um tempo, eu acho, que você vai olhar em volta sem conseguir reconhecer nada.

Inserida por thamynf

Minto. Sei, sim. Não é de repente, é mais aos pouquinhos que acontece. Difícil explicar, mas vai dando uma coisa de você não ver mais direito nem as coisas nem as pessoas que estão à sua volta. Você vai acostumando com elas, assim como acostuma com uma cadeira, uma mesa, um fogão. Quando tudo começa a ficar igual todos os dias e você, sem perceber, começa a se movimentar como quem liga o automático e, feito robô, apenas faz coisas, sem sentir o que está fazendo – bem, para mim é porque está na hora de dar o fora. Aí a gente muda. Se não dá para mudar de cidade, muda de casa, muda de rua, de bairro (cá entre nós: massa mesmo seria poder mudar de planeta). Não há nada mais estimulante do que ver ruas e pessoas pela primeira vez. Você tem que fazer um superexercício para conseguir descobrir os jeitos particulares delas se comunicarem – sim, porque tudo isso tem um jeitinho particular. Você é novo. A maioria das pessoas que conheço vive muito desatenta de estar vivendo: elas parecem tão acostumadas com as coisas que estão em volta que é como se estivessem dormindo.

Inserida por taynacabrall

Depois os dois se abraçaram e se deram beijos nas duas faces e como duas pessoas que não se vêem há muito tempo atropelaram perguntas como: por onde é que tu anda, criatura, ou exclamações como: mas tu não mudou nada, ou reticências tão demoradas que as filas chegavam a deter-se um pouco, as pessoas reclamando e uma hesitação entre mergulhar nas gentes entre um beijo e um me telefona qualquer dia e ficar ali e convidar para qualquer coisa, mas um medo que doesse remexer naquilo, e tão mais fácil simplesmente escapar que chegou a dar dois passos. Ou três.

Inserida por ClauAlema

Te amar é uma aventura, e como eu já disse eu gosto. Se depender de mim eu faria tudo para fazer de você a mulher mais feliz deste mundo, te carregaria em meus braços e quando eu estiver cansado tiraria da minha fraqueza a força para não te deixar cair. Estou aqui simplesmente pra te dizer que te amo, e que você é a inspiração do meu viver.

Inserida por Hey

É preciso cuidado com o arisco, senão ele foge. É preciso aprender a se movimentar dentro do silêncio e do tempo. Cada movimento em direção a ele é tão absolutamente lento que o tempo fica meio abolido. Não há tempo. Um bicho arisco vive dentro de uma espécie de eternidade. Duma ilusão de eternidade. Onde ele pode ficar parado para sempre, mastigando o eterno. Para não assustá-lo, para tê-lo dentro dos seus dedos quando eles finalmente se fecharem, você também precisa estar dentro dessa ilusão do eterno.

Inserida por nathyb

Apesar da discreta tristeza, há explicitamente calado um sonho que suplica por voz. Um projeto de vida que é diariamente construído, hora a hora alimentado. Uma causa nobre é o que dá forças a essa tão distinta mulher. Ela é decidida, persistente, dura na queda. Ela, incrivelmente, consegue ser ao mesmo tempo séria e engraçada. Onde chega é o centro das atenções, não só e simplesmente devido à beleza; sobretudo destaca-se seu caráter, seu jeito de ser mulher. Seus discursos optativos são sinceros, os abraços são verdadeiros e as intenções sempre as melhores.

Inserida por FernandoArataque

As coisas acontecem quando tem de acontecer, na hora exata. Não adianta desistir na primeira dificuldade, tampouco insistir em algo que se sabe ser impossível sua realização. Talvez melhor a se fazer, é nada fazer. Isso mesmo. Deixar que as coisas fluam naturalmente. Arriscar na hora certa e recuar quando preciso. Como saber quando fazer cada coisa? Nunca se sabe, os livros não ensinam. É algo que aos poucos vai se aprendendo, mas nunca tem fim.

Inserida por FernandoArataque

Assim como um dia nunca é igual ao outro, suas ideias e aspirações estão sempre em desenvolvimento. Mas algumas coisas são absolutas: você que tem a vontade de acertar tem o dever de agir, o direito de errar e a chance de fazer algo por você e para o mundo deixando um legado. Portanto não fique abatido ou ansioso com os acontecimentos ou suas responsabilidades. É por mérito que você chegou até aqui e alguns necessitam dos seus talentos assim como necessitamos do sol: Dá-nos o teu brilho para crescer!

Inserida por guiajr

Você está no caminho certo? Já teve a sensação de que pode fazer muito mais? Talvez esteja na hora de rever a sua rota, mas certamente isto está relacionado ao seu comportamento. Lembre-se que para ter novos resultados deve ter comportamentos diferentes daqueles que tem hoje. “Se o nada é a base que te angustia, o passo decidido é a chave que te faz plena a existência”

Inserida por guiajr

⁠“Hoje você viu uma mensagem que me fez pensar por que nada nessa vida vem de graça, tudo tem um preço, algo que geralmente vai de encontro ao caráter, a verdade, e o amor que sentimos. E por sermos assim forjados nestas qualidades temos que dizer não. Mesmo sentindo o ar acabar em cada batida, o que antes te trouxe a vida, a liberdade, agora te leva para a masmorra onde permaneceu por anos. Provavelmente esse seja o seu lugar, o seu legado. E a felicidade vivida, envolvida em liberdade, tornou-se sua maior prisão novamente. Volta para tua caixa! Em meia vida, meia morte. E o amor que têm sufoca-o, e o cerque de todos os lados. Endureça! Perante as mazelas do sentimento, você quer ser perfeito? Algo único e eterno? Mas nessa vida, isso está fora de moda, não tem porque deixar-te exposto às lanças e flechas da indecisão, do pluralismo. Eu sei que dói, eu sinto. Mas lutar contra sua essência e vencer, significa morte eterna, a vitória da derrota. E como em uma aritmética, sua grandeza é inversamente proporcional. Eu sei o sofrimento vai ser longo, já que o vôo foi tão alto como o céu que não se pode ver o fim. E durante esse retrocesso terá que se quebrar novamente, esmagando os sonhos e projetos para o futuro. Cada lágrima derramada de alegria, cada sorriso, cada olhar visto nos olhos de quem amou ficará guardado contigo nesta caixa, para torturá-lo e fortificá-lo. Sei que às vezes, você não entende o porquê de ter que passar por isso, eu também não entendo, más a sua fé em Deus é insuperável, e se é pra ser assim, aceite. Viva com dor, mas viva. Não dê ouvidos aos que querem pôr um fim a sua jornada. Você é forte, suportou momentos de muita dor, tristeza, agonia, aprendeu em cada um deles, assim como aprendeu nos momentos de amor, alegria, família. E mesmo sabendo que estes não são de seu domínio, você viveu e foi sincero em tudo que fez. Não abuse da morfina, a qual consumistes todos esses anos. A noite te dá ilusão e ameniza sua dor, causando uma falsa impressão de prazer. Mas sabes que, da mesma forma o dia te julga e te deixa o sentimento de que nada vale a pena, inclusive a vida.”

Inserida por AnaRottini

⁠Em nossas vidas, somos como a lua , temos fazes. Tem dias que estamos cheios e brilhantes , outros novos e crescentes e existem tempos de escuridão , períodos minguante. Ávida nós apresenta muitos desafios e todos eles com o potencial de nós derrotar. Por isso nunca inverta as ordens dos fatores, pois a inversão das ordens altera o produto. E a ordem é esta : Diante de Deus de joelhos, e diante dos problemas de pé.

Inserida por luiz_fernando_33